Fanfic: Leis do Destino | Tema: Portinon
Diante da situação, deduzindo que recebera de Anahi um bolo após uma hora de espera, a DJ socorreu a colega, levando-a para seu apartamento.
Sheila estava praticamente inconsciente quando chegou ao apartamento de Dulce. A ruivinha acomodou a moça no sofá da sala, depois de quase empurrar goela abaixo litros de água, antevendo a ressaca da sua admiradora.
A caminho da república a angústia de Anahi só aumentou. Gisela dava sinais que sua embriaguez passara do limite aceitável:
-- Eu não estou bem... Sinto dor... Estou enjoada...
-- Senhor pare o carro agora!
O taxista obedeceu, mas o estado da jovem não melhorara como esperado.
-- Moça, é melhor levar sua amiga pro hospital, tem um daqui a duas quadras. – O taxista aconselhou.
Anahi concordou, e lá permaneceu com a amiga até a madrugada dar lugar ao novo dia. Passou a noite em claro, não só por preocupação com a colega, mas, principalmente pela angústia de não conseguir falar com Dulce para esclarecer o desencontro da noite. Quando finalmente foi liberada pelo hospital, levou Gisela para república, aproveitou que todas dormiam e no mesmo táxi seguiu para o apartamento de Dulce.
Como era conhecida do porteiro, Anahi subiu direto sem problemas. As insistentes batidas na porta e na campainha foram proporcionais à pressa dela se explicar com Dulce.
A ruivinha despertou assustada, aliás, não só ela, a sua hóspede no sofá também.
Sheila praticamente desabou do sofá, amargando a ressaca previsível com a náusea insuportável. Sem conseguir identificar onde estava Sheila apertou os olhos, e pensou alto:
-- Puta que pa..riu! Onde estou?
O mal estar da moça compôs a urgência que justificou sua eficiência em achar o banheiro naquele apartamento desconhecido, no trajeto, encontrou Dulce apressada pelo corredor, esfregando os olhos, trajando apenas uma camiseta surrada e um short minúsculo, a ruivinha abriu a porta, se deparando com Anahi que ansiosa se precipitou em suas desculpas:
-- Dul eu vim assim que pude, precisava te explicar pessoalmente, aconteceu tanta coisa...
Anahi falava atropelada até ser interrompida pelo barulho do que parecia alguém derrubando vidros no chão. Sem cerimônia Anahi forçou a entrada, adentrando no apartamento. Qual não foi sua surpresa, melhor dizendo, sua desilusão, ao encontrar no corredor, Sheila envolvida em apenas uma toalha.
Dulce não teve tempo de sequer tomar ciência do quanto aquele cenário a incriminava, ao menos conseguiu discernir a sua suposta culpa, e antes que fosse forçada pelas circunstâncias a pronunciar o clichê: “Não é nada disso que você está pensando”, viu Anahi lhe encarar por milésimos de segundos com lágrimas nos olhos, balançando negativamente a cabeça, demonstrando sua mágoa pela dedução feita, agora a ruivinha se dava conta do que aquela confusão se transformara aos olhos de Anahi. Mas, não havia mais tempo ou clima, espaço ou justificativa para explicações.
Anahi bateu a porta com violência deixando o apartamento e mais uma chance de reiniciar seu entendimento com sua amada. Dulce permaneceu inerte. Não por falta de vontade de escutar as explicações de Anahi e passar por cima de tudo para retomar o namoro, não pela ausência de motivos para não permitir que ela se afastasse alargando o fosso existente com mais um desencontro. Dulce não se moveu por lhe faltar energia para mais uma discussão, sentia-se fatigada de lutas e concluiu interiormente:
-- Ela não viu nada e tirou a conclusão sozinha, não vou lutar para que ela acredite em mim.
Sheila ainda aturdida com o que testemunhara acrescida a sua ressaca se limitou a explicar o que não sabia se tinha importância aquela altura.
-- Eu... Acho que preciso me desculpar, mas, juro que não imaginava, aliás, nem sei o que imaginar... Sujei minhas roupas acidentalmente e...
