Fanfics Brasil - Capítulo 018 Ironic (AyA)

Fanfic: Ironic (AyA) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 018

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Já de banho tomado Anahí foi até o quarto da irmã chamá-la para jantar. Vestia um pijama simples e os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo. Nem se deu ao trabalho de bater na porta e já foi logo entrando. Marichello olhou de cara feia para a irmã, que fingiu não ver.


Marichello: É esse tipo de educação que você dá pra Luiza?


Anahí: Não começa Mari.


Marichello: Só vou relevar isso porque estou morrendo de fome. – levantou da cama.


Anahí: Então vamos de uma vez.


A loira virou de costas e já ia saindo do quarto quando a mão da irmã a impediu. Marichello puxou Anahí e passou a mão em seu rosto, especificamente em uma marquinha roxa.


Marichello: O que é isso Any?


Anahí: O que é? – confusa.


Marichello: Isso aqui parece... – olhou mais de perto, analisando – marca de chupão.


Anahí: QUÊ? – arregalou os olhos e correu para o banheiro.


Marichello riu baixo e seguiu a irmã. Sabia muito bem quem era o responsável por aquela marca ali. Já fazia quase um mês que Anahí havia parado de negar o interesse que sentia por Alfonso. O que, vindo dela, já era um grande avanço.


Anahí: Mari, e agora? – chorosa, e de frente para o espelho, passava a mão sobre a marca. – como eu vou tirar isso daqui?


Marichello: Não seja dramática, ela é pequena. Só da pra ver porque o cabelo tá preso.


Anahí: Pequena?! – se virou para a irmã. – isso aqui é quase um monstro!


Marichello: Ai, ai, ai. – saiu do banheiro rindo – isso é pra você aprender a controlar a excitação.


Anahí: Mari! – a repreendeu, sem graça – eu mato o Alfonso. – murmurou baixo e saiu do banheiro.


Quando chegou a sala viu que Marichello já havia se encarregado de chamar Luiza e as três seguiram juntas até a cozinha. Enquanto comiam Anahí perguntava a filha sobre o dia dela, gostava de se manter a par de tudo. Mas, infelizmente, o assunto foi brevemente interrompido pela campainha.


Marichello: Ué – estranhou – essa hora?


Luiza: Eu abro! – animada, levantou da mesa.


Anahí: Pode ir parando. – ordenou e seguiu a filha – antes tem que ver quem é.


Luiza: E como eu faço isso? – parou de frente para a porta e colocou as mãozinhas da cintura. A campainha voltou a tocar.


Anahí: Deixa que a mamãe...


Luiza: Já sei! – a interrompeu e sem perder tempo gritou - QUEM QUE TÁ AÍ, HEIM?


Anahí: Lu! – riu baixo e se aproximou para olhar pelo olho-mágico – vai ficar com a tia Mari na cozinha. – mandou, assim que viu quem estava do outro lado da porta.


Luiza: Mas eu quero saber quem é. – fez birra.


Anahí: Luiza vá para a cozinha. – disse séria.


A garotinha fez cara feia, mas obedeceu a mãe. Chegou a cozinha e sentou emburrada na cadeira.


Marichello: Quem era Lu?


Luiza: Eu não sei tia. Minha mãe não me deixou ver. – comentou chorosa.


Marichello: Hei, sem chorar mocinha. – fez um carinho no rosto da afilhada – deve ser algum amigo da sua mãe. Já, já ela volta.


 


Na sala Anahí já havia aberto a porta e encarava, de braços cruzados, Dulce que estava bem na sua frente. A cara-de-pau das pessoas ainda a impressionava. Afinal, que diabos aquela ruiva queria ali? Bem, ela não sabia. Mas podia descobrir.


Anahí: O que quer aqui?


Dulce: Calma, só vim conversar com você. Posso entrar?


