Fanfics Brasil - Capítulo 015 Ironic (AyA)

Fanfic: Ironic (AyA) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 015

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Depois da pequena crise de choro de Anahí, os dois agora estavam deitados no sofá e assistiam a um filme qualquer que passava na tevê a cabo. Já era mais de uma da manha e nenhum deles parecia ter percebido isso.


Anahí: Ai que agonia! – tapou o rosto com a almofada – como é que eles mostram a cirurgia desse jeito?


Alfonso: É a emoção do filme, sem isso não teria graça.


Anahí: Então eu preferia ver um filme sem graça. – resmungou.


Alfonso: Fica quietinha e vamos assistir. – beijou o topo da cabeça dela e continuou com os olhos grudados na tevê.


Mesmo resmungando Anahí continuou ali. O filme era muito bom, é verdade, mas possuía muitas cenas nojentas e ela não gostava disso. Pousou a mão sobre o braço de Alfonso, que rodeava sua cintura e fixou os olhos na parede, refletindo sobre todos os acontecimentos da noite. Não podia permitir se envolver com Alfonso, não podia se dar ao luxo de se envolver com ninguém na verdade. Tinha medo de que toda a historia se repetisse e ela sofresse tudo novamente. Havia superado uma vez, só que sabia que não suportaria agüentar a mesma barra outra vez. Parecia que todas as suas forças já haviam acabado. Mas tinha sido tão bom ficar com ele, os beijos eram ótimos e as mãos dele acariciavam-na com tanto entusiasmo que não tinha como não gostar e não ficar com vontade de repetir a dose.


Alfonso: Em que tanto pensa? – deixou a mão pousada na barriga dele e desviou a atenção do filme – ficou quietinha.


Anahí: Não é nada. – sorriu e levantou a cabeça para olhá-lo.


Alfonso: Certeza? Vejo problema em seus olhos. – deslizou o dedo pelo rosto dela, indo até o queixo.


Anahí: É besteira minha. – balançou a cabeça e segurou o pulso dele – me beija?


Mesmo se sentindo surpreso pelo pedido dela, Alfonso não demorou muito para atendê-la. Deixou as mãos grandes emoldurarem-lhe o rosto e não tardou a se apossar daqueles lábios. Agora, ao contrario das outras vezes, o beijo era delicado e terno, não tinham pressa alguma. Ele conseguia perceber que ela ainda estava um pouco fragilizada então não abusou dos movimentos, queria passar calma e confiança. As mãos dele eram leves e faziam caricias amplas e lentas em suas costas. Pena que não demorou muito para o beijo chegar ao fim.


Anahí: Obrigada – sorriu e passou a mão pelo rosto dele – foi ótimo ter você aqui essa noite.


Alfonso: Não há de quê. – fez uma trilha de beijos pela face dela, indo até a garganta.


Anahí sorriu para ele e seus olhos passearam rapidamente pela sala, até que caíram no relógio que estava pendurado na parede. Depois de ver as horas, deu um pulo do sofá assustando Alfonso, que se preparava para beijá-la novamente.


Alfonso: O que foi? – confuso.


Anahí: Já são quase duas da manha! – exclamou – e você nem pra me avisar, heim?


Alfonso: Mas eu não sabia – riu do estresse repentino dela – tudo bem, já deu pra entender que você está me expulsando. Concordo que já é tarde. Vou ligar para um táxi, não se preocupe.


Anahí: De jeito nenhum – como Alfonso já estava de pé, pôs as mãos em seus ombros e o empurrou de volta para o sofá – nem louca que eu vou te deixar andar por aí a essa hora da madrugada. Fica aqui essa noite.


Alfonso: Hum... – com um olhar malicioso levantou do sofá e enlaçou a cintura dela com os braços – então quer dizer que eu vou ter o prazer de dormir com você?


Anahí: Negativo! – balançou a cabeça e gargalhou – eu vou dormir com a minha filha e você sozinho. Agora vem me ajudar. – se soltou dele e o puxou pela mão.


Alfonso: Se não tem outro jeito... – rindo ele a seguiu feliz por não ter mais tristeza em seu olhar.


Já pela manha, como era de costume, Anahí acordou cedo. Depois de fazer sua higiene e prender os cabelos seguiu até a cozinha, onde começou a preparar o café da manha. Já que tinha visita em casa não podia fazer feio.


E foi assim que Alfonso a encontrou, menos de meia hora depois, quando chegou a cozinha. Será que ela conseguia imaginar que ficava incrivelmente sexy naquele minúsculo pijama da Minnie? A parte de baixo podia ser ridiculamente chamada de short e a blusinha ficava totalmente colada no corpo e batia um pouco abaixo do umbigo. Aproveitando que sua presença ainda não havia sido notada, caminhou até ela e segurou sua cintura com ambas as mãos.