-- Sheila poupe as explicações. Só me faz um favor, esqueça o que você viu, quem você viu e vá para casa. Preciso ficar sozinha, desculpe-me.
************
A noite que Sheila passara inconsciente no apartamento de Dulce, na sua versão fantasiosa e vil, se transformou na narração de uma tórrida e inconsequente maratona de sexo lésbico depois de muito álcool e paquera na festa das repúblicas. Os boatos se espalharam nas rodinhas dos estudantes, pouco importava a veracidade dos fatos, especialmente porque Sheila ainda tinha o desejo não saciado de fazer acontecer tal fantasia, e para tanto, sabia agora que era necessário tirar Anahi do seu caminho.
Exausta de estar vez por outra envolvida nessas fofocas pós-festa, Dulce não perdeu seu tempo negando o que acidentalmente escutava, aprendera com a experiência de anos naquela faculdade, que essas histórias apesar de fugazes, alcançam uma proporção inenarrável, fazendo-a lembrar na parábola que sua mãe lhe repetira desde a adolescência: se você jogar um saco de penas de cima do telhado, por mais leves que elas sejam, algumas se perderão e rapidamente serão espalhadas pelo vento, você pode até recuperar grande parte delas, mas nunca todas, assim são as palavras quando pronunciadas. Dessa forma, Dulce fez-se de surda. Mergulhou no seu novo projeto de trabalho, despendendo todas suas energias nele, fugindo da violenta falta que Anahi lhe fazia, driblando sua saudade e seu ímpeto de lhe procurar.
Anahi, no entanto, não conseguiu ficar surda às fofocas que surgiam de todas as formas, algumas com detalhes que beiravam a comicidade de tão irreais que se apresentavam, fazendo-a suspeitar enfim que tudo não passava de um amontoado de mentiras. Tal conclusão não foi o suficiente para fazê-la procurar Dulce. A exemplo da ruivinha Anahi se sentia cansada, frustrada, desiludida com relacionamentos, com as pessoas. A fofoca sobre Sheila e Dulce poderia até ser falsa nas bizarrices, mas, o que mais justificaria a presença dela no apartamento de Dulce àquela hora, naqueles trajes, depois de uma noite de flerte descarado e de seu suposto bolo em Dulce? Sua história conturbada com Dulce, os acontecimentos que a cercaram, tudo parecia contra elas. E o que dizer do seu relacionamento com os rapazes? Motivações que surgiram com amizades inocentes, ou paqueras descompromissadas, evoluíram para ataques criminosos, relações possessivas e desejos desenfreados. Por tudo isso, Anahi optou por se defender de mais decepções, mas, era Dulce seu primeiro pensamento ao acordar e o último antes de dormir. Por dias, nutria o desejo de ao menos vê-la de longe, inconscientemente alimentando a esperança de que o destino as aproximasse mais uma vez.
Mas, não foi o destino que as aproximou. Sentindo-se humilhada por Dulce continuar a rejeitá-la, Sheila foi teatral para protagonizar uma discussão de casal com Dulce, na biblioteca, onde as equipes de trabalho de IED se reuniam.
-- Posso ir pra sua casa depois que terminarmos o trabalho?
Sheila perguntou acariciando o braço de Dulce, diante de todos, inclusive de Anahi.
-- Eu vou trabalhar quando sair daqui Sheila.
Dulce respondeu seca, constrangida procurando Anahi com o olhar a fim de observar sua reação. Anahi estava atenta, assim como os demais que as cercavam.
-- Não importa, me dá a chave do apartamento que te espero lá.
Dulce franziu o cenho, estranhando o súbito ataque de intimidade que Sheila demonstrava.
-- Por que eu te daria a chave do meu apartamento Sheila?
-- Não precisa ficar tímida minha linda, comigo você não precisa esconder nada, não tenho problema em mostrar o que temos.
Sheila falou encarando Anahi.
-- Sheila para com isso, por favor! – Dulce falou trincando os dentes.
