Fanfics Brasil - Capítulo 014 Ironic (AyA)

Fanfic: Ironic (AyA) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 014

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Já em frente ao espelho do banheiro Alfonso refletia com bastante cuidado. Se Anahí pensava que conseguiria escapar dele estava muito enganada. Não iria terminar a noite sem antes tocar aqueles lábios mais uma vez. Eles eram bem desenhados, cheios e deliciosos. Doces, iguais a ela. Mas da próxima vez não se contentaria com um selinho apenas, queria mais. Muito mais. Será que ela não percebia que ficava extremamente atraente quando usava aqueles vestidinhos soltos de verão, mas que conseguia moldar perfeitamente o seu corpo? E que cada vez que olhava para aquelas curvas sentia uma vontade louca de tocá-la até cansar? Tudo isso poderia acontecer nesta noite. Só teria que esperar Luiza dormir e pronto, a casa seria somente deles.


Voltou calmamente até a cozinha e deu um sorriso irresistível quando Anahí o olhou com a testa franzida.


Alfonso: Tá gostosa? – sentou ao lado de Luiza que tinha uma fatia de pizza no prato, já devidamente cortada em pedacinhos.


Luiza: Unhum. – apenas balançou a cabeça, já que estava com a boca cheia.


Anahí: Senta Poncho se não vai esfriar. – apontou para a cadeira, indicando o lugar.


Enquanto Alfonso estava no banheiro a loira utilizou esse tempo para poder pensar melhor. Ela já era uma mulher adulta, não tinha porque agir igual uma adolescente na puberdade só porque um homem mostrou sentir algum tipo de interesse por ela.


Alfonso: Você não vem?


Anahí: Vou sim. – pegou três copos e colocou sobre a mesa – pronto, só faltava isso.


Luiza: Nós vamos passar a noite acordados? O tio Poncho vai dormir aqui? – só de pensar na idéia, os pequenos olhinhos já brilharam.


Anahí: Não senhorita. Você não vai dormir tarde. – preferiu ignorar a segunda pergunta feita por ela. Afinal, nunca se sabe o que pode acontecer.


Luiza: Mas por quê? – os ombrinhos murcharam e a voz ficou chorosa.


Anahí: Porque não. – virou para Alfonso e falou mais baixo. – viu? Já tá com sono.


Alfonso: É, vai dormir rápido. – concordou com ela.


Luiza: Tio Poncho. – virou para ele pedindo ajuda – eu não vou poder ver o filminho?


Alfonso: Vai sim pequena – passou o dedo pela bochecha dela, limpando algumas lagrimas que caíram – nós três vamos. Não é Any?


Anahí: Claro que sim. Mas depois você vai dormir. – comentou, já sabendo que antes da metade do filme a filha estaria dormindo.


Luiza: Então tá bom. – fungou de leve e continuou a comer.


O jantar transcorreu perfeitamente bem. Os três conversavam um pouco e quando terminaram Alfonso foi para a sala junto com Luiza e Anahí permaneceu na cozinha, organizando tudo para ter menos trabalho no dia seguinte.


Alfonso: Ô Any, o filme vai começar!


Anahí: Tô indo! – gritou da cozinha.


Assim que chegou a sala encontrou os dois deitados no chão, sobre o tapete. Sorriu e foi até eles, deitando também. Luiza logo foi até ela e encostou a cabeça na altura de seus seios. Alfonso como não era besta, também se aproximou dela e começou a fazer carinho em seus cabelos. A loira o olhou e sorriu.


E como Anahí havia dito antes da metade do filme Luiza já dormia tranquilamente. Estava deitada sobre a mãe e tinha o rostinho escondido no pescoço dela. A loira fazia carinho nos cabelinhos dela e olhava fixamente para tevê, sem nem ao menos prestar atenção ao filme. Depois virou o rosto para Alfonso ao senti-lo olhar para ela.


Anahí: Acho melhor colocar ela na cama. – sussurrou.


Alfonso: Deixa eu te ajudar.


Já devidamente levantado, Alfonso inclinou um pouco o corpo e com extremo cuidado pegou Luiza dos braços da mãe. Ficou em pé e esperou a loira levantar.


Anahí: É por aqui. – seguiu na frente dele em direção ao quarto que agora era das duas.


