Fanfic: Leis do Destino | Tema: Portinon

Com sua habilidade nata para fotografia, Dulce aprendeu a desenvolver o talento de se disfarçar e esconder ao máximo sua presença, considerando que tal recurso muitas vezes a ajudou a captar uma imagem perfeita, uma fotografia sensacional, um quadro espontâneo uma arte inesperada. Usando essa habilidade, Dulce entrou e permaneceu despercebida pelo tempo suficiente para ser tomada pelo ciúme e insegurança ao testemunhar o carinho entre sua amada e a empresária.



Aqueles sentimentos sufocaram a ruivinha a tal ponto de fazê-la derramar lágrimas de angústia. Como se os céus ouvissem sua prece para cessar aquela tortura, Dulce viu Anahi levantar-se e caminhar até o banheiro. A fotógrafa não hesitou a seguiu imediatamente.



Esperou Anahi abrir a porta da cabine para surpreendê-la, empurrando-a para dentro da cabine mais uma vez.



-- Dulce?! – Anahi cochichou sobressaltada. – O que faz aqui? 



-- Precisava te ver! 



Dulce respondeu segurando o rosto de Anahi, beijando seus lábios em seguida.



-- Para Dulce...



Anahi pedia quase sem forças para suprimir seu desejo.



-- Eu estava enlouquecendo sem notícias suas... – Dulce sussurrava ao ouvido de Anahi, roçando seu nariz pela face da loira.



-- Dulce para, por favor.



A voz débil da promotora denunciava a desestruturação que o contato com o corpo de Dulce provocava no seu. Desmontava qualquer regra do seu bom senso apurado e dos seus princípios de lealdade, se existia um calcanhar de Aquiles na conduta moral e sentimental de Anahi, este era Dulce.



-- Não posso. Você sabe que eu não posso parar.



Dulce insistia ao sentir crescendo a excitação demonstrada no eriçar da pele e na vibração do seu sexo.



-- A Eduarda está lá fora... 



Com tal fala, Anahi arremessara a ducha de água fria sobre a volúpia presente naquele momento.



-- … eu vi. 



Dulce se afastou jogando seu corpo contra a porta da cabine.



-- O que deu em você para vir me procurar aqui? Aliás, como você soube que eu estava aqui?



-- Isso não importa, estou aqui porque precisava falar com você. Depois daquela noite você desapareceu, como ficamos agora?



-- Dulce... Não é lugar, nem momento para falarmos nisso... Eu não sei se temos mesmo algo a falar...



-- O que?! Como assim Anahi? Você está louca? Não temos o que falar? Eu não vou aceitar isso Anahi, não depois do que vivemos naquela chácara. Vai negar que você ficou tão balançada quanto eu? Vai negar que depois daquela noite você perdeu a paz me desejando?



Dulce atiçou Anahi indagando enquanto a pressionava mais uma vez contra a parede, encaixando sua coxa entre as pernas da loira.



-- Negue agora Anahi. Negue que tudo que você mais quer nesse momento é que te toque como só eu sei...



Dominando o corpo de Anahi como ela sabia tão bem, Dulce instigou o desejo da promotora que já sentia a umidade se apresentar na sua cavidade pulsante.



-- Não posso negar Dul...



Anahi praticamente gemeu a confissão, e foi tomada pela boca de Dulce com o vigor e a intensidade emanadas do seu sentimento. 



Aquele beijo facilmente evoluiria para o inevitável. No entanto, foi interrompido pela voz de Eduarda:



-- Anahi? Meu amor você está aí?



Com os olhos arregalados Anahi se recompôs com dificuldades, ordenou com um gesto autoritário e ao mesmo tempo desesperado para Dulce se esconder na cabine e se esgueirando por um pequeno espaço da porta saiu da cabine:



-- Oi Duda, estou aqui.


-- Que demora meu amor! Está tudo bem?



-- Mais ou menos, só minha menstruação que veio antes do dia esse mês...



-- Não acredito! Que porcaria! Justo hoje? 



-- Pois é... – Anahi respondeu tensa.



Eduarda se aproximou envolvendo a cintura da namorada dizendo:



-- Vou ficar na saudade mesmo? Essa viagem vai ser mais torturante ainda!



Anahi se desvencilhou sem graça do abraço de Eduarda temendo também que ela sentisse o perfume diferente em seu corpo:



-- Duda, aqui não...



-- Tudo bem doutora. Vamos voltar para mesa, à sobremesa já chegou.



O simples diálogo entre as duas despertava em Dulce uma revolta só comparável a quem tem um tesouro afanado sob sua vista. Foi obrigada a engolir aquele sentimento indigesto e a frustração de não conseguir seu objetivo com aquele encontro clandestino.



Restava-lhe a alternativa de tentar contato com Anahi em outro momento, no qual ela não estivesse com a namorada e pra isso contou com a ajuda de Carla:



-- “Dul, a Any acabou de chegar aqui no gabinete. Promessa é dívida. Beijos, Cacá”.



A mensagem de texto da amiga foi à deixa para a ruivinha insistir, e assim ligou para Anahi.



-- Anahi Portilla falando, pois não?



-- Preciso de uma audiência com a representante mais deliciosa do Ministério Público, é com você que devo falar?



O rosto de Anahi corou, e um sorriso se fez nos seus lábios ao ouvir a voz de Dulce.



-- Pode ser comigo, apesar dos boatos que afirmar que a doutora Fernanda Costa tem os peitos mais bonitos que os meus...



-- Você tem o telefone dela? – Dulce brincou.



-- Dulce para de ser safada! – Anahi exortou.



-- Não consigo.



Anahi não conteve o riso.



-- Mas eu duvido muito que existam peitos mais bonitos do que os seus doutora, com todo respeito.



Anahi sentiu suas bochechas corarem mais uma vez.



-- Dulce... Para... 

Gente voltei com minha web Um doce Amor, sei que algumas pessoas daqui ja liam ela quem não,fiquem a vontade em ler, ela sou eu mesma que escrevo e depois de muitos meses voltei com ela.

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