Fanfics Brasil - Capitulo 47 Leis do Destino

Fanfic: Leis do Destino | Tema: Portinon


Capítulo: Capitulo 47

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Olharam-se fascinadas enquanto caminhavam de volta ao salão da festa.

-- Você teria mesmo coragem de me apresentar como sua namorada? – Dulce perguntou tímida.

-- Se essa fosse a única forma de você acreditar em mim, sim, eu teria.

-- Bom saber disso, mas, por hoje você escapa desse desafio... Só não vai escapar de me tirar daqui para me deixar exausta de tanto fazer amor comigo...

A ruivinha mordeu os lábios destilando puro desejo pelo olhar. Não foram para casa, Anahi deu uma desculpa às amigas e a irmã que levaria Dulce ao hospital, por que a amiga não passava bem, logo retornaria para buscá-las no clube. 

-- Aonde você vai me levar hein? – Dulce perguntou entregando as chaves do carro a Anahi

-- Ainda não estou acreditando que você vai me deixar dirigir essa máquina... – Anahi disse com os olhos brilhando conferindo o carro.

-- Ow! Você tem mesmo habilitação não é? 

-- Claro que tenho!

-- Não me diz que você aprendeu a dirigir em um trator!

-- Para Dulce! 

-- Então, aonde vamos? – Dulce perguntou entrando no carro.

-- Aprendi com uma pessoa, que ao fazer o convite a alguém, esse alguém tem que estar satisfeito pela minha companhia, não importando o destino.

-- Ah pentelha! Olha aí, usando minhas palavras contra minha pessoa!

Anahi gargalhou.

-- Você vai gostar.

Anahi deu partida no carro, depois de afagar a mão de namorada. Dulce não parava de dar orientações, preocupada com a segurança do seu carro.

-- Olha o quebra-molas! Pra que tem um quebra-molas nessa cidade? Você dobrou e não deu sinal? E se viesse uma carroça desembestada atrás de nós e batesse na minha traseira?

Anahi optou por apenas sorrir para não se irritar com a namorada. Em pouco tempo, e depois de subir por uma rua íngreme, seguiu por uma estrada de terra, cercada por altas árvores que escureciam o caminho.

-- Seria um momento ruim para perguntar se minha namorada é uma serial killer que traz forasteiras para o mato e enterra seus corpos depois de matá-las?

-- Que absurdo Dulce! 

Anahi exclamou e continuou:

-- Não enterro os corpos, empalho todos e os guardo em um porão...

Dulce arregalou os olhos, depois que Anahi fez uma curva repentina e freou bruscamente.

-- Agora, vamos a pé.

-- Ah! Não saio desse carro não!

Dulce cruzou os braços, apreensiva. Anahi prendia o riso.

-- Dulce, eu não acredito! Você está com medo de mim?

Dulce ficou tímida, baixou os olhos.

-- Se você ficar aí, não vai saber o que vim te mostrar, e vai perder algo incrível!

Anahi apelou para a curiosidade da namorada, desceu do carro e caminhou lentamente, como se esperasse a decisão de Dulce segui-la. Não demorou até a ruivinha o fizesse.

-- Estou aqui, agora me diz, o que você vai fazer comigo? – Dulce perguntou em tom de desafio.

-- Você se lembra de quando você se exibiu no sítio, escalando uma árvore, dizendo que a moça da cidade se dava bem no mato?

-- Claro que lembro.

-- Quero ver a garota da cidade se garantir nessa árvore aqui.

Anahi parou diante de uma árvore gigantesca, semelhante às outras, entretanto, através da sua copa uma fresta da luz do sol lhe destacava das demais.

-- Você quer me ver morta mesmo né? Olha a altura dessa árvore!

Dulce disse indignada. Anahi olhou para o relógio, em seguida se desfez das sandálias, amarrou os cabelos e escalou na árvore, até atingir o alto dela através dos galhos.

-- E aí moça da cidade? Vai ficar só olhando?

Dulce balançou a cabeça e perguntou:


-- Porque mesmo vale a pena eu arriscar a integridade do meu pescoço e fêmur pra te acompanhar nessa loucura? Você deve ter treinado a vida toda subindo em pau de sebo em festa junina pra ter aprendido a subir assim como subiu aí!

-- Tem gente que está com medooooo! – Anahi provocou.

Como menina tinhosa, Dulce aceitou a provocação. Tirou o tênis, respirou fundo, e começou a sua escalada, sem sucesso, escorregou três vezes seguidas, o que despertou as risadas de Anahi, e obviamente a fúria da loirinha também. Como se defendesse a própria honra Dulce se sentiu motivada, mais que isso, obrigada a subir naquela árvore, agarrou-se com toda força que tinha quando mais uma vez os escorregões ameaçavam seu objetivo, até alcançar a namorada no galho forte no alto, se sentou ao lado de Anahi praticamente cuspindo os pulmões.