Colocando o pé para dentro Alfonso deixou-se ter o prazer de observar tudo, já que nunca havia estado ali antes. O lugar era bem simples e não havia muitos moveis. A cama era de casal e tinha alguns bichinhos de pelúcia por cima. O chão estava repleto de bonecas espalhadas, que Anahí ia pegando e jogando dentro de um baú que estava igualmente repleto de brinquedos. No canto do quarto tinha uma espécie de escrivaninha com um notebook e vários livros pro cima. Infelizmente teve que parar sua breve analise quando Anahí o chamou, terminando de arrumar a cama.


Anahí: Deita ela aqui, por favor. Bem no meio, tá?


Alfonso: Pode deixar. – ainda com extremo cuidado deitou a menina na cama, que resmungou alguma coisa, mas continuou a dormir virando para o outro lado.


Anahí: Obrigada.


Alfonso: Por nada.


Anahí balançou a cabeça e se aproximou da filha, para arrumá-la. Tirou a roupinha dela e foi até o guarda-roupa, pegando um pijama. Voltou ate a cama e a vestiu, sempre sob o olhar fascinado e atento de Alfonso.


Alfonso: Você é uma ótima mãe. – comentou de forma casual, recebendo um olhar surpreso de Anahí.


Anahí: Obrigada. – sorriu e agradeceu novamente. – Faço o que posso.


Alfonso: A Luiza é uma garotinha de sorte.


Anahí: Ah, para com isso. – sem graça, levantou da cama e cobriu a filha, ligando o abajur depois.


Alfonso: Mas eu to falando sério.


Anahí: Está me deixando sem graça. – parou ao lado da porta e esperou Alfonso sair, antes de apagar a luz e deixar a porta apenas escorada.


Já fora do quarto Alfonso não esperou muito antes de enlaçar a cintura dela com os braços e encostá-la na parede do corredor. Mesmo sendo pega de surpresa Anahí não tentou impedi-lo e nem afastá-lo. Muito pelo contrario, deixou suas mãos deslizarem ao longo de seus ombros e enlaçou seu pescoço, sentindo com mais intensidade a pressão que ele fazia contra seu corpo.


Sem demora, Alfonso deixou seus lábios fundirem com o dela, dessa vez em um beijo de verdade. Sua língua se apossou da dela em um contato bem intenso, que ela não sentia há muito tempo. Na verdade, nem ao mesmo se lembrava de quando fora a ultima vez que havia dado um beijo. Tinha aprendido a se controlar e não se deixar levar por qualquer um.


Mas com Alfonso era diferente, eles eram amigos e ele parecia saber exatamente o que estava fazendo. Suas mãos deslizavam com firmeza ao longo da cintura dela, descendo ate os quadris e depois subindo novamente. Anahí não ficava atrás, já que estava ali porque não aproveitar? Descia e subia as mãos pelas costas dele, vez ou outra parando na bunda e depois tornando a subir, em direção aos ombros.


Ainda sem desgrudar os lábios do dela, Alfonso foi guiando-a meio as cegas em direção a sala. Depois de tropeçar diversas vezes e rirem disso, conseguiram em fim chegar ao destino planejado. Anahí caiu deitada no sofá com Alfonso sobre ela. O beijo a cada minuto ganhava mais intensidade e o desejo aflorava na pele deles. O ar faltava, mas nada que uma ronda pelo pescoço do outro não resolvesse. As mãos rolavam soltas e eles tentavam juntar os corpos o maximo que conseguiam.


Alfonso deixou sua mão deslizar ao longo da coxa dela, já que a perna estava flexionada e descoberta pelo vestido. Sua outra mão estava muito ocupada, abaixando a fina alça de sua roupa, e descendo devagar em direção aos seios. Anahí, querendo sentir melhor aquelas caricias, arqueava seu corpo em direção ao dele, deixando-o cada vez mais animado e com vontade de mais.


Apesar de estarem curtindo aquilo os dois sabiam que não passaria de um simples amasso. Pelo menos não enquanto estivessem daquele jeito, no meio da sala e com Luiza dormindo no quarto a poucos metros deles. Então era melhor parar enquanto ainda tinha um pouco de controle nas mãos.


Anahí: Estamos loucos? – perguntou com a respiração ofegante e os olhos, opacos de desejo, fitavam os dele.


Alfonso: Acho que não. – sem se importar continuou distribuindo beijos ao longo do colo dela, indo ate o vão entre os seios.


