Fanfics Brasil - 94 Brincando com fogo VONDY (Adaptada)

Fanfic: Brincando com fogo VONDY (Adaptada) | Tema: Vondy


Capítulo: 94

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—Porque não...


—Ah, não! Não diga que Ucker não é importante. Você o tem encontrado
todas as semanas há mais de um mês, às vezes mais de um dia por semana, e
têm feito coisas muito íntimas juntos. Esse homem é significativo em sua
vida. Caso contrário, por que se daria ao trabalho de dar explicações e tentar
reparar o mal que causou involuntariamente? Se ele não fosse importante,
você nem teria se incomodado com seu sofrimento!


—Só me esforcei porque não quero abrir mão do sexo de qualidade.


As outras três riram.


O que havia dito de tão engraçado?


—Qual é o problema? Não conseguem separar sexo e sentimento?


Acham que para ter prazer é preciso haver paixão?


—É indispensável, Dulce. — Maite opinou. — Não no começo, mas a
intimidade traz sentimentos mais profundos. Ou distanciamento. Não há meio-termo. Ou seja, você tem um problema,
minha amiga.


—Problema? Que problema?


—Está apaixonada por um homem que sua família jamais aprovará.


—Não! — A resposta sugeria desespero. — Quero dizer, não sou
romântica, e Ucker não é meu sr. Perfeito. Gosto dele, gosto muito, mas isso
não quer dizer... Não. Não vou deixar que me convençam a desistir do
melhor sexo que já tive em toda minha vida!


—Ninguém quer convencê-la a desistir de nada — disse Anny. — Só não
queremos que sofra.


—Ah! E quem está falando?


Anny fechou os olhos. E suspirou.


—Tem razão. Bem, acho que nós duas devemos ter cuidado, ou vamos
acabar muito machucadas.


Mas... Não seria tarde demais? Para ambas?


A pergunta pairava no ar.


Depois de um ou dois segundos, foi a vez de Maite recuperar a
atmosfera descuidada e alegre que era comum entre as amigas.


—E então, qual será a próxima fantasia, Dul?


Dulce gemeu angustiada.


—Sexo de gente casada.


—O quê? — Maite riu. — Nem sei o que é isso!


—Seu sei — Bel suspirou. — E é tudo que quero para mim!


—Aposto que é tedioso. Sem graça. Mas vou experimentar, se Ucker não
mudar de idéia.


—Ele não vai mudar de idéia — disse Anny. — Porque está gostando de
você. De verdade. Deve estar imaginando que seria ótimo ir para a cama com
você todas as noites.


—Ah, pare com isso! Não faz parte das nossas possibilidades — Dulce
protestou.


Mas... não era isso que ela queria, também? Um homem, noite após
noite? Quando encontrasse o homem certo, é claro.


***



Era terça-feira. Ucker servia o almoço no batalhão dos bombeiros, quando o
capitão perguntou:


—Fofo, tenho notado que anda meio calado. Está com algum problema?
Sei que é um profissional exemplar, então... Não é o trabalho. Mulheres?


—Só poder ser — adivinhou Alfonso. — A asiática, certo? Sei tudo sobre
mulheres. Se precisar de conselhos...


—Fique quieto, Alfonso — interrompeu Christian. — Você sabe
tanto sobre as mulheres, que sua mulher liga dez vezes por plantão para ter
certeza de que está mesmo aqui. Por favor!


Apesar de toda a provocação, esses homens eram como irmãos para
Ucker. Talvez pudessem ter algo de útil para dizer. Algum conselho que
pudesse aproveitar.


—Sim, o problema é Dulce — disse, sentando-se para comer com os
outros. — Ela me confunde. Tem idéias estranhas, regras sem sentido...
Talvez seja alguma coisa dos chineses. Não sei nada sobre essa cultura!


—Chinesas, negras, índias... — Christian encolheu os ombros. — No final,
existem apenas dois tipos de mulher. As simples e as complicadas. Nosso
Fofo, aqui, está acostumado a sair com garotas simples. Um jantar, uma taça
de vinho e... cama! Elas saem se gabando de terem ido para a cama com um
bombeiro, e você segue sua vida.


—E as complicadas? — Ucker quis saber.


—Ah, essas levam um homem a beber.


Ucker riu.


—Essa é Dulce!


—Dão mais trabalho do que vale a pena.


