Fanfic: Ironic (AyA) | Tema: Rebelde
Paris – 07h16min p.m.
Anahí: Não Lu, não pode mexer ai!
Quem é Anahí? Jovem profissional bem sucedida em sua área. Com apenas vinte e três anos de idade é analista de sistemas e desenvolvedora de banco de dados nas horas vagas. Mas, digamos que sua vida nunca foi exatamente um mar de rosas. Aos dezessete anos engravidou de um namoradinho da escola. Até hoje não se perdoava por ter tido aquela fase de “menina fácil”. Não que não amasse a filha, muito pelo contrario. Era completamente apaixonada por ela, mas sim pelo fato de ter perdido grande parte de sua juventude. Hoje em dia arcava com todas as conseqüências. Mãe solteira de uma bela menina de cinco anos que era, literalmente, sua miniatura. A única coisa que a garotinha não havia puxado a mãe era a cor do cabelo. Ruivos, igual ao pai. As duas moram sozinhas em um apartamento, não muito sofisticado, mas bastante aconchegante.
Luiza: Mas mamãe, eu quero assistir desenho. – encolheu-se no sofá, emburrada.
Anahí: Você vai assistir, mas deixa que eu coloco. – pegou o DVD da mão dela e o colocou no aparelho – sabe muito bem que é alto demais pra você. – entregou o controle a filha.
Luiza: Assiste comigo? – pediu menos emburrada quando viu a mãe se afastar.
Anahí voltou-se para ela e sorriu.
Anahí: Me deixa levar essas roupas lá no quarto e já volto pra gente ver um monte de desenhos juntas, ta? – abaixou-se na altura de Luiza e a encheu de beijos.
Luiza: Ta bom – gargalhou, devido às cócegas que sentia por causa dos beijos.
Anahí deu um ultimo beijo na cabeça dela e encaminhou-se para o quarto onde guardou as roupas que havia acabado de passar. Apesar de ter uma vida financeira estável, havia certas coisas da qual Anahí não abria mão. Como por exemplo, alguns serviços domésticos. A casa era sua, então, era mais do que sua obrigação mantê-la. Lógico que tinha ajuda, mas isso não havia feito com que ela se tornasse acomodada quanto a isso. Já ia saindo do quarto quando seus olhos bateram diretamente no mural de fotos que havia ali, bem ao lado de seu computador.
Era sempre inevitável não pensar no passado quando via aquelas fotos. Era feliz em Paris junto com a filha. Sempre foi seu sonho morar ali, desde pequena. Porque segundo ela era um “país de primeiro mundo” diferente do seu país de origem. Mas no fundo sentia falta dos amigos que havia deixado no México, lugar onde nasceu e cresceu. Quando descobriu que estava grávida, esses “amigos” simplesmente viraram-lhe as costas, deixando-a sozinha no momento em que mais precisa do apoio e ajuda de todos. As meninas principalmente. Não queriam ficar faladas na pequena cidade do interior onde moravam, assim como Anahí estava. Apesar de tudo não conseguia sentir raiva deles. Somente uma leve mágoa, que sumia totalmente em poucos segundos. A saudade que sentia de todos era maior que tudo. Soltando um suspiro alto obrigou aquelas lembranças a sumirem de sua mente e voltou para a sala.
México.
Apartamento 1801 – 11h16min a.m.
Dulce: Desisto! Simplesmente desisto! – largou o lápis sobre a mesa e passou as mãos pelo cabelo – Não sei por que inventei de começar outra faculdade.
Maite: Também não sei pra quê isso – pintava as unhas concentrada, sentada no chão da sala do enorme apartamento que dividia com a amiga.
Dulce: Sei lá... Acho que é só pra ocupar minha cabeça mesmo. Ando pensando em tanta coisa ultimamente. – encostou o cotovelo na mesa e apoiou a cabeça com a mão, olhando para um ponto fixo – coisas que não queria pensar.
Maite: Como o quê?
Dulce: Anahí.
No momento em que ouviu aquele nome, Maite parou de pintar a unha e olhou para amiga que continuava com os olhos fixos em algo. Há muitos anos as duas não tinham noticias (relevantes) de Anahí, e nem se quer pronunciavam o nome dela. Era como se elas nunca tivessem se conhecido, e nem ao menos soubessem da existência dela.
Maite: Na Anahí? – perguntou confusa.
Dulce: Sim – suspirou – Agora que o tempo passou eu percebo o quanto todos nós fomos sacanas com ela. Ela era nossa amiga, Mai. E nos viramos as costas para ela por medo de simples fofocas – indignada – você tem noção disso?
Depois dessas palavras as duas ficaram em silencio e olhando para o nada, apenas refletindo. Refletindo sobre tudo o que havia acontecido anos atrás. Sobre atitudes erradas que quase custou a vida de uma pessoa que elas julgavam amiga. O que Dulce havia acabado de falar tinha total fundamento, e era difícil para elas admitirem isso.
Mas nem todos tinham o direito de julgá-las por aquele ato. Elas eram jovens, apenas duas adolescentes que não tinham conhecimento da vida. Infelizmente aquilo não era justificativa. Anahí era um ano mais nova que as duas e teria enfrentado aquela enorme barra sozinha se não fosse pela ajuda de sua irmã, Marichello, já que nem os pais da garota aceitaram sua gravidez.
Maite: Como será que ela ta? – perguntou de repente.
Dulce: Não sei – voltou a pegar o lápis e anotar alguma coisa nos papeis que estavam em sua frente – Uns dias atrás encontrei a Marichello na rua e ela me falou que a Anahí estava em Paris.