Anahí: Calma aí. – soltou um risinho quando sentiu a mão dele deslizar em sua barriga, por baixo do vestido.


Alfonso: Seu corpo é mais perfeito do que eu podia imaginar. – permitiu-se olhar para baixo e analisou o corpo esbelto, que estava descoberto até a altura da cintura.


Anahí: Tarado! – brincou com ele, dando-lhe uma tapa na mão e tirando ela de sua barriga. Alfonso riu.


Alfonso: Quer assistir um filme? – deixou os lábios acariciarem os dela, antes de dar-lhe um selinho.


Anahí: Pode ser, vamos ver o que está passando na tevê.


Com muito custo, Anahí conseguiu sair de baixo dele e levantou do sofá. Alfonso olhava para ela com um sorriso malicioso nos lábios. Havia ficado ainda mais agradável olhar para ela depois do acontecido porque já sabia, mesmo que um pouco, o que se escondia por baixo daquelas roupas.


Alfonso: Não que eu me incomode – estalou a língua – mas o seu vestido está um pouco levantado atrás.


Anahí: Como você consegue ser tão tarado? – fingindo fazer pouco caso passou a mão pela bunda, abaixando o vestido – o que vamos ver?


Alfonso: Vem pra cá. – bateu com a mão no sofá, ao seu lado.


Anahí: Nada de tentar me agarrar ouviu? – alertou erguendo um dedo e se aproximando.


Alfonso: Bom, não posso prometer isso.


Sem perder tempo, esticou um pouco o corpo e puxou Anahí pela mão. Sem equilíbrio, a loira caiu em seu colo, de frente. Como já sabia que era completamente impossível resistir a ele, permaneceu em seu colo e apoiou os joelhos no sofá.


Anahí: Esse seu fogo não acaba nunca? – riu.


Alfonso: Com você assim? – deslizou o dedo pela perna dela, dentro do vestido – acho difícil.


A loira sorriu, mas não tardou muito a assumir uma feição seria. Estava mais do que na hora dos dois conversarem.


Anahí: Poncho, o que estamos fazendo?


Alfonso: Estamos nos conhecendo e nos curtindo.


Anahí: E você acha isso certo? Digo... – continuou, quando o viu erguer uma sobrancelha – somos amigos, trabalhamos juntos... Você é ex da Dulce! – disse a ultima afirmação como se fosse um absurdo.


Alfonso: Para mim uma coisa não tem nada a ver com a outra.


Anahí: Poncho... – respirou fundo e começou a falar devagar – não estou querendo arrumar desculpa nem nada, mas você sabe que até hoje a Dulce ainda é meio assim comigo. Imagina quando ela souber o que aconteceu aqui? No mínimo vai dizer que eu sou a culpada pelo fim do namoro de vocês.


E de certa forma você é, pensou Alfonso. Mas ele não falou nada, para não piorar tudo.


Alfonso: Ela não tem nada a ver com a gente, e também não precisa ficar sabendo.


Anahí: Talvez você tenha razão – falou depois de pensar um pouco – mas mesmo assim.


Alfonso: Para de tentar resistir, Any. – segurou firmemente sua cintura com ambas as mãos, para impedi-la de sair do seu colo – eu não tô te pedindo em casamento, nós só estamos nos curtindo. Porque todo esse medo?


Anahí: Você não entende – balançou a cabeça e apoiou as mãos nos ombros dele, desistindo – pode parecer clichê, mas depois que aconteceu esse monte de rolo na minha vida eu fiquei mais reservada. Eu mudei bastante nesse tempo. Aprendi muita coisa.


Alfonso: Está falando da sua gravidez?


Anahí respirou fundo e o encaro durante alguns longos segundos. Apesar de terem uma grande amizade os dois nunca haviam conversado sobre esse tema. Alfonso só sabia o que Dulce tinha contato. Mas sempre teve vontade de ouvir tudo vindo da boca de Anahí. Talvez essa fosse à hora.


Anahí: Tudo foi muito difícil pra mim. Muito mesmo. Fiquei totalmente sem chão quando todo mundo me virou as costas, mas eu consegui seguir em frente. Me reergui, superei... – o encarou nos olhos e viu que ele prestava atenção em cada palavra – e desde então eu não me envolvi com mais ninguém. Falo tanto em questões amorosas como em amizade, sabe?


