Fanfic: Leis do Destino | Tema: Portinon

O desejo prevaleceu contra qualquer defesa que Dulce pudesse erguer contra à sua entrega. Com seu corpo ardendo pela ânsia de estar inteira se dando a Angelique mais uma vez, a ruivinha não demorou em investir no passeio de suas mãos pelas pernas da cantora expostas naquele microvestido. O toque de Dulce elevou a excitação de Angelique para um nível avassalador, assim, a cantora empurrou a ruivinha contra o balcão da cozinha, erguendo o corpo franzino de Dulce sobre o móvel em seguida jogou seu próprio corpo sobre o corpo da fotógrafa deslizando sua língua pelos seios túrgidos de Dulce que Angelique se precipitou em deixa-los à mostra e ao alcance de sua boca.


As mãos habilidosas de Dulce rapidamente se desfizeram da calcinha de Angelique por baixo do vestido, e toda aquela excitação era evidente também pela umidade que brotava do seu sexo. Os movimentos voluptuosos alternados com beijos, arranhões, carícias e mordidas atiçaram ainda mais as duas que deixaram escapar gemidos ofegantes até a súplica de Angelique:


-- Te quero tanto Dulce, me faz go..zar vai...


Como se aquela súplica fosse uma ordem Dulce provocou, massageando o clitóris de Angelique até senti-lo edemaciado entre as pontas dos seus dedos. Friccionou aquele lugar inchado e encharcado, se deliciando com a expressão de prazer no rosto de Angelique que despiu Dulce totalmente depois de ter seu vestido arrancado pela ruivinha.


-- Roça em mim Angelique... Vem...


Angelique atendeu ao pedido de Dulce, e roçou seu sexo encharcado no sexo da fotógrafa. O contato entre as duas foi ganhando ritmo e intensidade, e culminou com o ápice simultâneo, derramado por entre as coxas das duas. 


Ainda sentindo espasmos pelo corpo, Angelique se aconchegou nos seios de Dulce ofegante. 


-- Está tudo bem Angel?


-- Está tudo ótimo, maravilhoso.


Dulce sorriu, acariciando os cabelos de Angelique.


-- Eu sei que a pergunta está fora da ordem dos fatos, mas, o que você veio fazer aqui a essa hora?


-- Orgasmo delivery, você não pediu?


Dulce gargalhou.


-- Manhatan reserva mesmo serviços imprescindíveis não é? – Angelique disse encarando Dulce


-- Com uma qualidade indiscutível também.


Selaram com um beijo o que estava subentendido, antes de Dulce insistir:


-- Você que é a profissional em decifrar sentimentos emoções da alma humana, especialista da “psique” pode me explicar o que está acontecendo conosco?

Dulce perguntou afagando o rosto de Angelique.


-- Nossa! Acha mesmo que psicologia é tudo isso? Pensei que você só me julgasse uma intrometida por profissão.


-- Isso também! Bem lembrado.


-- Você vai aguentar essa intrometida na sua vida?


-- Depende das vantagens que terei... Esse delivery, por exemplo, terei direito?


-- Esse recurso é ilimitado.


Angelique respondeu com um sorriso malicioso.


-- Então, acho que dá pra te aturar sim.


-- Aturar é? Esperava mais de você!


Dulce ficou séria e continuou acariciando o rosto de Angelique e disse:


-- Você é tão importante pra mim, tão especial... Tenho medo de te magoar, estragar tudo entre nós. Mas, o que estou sentindo é tão forte, tão inesperado... Não consigo administrar isso.


-- Dulce, eu não uma menina frágil inocente. Todos nós corremos riscos quando nos envolvemos com alguém. Nós somos adultas o suficiente pra administrar isso não acha?


-- Não sei Angelique. Nunca fui muito boa em administrar relacionamentos, sentimentos.


-- Você não namorou ninguém depois da Anahi não é?


Com um gesto Dulce confirmou.


-- Não acha que está na hora de se abrir para outra pessoa Dulce?



Dulce desviou o olhar a fim de fugir da indagação incômoda de Angelique.


-- Ei... Olha pra mim. – Angelique segurou o rosto de Dulce. 


-– Eu sei que essa ferida ainda está aí aberta em seu peito. Eu não posso te dar garantias que posso curá-la, mas eu quero muito ficar ao seu lado tentando sanar essa dor com todo sentimento que tenho por você. Respeito você e a história que você teve com a Anahi, mas, você já fugiu demais desses fantasmas, é hora de encarar o presente, e eu estou nele.


-- Isso é uma proposta doutora? Melhor dizendo, Dona Flor?


Angelique sorriu e respondeu:


-- Depende da resposta...


-- Se você me garantir que será só um marido, eu topo Dona Flor!


Dulce se rendeu ao charme de Angelique, e ao desejo mútuo de investirem naquele novo relacionamento que contava com elementos que somente meses de namoro dariam: amizade, cumplicidade e companheirismo.

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Anahi engoliu seco. Precisou usar de seu talento de argumentação para escolher as melhores palavras para não despertar uma crise no seu namoro.


-- Duda, sente aqui perto de mim, vem cá meu bem.


Eduarda hesitou, mas atendeu ao pedido da namorada. Anahi segurou as mãos da empresária e começou a explicar:


-- Primeiro, eu não sabia que tinha pronunciado esse nome, nem agora nem outras vezes. Dulce foi minha primeira namorada, nos conhecemos na faculdade logo que cheguei do interior, foi muito intenso e muito complicado também.