Fanfic: A Redenção de Christopher | Tema: Vondy

O local onde o evento de caridade estava sendo realizado era bonito e Dulce estava satisfeita com seu vestido e sua aparência. Ela não se sentiu deslocada.

Duas horas depois, o jantar foi servido e os discursos foram feitos e ela sentiu como se estivesse com o corpo fora de órbita. Ela se sentou ao lado de Christopher o tempo todo e estava profundamente feliz por ser canhota. Ele acariciou sua mão direita durante a maior parte da refeição, segurando-a e acariciando-a, soltando-a apenas o tempo o suficiente para que sua mão tocasse a coxa de Dulce. Ele lhe acariciou a perna, movendo o material do vestido para fora do seu caminho.

Ele a apresentou aos outros ocupantes da mesa e, em seguida, começou a conversar quase que exclusivamente com os outros homens sobre tópicos de negócios na maioria das vezes. Dulce apenas entendeu cerca de um terço da conversa. Mas ele nunca a ignorava.

Ao contrário, na verdade. Mesmo que ele só dissesse algumas palavras a ela e a olhasse menos ainda, ela não se sentia com menos atenção dele.

O corpo dele irradiava uma tensão sutil enquanto estava sentado ao lado dela e ela sabia que tinha o mesmo efeito sobre ele. Cada vez que a conversa se movia para um sujeito que fora inconsequente e não tomava a sua concentração inteira, a mão de Christopher se movia para sua coxa, ele apertava com os dedos em torno de sua carne, causando tremores invisíveis que passavam por sua espinha.

Assim que o último discurso acabou e a banda começou a tocar, ele se virou para ela, seus olhos escuros correndo sobre ela e em seguida procurando sua expressão.

- Você quer ficar e dançar ou podemos ir embora?

Ela engoliu em seco e sentiu como se estivesse se afogando em seu feitiço. Ah, ela queria ir e quanto mais cedo melhor. Sua resposta foi cortada na garganta por um casal de idosos, em seus setenta anos, que caminhou para sua mesa, tirando a atenção de Christopher dela. Ele se levantou, apertou a mão do homem e beijou a bochecha fina da mulher mais velha com um sorriso verdadeiro no rosto que irradiava calor.

- Mona! George! Bom vê-los. Gostaria que vocês conhecessem Dulce Maria. - Ele puxou Dulce de seu assento pela mão até que ela estava ao lado dele. - Dulce, estes são George e Mona Lancaster, meus clientes favoritos.

Ele disse essa última frase para o casal mais velho com um sorriso e com o que soou como ternura para Dulce, fazendo seu interior se derreter um pouco.

Mona Lancaster estava sorrindo com um sorriso quase maternal quando estendeu a mão para Dulce.

- Prazer em conhecê-la, querida.

- A senhora também. - Respondeu Dulce sacudindo suas mãos.

- Temos negócios com os Uckermann desde o início dos anos setenta, antes mesmo dele nascer. Não é mesmo, Christopher?

- Sim, senhor, era com meu avô. - Christopher disse para clarificar a idade e a profundidade da relação para Dulce. - Como você tem passado?

- Muito bem! Meu quadril está incomodando um pouco há alguns dias, mas lidamos bem com ele, não é querida? - O homem mais velho respondeu.

Mona Lancaster sorriu em direção a seu marido. - Sim, estamos bem. – Uma melancólica expressão atravessou seu rosto quando a banda começou a tocar valsa.

- Mas eu sinto falta de dançar.

Dulce estava consciente de Christopher dar atenção ao casal. - Eu adoraria dançar com você, Mona, se o seu marido me permitir. - Suas palavras foram de muito cavalheirismo e Dulce sentiu um raio de prazer e surpresa deste lado de Christopher que ela nunca tinha visto.

- Não senhor, não me importo. Vou sentar um pouco e fazer companhia à jovem.