-- Do que tem medo Dulce? Que eu tire a máscara de santa de certas pessoas nessa mesa?
O clima de tensão se instalou de vez. Anahi empalideceu. As trocas de olhares entre Dulce, Sheila e ela deixava evidente que naquela mesa só elas três compreendiam o que estava nas entrelinhas.
-- Chega! Vamos voltar a fazer o trabalho, depois nós conversamos Sheila.
Dulce tentou encerrar a discussão antes que a garota falasse demais.
-- Dessa vez você não vai me enrolar viu meu amor? Espero não ter interrupções de nenhuma caipira arrependida pelo que perdeu.
O ataque foi tão claro, que Anahi chegou a sentir fisicamente. Involuntariamente partiu ao meio o lápis que segurava tamanha era sua tensão. Dulce perdeu a compostura, segurou Sheila pelo braço e a arrastou para fora da biblioteca depois do terceiro pedido de silêncio de Dona Miriam, a bibliotecária.
-- O que você pensa que está fazendo Sheila?
Dulce cochichou irritada no canto do corredor, empurrando Sheila para baixo de um lance de escadas.
-- Estou fazendo o que aquela sonsa não faz: estou lutando por você!
-- Pois me deixe informar: você está conseguindo exatamente o contrário, se eu tinha alguma atração por você, ela sumiu, acabou depois dessa tarde. Você extinguiu toda possibilidade de termos uma aventura sequer.
-- Não é justo isso! Ela não te quer! … uma jeca! Estava lá morrendo de medo que eu a desmascarasse, com aquele jeitinho de menina hetero perfeitinha, certinha.
-- Não se trata dela, se trata desse papel ridículo que você está fazendo. O que acha que vai conseguir me chantageando pra ficar com você? Não percebe o quanto isso é humilhante?
Sheila se calou. Pareceu ter pela primeira vez a dimensão do jogo equivocado que escolheu para seduzir Dulce. Tentou abraçar a ruivinha, chorando sua vergonha, penalizada Dulce retribuiu o abraço e só então percebeu que era assistida por Anahi. Outra vez não houve discussão, as conclusões foram subentendidas por ambas.
Diante da situação, deduzindo que recebera de Anahi um bolo após uma hora de espera, a DJ socorreu a colega, levando-a para seu apartamento.
Sheila estava praticamente inconsciente quando chegou ao apartamento de Dulce. A ruivinha acomodou a moça no sofá da sala, depois de quase empurrar goela abaixo litros de água, antevendo a ressaca da sua admiradora.
A caminho da república a angústia de Anahi só aumentou. Gisela dava sinais que sua embriaguez passara do limite aceitável:
-- Eu não estou bem... Sinto dor... Estou enjoada...
-- Senhor pare o carro agora!
O taxista obedeceu, mas o estado da jovem não melhorara como esperado.
-- Moça, é melhor levar sua amiga pro hospital, tem um daqui a duas quadras. – O taxista aconselhou.
Anahi concordou, e lá permaneceu com a amiga até a madrugada dar lugar ao novo dia. Passou a noite em claro, não só por preocupação com a colega, mas, principalmente pela angústia de não conseguir falar com Dulce para esclarecer o desencontro da noite. Quando finalmente foi liberada pelo hospital, levou Gisela para república, aproveitou que todas dormiam e no mesmo táxi seguiu para o apartamento de Dulce.
Como era conhecida do porteiro, Anahi subiu direto sem problemas. As insistentes batidas na porta e na campainha foram proporcionais à pressa dela se explicar com Dulce.
A ruivinha despertou assustada, aliás, não só ela, a sua hóspede no sofá também.
Sheila praticamente desabou do sofá, amargando a ressaca previsível com a náusea insuportável. Sem conseguir identificar onde estava Sheila apertou os olhos, e pensou alto:
-- Puta que pariu! Onde estou?
