Fanfic: Brincando com fogo VONDY (Adaptada) | Tema: Vondy

27°

A língua entre suas pernas... Naquela parte mais sensível e proeminente...
Ela massageava, tocava e acariciava, imaginando-se penetrada pelo
membro ereto de Ucker, imaginando a língua passeando por aquela região,sugando, lambendo... Oh, sim... Sim...
O orgasmo se formou e ela se entregou às sensações e fantasias. Depois,
ofegante, ficou ali reclinada no banco do jipe. Satisfeita. Bem, não tanto
quanto teria ficado com Ucker, mas o suficiente, considerando as
circunstâncias. Era bom saber que uma garota podia sobreviver sem um
homem... ou um vibrador.
Dulce fechou a calça e olhou em volta. Havia realmente se masturbado no meio de uma tarde de domingo, na frente do prédio do corpo de bombeiros?
Teria coragem de contar a Ucker sobre essa experiência? Ou às garotas?
Ela riu, pensando em como reagiriam.
Mas... De repente ela se ergueu no banco. Voltaria a ver Ucker? Ele nem
havia pedido o número de seu telefone!
Queria revê-lo?
Pensar naquele pê/nis ereto foi suficiente para sentir a contração dos
músculos logo abaixo de seu ventre. Sim, queria revê-lo.
A seu lado, dentro da mochila sobre o banco do motorista, ela ouviu um
clique. Mas o que...?
O gravador! Havia ficado ligado durante todo o tempo!
Ela enterrou o rosto entre as mãos e começou a rir.
Depois do habitual e farto jantar de domingo com a família, Dulce e Cat
tiravam os pratos da mesa.
Na cozinha, elas adotaram o procedimento de costume. Dulce removia as sobras e enxaguava os pratos, enquanto Cat ia colocando um a um dentro da lavadora. Falando baixo para que as antigas gerações não pudessem ouvi-las,elas conversavam sobre a última paixão juvenil de Cat.
Aos catorze anos, ela já estava seis centímetros mais alta que Dulce, com
seios maiores e um saudável e constante interesse por garotos. A boa notícia era que o menino, dessa vez, era chinês. A má notícia era que a família não permitiria que Cat namorasse alguém. Não nos próximos dois anos, pelo menos.
—Vamos ao cinema na próxima sexta-feira — Cat estava contando. —
Vou ter de mentir. Direi que vou sair com as garotas. Não mencionarei os garotos.
—Se eles descobriram, você vai ficar encrencada.
—Não vão descobrir. Somos muito unidas. Encobrimos nossas pequenas
mentiras.
Dulce franziu o cenho. Não havia dúvida de que sua irmã estava
aprendendo depressa. Como ela, a caçula já sabia como enganar a família. Se os pais fossem mais razoáveis, menos intransigentes... Sim, Cat ainda era nova para sair sozinha com um garoto, mas o que havia de errado em um grupo de amigos, meninos e meninas, indo ao cinema?