Fanfic: ⅤƗÐᗩ ᒪ〇ᑌᑕᗩ | Tema: Vondy ♥

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Ela retornou a acelerar os passos na tentativa inútil de fugir do malandro. Christopher aumentou um pouco mais a velocidade do veículo em que estava, ficando rente à Dulce, conforme a mesma andava apressadamente.

Christopher – Ei, que tanta pressa é essa? Já disse que não precisa você ter medo de mim.

Dulce – Não é essa a questão (ela explicou a ele ofegante, pois estava começando a ficar cansada) o problema é que eu to super atrasada pra aula.

Christopher – Ah sim! Eu posso te dar uma carona.

Dulce – Eu agradeço, mas não quero incomodar você.

Christopher – Se fosse me incomodar, eu não estaria oferecendo. Deixa de frescura princesa, entra no carro.

Dulce – Quem me garante que você não vai me levar pra outro lugar?

Christopher – Eu hein, cruz credo... Você é cabreira demais gata! Me dá um voto de confiança, por favor.

Dulce – Ta bem, (concordou, parando de caminhar) eu só vou aceitar porque é uma emergência mesmo.

A ruiva abriu a porta do carro e adentrou no veículo, ficando ao lado de Christopher, sentada no banco de passageiro. Enquanto ela colocava o cinto de segurança, o malandro a observava com um amplo sorriso no rosto.

Dulce – Você já pode ir!

Christopher – “Vamo” nessa (ele disse sorrindo e partiu de onde estavam).

Durante o percurso, Christopher estava confuso... Não sabia se concentrava sua atenção nas ruas ou naquela belíssima garota que ele não cansava de admirar. Dulce, por sua vez, permanecia compenetrada sem pronunciar palavra alguma. Notou que o malandro a encarava a todo instante, deixando-a desconcertada.

Dulce – Eu acho melhor você focar no trânsito Christopher... Vai acabar causando um acidente e eu não quero ir pro buraco.

Christopher – Foi mal (desculpou-se ainda sorrindo como um pateta).

Dulce – Esse carro não é seu não né?!

Christopher – Não bebê, é de um “cumpade” meu chamado Marcio. Ele aluga pra mim de vez em quando.

Dulce – Eu já pedi pra você parar de me chamar de bebê!

Christopher – Puxa, desculpa linda saiu sem querer sabe?! É que eu gostei de chamar você assim.

Dulce – Pois eu odiei, já falei e torno a repetir. Mas enfim, então o carro é alugado?

Christopher assentiu.

Dulce – Esse Marcio não deve ter o juízo muito certo pra entregar o carro dele a um er... A um ser desmantelado que nem você.

Christopher – Pior que eu vou ter que concordar contigo, ele tem “culhão” pra fazer isso.

Dulce deu uma risada, que palavra mais esdrúxula! Christopher também sorriu não pelo que ele havia dito, mas por ter feito a ruiva sorrir pela primeira vez.

Christopher – Por que você sorriu?

Dulce – Nada, deixa pra lá. Até que o carro é legalzinho, esse Marcio não cobra caro pra alugar?

Christopher – Nem tanto! Você estuda no colégio aqui do bairro mesmo?

Dulce – Sim! Nem uma escola decente eu tive o direito de escolher.

Christopher – Pelo menos é perto né, dá pra você ir e voltar a pé.

Dulce – É, a vantagem é essa, mas em compensação corro riscos por esse lugar ser um inferno de tão violento.

Não demorou e Christopher chegou à escola de Dulce. A ruiva viu os portões do prédio escancarados e sorriu aliviada; viu novamente as horas e constatou que faltavam cinco minutos para os fecharem.

Dulce – Obrigada Christopher! Você foi a minha salvação, se não fosse essa carona teria perdido uma prova.

Christopher – Que é isso... Não foi nada, nem precisa agradecer.

Dulce – Agora eu tenho que entrar antes que fechem os portões.

Christopher – Então ta! Se você quiser, eu posso vim te buscar.

O convite foi tentador! Retornar da escola pra casa a pé era um verdadeiro castigo para Dulce, principalmente pelo fato de enfrentar o calor causticante do meio-dia. De qualquer forma, teve que recusar... Não queria aproximação alguma com Christopher!

Dulce – Er... Não precisa! Eu acho que por hoje você já fez muito por mim, mas mesmo assim eu agradeço. Tchau! (ela despediu-se e andou rápida até os portões da escola. Quando estava diante da entrada, olhou para trás e enxergou o carro ainda embreado... Christopher acenou; Dulce forçou um sorriso e em seguida entrou no estabelecimento).