Fanfic: Herdeira do Trono de Prata | Tema: Magia, Romance,
Caramba! Aqui estou eu de novo! Nossa compartilhar minha vida até que está sendo bem fácil ainda que a história propriamente dita não tenha nada de fácil. E olha que isso é só o começo. Houve uma vez em que. Deixa para lá, Kaure sempre pede que eu me atenha ao meu relato sem ficar parando toda vez que eu me lembrar de alguma coisa. Aqui entre nós, ele é meio mandão e até grosseiro com todo mundo. Quer dizer, quase todo mundo porque quando se trata do Will ele é super legal. Parece um pai orgulhoso que enche a boca para falar do filho amado.
Bem é melhor eu focar no que interessa. Sobre o que eu estava falando mesmo? Ah sim, lembrei.
Tínhamos recebido a visita de Leela e ela tinha dito que precisávamos fugir. É isso.
Nós seguíamos a Leela que parecia estar bastante preocupada. Fazer a pergunta eu não tinha me dado conta de que eu não sabia sequer para onde estava indo ou de quem exatamente eu estava fugindo. Será que era do monstro do parque? Ou de algo pior?
–Quem está atrás de nós? – perguntei.
Leela evitou o elevador e correu para as escadas do prédio. A frustração do meu avô foi sentida o ar. Ela achava mesmo que ele iria descer quatorze lances de escada correndo? Ele estava bem conservado, mas nem tanto.
–Ladrões de almas – foi sua resposta – sabem que tem um Rokai aqui e por isso sua casa não é mais segura. Seu pai tem que vir também. É perigoso demais ficar.
–Ele é meu avô – corrigi. Nem sei por que fiz aquilo. O nível de parentesco realmente não é importante quando você está correndo risco de vida.
–Ladrões de almas? – balbuciou meu avô atordoado.
Nem bem descemos s primeiros degraus um estrondo ensurdecedor veio do local onde ficava o apartamento do meu avô. Começamos a descer mais rápidos, medo renovando nossas energias.Vô Ted começou a ofegar na metade do caminho, mas insistiu terminando a descida ainda que ensopado de suor.
Alcançamos a rua sem problemas e até aí parecia que não tinham nos notado. Porém, eu vi que um homem de terno escuro apareceu no hall de entrada caminhando em passos rápidos na nossa direção seguidos por outro vestidos com roupas comuns. Isso não seria muito assustador se ele não tivesse puxado o que parecia ser uma bengala, uma espada enorme que reluzia quase cegando e que parecia bastante afiada.
Leela me empurrou do caminho puxando suas armas e se colocando em posição de ataque.
O cara de terno riu exibindo dentes pontiagudos demais para um ser humano. Tinha uns cabelos dourados não muito longos, com um corte que um típico empresário usaria olhos amendoados e um nariz aquilino. Suas feições eram até agradáveis se não fossem os dentes.
–Vai me enfrentar criança? – disse ele com deboche.
Pode ouvir o trincar de dentes de Leela enquanto ela respondia a contragosto.
–Não, vou apenas de matar Tamis.
–Para que este enfrentamento desnecessário criança de mercúrio continuou o empresário do mal – basta nos entregar a menina.
Engoli seco.
–Venha buscar – retrucou Leela sacudindo suas armas num convite.
O cra deu de ombro como se para ele tanto fizesse. Os amigos dele também se aproximaram. Meu avô pôs as mãos nos meus ombros e apertou firme.
E tudo ficou lento. Como se estivéssemos naqueles filmes de ação em que o momento mais complicado é passado em câmera lenta só para te deixar mais apreensivo. Mas não era apenas isso. Atrás de nós surgiu um buraco enorme e escuro que parecia atrair tudo e todos para dentro dele.
Não fui a única anotar aquilo. O cara de terno também, porque perdeu seu ar confiante e começou a bufar de ódio enquanto avançava para nó como um trem de carga.
–Seu demoniozinho trapaceiro!
Leela riu. Foi a última coisa que eu vi antes de ser sugada para a escuridão e apagar de vez.
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Acordei com um gosto horrível na boca. Minha cabeça girava e meu estômago parecia ter vida própria, pois sacolejava fazendo barulhos assustadores. Lutei para me levantar, mas estava enrolada como um charuto nos cobertores como eu quase sempre fazia quando dormia. Depois de ter mi virado para cá e para lá presa na minha própria armadilha eu chutei as cobertas de lado e me levantei. Foi uma péssima ideia. Assim que me apoiei em meus pés, uma tontura violenta me atingiu fazendo com que eu me jogasse na cama novamente para não cair de cara no chão.
Fechei os olhos e fiquei uns instantes imóvel tentando me recuperar pra tentar levantar de novo. Me sentindo um pouco melhor sentei-me na cama e dei uma olhada ao redor para constatar algo que me assustou muito: eu não estava em casa. Em nenhuma delas. Ao invés disso eu estava num quarto bege que tinha apenas uma cama e uma cômoda.
Tentei me concentrar, relembrar o que tinha acontecido e como eu viera parar aqui.
Eu estava com o meu avô e...
–Ei! – disse lembrando-me por completo – cadê o meu avô?!
Passos se aproximaram e eu incapaz de fazer qualquer outra coisa me encolhi.
–A bela adormecida resolveu abrir os olhos– disse uma garota que apareceu na porta do quarto.
Ela era magra e de aparência frágil. Seus olhos cor de carvão me fitavam com o que parecia ser tédio quando ela se aproximou.
–Onde eu estou? – indaguei – e quem é você?
–Não importa e não te interessa – ela respondeu – venha comigo agora mesmo. Mestre Kaure não gosta de esperar.
Estreitei meus olhos. Que garota mais estúpida! Pensei em simplesmente mandar ela plantar batatas juntamente com esse tal Kaure, mas mudei de ideia quase imediatamente. E lutei para ficar de pé e segui-la por vários corredores enormes.
A tal garota mal educada andava rápido e não parecia nem um pouco preocupada com o fato de eu estar com inúmeras dificuldades de acompanhá-la. ]
–E o meu avô? – disse tentando chamar sua atenção – cadê ele?
Ela parou e se virou para me encarar.
–Você faz sempre um monte de perguntas?
Revirei os olhos, o gesto fazendo minha cabeça doer ainda mais.
–Só em circunstâncias como essa.
–Ele está na torre.
–Torre? Que torre? – insisti.
Ela não respondeu e continuou caminhando. Eu já estava ficando de saco cheio dela e já estava olhando para um vaso de flores com a imensa vontade de atirar na cabeça dela quando chegamos a um enorme salão.
Haviam três pessoas lá entre elas Leela, de volta com suas roupas estranhas. Mas a roupa de Leela não me chamou atenção. O garoto sentado ao lado dela sim, pois eu já o vira: no meu sonho.
Autor(a): Tynna
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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4444cissi Postado em 20/11/2015 - 17:53:27
CONTINUA!!!!
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4444cissi Postado em 24/06/2015 - 01:20:24
Eu amei!!!! Continua....por favor!!
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4444cissi Postado em 10/06/2015 - 01:55:59
Continua!!!!!
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lu_morena Postado em 24/07/2014 - 16:15:31
vou acompanhar posta mais.por favor tynna me responda uma coisa o que significa aqueles números das estatísticas vc sabe?sou nova e não entendo muito bem
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josyanemello Postado em 17/07/2014 - 16:15:12
Muito bom,continua *O*!