-- Está tudo bem Dul?

Anahi perguntou segurando o riso. Sem condições de verbalizar qualquer palavra Dulce recuperava o fôlego e enxugava o suor que escorria pelo seu rosto ruborizado, apenas consentiu com a cabeça seu estado. Anahi esperou a namorada voltar ao seu estado normal para lhe falar:

-- Desde criança, eu escapava para cá quando queria me esconder, por ter cometido alguma travessura em casa, ou simplesmente quando não queria falar com ninguém. A casa dos meus avós fica aqui perto, então eu sempre fazia isso, até meu avô descobrir e me entregar pros meus pais, temendo que algum acidente grave me acontecesse...

-- Any, desculpe-me, sei que deve ter um sentido muito lindo e profundo em você dividir esse lugar de refúgio comigo, mas, da próxima vez, você me fala isso lá em baixo?

Dulce olhou apavorada para a altura que estavam. Anahi gargalhou e respondeu:

-- Trouxe você aqui por outro motivo sua boba e insensível! – Anahi brincou. – Um dos motivos que me fazia vir aqui, era ver o pôr-do-sol daqui de cima, sempre foi uma imagem que me marcou, era como se renovasse minhas esperanças e energias, não importava o quão grande fosse à encrenca que eu estava metida, assim como o sol se escondia pra descansar e nascer brilhante e forte no dia seguinte assim eu teria que agir, me escondia até tudo se acalmar para surgir de novo disposta a consertar tudo e me redimir.

-- Você sempre foi precoce? Uma criança filósofa? Sério? Você é chata desde pequenininha?

Dulce implicou como conseqüência recebeu tapas no braço da namorada.

-- Eu só pensava que tudo ficaria bem quando eu via essa imagem, mais tarde quando as coisas se complicavam para mim, relembrava a imagem que me trazia essa sensação... A luz através dessas folhas, o tom, as cores... Como você é fascinada por isso, quis dividir com você essa paisagem.

Anahi apontou para o sol que se punha o céu vermelho por cima da serra, a luz entrecortada pelos galhos, e a postura contemplativa da moça era de longe, a imagem mais bonita que Dulce poderia ter. Algumas mechas de cabelo soltas no rosto de Anahi e um sorriso discreto na boca desenhada tendo como fundo aquele jogo de luzes e cores naturais foi a foto mais perfeita que a ruivinha conseguiu captar na sua mente, ela sabia que tal fotografia a acompanharia para sempre, mesmo não podendo torná-la física, já que não estava com sua câmera ali.

Segundos depois de silêncio e contemplação, as namoradas se encararam, e selaram aquele momento com um beijo delicado.

-- Linda imagem, a mais linda de todas é essa que tenho agora... Você colada em meu rosto...

Dulce sussurrou.

-- Melhor descermos daqui, eu acho que não consigo resistir a você por mais tempo... E amar você aqui de cima pode ser trágico...

Riram juntas. 

Com a tarde indo embora, ainda sob a proteção da natureza tranqüila, Anahi abriu a porta de trás do carro, e puxou o corpo de Dulce sobre o seu enquanto se deitava no banco.

-- Any... Aqui?

-- Quero você agora...

Não precisou repetir. Dulce avançou em sua boca em um beijo faminto, com sua língua percorreu cada pedaço da pele de Anahi que ia ficando desnudo pela pressa de suas mãos a despir. O desejo tórrido ditava a entrega de Anahi às mãos e movimentos de Dulce, que pedia espaço entre as pernas da namorada com sua coxa, encaixando-a na altura do seu clitóris, roçando no sexo de Anahi até sentir a umidade se configurar no prazer anunciado, se confirmando nos gemidos, e nas unhas sendo cravadas nas costas de Dulce, quando esta finalmente penetrou seus dedos naquela cavidade encharcada e pulsante.

E quando Dulce recostou seu rosto entre os seios de Anahi, foi a vez desta se deliciar em seu corpo de maneira livre, sem restrições. Sorriu satisfeita, quando deslizou seus dedos pela nuca e costas de Dulce e viu sua pele eriçar, segurou então o rosto da namorada pelos cabelos, mordiscou seus lábios, lambeu seu pescoço, provocando-lhe até tomar sua boca com a voracidade de um felino algoz diante de sua presa. Dulce não ofereceu resistência à sua predadora, entregou-se à sua boca derretendo-se na ânsia de ser devorada. E a boca de Anahi fez isso, devorou o corpo de Dulce, as mãos foram coadjuvantes, mas conduziram o sexo de Dulce até a língua de Anahi, faminta por mergulhar naquele mar de prazer derramado entre as pernas da ruivinha. Depositou ali sua boca, sugando, se deliciando, percorrendo com a língua toda extensão dos pequenos, grandes e apetitosos lábios, edemaciados pelo tesão incontido, pelo Go..zo liberado por gemidos que chegaram à proporção de um grito de êxtase totalmente justificado.
******

Os dias que restaram do feriado representaram uma árdua luta entre sensatez e o desejo insano despertado pela paixão, louca por ela mesma em seu conceito, tal sentimento por várias vezes colocou o jovem casal de meninas em risco, quando durante as refeições uniam as mãos por baixo da mesa ou roçavam os pés pelas pernas uma da outra. Outras vezes, a mão de Dulce escapulia entre as coxas de Anahi, com afagos nada inocentes, provocando na namorada uma onda de calor que a obrigava a se retirar mais cedo da refeição com uma desculpa esfarrapada, para antecipar o momento de estar a sós de novo com Dulce.

