Fanfic: Crime Premeditado | Tema: Rebelde

POV CHRISTOPHER

- Vamos então? — Dei a mão a Dulce para ela levantar do sofá.

– Vamos. — Ela pegou o prato que tinha acabado de comer e levou para cozinha.

– Tchau Mônica, nós vamos visitar o Christian, hoje eu vou dormir aqui com a Dulce, então arruma o quarto de hóspedes para mim?

– Claro menino, boa sorte com o garoto do cabelo laranja. — Ela me deu um abraço e eu peguei a chave do carro e sai junto com a Dulce em direção ao hospital

– Estamos aqui para visitar o Christian, já sei qual é o quarto. — A recepcionista balançou a cabeça e andamos até o quarto em que o Christian estava, eu entrei primeiro.

– E aí parceiro. — Ele levantou e apertou a minha mão, ele já podia levantar. – Faz um tempo que você não vem me ver.

– Eu estava ocupado cara, hoje tenho uma visita especial para você — Dulce entrou no quarto e Christian sorriu, quando ela ia abraçar ele, ele deu um beijo nela, quase voei no pescoço dele, mas eu me segurei, ele não sabia que eu e ela estávamos "juntos", o que mais me incomodou é que ela não tentou se afastar, ela simplesmente cedeu, mas eu a entendo, ela deve está se achando culpada por isso, mas não posso negar que fiquei com ciúmes.

POV DULCE

Quando o Chris me beijou eu fiquei sem reação, eu simplesmente deixei fluir o beijo, mas ai eu lembrei de Christopher e me afastei, olhei para ele que encarava o chão.
– Er, oi Chris. — Sorri sem graça e cheguei um pouco mais perto de Ucker.

– Que saudades eu estava de você minha ruiva, me desculpe não ir te visitar e nem ir te ajudar, é que eu não me lembro de nada daquela semana eu juro, eu só lembro que eu reservei um camarote e só, me desculpa mesmo. — Ele falou tudo muito rápido e me abraçou bem forte.

– Está tudo bem Chris, bom tens uma coisa para te falar.

– Pode falar meu amor, estou a sua disposição. — Eu olhei para Ucker que encarava tudo de longe.
Eu abri a minha boca para falar que eu e o Christopher estávamos juntos mas a enfermeira entrou no quarto agradeci mentalmente, não estava pronta para isso.

– Me desculpem mas o tempo de visita acabou, o paciente precisa descansar.

– Mas já? Eu estou bem, e minha namorada tem algo muito importante para me falar. — Quando ele disse aquilo me deu um aperto no coração.

– Bom, amanhã ela fala ok? Você precisa descansar um pouco a outra enfermeira disse que você quase não dormiu essa noite.

– Está tudo bem Chris amanhã a gente conversa. — Dei um ultimo abraço nele e fui para a porta, fiquei olhando o Ucker e ele se despedirem, eles eram melhores amigos e agora eu estava os afastando.

– Vamos Dul. — Ucker colocou a mão nas minhas costas e me "guiou" até a o elevador.
Ficamos em silêncio do caminho até o carro.
Nós entramos no carro e ele ficou me encarando, imediatamente eu fiquei vermelha.

– Você quer falar? — Ele perguntou ainda me encarando.

– Melhor não Ucker. — Me encostei na janela e ele deu partida no carro.
Eu liguei o rádio e fiquei batucando com o dedo no ritmo da música.

– Chegamos na casa da do seu pai, você quer que eu vá lá buscar ou vai você? Ou nós vamos juntos?

– Eu vou sozinha, não vou demorar. — Sai do carro e toquei a campainha, eu ia tocar de novo, mas uma cabeleira loira abriu a porta.

– FERNANDO É AQUELA RUIVA. — Belinda gritou assim que me viu

– MANDA ELA IR EMBORA. — Ouvi ele responder

– Ele mandou você ir embora. — Ela encostou no batente da porta e mastigou o chiclete que estava em sua boca.

– Eu só quero pegar as minhas coisas. – Respondi calma

– ELA DISSE QUE SÓ VEIO PEGAR A TRALHA DELA. — Ela gritou novamente.

– TA, TA MANDA ELA ENTRAR E TIRAR LOGO. — Ele passou pela porta e subiu as escadas

– Licença. — Eu entrei na casa e segui o meu pai, melhor dizendo o Fernando.