Anahí: Você tá louco? – exclamou depois de dar um pulo de susto e se virar para ele, branca igual um papel.


Alfonso: Perdão! – riu e beijou a ponta do seu nariz.


Anahí: Mania que tem de me assustar – fez uma carinha feia para ele e se virou para o balcão. – pensei que ia acordar mais tarde. Não são nem nove horas ainda.


Alfonso: Já abusei demais de você – deu meia volta e sentou-se a mesa – Vou pra casa.


Anahí: Ir embora sem comer? Não, não!


Alfonso: Já falei que você não precisa se preocupar comigo.


Anahí: Não quero saber – disse, decidida – daqui você não saia antes de tomar café.


Alfonso: Você gosta de mandar, heim? – a observou sorrindo.


Anahí: Só um pouco.


Não agüentando ficar apenas olhando para ela sem fazer nada, Alfonso tornou a levantar e se aproximar da loira. Aproveitando que Anahí estava de costas para ele, encostou o corpo no dela, fazendo uma leve pressão. Afastou os cabelos loiros para o lado e depois apoiou as mãos no balcão, deixando a boca próxima ao seu ouvido.


Anahí: Não começa... – alertou.


Alfonso: Começar com o quê? – perguntou descontraído, distribuindo varias mordidinhas ao longo do pescoço dela.


Anahí: Com esses seus joguinhos. Não tenho tempo agora. – contradizendo isso, sua cabeça tombou para trás e ela fechou os olhos, assim que uma das mãos dele começou a acariciar sua barriga.


Alfonso: Nós arrumamos tempo, não tem problema algum.


Sem se deixar abalar pelas palavras dela, continuou com as caricias. Não faria nada muito ousado já que Luiza poderia aparecer ali a qualquer momento. Mas também não conseguia deixar as mãos muito comportadas. Elas agora estavam por baixo da fina blusa do pijama e acariciavam com firmeza a barriga sarada da loira. Vendo que não conseguia mais resistir, Anahí conseguiu virar-se de frente para ele e enlaçou seu pescoço com os braços, fundindo seus lábios no dele.


Os lábios se uniram em um beijo profundo e agitado. As línguas se acariciavam e os dentes tratavam de dar leves mordidos nos lábios dos outros. As mãos não paravam quietas e o fogo parecia não ter fim. Era incrível que por menor que fosse o contato entre eles, desde a noite anterior, parecia que eles não conseguiam mais se controlar. O desejo aflorava e eles estavam sempre querendo mais e mais.


Alfonso, que não gostava de perder tempo, pressionou a mão nas costas da loira e juntou ainda mais seu corpo no dela. Mas isso não durou muito, logo essa mesma mão tratou de descer mais e se apossou da bunda dela. Vendo que não houve rejeição alguma, o moreno permitiu-se ter o prazer de acariciá-la e depois deixar a mão repousada ali. Mesmo que sua mente gritasse para que ela recuperasse o juízo, Anahí não conseguia para-lo. As caricias dele eram maravilhosas e faziam seu corpo flutuar. Pena que a falta de ar fez com que as coisas se acalmassem um pouco.


Anahí: Vamos parar, por favor. – conseguiu falar, mesmo com a voz falha e a respiração acelerada – não quero que minha filha entre aqui e fique traumatizada para o resto da vida.


Alfonso: Mesmo não querendo, devo concordar que você tem razão. – com muita relutância, tirou as mãos do corpo dela e deu um passo para trás.


Anahí: Então vamos comer. – pegou as coisas que já havia preparado e as colocou sobre a mesa – suco ou café?


Alfonso: Café. – sorriu para ela e voltou a sentar – a Lu sempre acorda tarde assim?


Anahí: Estranho não é? – sentou na cadeira de frente para ele – ela dorme muito. Graças a Deus nunca tive esse problema de acordar cedinho por causa de criança. Acordo cedo pra poder fazer minhas coisas.


Alfonso: Ela é uma criança bem calma.


Anahí: É mesmo, e essa é minha sorte.


E o assunto entre os dois fluiu de forma tranqüila. Enquanto comiam falavam sobre diversos assuntos. Iam pouco a pouco conhecendo mais a respeito do outro; gostos, manias, vícios. Quando terminaram de comer Anahí colocou os pratos sujos na pia e os dois seguiram juntos para a sala.


Alfonso: Posso fazer um comentário?


Anahí: Claro. – distraída sentou no sofá com as pernas dobradas e pôs uma almofada sobre o colo.


Alfonso: Esse pijama te deixa extremamente sexy. – para provocá-la mordeu o lábio inferior e a olhou com malicia.


Anahí: Ai Deus meus! – completamente sem graça pegou a almofada que estava em seu colo e a colocou em frente ao rosto – não me envergonhe, Poncho.


Alfonso: Você tem algo contra a verdade?


Anahí: Isso que você está dizendo não é a verdade. - abaixou a almofada e o encarou.


