Fanfic: ⅤƗÐᗩ ᒪ〇ᑌᑕᗩ | Tema: Vondy ♥

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Eles são muito importantes, preciso saber se estão gostando

No dia seguinte... Dulce despertou por intermédio de Anahí, que lhe atormentou pela manhã até o sono da amiga desaparecer completamente. A ruiva levantou-se da cama, realizou todo o processo de higiene matinal e assentou-se à mesa para tomar o café, sendo acompanhada por Anahí.

Anahí – E então? Hoje você ta mais tranqüila depois do susto que passamos ontem?

Dulce – Tranqüila sim... Só inconformada mesmo por ter ficado sem celular.

Anahí – Nem me fale! Só de pensar que vou ter que ficar sem celular por um bom tempo me dá uma coisa.

Blanca – Parem de se lamentar por celular, meninas! O importante é que aquele larápio não fez nada com vocês.

Dulce – É verdade... Pelo menos estamos bem. Celular nenhum é mais precioso do que a vida.

Anahí – Claro que eu sei disso né. Mas que vai ser um sofrimento danado ficar sem celular, isso vai.

Dulce – Ah, e como foi que você se resolveu com sua mãe?

Anahí – Vish, mamãe me descascou... Ela ficou fula da vida, principalmente porque ela ainda tava quitando as parcelas e tal. Acho que hoje ela deve ta um pouco mais calma.

Dulce – Sabe de uma coisa Annie? Acredita que eu fiquei tão apavorada na hora do assalto que nem prestei atenção na cara do malaco?

Anahí – Sim, eu reparei! Você ficou de olhos fechados o tempo todo, mas ao contrário de você, eu vi claramente quem era o elemento. Inclusive, me lembro de já ter visto aquele trambolho alguma vez.

Blanca – Você o conhece?

Anahí – Até parece... Se eu conhecesse, já teria colocado a polícia atrás dele e recuperado nossos celulares. E por falar na desgraça, até que ele presta viu! Pena que seja bandido.

Enquanto Christopher é o tema da conversa na casa de Dulce, o malandro está na frente de sua moradia, com o celular que não teve coragem pra vender e um papelote de maconha nas mãos. Ele observa pela incontável vez as fotos da ruivinha que tanto lhe encantou, se perguntando mentalmente a todo instante, o que está acontecendo com ele mesmo. É interrompido de sua distração ao escutar uma voz familiar:

>> Christopher!

Era sucesso quem o chamou (um garoto de rua, que possuía o apelido tão peculiar pela popularidade que tinha no bairro)

Christopher – Diz aí moleque! Qual foi?

Sucesso – To precisando que tu me faça um favor cara (Christopher fez um gesto com a cabeça como incentivo para que o garoto continuasse) É que... Eu quero que tu me empreste uma grana.

Christopher – Já vai fumar um baseado é?

Sucesso – Ah cara, tu sabe bem como é né? Os “bagulho” é forte, depois que experimenta uma vez, nem o diabo desapega do troço. E pode ficar suave porque eu vou devolver teu dinheiro. Mais tarde, eu e os “cumpade” “vamo” fazer um assalto num mercadinho.

Christopher o analisou por breves segundos. Sucesso poderia lhe ser útil para determinado serviço.

Christopher – De quanto é que tu precisa?

Sucesso – Me dá dez “conto” aí... Só uma cabecinha já resolve minha agonia por enquanto.

Christopher – “Bora” fazer o seguinte... Te dou 20 pilas e nem precisa me devolver nada, mas pra isso tenho uma condição.

Sucesso – O quê?

Christopher – Deixa eu te mostrar um negócio primeiro (coloca a tela do celular na frente do rosto de sucesso). Tu, por acaso, já viu essa princesa?

Sucesso – Hum... Ta gamado na ruiva é?

Christopher – Não te interessa! Responde logo o que eu perguntei, antes que eu não te dê mais pó/rra nenhuma.

Sucesso – Relaxa aí meu irmão! Eu já vi ela sim, só não me lembro quando foi.

Christopher – Quando foi não importa, eu quero saber onde.

Sucesso – Por essas paragens daqui mesmo. Parece que no dia que eu vi, ela tava saindo da casa dela pra ir pra escola

Christopher – Tu tem certeza disso?

Sucesso – Tenho sim! Tu sabe que eu ando por essa área de ponta a rabo, além de ser conhecido, também conheço tudo que é gente.

Christopher – Ótimo! Agora fica ligado no que eu vou te falar... Quero que tu leve um recadinho pra essa belezura.