—Nem sempre — discordou Alfonso. Dawn, minha namorada, é uma
dessas complicadas. Jantar nunca é suficiente. Ela precisa conversar. E
conversar também não é o bastante, eu tenho de dizer a ela o que estou
sentindo. E nem isso é o suficiente. Ela tem de analisar tudo que eu digo.


—E você atura tudo isso? — Christian indagou incrédulo.


—Ah, sim! Quando tudo isso acaba, o sexo é simplesmente perfeito!


—Então, toda essa conversa e análise é uma espécie de preliminar?


—Para ela, talvez. Dawn afirma que se sente mais próxima de mim, e que
precisa dessa sensação de proximidade para sentir-se sexy.


—Entendo. E você, Ucker. Como é sua garota?


—Ah, ela é... quente.


—Isso é bom. E é complicada?


—Sim, muito!


—Por quê? Também gosta de discutir a relação, como a garota de Alfonso?


—Não. São questões de família. Os pais não querem que ela se relacione
com alguém que não seja chinês, por isso ela não pode contar a ninguém
sobre o nosso relacionamento.


Mancuso, que até então não se manifestara, riu:


—Sua situação é perfeita, meu velho! Não precisa ir conhecer os pais
dela!


Mas ele queria conhecer os pais de Dulce. Queria conhe- cê-la melhor,
participar de sua vida.


Alfonso contou:


—Já namorei uma muçulmana, e os pais dela eram como você está
dizendo. Ela vivia dizendo que o pai dela a expulsaria de casa, se soubesse do
nosso namoro.


—E o que fizeram? — Ucker perguntou.


—Eu desisti. Ela podia estar acostumada com mentiras e táticas
mirabolantes, mas eu não queria viver desse jeito. Quem precisa de mais
problemas? Há tantas mulheres no mundo!


—Sim. Mulheres simples — concordou Christian.


Simples era fácil, Ucker pensou. Mas complicado era mais
interessante. Além do mais, não conseguia parar de pensar em Dulce.


Por outro lado, talvez ela não estivesse interessada. Se gostava tanto de
fantasias, talvez essa história de mentiras e família fosse só uma grande
fantasia. A fantasia do tabu.


Por que tinha de ser tudo tão complicado?


O alarme disparou e a conversa foi interrompida.


Dulce deveria telefonar para Ucker às sete horas, mas ele não atendia. Ela
deixou recado, ligou novamente meia hora mais tarde, e... Nada. Por volta
das dez e meia, ela desistiu de tentar. Ucker não podia estar trabalhando até
àquela hora. Provavelmente, havia esquecido o encontro.


E esquecera também aquela estúpida fantasia de fingir que eram casados.
E ela esqueceria todas as coisas boas que já havia pensado sobre ele. O
homem era um canalha arrogante que não a merecia.


Furiosa, Dulce já se preparava para ir para a cama com o vibrador, quando
decidiu fazer uma última tentativa.




 


E aí gente?


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Autor(a): Martynha_VondyMyLove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 61



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  • luanavondy2015 Postado em 03/03/2016 - 12:58:15

    Sou leitora nova continua por favor mulher nao abandona nao

  • HellenCristyn Postado em 06/02/2016 - 16:56:26

    Não acredito que você parou BEM ai, cara muita mancada, na moral eu não posso ficar sem essa fic to viciada nela, preciso de mais posts, pelo amor da nossa senhora do pudim de chocolate posta mais!!!!

  • HellenCristyn Postado em 06/02/2016 - 08:15:39

    Sou leitora nova, não vai me dizer que abandonou sua fanfic pelo amor, fiquei viciada, agora pelo amor continue logo e mate minha curiosidade.

  • Ally★ Postado em 14/09/2015 - 21:28:27

    Continua a aqui moça

  • Geoohig Postado em 15/07/2015 - 19:57:47

    Continua *--*

  • f.ardilla Postado em 29/06/2015 - 19:00:23

    Continuaaaaaa

  • quequel_vondy Postado em 06/05/2015 - 00:06:33

    agradeceria se continuasse, vlw.

  • vondy21eterna Postado em 16/04/2015 - 20:48:45

    Aiii.... CONTINUAAAAA....

  • vondy21eterna Postado em 16/04/2015 - 13:20:27

    Continuuuuuuuuuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaa

  • vondy21eterna Postado em 14/04/2015 - 13:28:49

    CONTINUAAAAAAAA...POR FAVORRRRR...CONTINUUUUUAAAA


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