Fanfic: Crime Premeditado | Tema: Rebelde

POV CHRISTOPHER

Eu caí de joelhos no chão, eu não tinha força para me levantar, eu vi ela sendo levada de mim, justamente quando nós dois estávamos unidos, eu não vou perder mais uma pessoa importante na minha vida.

- Christopher, quer um pouco de água com açúcar? — Ouvi a delegada falando perto de mim.

- Por favor. — Eu disse entre soluços.

- Tragam um pouco de água com açúcar por favor. — Ela gritou e logo uma mulher apareceu com um copo.

- Aqui está Senhora Perroni. — Ela entregou o copo e saiu dali.

- Vem Christopher, senta aqui na mesa. — Eu me levantei do chão e sentei no lugar aonde minutos antes Dulce estava sentada.

- Não foi ela. — Eu sussurrei.

- Mas ela se entregou, não tenho muito o que fazer. — Ela me olhava com piedade.

- Eu sei que ela não matou, depois que eu a levei em casa ela não saiu. — Eu estava desesperado.

- Você me disse que tinha levado ela em casa, mas ela contou uma história totalmente diferente, sinceramente eu não sei em quem acreditar. — Ela me encarava seria.

- Qual a versão dela? — Perguntei e dei um gole em minha água.

- Ela disse que depois que vocês dois se beijaram na boate você foi para casa e ela continuou na boate, esperou o Christian sair e tentou matá-lo.

- Não! Isso não e verdade! Eu a levei para casa, o Sérgio, o nosso porteiro, viu eu e ela chegando. — Falei desesperado, talvez com o depoimento de Sérgio Dulce poderia ser acusada com inocente.

- Senhorita Perroni o pai da Dulce Maria está aqui. — Disse um dos guardas batendo na porta.

- Diga a ele para esperar um momento por favor. — Ela respondeu e voltou a me encarar.

- Vou tentar entrar em contato com o Sérgio então.

- Obrigada Maite, muito obrigada mesmo. — Me levantei e a abracei.

- Vai para casa, descanse, qualquer coisa eu te ligo.

- Tudo bem, tchau. — Me despedi dela e fui andando para fora da sala, quando eu estava chegando na recepção da delegacia senti alguém me puxar pelas costas com força.

- Mas é claro que o bandidinho de merda tinha que está envolvido com tudo isso não é Christopher Uckermann?

- Me solta Fernando. — Falei ríspido.

- Foi você que tentou matar o garoto e ameaçou minha filha para que ela confessasse que foi ela não foi? — Ele estava praticamente gritando

- Ela confessou por que quis, eu não a ameacei em nada, agora me solte que eu tenho que fazer coisas mais interessantes que ouvir você falando esses absurdos. — Estava tentando me manter calmo.

- Agora você vai se fazer de vítima não é mesmo? Na hora de matar a minha filha você não pensou duas vezes, antes de tentar matar aquele garoto você também não pensou duas vezes, e agora você quer se fazer de vítima? Se manca moleque, eu vou acabar com a tua vida, escuta só o que eu estou falando. — Ele estava aos berros.

- Fernando me escuta! Eu não matei ninguém! Se você não quer acreditar em mim foda se eu não vou perder meu tempo com você, eu só quero descansar, hoje meu dia está sendo uma merda e você vem me encher a p/orra do meu saco? Vai babar o ovo de outro que eu não estou nem um pouco afim que você babe o meu, agora solta a minha blusa se não eu não vou me responsabilizar pelos meus atos. — Continuei com o tom de voz baixo, porém firme.

- O seu dia está sendo uma merda? Eu que recebo uma ligação falando que minha filha foi acusada de tentativa de homicídio e o seu dia que está sendo uma merda? Você que está perdendo mais uma vez sua filha por causa de um babaca como você? Não é, então não vem falando que seu dia está uma merda porque você é o único culpado disso tudo. — E os berros continuava

- Mas que p/orra! Eu não fiz nada, eu tenho diretos de dizer que meu dia está uma merda sim, meu melhor amigo está em coma, e eu ainda nem tive como ir visitá-lo, a garota que eu amo está presa e eu estou aqui, sem ninguém, porque nem meu pai acredita em mim! — Eu gritei, não agüentava mais me fingir de forte, estava doendo, doendo muito saber que tudo aquilo era por minha culpa.