O mal estar da moça compôs a urgência que justificou sua eficiência em achar o banheiro naquele apartamento desconhecido, no trajeto, encontrou Dulce apressada pelo corredor, esfregando os olhos, trajando apenas uma camiseta surrada e um short minúsculo, a ruivinha abriu a porta, se deparando com Anahi que ansiosa se precipitou em suas desculpas:
-- Dul eu vim assim que pude, precisava te explicar pessoalmente, aconteceu tanta coisa...
Anahi falava atropelada até ser interrompida pelo barulho do que parecia alguém derrubando vidros no chão. Sem cerimônia Anahi forçou a entrada, adentrando no apartamento. Qual não foi sua surpresa, melhor dizendo, sua desilusão, ao encontrar no corredor, Sheila envolvida em apenas uma toalha.
Dulce não teve tempo de sequer tomar ciência do quanto aquele cenário a incriminava, ao menos conseguiu discernir a sua suposta culpa, e antes que fosse forçada pelas circunstâncias a pronunciar o clichê: “Não é nada disso que você está pensando”, viu Anahi lhe encarar por milésimos de segundos com lágrimas nos olhos, balançando negativamente a cabeça, demonstrando sua mágoa pela dedução feita, agora a ruivinha se dava conta do que aquela confusão se transformara aos olhos de Anahi. Mas, não havia mais tempo ou clima, espaço ou justificativa para explicações.
Anahi bateu a porta com violência deixando o apartamento e mais uma chance de reiniciar seu entendimento com sua amada. Dulce permaneceu inerte. Não por falta de vontade de escutar as explicações de Anahi e passar por cima de tudo para retomar o namoro, não pela ausência de motivos para não permitir que ela se afastasse alargando o fosso existente com mais um desencontro. Dulce não se moveu por lhe faltar energia para mais uma discussão, sentia-se fatigada de lutas e concluiu interiormente:
-- Ela não viu nada e tirou a conclusão sozinha, não vou lutar para que ela acredite em mim.
Sheila ainda aturdida com o que testemunhara acrescida a sua ressaca se limitou a explicar o que não sabia se tinha importância aquela altura.
-- Eu... Acho que preciso me desculpar, mas, juro que não imaginava, aliás, nem sei o que imaginar... Sujei minhas roupas acidentalmente e...
-- Sheila poupe as explicações. Só me faz um favor, esqueça o que você viu, quem você viu e vá para casa. Preciso ficar sozinha, desculpe-me.
************
A noite que Sheila passara inconsciente no apartamento de Dulce, na sua versão fantasiosa e vil, se transformou na narração de uma tórrida e inconsequente maratona de sexo lésbico depois de muito álcool e paquera na festa das repúblicas. Os boatos se espalharam nas rodinhas dos estudantes, pouco importava a veracidade dos fatos, especialmente porque Sheila ainda tinha o desejo não saciado de fazer acontecer tal fantasia, e para tanto, sabia agora que era necessário tirar Anahi do seu caminho.
Exausta de estar vez por outra envolvida nessas fofocas pós-festa, Dulce não perdeu seu tempo negando o que acidentalmente escutava, aprendera com a experiência de anos naquela faculdade, que essas histórias apesar de fugazes, alcançam uma proporção inenarrável, fazendo-a lembrar na parábola que sua mãe lhe repetira desde a adolescência: se você jogar um saco de penas de cima do telhado, por mais leves que elas sejam, algumas se perderão e rapidamente serão espalhadas pelo vento, você pode até recuperar grande parte delas, mas nunca todas, assim são as palavras quando pronunciadas. Dessa forma, Dulce fez-se de surda. Mergulhou no seu novo projeto de trabalho, despendendo todas suas energias nele, fugindo da violenta falta que Anahi lhe fazia, driblando sua saudade e seu ímpeto de lhe procurar.