Alfonso: Ué, quem está te vendo sou eu, e eu falo que deixa sexy sim. – falou encantado com o rubor das bochechas dela.


Anahí: Sua opinião não vale. – reprimiu uma risada ao ver a cara dele – vamos deixar de papo que eu tenho que acordar minha filha.


O moreno sorriu e preferiu não responder. Depois de tudo o que aconteceu, ela não conseguia mais escapar dele nem que quisesse. Então podia muito bem esperar e curtir um pouco os “cortas” que ela dava. Levantou do sofá e caminhou calmamente até a loira, antes que ela sumisse pelo corredor, em direção ao quarto.


Alfonso: Acho melhor eu ir embora logo.


Anahí: Ainda é cedo. – argumentou.


Alfonso: Já é hora de trocar de roupa, não acha? – riu da própria gracinha e inclinou um pouco o corpo na direção dela, dando-lhe um selinho – eu te ligo.


Anahí: Ok, ok. Deixa eu te levar até a porta então.


Alfonso: E você vai abrir a porta desse jeito? – deixou seu olhar vagar pelo corpo dela enquanto os dois iam até a porta.


Anahí: Ai Poncho! – não conseguiu conter a gargalhada – só vou te levar até o elevador, e só tem dois apartamentos por andar. Ou seja, o meu e o da Dulce e da Maite. Relaxa.


Alfonso riu e continuou seguindo-a. Quando já estavam em frente ao elevador ele não perdeu tempo antes de enlaçar sua cintura e abraçá-la. Anahí passou os dois braços ao redor do pescoço dele e ficou ali por alguns segundos.


Poderiam ter ficado ali até o elevador chegar ao andar, mas um barulho vindo da porta fez os dois se separarem. Viraram o rosto e deram de cara com Dulce, que os encarava com os olhos arregalados. A ruiva vestia uma roupa de ginástica e tinha os cabelos presos. Maite estava ao seu lado e fazia uma cara do estilo “ferrou”. Para evitar possíveis brigas e discussões, Anahí preferiu se despedir logo de Alfonso e entrar em casa. Assim não precisaria aturar os ataques de Dulce.


Anahí: Tchau Poncho. – depois de dar dois beijinhos no rosto dele já ia entrando no apartamento, quando a voz de Dulce a fez parar.


Dulce: Porque será que os homens sempre se interessam por mulheres que tem a cara de vadia? – ergueu uma sobrancelha, fazendo uma cara de pensativa.



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Autor(a): loirawebs

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • dandsg Postado em 15/08/2014 - 22:07:06

    posta maisss!!!

  • iza2500 Postado em 20/07/2014 - 10:51:01

    detestei essa vadia da Nicole, dando em cima do Poncho.sacanagem a Any devia ficar com o Projeto. que raiva dessazinha da Nicole resto de feira, baranga, agora o Poncho também é um idiota, ficar dando atenção pra essa baranga e esquecer da namorada. espero que ele se conserte, amei a ideia da Mari, tomara que autorizem a Any tirar férias e que ela possa arrumar um bom emprego no México. postaaaaaaaaaa mais!!!

  • iza2500 Postado em 19/07/2014 - 18:34:25

    A Lu é tão fofa, detesto o Felipe mas ele tá ferrado se mexer com a Any e Luiza, o Poncho acaba com esse idiota!postaaaaaaaaaaaa mais!

  • loirawebs Postado em 18/07/2014 - 17:04:32

    Obrigada por seus comentários!

  • rannyelle Postado em 18/07/2014 - 13:55:00

    Web e perfeita eu amo cada capítulo....

  • iza2500 Postado em 18/07/2014 - 13:48:33

    Raiva da Dul, e esse Felipe e um verme miserável infeliz, tadinha da Lu não merece um pai desse, tão fofo los A com a Lu, amei o hot AyA, seria legal a Any contar pro Poncho que o infeliz agora e vizinho dela também. Postaaaaaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 23:04:35

    Nova Leitora:Que raiva da Dul e da Mai,umas falsas e recalcadas, tadinha da Any! O Poncho tá doido pela Any.Postaaaaaaaaaaa maissssss!!!!

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 17:40:40

    ai que odio da dulce,ela e a maite são duas falsas,bem que a amiga da any que mora em paris,podia ir pra lá trabalhar e fazer companhia pra any,pfv faz ela ir lá,pq a dul e a mai ja ta me dando nos nervos

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 16:47:38

    nossa to odiando oque a mai e a dul fizeram com ela,pelo que parece nessa web els são um pouco falsas,quero muito que o poncho se apaixone pela any e deixe a dul,já penso em o poncho conversando com a any e a dul e a mai estarem junto com eles.quero aya juntos

  • loirawebs Postado em 17/07/2014 - 16:09:26

    Obrigada Rannyelle :D


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