Fanfic: ⅤƗÐᗩ ᒪ〇ᑌᑕᗩ | Tema: Vondy ♥

-- Olá... Hoje estou começando a minha primeira fanfic. Sou usuário recente no site e também não tenho muita experiência com essa parada de escrever, mas vou me virar por aqui e fazer o melhor possível. Espero que todos gostem da história!

Só pra acrescentar... Eu sou MENINO, meu nome é Samuel e sou muito fã do RBD, especialmente do casal vondy.

~ * ~ 

Um bairro com péssimas qualidades de vida, conhecido pela desproporcional violência que predomina em suas ruelas e lotes de invasão e pelo intenso tráfico de drogas entre diversos moradores do local. É nesse bairro que Dulce Maria habitará de agora em diante! Já faz dois dias que a ruiva mudou-se juntamente com sua mãe para a casa nova, que fica localizada em uma das inúmeras favelas existentes na região. E para acrescentar... Um verdadeiro inferno!

Anahí – Dulce! (a loira de olhos azuis esbugalhados grita pela ruiva da porta).

Dulce – Oi Annie... Entra aí, fica a vontade. (ela sorriu, enquanto Anahí atravessa a entrada da casa. Durante o pouco tempo que mora na área, Dulce conheceu apenas Anahí e já se tornaram amicíssimas) O que você deseja hein?

Anahí – Vim te convidar para darmos um role por aí. To te achando enfurnada demais dentro de casa, não sei como você agüenta.

Dulce – Nossa você fala como se eu adorasse essa situação.

Anahí – Só pode, porque você não sai da toca. As raras vezes que te vejo fora de casa é quando você vai pra escola.

Dulce – E faço isso somente por pura obrigação, você não imagina o sofrimento que eu passo todos os dias.

Anahí – Hum... Vai querer dar uma de metida a fresca é?! Qual o preconceito em sair de casa?

Dulce – Nenhum preconceito. O problema é esse bairro, e você sabe disso, porque eu já te contei o quanto odeio esse lugar.

Anahí – É por isso que quero que você dê uma voltinha comigo.

Dulce – Pra fazer o meu ódio aumentar com certeza.

Anahí – Não é isso não ta palhaça! A minha intenção é te ajudar a se acostumar mais rápido com as coisas por aqui.

Dulce – Pois eu agradeço sua intenção, mas acho melhor dispensar Annie, não vou perambular por essas quebradas correndo o risco de ser roubada.

Anahí – Ai meu Deus que exagero (ela rolou os olhos e sorriu. Em seguida, Blanca, a mãe de Dulce, chega a casa)

Blanca – Oi Anahí, tudo bem?

Anahí – Oi, ta tudo legal dona Blanca, era pra ta melhor né, mas a sua adorada filhinha é uma estraga prazeres.

Blanca – O que foi dessa vez?

Anahí – Eu vim aqui chamar a Dulce pra gente passear um pouco e ela não quer sair de jeito nenhum.

Blanca – Dulce está muito chata ultimamente. Eu to cansada de pedir isso, mas ela só quer saber de ficar em casa.

Dulce – Não estou chata mamãe, estou revoltada, apenas.

Blanca – Se você diz isso pelo fato da nossa mudança, eu não posso fazer nada filha. Você sabe que se estivesse ao meu alcance, nós estaríamos em um bairro melhor.

Anahí – Algum dia você vai ter que se conformar com tudo isso Dulce, então eu acho melhor você encarar a realidade de uma vez.

Blanca – A Annie ta certa! Anda logo, levanta daí e vai dar um volta, larga dessa besteira.

Dulce – Desistam! Eu não vou ficar zanzando por essa baixada horrenda como se eu tivesse numa linda pracinha.

Blanca – Ah é? Pois se você não for, pode tratar de pegar os materiais de limpeza pra dar uma faxina aqui em casa.

Dulce – Como é que é?

Blanca – Isso mesmo. Ou você vai com a Anahí, ou vai ficar em casa ralando, e eu garanto que hoje não pretendo pegar leve.

Dulce – Não to acreditando nisso.

Anahí – Vamos logo Dulce, aproveita que a sua mãe ta te dando escolhas.

Dulce – Tá, vocês venceram! Eu só vou porque detesto limpar a casa. Vamos...

Anahí – Vamos! Tchau Blanca, a senhora é demais, valeu.

As duas amigas saíram do recinto para cumprirem o propósito de Anahí. Enquanto caminhavam, Dulce reclamava o tempo todo dizendo que queria voltar para sua casa, que estava morrendo de medo de serem surpreendidas por ladrões e mais uma série de outros receios. Depois de muito andarem pelas redondezas, a ruiva se maldiz da única coisa que estava faltando: o cansaço.

Anahí – Ah não Dulce, fala sério... Deixa pra descansar suas pernas em casa porque já ta escurecendo.

Dulce – A culpa é toda sua Annie! Quem manda inventar de ser turista da favela, agora agüenta o pepino.

Anahí – Dulce, eu não quero te assustar, mas é que esse setor em específico costuma ficar meio brabo numa hora dessas.

Dulce – O quê?

Anahí – Você me ouviu, agora levanta logo e “borá” escorrer daqui rápido.

Dulce levantou-se apressada e voltou a seguir o trajeto de retorno com Anahí. Durante o percurso, a ruiva reclamava somente da exaustão e das pernas doloridas de maneira dramática. Anahí sorria da imensa sensibilidade da amiga. Não podia negar, tinham andando bastante realmente.

Anahí – Dulce dá pra acelerar o passo por gentileza, você ta parecendo uma lesma.

Dulce – Fácil falar já que você ta sentindo suas pernas ainda.

Anahí – É que eu já to começando a ficar meio preocupada ruiva. Meu celular ta comigo e ele custou caro pra dá-lo de mão beijada.

Dulce – Ai droga! O pior é que eu trouxe o meu também, por que não deixei essa porcaria lá em casa?

Anahí – Porque você é igual a mim, não sabe viver longe do celular.

>> Opa! Essa conversa me agrada.

Elas estremeceram ao ouvirem uma voz máscula ecoar em tom de sarcasmo atrás delas. Arregalaram os olhos e não deram um passo a mais, simplesmente paralisaram.

>> Isso é um assalto, vão passando o celular de vocês e nem tentem reagir (o assaltante vociferou dessa vez de maneira séria).

Dulce – Por favor, não me mata, não faz nada comigo (Dulce virou a frente para o assaltante nitidamente desesperada, já estava chorando. A ruiva quase desmaia quando se deparou com uma faca enorme apontada para si, fechou os olhos com força) AAAH!

Por alguns segundos, Christopher, o então assaltante, ficou desconcentrado de seu intuito quando reparou no rosto de Dulce. Como era linda! Apesar de tão apavorada, o medo não pôde esconder a beleza estonteante que possuía.

Christopher – Não grita, fica quieta... Eu não vou fazer nada se me entregarem o celular (disse rígido). “Vamo”, “Vamo”, eu to com pressa.

Anahí rapidamente enfiou a mão no bolso de sua bermuda e pegou o celular, virando para Christopher e lhe entregando o aparelho. Logo após foi a vez de Dulce, que deu o seu celular sem pensar duas vezes, afinal, a vida tinha mais valor que um mero objeto. Christopher deu as costas e partiu em disparada; Anahí, com a mão no peito, o observou indo embora, enquanto Dulce somente chorava trêmula sem ter coragem para abrir os olhos.

Por favor, comentem, pois preciso saber se a fic está agradando.

vondy321 - Obg por favoritar, é uma honra ter você, que já se tornou uma das minhas autoras favoritas, como leitora.