Fanfic: Brincando com fogo VONDY (Adaptada) | Tema: Vondy

—Preciso de música. Acha que alguém vai acordar se mantivermos o som
bem baixo?

—Tenho uma excelente audição. E uma imaginação ainda melhor.

Ela abriu a bolsa, pegou o mesmo gravador que usara na entrevista e
deixou o equipamento no chão. Depois acendeu algumas velas que levava na
bolsa.

—Apague a luz.

Ucker fez como ela dizia. Velas. Fogo em um quartel de bombeiros. Os
rapazes tinham o olfato sensível à fumaça, e estavam dormindo no andar de
cima.

Dulce acrescentava mais um elemento de risco ao panorama geral. A
excitação crescia.

—Fique aqui — ela comandou, apontando para o canto onde deixara o
gravador. — E ligue o aparelho quando eu mandar. — Dulce virou de costas.
E ergueu a mão direita. — Agora.
Summer Heat. Mas a versão era diferente da que ouvira por telefone.
Jessica Simpson.

Encostado à parede, ele viu Dulce caminhar para o mastro. Os passos
moviam seu quadril de maneira provocante.

Seu coração batia mais depressa.

Ela parou, olhou-o por cima de um ombro e começou a despir o casaco.
Devagar. Quando o casaco caiu, Ucker viu a minúscula saia cor-de-rosa sobre
a meia arrastão preta. A saia era ampla, e quando ela saltou para o mastro e
girou, tirando os pés do chão, Ucker viu uma cinta e... uma tanga muito pequena.
Preta. O top tomara-que-caia deixava à mostra ombros e colo, e no
pescoço ela trazia... a gravata-borboleta!
Dulce encarnava o papel de stripper. Dançarina de boate. Prostituta. Mas
com classe. Muita classe.
Seu corpo anunciava que, se ela fosse realmente uma prostituta, ele
pagaria qualquer coisa para possuía-la. Tinha uma ereção gigantesca e
desconfortável, mas continuava ali parado, encostado à parede, os olhos
fixos nela.

Dulce segurava o mastro com uma das mãos e se movia no ritmo da
música, enroscando uma das pernas no poste e se esfregando nele,
excitando-se enquanto o excitava.

Ucker estava mais rígido que aquele mastro.
A primeira música terminou, e a segunda era ainda mais lenta e sensual.
Sexy. Dulce dançava e provocava. Com as pernas abertas e o mastro entre
elas, ela inclinou o corpo para trás até quase encostar a cabeça no chão,
pressionando o centro de sua feminilidade contra o aparato. Os olhos
fechados e a respiração ofegante sugeriam que se encaminhava para um
orgasmo.

Ele também se sentia a um passo de ter um orgasmo, e ainda nem se
haviam tocado!

Depois daquela noite, cada vez que deslizasse pelo mastro pensaria na
região úmida e quente entre as pernas de Dulce.

Ela mudou de posição. Girou em torno do mastro com os pés no ar, as
pernas flexionadas, e aterrissou de costas para ele, com os pés no chão, as
pernas afastadas. Abaixando-se, ela rebolava e mostrava a parte superior das
coxas, os glúteos e o fio dental preto.

Era alucinante.

Ucker pensou em aproximar-se, agarrá-la por trás e pressionar sua ereção
contra aquele traseiro provocante.

Não suportava mais. A fantasia era dele, e queria tocar aquela mulher.
Por isso ele pôs a idéia em prática e colou o corpo ao dela por trás,
esfregando o membro nas nádegas voluptuosas.

Dulce continuou dançando, massageando-o, subindo e descendo, de um
lado para o outro. Lento, sensual...

Ucker pensou que adoraria assistir a uma daquelas apresentações em que
as dançarinas sentam-se no colo dos espectadores e executam todo tipo de
movimento sexual. E Dulce podia fazer isso por ele. Qualquer que fosse sua
fantasia, ela a realizaria.

Com uma das mãos, ele levantou sua saia para poder ter uma visão
melhor da tanga, da cinta e dos glúteos.

—Você é quente... — murmurou.

Depois, baixou a calça de moletom e libertou o membro rígido, pulsante.
Segurando-a pela cintura, ele introduziu o pênis entre as pernas de Dulce,
esfregando-o na calcinha de renda. O atrito era delicioso.

Dulce executava movimentos mais rápidos e gemia, como se já nem
escutasse a música. Ele afastou a calcinha para tocá- la entre as pernas.
Queria satisfazê-la.
Queria penetrá-la e sentir o calor de seu corpo, mas, então, cada um teria
apenas um orgasmo. Se controlasse o ímpeto, ela poderia ter dois.
Mantendo o pênis rígido apoiado nos glúteos, ele usou os dedos para
acariciá-la. Devagar, esfregava a área quente e molhada entre as pernas,
tocando o clitóris e ameaçando penetrá-la, recuando antes de concluir o
movimento.

—Sim... Sim... — ela gemia apoiada ao mastro, mantendo aquele ângulo
alucinante de noventa graus, com as pernas abertas e os olhos fechados. Os
movimentos eram sutis, mas friccionavam seus glúteos contra a ereção de
Ucker, que temia enlouquecer de prazer e desejo.
Jamais sentira nada parecido. Nunca antes masturbara uma mulher vendo
seu traseiro seminu e empinado. Nunca antes tivera uma mulher naquela
posição, abaixada como ela estava, rendendo-se inteiramente ao prazer e
provocando, pedindo mais.

Ucker introduziu um dedo na vagina quente e úmida. Com a outra mão,
continuava acariciando o clitóris intumescido e duro, movendo o corpo de
um lado para o outro para esfregar sua ereção nas nádegas macias e nuas.

Dulce gemeu e explodiu num orgasmo poderoso.
Enquanto ela ainda era sacudida por espasmos sucessivos, ele afastou a
tanga para o lado e introduziu o pênis naquele templo de prazer.

Os músculos se contraíam em espasmos que eram como carícias em seu
membro pulsante. Era uma sensação tão incrível, que ele teve de se esforçar
para adiar o próprio orgasmo enquanto ela construía outro, o segundo
consecutivo.

Dulce começou a repetir os movimentos da dança, girando o quadril e se
esfregando em seu corpo, movendo-se para frente e para trás. Ela ia para a
frente e seu pênis quase saía completamente da vagina latejante e quente.
Depois, ela recuava e o tragava inteiramente.

Ucker gemia roucamente.
Uma das mãos dela continuava agarrada ao mastro, mas a outra passava
por entre as pernas de Ucker e acariciava seus testículos.

Mais uma vez, ele usou um dedo para acariciar aquele botão perolado e
quente entre as pernas dela.

Dulce arfava e se movia, girando o quadril, para frente e para trás, para
um lado e para o outro. Tudo muito lento, sensual...
Ucker a acompanhava, saboreando o prazer inusitado.
Ele apertou o clitóris entre o polegar e o indicador. Dulce afagou-lhe os
testículos com pressão um pouco maior. E então aconteceu. Tudo se uniu
numa longa, perfeita e mútua explosão de prazer.

Durante segundos que pareceram horas, os dois foram sacudidos por
tremores quase convulsivos, até que, relutante, Ucker recuou um passo. Ela
se levantou, moveu os braços como se quisesse despertá-los e suspirou:
—Hummmm...
—Oh, sim — Ucker respondeu.

Dulce se virou para encará-lo.

—Foi tão bom quanto a fantasia?
—Foi muito melhor. Você é uma dançarina incrível. — Ele a beijou nos
lábios.

~♥~