- Garota que você ama? Se você a amasse deixaria ela fora dessa coisa miserável que tu chama de vida, pelo amor né Christopher. — Ele tinha razão, se eu a amasse eu a deixaria longe dessa vida que eu tenho, é claro que nunca daria certo eu ficar com ela, minha vida é uma merda, tudo de ruim acontece comigo eu não tinha chances.

– Me de licença Senhor Fernando. — Eu voltei a falar baixo.

– Espero que se manque e fique bem longe de minhas filhas. — Ele me soltou e foi andando em direção a Maite que estava escorada na porta da sala em que estávamos, olhando tudo de longe.

Eu sai dali atordoado, minha cabeça estava a mil, eu não conseguiria viver longe dela, mas se eu ficar com ela a vida dela vai virar uma merda igual a minha, eu não poderia ser egoísta a esse ponto, eu tinha que fazer o que é melhor para ela. Peguei o primeiro taxi que passou e fui para casa, para pegar minha carteira e meu carro, eu comi um pão que estava em cima da mesa e fui em direção ao meu carro, que estava na garagem.

– Queria ver o paciente Christian Chavez por favor. — Falei para a recepcionista que estava ali, ela olhou em seu computador.

– Está no quarto 402, no quarto andar. — Sai dali e fui andando em direção ao elevador de serviço.

– Ta vindo visitar mais uma de suas vítimas Christian? — Senti meu sangue ferver. — Que foi? Está com raiva que eu estou falando a verdade?

– Cala a boca. — Eu disse trincando os dentes.

– Isso é modo de falar com o seu pai?

– Você não é meu pai.

– Que bom, não gostaria de ter um filho assassino como você. — Ele olhou para o andar em que o elevador estava. — É aqui que eu fico, boa sorte, e vê se não fica culpado por tentar tirar a vida daquele garoto. — Ele saiu dali me deixando sozinho com muito ódio, hoje eu realmente não era para ter saído da cama, tudo que eu posso imaginar que podia dar errado está dando.

O elevador parou o quarto andar e eu fui andando para o quarto em que Christian estava.

– Christopher? — Falou Pedro surpreso em me ver. — Pensei que estivesse — Ele deu uma pausa.

– Preso? — Completei a frase dele.

– Isso. — Ele falou e abaixou a cabeça.

– Não, eu fui declarado inocente.

– Ata, bom eu já estava de saída, a gente se ver por aí. — Ele bateu em minha mão e me deixou sozinho com Christian.

– E aí meu amigo, você está mal em? Mas pode ter certeza que está mil vezes melhor que eu, hoje eu tive que enfrentar Dulce sendo presa, Fernando dando ataque e meu pai debochando de mim, que barra né? Mas eu vou passar por tudo isso, eu tenho fé, e você também, daqui a pouco você vai voltar a ser aquele garoto chato que me irritava, aquele garoto alegre, mas escuta só, eu quero que você protega a Dul, de qualquer jeito ok? Não a deixe sozinha. Seja forte meu parceiro, você vai sair dessa. — Sequei minhas lágrimas e dei um abraço nele. — Me desculpa por só vir agora, e ir embora tão cedo, mas eu preciso descansar, quando eu acordar eu passo aqui de novo para ver você, fica bem ta? — Encarei ele, estava tão pálido, o laranja do cabelo dele lá estava saído, várias máquinas ligadas a ele, mas ele estava com uma aparência tão tranqüila, dei uma última olhada nele e saí dali. 

Mais um pra vocês espero que gostem <3

plopes: Continuei :)

letsvondy: Bom, ele ainda não morreu haha continuei :)

robertapardodulcesavinon: Continuei amor, vou te chamar lá

jhessyvondy: Foi triste mesmo, mas vai dar tudo certo, o verdadeiro assassino vai aparecer, continuei amor

mattbomer: vou dar uma olhadinha sim, pode deixar