Mesmo sem querer Anahí deu um passo para trás e indicou o interior do apartamento com a mão. Entendendo o convite silencioso a ruiva entrou e não deixou de observar nem um mínimo detalhe. Ao contrario do dela e de Maite, tudo ali estava na mais perfeita ordem, tirando apenas algumas bonecas que estavam sobre o sofá. Mas isso era de se esperar, já que uma criança morava ali.


Anahí: O que quer aqui? – tornou a repetir.


Dulce: Já disse que quero conversar com você. Vamos ficar aqui mesmo?


Anahí: Sim. – tirou as bonecas de Luiza de cima do sofá – pode sentar.


Dulce: Obrigada – sentou e apoiou as duas mãos sobre as pernas. – sei que você deve estar estranhando minha visita, mas...


Anahí: Eu agradeceria se você fosse direto ao assunto. – interrompeu.


Dulce: Tudo bem. – soltou um risinho nervoso – nós brigamos muito no passado, mas não vejo razão para continuar com isso agora. Mesmo você estando namorando o Alfonso.


A loira teve que respirar fundo, no mínimo, três vezes antes de responder.


Anahí: Nós não brigamos – começou com calma – nem isso deu tempo de fazer, já que foram logo me virando as costas e fingindo que nem me conheciam. E quanto ao Alfonso... – continuou, antes de Dulce falar algo – não, nós não estamos namorando.


Dulce: Não foi bem assim que aconteceu. – decidiu deixar o assunto de Alfonso de lado. Resolveriam isso depois. – éramos jovens, você tem que entender também.


Anahí: Aham. – concordou irônica – eu também era, sabia?


As duas se encararam em silencio durante alguns segundos. Já que Dulce havia ido procurá-la, Anahí aproveitaria para falar de uma vez todas as coisas que estavam entaladas em sua garganta há tanto tempo. Ela precisava mesmo ouvir umas verdades.


Anahí: Quando eu fiquei grávida – começou falando baixo, para Luiza não pudesse ouvir da cozinha – fui logo contar pra você e pra Maite. Pensei que vocês, como minhas amigas, pudessem me ajudar. Mas ao invés de ajuda recebi foi uma bela apunhalada. – riu sem humor.


Dulce: Eu não sabia o que fazer. – tentou se defender – as pessoas iam começar a falar e pensar que eu era... – parou antes de completar a frase.


Anahí: Era o quê? Continua. – incentivou – uma puta igual a mim? Que saia dando para todos que passavam? Por favor, Dulce! Você sabe muito bem que eu não era assim.


Dulce: Mas as pessoas não sabiam.


Anahí olhou para ela desacreditada e levantou do sofá, olhando rapidamente para a noite lá fora, através da porta de vidro que levava até a varanda. Estava controlando a vontade que tinha de dar um tapa na cara de Dulce, para fazê-la parar de falar aquelas bobagens. Cerrou os punhos ao lado do corpo e controlou a raiva, antes de virar-se para ela novamente.


Anahí: Naquela época eu só tive relações com uma pessoa. – disse direta – e essa pessoa é o pai da minha filha. Agora, mais do que nunca, vejo que não te conhecia tão bem como achava.


Sem saber o que falar, Dulce preferiu se manter em silencio. Lá no fundo sabia de tudo isso, mas não queria dar o braço a torcer. Fez, na época, o que achava ser o certo. Não podia sacrificar sua juventude por causa dos erros de outra pessoa. Se tivesse ficado ao lado de Anahí, provavelmente nenhum garoto da cidade a levaria a serio temendo que ela fosse igual à amiga. Sem contar com o fato de que poderia ter terminado servindo de babá. Bom, pelo menos era isso que Dulce achava.


Anahí: Não sei pra quê tocar nesse assunto. – desistindo da idéia inicial, voltou a levantar do sofá – tudo isso já passou. Melhor você ir embora.


Sem ligar para as regras de educação, foi até a porta e a abriu para que Dulce pudesse ir embora. Mas se surpreendeu ao ver Alfonso parado em sua frente.