Maite: Sempre foi o sonho dela, não é? – sorriu de leve, lembrando do passado sem nem ao menos perceber.
Dulce: Foi – respondeu perdida em lembranças – Mas agora isso não importa mais. É melhor esquecer.
E o assunto foi encerrado naquele exato momento. Dói demais lembrar e admitir os próprios erros. Principalmente quando eles atingem mais outra pessoa do que a si mesmo.
Maite: Então... Você e o Poncho? Como estão?
Dulce: Melhor impossível – sorriu.
Maite: Vamos almoçar naquele restaurante do shopping e você me conta todos os detalhes.
Herrera’s Company – 12h27min p.m.
Alfonso: Já to indo.
Ele caminhava pelos corredores da empresa a passos largos. Falava com alguns de seus amigos e colegas de trabalho que estavam parados por ali. Apesar de ser um dos diretores não deixava que o seu cargo interferisse na relação que tinha com todos. Sempre conquistou a todos com sua humildade e simpatia, e principalmente as mulheres, com sua beleza.
Christian: A única vantagem de ter que trabalhar em pleno domingo é essa. É só meio período.
Alfonso: Disse bem, a única vantagem. – riu.
Christopher: A gente vai lá para o barzinho de sempre, ta a fim de ir não? – convidou o amigo - A galera vai trocar o almoço por algumas cervejas.
Christian: Como sempre. – completou.
Alfonso: Dessa vez vou ficar de fora, tô indo pra casa da Dulce agora.
Christian: Você ainda ta com ela?
Alfonso: Pois é – passou a mão nos cabelos. Fazendo movimentos para frente e para trás.
Christopher: Ninguém te entende brother – riu e balançou a cabeça de forma negativa.
Alfonso: Qual é? Eu gosto dela – acompanhou o amigo na risada.
Christian: Dela e de todas as outras mulheres do mundo, não é?
Os três riram novamente. Era fato que Alfonso não gostava de Dulce do jeito que ela gostava dele. Estava com ela por simples atração. Mas ela, por inocência talvez, não conseguia perceber isso. Estava cega de amores por Alfonso e pobre da pessoa que fizesse alguma critica sobre ele. Ela era capaz de se transformar em uma fera apenas para defender o namorado. Os dois se conheciam há mais ou menos três anos e namoravam há sete meses. Davam-se bem, não havia duvidas, mas faltava aquela química.
Alfonso: Você fala como se eu fosse um cachorro.
Christian: Mas você é um cachorro, que culpa eu tenho? – brincou.
E naquele clima descontraído os amigos se despediram, e cada um seguiu seu rumo. Christopher e Christian foram juntos com os colegas de trabalho para o bar e Alfonso seguiu para a casa da namorada.
Autor(a): loirawebs
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Paris – 08h27min p.m. Mãe e filha estavam deitadas no sofá da sala abraçadas e assistiam “A bela e a fera”. O melhor conto de fadas na opinião de Luiza. Anahí fazia carinho nos cabelos ruivos da menina que olhava fixamente para a televisão não querendo perder nenhum momento do filme, apesar de j&aacu ...
Próximo Capítulo
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 12
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dandsg Postado em 15/08/2014 - 22:07:06
posta maisss!!!
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iza2500 Postado em 20/07/2014 - 10:51:01
detestei essa vadia da Nicole, dando em cima do Poncho.sacanagem a Any devia ficar com o Projeto. que raiva dessazinha da Nicole resto de feira, baranga, agora o Poncho também é um idiota, ficar dando atenção pra essa baranga e esquecer da namorada. espero que ele se conserte, amei a ideia da Mari, tomara que autorizem a Any tirar férias e que ela possa arrumar um bom emprego no México. postaaaaaaaaaa mais!!!
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iza2500 Postado em 19/07/2014 - 18:34:25
A Lu é tão fofa, detesto o Felipe mas ele tá ferrado se mexer com a Any e Luiza, o Poncho acaba com esse idiota!postaaaaaaaaaaaa mais!
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loirawebs Postado em 18/07/2014 - 17:04:32
Obrigada por seus comentários!
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rannyelle Postado em 18/07/2014 - 13:55:00
Web e perfeita eu amo cada capítulo....
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iza2500 Postado em 18/07/2014 - 13:48:33
Raiva da Dul, e esse Felipe e um verme miserável infeliz, tadinha da Lu não merece um pai desse, tão fofo los A com a Lu, amei o hot AyA, seria legal a Any contar pro Poncho que o infeliz agora e vizinho dela também. Postaaaaaaa mais!!!!!!!
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iza2500 Postado em 17/07/2014 - 23:04:35
Nova Leitora:Que raiva da Dul e da Mai,umas falsas e recalcadas, tadinha da Any! O Poncho tá doido pela Any.Postaaaaaaaaaaa maissssss!!!!
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beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 17:40:40
ai que odio da dulce,ela e a maite são duas falsas,bem que a amiga da any que mora em paris,podia ir pra lá trabalhar e fazer companhia pra any,pfv faz ela ir lá,pq a dul e a mai ja ta me dando nos nervos
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beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 16:47:38
nossa to odiando oque a mai e a dul fizeram com ela,pelo que parece nessa web els são um pouco falsas,quero muito que o poncho se apaixone pela any e deixe a dul,já penso em o poncho conversando com a any e a dul e a mai estarem junto com eles.quero aya juntos
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loirawebs Postado em 17/07/2014 - 16:09:26
Obrigada Rannyelle :D