– Então a senhorita foi solta. — Ele falou pegando algumas malas que estavam no lado de um guarda roupa azul bebê.

– Sim, provaram que eu sou inocente. — Fui pegando as malas de sua mão

– Você vai ficar aonde? — Ele puxou a última mala

– Não importa, mas saiba que eu estou bem. — Tentei pegar as quatro malas juntas, mas ele tirou duas de minha mão.
— Deixe que eu te ajude. — Descemos as escadas.

– Pode deixar que daqui eu me viro. — Peguei as malas e ia saindo mas Fernando segurou o meu braço.
— Tem certeza que você vai ficar bem? — ele me olhou sério e eu apenas balancei a cabeça positivamente. — Então ta, tchau Dulce.

– Tchau pai. — Dei um abraço apertado nele e escutei o mesmo soluçar.

– Me desculpe Dulce. — Ele me soltou e ficou me encarando.

– Te desculpo. — Falei deixando uma lágrima escorrer.

– Então venha morar com a gente Dulce, por favor. — Ele estava implorando.

– Eu te desculpo, mas isso não quer dizer que eu esqueci tudo o que você falou para mim. — Eu abaixei a cabeça

– Eu sei que eu errei mas me perdoa, eu estava nervoso e... — Eu o interrompi

– Pai, eu ainda estou muito magoada com o senhor, eu não irei morar aqui, não agora. — Dei um beijo em sua bochecha e sai dali quase caindo com todas as malas, quando eu estava chegando perto do carro do Ucker ele levantou e me ajudou com as malas, eu fiquei de cabeça abaixada para que ele não me visse chorando.

– Ei Dulce está tudo bem? — Ele tentou levantar meu rosto mas tirei a mão dele. – Ei calma garota. — Ele me abraçou e eu comecei a chorar mais e mais. – Vai ficar tudo bem, bom, vamos entrar no carro? Que tal eu te levar para tomar um sorvete? — Ele perguntou agora me encarando, eu abri um sorriso.

– Vamos. — Ele riu – Ta rindo do que garoto? — Eu também estava rindo.

– Você parece uma criança de 8 anos louca por sorvete. — Dei uma gargalhada e o Ucker fechou a mala quando colocou a última mala e nós entramos no carro.

– Obrigada. — Eu o encarei.

– Por? — Ele estava manobrando o carro.

– Por tudo. — Ele parou e me olhou. — Por você não desistir de mim. — eu continuei

– Não precisa pedir desculpa, é mais que minha obrigação, as pessoas que amam nunca desiste. — Ele abriu um sorriso lindo.

– Eu te amo. — Eu falei e ele me beijou, um beijo muito calmo.

– Eu também. — Ele sussurrou e deu partida no carro e fomos para uma sorveteria.

– Vai querer do que? — Nós já estávamos na sorveteria, ele estava na fila para comprar.

– Não sei, estou em dúvida. — Falei colocando o dedo na cabeça como estivesses pensando

– Deixa eu ver se possível ajudar, quais são as opções? — Ele me perguntou

– Abacaxi. — Olhei para ele que estava fazendo cara de nojo. — Tudo bem. — ri dele – Morango?

– Ta melhorando. – Ele deu uma gargalhada

– Ou de flocos?

– FLOCOS. — Ele gritou chamando atenção de algumas pessoas que estavam ali.

– Shhh. – Dei um tapa em seu braço. – Pega um de flocos e um de morango, aí a gente divide. — Ele balançou a cabeça de forma positiva.
Depois de compramos e comermos o sorvete ele me levou para o apartamento em que eu estava ficando.

– Ucker? — Falei chamando a atenção dele.

– Oi? — Ele disse sem tirar os olhos da televisão.

– E a escola? — Agora sim ele me encarou.

– O que tem a escola?

– Como eu vou voltar? Eu perdi vários dias e outra coisa, meu pai não vai mais pagar ela para mim.

– Está tudo resolvido, eu já falei com a diretora Márcia e ela me falou que os dias de aula você vai poder recuperar fazendo aulas a tarde, e eu irei ficar com você, já que esse tempo eu também não estava indo para a escola. – Eu o encarei de cara amarrada, não gostei nem um pouco de saber que ele tinha faltado aula por minha causa, ele deu um risinho sem vergonha me fazendo rir dele. – Ah, qual é eu não tinha cabeça de ir para escola.

