Fanfic: After Midnight | Tema: Instrumentos Mortais, Constantine, 16 Luas, ...

Quando eu olhei pela janela, vi a catedral de São Miguel.

Aria: O que? Vamos a igreja?

Jenna: Não bobinha, vamos só pegar armas...

Aria: Armas?

Ninguém me respondeu, só ouvi todos rirem de mim, saimos do carro, e entramos na catedral, até que descemos uma escada de ferro até chegar numa porta. Quando o Ian abriu era um elevador. Entramos, descemos uns tres andares. Quando a porta do elevador se abriu, vimos tipo um laboratório incrivel, cheio de maquinas, pesquisa e cientistas, parecia o laboratório do Van Helsing.

Aria: Nossa.

Ian: Não viu nada ainda.

Então saímos do elevador, e um padre veio falar com James. Quando ele me olhou...

Padre: Mas... Parece tanto com Amelia...

Aria: Obrigada.

Sorri para ele, e James e Ian o seguiu até uma mesa de projetos, Jenna e eu fomos atras.

Padre: Pata vocês encontrarem o talismã, precisariam falar com a Amelia.

Aria: Impossível...

Padre: Por que?

James: Ela sumiu.

Padre: Sinto muito por isso Aria... Mas você sabe algo do talismã?

Aria: Não, na verdade não lembro de muita coisa, na verdade não lembro de nada.

O padre olhou para Jenna que em seguida pegou no meu braço e me levou para cima de novo, só que desta vez uma freira nos seguiu. Quando a porta do elevador se abriu, entramos numa sala com um divã no centro, e no teto tinha a imagem dos Arcanjos Uriel e Rafael. Jenna me levou até o divã, em seguida a freira posicionou minha cabeça e fechou os meus olhos. Então Jenna arrumou meus pés e vendou meus olhos.

Jenna: Aria, o que quer que aconteça não se mexa, não fale e nem se quer tire a venda.

Então a freira começou a rezar, então depois de um tempo em silêncio, sinto uma mão na minha testa e outra na minha boca. Escutei duas vozes, pareciam masculinas mesclada com de crianças, mas não conseguia entender o que estavam falando, até que ficou tudo em silêncio e acabei me lembrando de algo.

Me lembrei de quando Leonard inaugurou a livraria, de quando a minha mãe conversava comigo, de quando os dois me punham para dormir, me lembrei de momentos que nem sabia que tinha, senti tudo o que sentia quando as lembranças vinham e minha mente. Depois de um tempo, alguém retira a minha venda e quando eu vejo era o James. Me sentei no divã e ele ao meu lado.

James: Então?

Aria: Derrepente eu me lembrei de tudo... Eu... O... que... a...conte...ceu?

James: Vem, vamos falar com o padre.

Ele pegou na minha mão e fomos falar com o padre. Quando chegamos no laboratório, todos já estavam testando novas armas e novos objetos, então o padre apareceu e o James cochichou algo em seu ouvido. Até que o padre me olha e me leva para um canto.

Padre: Aria, James me disse para explicar o que houve contigo lá em cima.

Aria: Ah, sim, fiquei um pouco em choque...

Padre: Quando você me disse que não se lembrava de muita coisa de seu passado, de sua vida, foi então que percebemos que a sua mãe bloquiou sua mente para os Guiadores saberem que você não sabia realmente onde estava o talismã, assim ela a protegia e os Guiadores não iriam atras de voce. Quando Jenna entendeu o que houve, te levou junto com a Irmã Judit para os Arcanjos Uriel e Rafael para recuperarem suas lembranças.

Aria: Agradeço a eles, me lembrei de muita coisa, coisas que eu nem sabia que tinha vivido.

Padre: Sua mãe fez o que fez para lhe proteger. Sei que onde quer que ela estaja ela está orgulhosa de você Aria, e todos aqui sabemos que ela te ama e muito. Sabemos o quanto doi para uma mãe esconder as coisas da filha, esconder seu passado, lembraças, tudo para protege-la. Uma atitude de honra.

Aria: Quero a minha mãe Padre. Sinto falta dela.

Padre: Sinto muito Aria e que Baraquial te abençoe e que Sealtiel te ajude minha cara. Não se preocupe, ela está bem. Sei disso.

Na hora, lágrimas começaram a escorrer no meu rosto, então o padre fez o sinal da cruz em minha testa e saiu. Encostei minha cabeça na parede, e as lágrimas continuavam, até que eu senti um abraço apertado, me virei e nem vi quem era, só correspondi o abraço, mas logo senti que era do James, encostei minha cabeça no ombro dele enquanto ele me fazia carinho nas costas.

James: Aria, não precisa chorar... Ela está bem.

Aria: Eu sei, mas isso é tudo tão novo para mim, de uma hora para outra minha vida mudou. To tão sensível...

James: Tudo vai se ageitar, só tenha paciência... Alias, você ta para mensturar?

Olhei para ele e comecei a rir, depois fiquei seria e dei um beliscão no ombro dele.

James: Ow, isso doeu.

Em seguida ele me encarou e começou a fazer cócegas em mim e eu nele. Até que o Ian aparece carregando uma mala, a gente para e o James olha para ele e em seguida o Ian sai andando.

James: Melhor a gente ir.

Saimos da catedral, entramos no carro, nisso o James olha para mim e sorrir, em seguida o Ian olha e me fita com os olhos. Ta, tudo bem, já sei... O Ian gosta do James... Então o Ian nos levou até a universidade, a Jenna descarregou o carro e eu fui para meu quarto. Puxa!!! Que dia cansativo, comecei a tirar a roupa para colocar meu pijama quando eu escutou barulho na porta.

James: Aria... Opa, desculpa.

Escuto ele rindo.

Aria: Caraca JAMES!!!

Coloquei minha camisola e fui até a porta.

James: Nossa!

Aria: O que você quer?

James: Que você venha comigo.

Aria: James...

James: Vou te carregar...

Aria: Não.

James: Vou sim...

Comessamos a rir, e ele me levantou e me carregou pelo ombro como se eu fosse um saco de batatas.

Aria: Jamesssss... Eu vou te matar! Me solta!!!

James: Calma, estamos chegando...

Ele me carregou até o terraço da universidade.

James: Chegamos.

Aria: Meu Deus, olha isso... Que lindo.

La de cima dava para ver a cidade inteira, tudo tão lindo, calmo, a cidade parecia que estava em paz. No terraço tinha um banco velho de madeira, e em volta tinha roseiras e orquideas, um pequeno jardim. Tudo tão lindo, tão delicado, incrível...

Aria: James, esse lugar é incrivel.

Então fui até a ponta do terraço, e coloquei minhas mãos no corrimão. Até que senti, o James tirando meu cabelo dos ombros e me abraçando. Virei o meu rosto, ficamos cara a cara, ele se aproximou mais, nossos lábios se encostaram, vi ele olhando para a minha boca... Então nos beijamos. Me virei, colando o meu corpo com o dele, e continuavamos com o beijo. Aquilo tava intenso, ele mordia o meu lábio, sentia o sabor de menta e de quero mais... Então meu coração começou a celerar, minha mão a suar, meu corpo a se arrepiar. Até que terminamos o beijo com selinhos.

Aria: Nossa.

Ele sorrio, então ele sentou no banco, e me chamou, deitei com a cabeça no colo dele e acabei adormecendo.