A família reagia inocente. Definitivamente eram incapazes de ver malícia na amizade entre a colega da capital e Anahi, menina estudiosa, exemplo de determinação na família. Dulce facilmente agradou a todos, e já se dirigia aos sogros com o título de “tios”, para agradar a cunhada, gentilmente improvisou o “book” de Vanessa, o que fez a garota se tornar a presidente do seu fã clube oficial.

Na manhã de quarta-feira de cinzas, Dulce e Anahi retornaram a São Paulo, o namoro agora oficial para elas entraria em outra fase na qual, o segredo absoluto sobre o teor da relação delas precisava ser revisto. Seus olhares denunciavam muito mais, pareciam atraídos por alguma força mais potente do que a gravidade, esconder de Pedro e Lucas o que elas eram na verdade seria tarefa impossível, apesar de Dulce relutar em tal decisão temendo as conseqüências.



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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 327



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  • mariamarta Postado em 03/09/2021 - 01:58:10

    Estou lendo essa fic pela primeira vez. A fic é ótima e muito bem escrita. Anahi é uma idiota, bem burra e fraca, na verdade não consigo sentir pena dela, pq ela é a responsavel pelo proprio sofrimento. Sofre pq é mole e pq não tem voz, deixa que façam dela uma marionete. Gratidão é algo bem distinto disso que ela tá fazendo. É até vergonhoso chamar isso de gratidão. Ela é fraca isso sim

  • raphaportiñon Postado em 01/04/2021 - 12:37:53

    Meu Deus ... Estou fascinada por essa FIC ... Amo encontrar Fics Portiñon desse nível... Sou apaixonada :) <3

  • angelr Postado em 03/12/2014 - 13:40:31

    Ai gente que bom que voces todas gostaram, gosto sempre de compartilhar com voces coisas boas que leio

  • dyas Postado em 03/12/2014 - 08:55:43

    Show *-*' Adorei a web toda. Como eu sofri nessa web, kkk. Beijos s2 - Você é demais! :)

  • justin_rbd Postado em 02/12/2014 - 19:33:31

    mds que final lindo ,comfesso q chorei mas meus parabéns ,otima fic !!!

  • portinonnessa14 Postado em 02/12/2014 - 19:20:47

    Acabei de ler o último capítulo adorei porém queria mais tipo um capítulo extra bônus sabe tipo especial de Natal talvez um dia de Natal delas juntas com a família da Anahi aceitando elas e tal uma ceia de natal com a família das duas e amigos seria bem legal um capítulo extra de natal seri tipo um presente de natal para seus fãs

  • portinonnessa14 Postado em 02/12/2014 - 19:17:21

    Acabei de ler o último capítulo adorei porém queria mais tipo um capítulo extra bônus sabe tipo especial de Natal talvez um dia de Natal delas juntas com a família da Anahi aceitando elas e tal uma ceia de natal com a família das duas e amigos seria bem legal um capítulo extra especial para suas fãs que tal? Capítulo Anterior | Próximo Capítulo Autor(a): angelr PROMOVA A SUA FANFIC: More Sharing ServicesPromova| Share on facebookShare on twitterShare on emailShare on printShare on gmail Comentários da Fanfic (307) Comentários do Capítulo: s só um pedido de natal

  • portinonnessa14 Postado em 02/12/2014 - 16:41:55

    Já estou com vontade de chorar só de pensar que hoje é o último capítulo mi viciei nessa história sério vou sentir muita falta mais já estou lendo sua nova web aconteceu você é estou gostando a Anny está demais atrapalhada que só já ri de cara logo no começo posta logo o fim mata minha curiosidade

  • justin_rbd Postado em 02/12/2014 - 12:51:25

    terminei de ler a poucos minutos uma fic chamada &quot;AMOR IMPROVAVEL&quot; ,ao ir conferir a escritora tenho uma surpresa !! É VOCE QUE ESCREVE kkkk com essa ja são 5 fic's sua que leio , ja virei sua fã ,pode ter certeza que vou ler as outras . VOCE É UMA EXCELENTE ESCRITORA , cada vez que leio uma fic sua me surpreendo !! PARABÉNS .................................. anciosa para o ultimo capitulo.

  • angelr Postado em 01/12/2014 - 23:49:33

    flavianaperroni - ja sim


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