Anahi, no entanto, não conseguiu ficar surda às fofocas que surgiam de todas as formas, algumas com detalhes que beiravam a comicidade de tão irreais que se apresentavam, fazendo-a suspeitar enfim que tudo não passava de um amontoado de mentiras. Tal conclusão não foi o suficiente para fazê-la procurar Dulce. A exemplo da ruivinha Anahi se sentia cansada, frustrada, desiludida com relacionamentos, com as pessoas. A fofoca sobre Sheila e Dulce poderia até ser falsa nas bizarrices, mas, o que mais justificaria a presença dela no apartamento de Dulce àquela hora, naqueles trajes, depois de uma noite de flerte descarado e de seu suposto bolo em Dulce? Sua história conturbada com Dulce, os acontecimentos que a cercaram, tudo parecia contra elas. E o que dizer do seu relacionamento com os rapazes? Motivações que surgiram com amizades inocentes, ou paqueras descompromissadas, evoluíram para ataques criminosos, relações possessivas e desejos desenfreados. Por tudo isso, Anahi optou por se defender de mais decepções, mas, era Dulce seu primeiro pensamento ao acordar e o último antes de dormir. Por dias, nutria o desejo de ao menos vê-la de longe, inconscientemente alimentando a esperança de que o destino as aproximasse mais uma vez.
Mas, não foi o destino que as aproximou. Sentindo-se humilhada por Dulce continuar a rejeitá-la, Sheila foi teatral para protagonizar uma discussão de casal com Dulce, na biblioteca, onde as equipes de trabalho de IED se reuniam.
-- Posso ir pra sua casa depois que terminarmos o trabalho?
Sheila perguntou acariciando o braço de Dulce, diante de todos, inclusive de Anahi.
-- Eu vou trabalhar quando sair daqui Sheila.
Dulce respondeu seca, constrangida procurando Anahi com o olhar a fim de observar sua reação. Anahi estava atenta, assim como os demais que as cercavam.
-- Não importa, me dá a chave do apartamento que te espero lá.
Dulce franziu o cenho, estranhando o súbito ataque de intimidade que Sheila demonstrava.
-- Por que eu te daria a chave do meu apartamento Sheila?
-- Não precisa ficar tímida minha linda, comigo você não precisa esconder nada, não tenho problema em mostrar o que temos.
Sheila falou encarando Anahi.
-- Sheila para com isso, por favor! – Dulce falou trincando os dentes.
-- Do que tem medo Dulce? Que eu tire a máscara de santa de certas pessoas nessa mesa?
O clima de tensão se instalou de vez. Anahi empalideceu. As trocas de olhares entre Dulce, Sheila e ela deixava evidente que naquela mesa só elas três compreendiam o que estava nas entrelinhas.
-- Chega! Vamos voltar a fazer o trabalho, depois nós conversamos Sheila.
Dulce tentou encerrar a discussão antes que a garota falasse demais.
-- Dessa vez você não vai me enrolar viu meu amor? Espero não ter interrupções de nenhuma caipira arrependida pelo que perdeu.
O ataque foi tão claro, que Anahi chegou a sentir fisicamente. Involuntariamente partiu ao meio o lápis que segurava tamanha era sua tensão. Dulce perdeu a compostura, segurou Sheila pelo braço e a arrastou para fora da biblioteca depois do terceiro pedido de silêncio de Dona Miriam, a bibliotecária.
-- O que você pensa que está fazendo Sheila?
Dulce cochichou irritada no canto do corredor, empurrando Sheila para baixo de um lance de escadas.
-- Estou fazendo o que aquela sonsa não faz: estou lutando por você!
-- Pois me deixe informar: você está conseguindo exatamente o contrário, se eu tinha alguma atração por você, ela sumiu, acabou depois dessa tarde. Você extinguiu toda possibilidade de termos uma aventura sequer.
-- Não é justo isso! Ela não te quer! … uma jeca! Estava lá morrendo de medo que eu a desmascarasse, com aquele jeitinho de menina hetero perfeitinha, certinha.
-- Não se trata dela, se trata desse papel ridículo que você está fazendo. O que acha que vai conseguir me chantageando pra ficar com você? Não percebe o quanto isso é humilhante?