Alfonso: Não pode ser assim, Any. Você não pode viver sozinha pra sempre.


Anahí: Mas é difícil...


A voz dela estava entrecortada e os enormes olhos azuis brilhavam por conta das lagrimas que estavam presas. Exibiam pesar e tristeza. Isso foi o suficiente para o coração de Alfonso se apertar. Ele passou as mãos firmes pela cintura dela e a puxou, abraçando-a. Anahí deixou-se ficar ali e sem perceber as lagrimas começaram a cair de seus olhos devagar. Era muito difícil vê-la chorar, mas quando o fazia era pra valer. Percebendo que aquele momento não era muito propício para palavras, Alfonso limitou-se a embalá-la nos braços, como uma mãe faria com um bebê.


Anahí: Desculpa – conseguiu soltar um riso fraco e passou a mão pelo rosto, secando as lagrimas – te molhei todo.


Alfonso: Não importa. – pousou a mão na parte de trás da cabeça dela, com a intenção de que ela permanecesse ali em seu colo e abraçada a ele.


Anahí: Detesto fazer papel de boba – fungou – tudo isso já passou, não tem porque eu estar chorando.


Alfonso: Vai ver você precisava por tudo pra fora, para poder se sentir melhor. – disse, se referindo ao choro.


Anahí: Talvez. – afastou um pouco o corpo do dele.


Agora, mirando-a cara a cara e vendo aqueles olhos vermelhos e o rosto inchado, Alfonso descobriu o quanto sentia vontade de tirar toda aquela dor dela. E percebeu que seria capaz de matar cada uma das pessoas que eram responsáveis por aquilo.



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Autor(a): loirawebs

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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  Depois da pequena crise de choro de Anahí, os dois agora estavam deitados no sofá e assistiam a um filme qualquer que passava na tevê a cabo. Já era mais de uma da manha e nenhum deles parecia ter percebido isso. Anahí: Ai que agonia! – tapou o rosto com a almofada – como é que eles mostram a cirurgia desse jeito? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • dandsg Postado em 15/08/2014 - 22:07:06

    posta maisss!!!

  • iza2500 Postado em 20/07/2014 - 10:51:01

    detestei essa vadia da Nicole, dando em cima do Poncho.sacanagem a Any devia ficar com o Projeto. que raiva dessazinha da Nicole resto de feira, baranga, agora o Poncho também é um idiota, ficar dando atenção pra essa baranga e esquecer da namorada. espero que ele se conserte, amei a ideia da Mari, tomara que autorizem a Any tirar férias e que ela possa arrumar um bom emprego no México. postaaaaaaaaaa mais!!!

  • iza2500 Postado em 19/07/2014 - 18:34:25

    A Lu é tão fofa, detesto o Felipe mas ele tá ferrado se mexer com a Any e Luiza, o Poncho acaba com esse idiota!postaaaaaaaaaaaa mais!

  • loirawebs Postado em 18/07/2014 - 17:04:32

    Obrigada por seus comentários!

  • rannyelle Postado em 18/07/2014 - 13:55:00

    Web e perfeita eu amo cada capítulo....

  • iza2500 Postado em 18/07/2014 - 13:48:33

    Raiva da Dul, e esse Felipe e um verme miserável infeliz, tadinha da Lu não merece um pai desse, tão fofo los A com a Lu, amei o hot AyA, seria legal a Any contar pro Poncho que o infeliz agora e vizinho dela também. Postaaaaaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 23:04:35

    Nova Leitora:Que raiva da Dul e da Mai,umas falsas e recalcadas, tadinha da Any! O Poncho tá doido pela Any.Postaaaaaaaaaaa maissssss!!!!

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 17:40:40

    ai que odio da dulce,ela e a maite são duas falsas,bem que a amiga da any que mora em paris,podia ir pra lá trabalhar e fazer companhia pra any,pfv faz ela ir lá,pq a dul e a mai ja ta me dando nos nervos

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 16:47:38

    nossa to odiando oque a mai e a dul fizeram com ela,pelo que parece nessa web els são um pouco falsas,quero muito que o poncho se apaixone pela any e deixe a dul,já penso em o poncho conversando com a any e a dul e a mai estarem junto com eles.quero aya juntos

  • loirawebs Postado em 17/07/2014 - 16:09:26

    Obrigada Rannyelle :D


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