– Ta bom Christopher continue.

– Ta, e ela disse que nós podemos pagar o quanto der e quando der.

– Você é o meu príncipe. — Pulei em seu colo e ele deu uma gargalhada bem alta chamando atenção do Hulk que veio "brincar" com a gente, o Ucker estava fazendo cócegas em mim em quanto Hulk lambia a cara dele.

– Eita felicidade. — Mônica entrou na sala com várias bolsas de mercado na mão.

– MOOOOO. — Ucker se levantou rápido e correu até a Mônica, se jogou em cima dela derrubando as bolsas.

– Eita menino, você derrubou todas as compras. — Ela disse rindo

– Tem problema não Mônica, vem Dul, vamos fazer cócegas nela. — Ele olhou pra mim e eu levantei, a Mônica estava com cara de desesperada e tentando se proteger de Ucker.

– Solta ela Ucker tadinha. – Eu disse rindo e puxando o braço dele.

– É Christopher me solta, tadinha de mim. – Ela falou rindo muito e fazendo o Ucker soltar ela.

– Tudo bem, tudo bem, vocês venceram. — Ele se jogou no sofá e colocou a mão no rosto.

– Vou tomar um banho Ucker. — Dei um tapinha na barriga dele e ele resmungou um "aí" e um "ok".

– Entrei no meu quarto e separei minha roupa, como o tempo estava mudando eu peguei uma calça de moletom azul e uma blusa de meia manga rosa.
Tomei um banho de aproximadamente vinte minutos, até escutei o Ucker batendo na porta e perguntando se eu tinha me afogado no chuveiro me fazendo rir.
Quando eu acabei de me arrumar fui para a cozinha aonde estava o Ucker de banho tomado com o Hulk deitado entre as pernas conversando com a Mônica que estava colocando a comida na mesa, olhei para a hora, já era 21:40 eu não tinha nem percebido a hora passar.

– Que demora Dulce. — Ele olhou pra mim e riu. – Ah! Adorei a sua pantufa de unicórnio. — Ele começou a rir e eu o acompanhei, eu estava com a minha pantufa que minha mãe tinha me dado ano passado.

– Obrigada, é linda né? – Mexi os pés fazendo ele rir mais ainda e Mônica também.

– Vocês parecem duas crianças. — Mônica disse colocando dois pratos na mesa.

– Coloca mais um prato, eu disse me sentando na mesa, os dois ficaram olhando pra mim.

– Ta esperando alguém? — Ucker perguntou.

– Não, Mônica irá comer com a gente hoje. — Olhei para ela que soltou um sorriso lindo e colocou mais um prato na mesa.
Nós comemos em muita risadas e brincadeiras.

– Bom. — me levantei – Vou escovar meus dentes. — Sai de lá e fui até o banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto, logo depois vi Ucker sair do banheiro dele secando a boca com a mão.

– Boa noite Ucker até amanhã. — Dei um abraço nele e fui para o meu quarto, se passaram uns 30 minutos e começou a chover, e eu tenho pavor de trovão, e advinha o que mais tinha? Isso mesmo trovão.

– UCKER, UCKER. — Bati na porto do quarto dele várias vezes.

– Que foi? — Ele abriu a porta só de cueca e coçando os olhos.

– Trovão. — Eu falei baixo

– Você tem medo de trovão? — Ele me perguntou rindo, e quando eu ia responder teve outro trovão e eu me joguei em cima dele escondendo o meu rosto em seu pescoço. — Acho que isso foi um sim — Ele riu – Entra dorme aqui comigo. — Ele se jogou na cama e me puxou, me fazendo cair em cima dele.

GENTE MIL DESCULPAS PELA DEMORA, VOCÊS DEVEM ESTAR QUERENDO ME MATAR NÉ??? EU NÃO TIVE TEMPO NENHUM PRA POSTAR DESCULPA DESCULPA DESCULPA

robertapardodulcesavinon: hahaha ta aí gata ;)

jhessyvondy: Foi muito bom o show haha eu fiquei na grade :D continuei

beca_vondy_: Continuei :D