Sheila se calou. Pareceu ter pela primeira vez a dimensão do jogo equivocado que escolheu para seduzir Dulce. Tentou abraçar a ruivinha, chorando sua vergonha, penalizada Dulce retribuiu o abraço e só então percebeu que era assistida por Anahi. Outra vez não houve discussão, as conclusões foram subentendidas por ambas.
Autor(a): angelr
Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
O ataque de Sheila apesar de não ter declarado a verdade sobre Anahi e Diana claramente, deu margem para especulações que abalaram a moça do interior, se vendo mais uma vez como assunto de fofocas pelos corredores e banheiros do curso de Direito. A gota dágua foi uma discussão fatídica na aula de IED, a polêmica sobre a ...
Capítulo Anterior | Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 327
Para comentar, você deve estar logado no site.
-
mariamarta Postado em 03/09/2021 - 01:58:10
Estou lendo essa fic pela primeira vez. A fic é ótima e muito bem escrita. Anahi é uma idiota, bem burra e fraca, na verdade não consigo sentir pena dela, pq ela é a responsavel pelo proprio sofrimento. Sofre pq é mole e pq não tem voz, deixa que façam dela uma marionete. Gratidão é algo bem distinto disso que ela tá fazendo. É até vergonhoso chamar isso de gratidão. Ela é fraca isso sim
-
raphaportiñon Postado em 01/04/2021 - 12:37:53
Meu Deus ... Estou fascinada por essa FIC ... Amo encontrar Fics Portiñon desse nível... Sou apaixonada :) <3
-
angelr Postado em 03/12/2014 - 13:40:31
Ai gente que bom que voces todas gostaram, gosto sempre de compartilhar com voces coisas boas que leio
-
dyas Postado em 03/12/2014 - 08:55:43
Show *-*' Adorei a web toda. Como eu sofri nessa web, kkk. Beijos s2 - Você é demais! :)
-
justin_rbd Postado em 02/12/2014 - 19:33:31
mds que final lindo ,comfesso q chorei mas meus parabéns ,otima fic !!!
-
portinonnessa14 Postado em 02/12/2014 - 19:20:47
Acabei de ler o último capítulo adorei porém queria mais tipo um capítulo extra bônus sabe tipo especial de Natal talvez um dia de Natal delas juntas com a família da Anahi aceitando elas e tal uma ceia de natal com a família das duas e amigos seria bem legal um capítulo extra de natal seri tipo um presente de natal para seus fãs
-
portinonnessa14 Postado em 02/12/2014 - 19:17:21
Acabei de ler o último capítulo adorei porém queria mais tipo um capítulo extra bônus sabe tipo especial de Natal talvez um dia de Natal delas juntas com a família da Anahi aceitando elas e tal uma ceia de natal com a família das duas e amigos seria bem legal um capítulo extra especial para suas fãs que tal? Capítulo Anterior | Próximo Capítulo Autor(a): angelr PROMOVA A SUA FANFIC: More Sharing ServicesPromova| Share on facebookShare on twitterShare on emailShare on printShare on gmail Comentários da Fanfic (307) Comentários do Capítulo: s só um pedido de natal
-
portinonnessa14 Postado em 02/12/2014 - 16:41:55
Já estou com vontade de chorar só de pensar que hoje é o último capítulo mi viciei nessa história sério vou sentir muita falta mais já estou lendo sua nova web aconteceu você é estou gostando a Anny está demais atrapalhada que só já ri de cara logo no começo posta logo o fim mata minha curiosidade
-
justin_rbd Postado em 02/12/2014 - 12:51:25
terminei de ler a poucos minutos uma fic chamada "AMOR IMPROVAVEL" ,ao ir conferir a escritora tenho uma surpresa !! É VOCE QUE ESCREVE kkkk com essa ja são 5 fic's sua que leio , ja virei sua fã ,pode ter certeza que vou ler as outras . VOCE É UMA EXCELENTE ESCRITORA , cada vez que leio uma fic sua me surpreendo !! PARABÉNS .................................. anciosa para o ultimo capitulo.
-
angelr Postado em 01/12/2014 - 23:49:33
flavianaperroni - ja sim