O moreno, depois que Anahí havia saído da empresa, horas antes, ainda tinha ficado mais um tempo por lá antes de decidir ir atrás dela. Havia ficado completamente viciado naquela mulher e não conseguia mais esconder isso. Ainda tentava descobrir o que de tão especial ela tinha que o deixava assim, de quatro. Talvez fossem reflexos de seus lindos olhos azuis, junto com seus cabelos sedosos e bem tratados. Ou melhor, o corpo esbelto que nem dava indícios de que aquela mulher já era mãe. Não, não era nada disso, concluiu. Era algo mais, que só de ouvir a doce voz já fazia seu coração disparar.


Alfonso: Atrapalho? – com a sobrancelha erguida desviou o olhar de Anahí até Dulce, que continuava sentada.


Anahí: Não, ela já estava de saída.


Dulce: Ainda não terminamos de conversar, Anahí. – disse firme.


Anahí: Sim, terminamos. – abriu mais a porta e a ficou segurando. – por favor. – fez um gesto para fora.


Dulce: Será que custa você me ouvir?! – perdendo a paciência levantou e ficou de frente para a loira, ignorando Alfonso completamente.


Anahí: Custa. – afirmou – custa muito. Mais do que você imagina.


 


Percebendo o clima totalmente pesado na sala Alfonso pensou em se intrometer e acabar com aquilo. Mas não seria o certo. Como ouviu vozes vindas da cozinha decidiu ir até lá. Um sorriso foi se formando pouco a pouco quando avistou Luiza, emburrada, sentada a mesa.


Alfonso: Porque essa garotinha está com um bico enorme?


A garota virou rapidamente a cabeça pra trás e sorriu radiante quando viu Alfonso se aproximar.


Luiza: Tio! – esticou os bracinhos, para abraçá-lo.


Alfonso: Oi pequena. – a abraçou e depois se virou para Marichello, dando-lhe um beijo no rosto. – como está?


Marichello: Oi Poncho! Não estava te esperando por aqui.


Alfonso: Decidi de ultima hora. – sentou e aproveitou o momento de distração de Luiza com as letrinhas de sua sopa para falar mais baixo com Marichello. – o que a Dulce está fazendo aqui?


Marichello: Eu não sei. – deu com os ombros. – ouvi algumas vozes, mas preferi ficar aqui. – indicou Luiza com a cabeça.


Alfonso: Entendei. – balançou a cabeça e se forçou a mandar a curiosidade para longe. – porque você tá emburradinha, heim?


Marichello: A mãe a mandou sair da sala e vir pra cá.


Luiza: Eu só queria ver quem era. – continuou bicuda e cruzou os bracinhos.


Alfonso riu e começou a conversar com ela, para distraí-la. Na verdade, para se distrair também. Sentiu-se feliz quando viu que o biquinho dela ia se desfazendo pouco a pouco. Pena que na sala o clima não estava tão bom quanto na cozinha. Anahí havia fechado a porta e estava escorada nela, olhando diretamente para Dulce.


Anahí: Porque insiste nisso agora? Depois de tanto tempo?


Dulce: Não tem motivo para continuarmos desse jeito.


Anahí: Essa desculpa não colou. Tenta outra. – lançou um sorriso irônico para a ruiva.


Dulce: Eu estou tentando conversar contigo numa boa. Mas assim fica difícil. – confessou.


Anahí: Ótimo! – voltou a abrir a porta. – pela ultima vez, vá embora.


Vendo que não tinha mais jeito, Dulce saiu e o ultimo barulho que ouviu foi o da porta se fechando. Prometeu a si mesma que aquilo não ficaria daquele jeito e que as duas ainda voltariam a conversar. Ah se voltariam... 



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Autor(a): loirawebs

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

  Depois que Dulce saiu Anahí seguiu até a cozinha ainda controlando a raiva e tentando entender, realmente, qual o sentido daquela mudança dela. Chegou lá e ficou atrás de Alfonso, encostando os cotovelos nos ombros dele. Sua feição continuava seria e exibia um misto de confusão com estranheza. Alfonso: Já ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • dandsg Postado em 15/08/2014 - 22:07:06

    posta maisss!!!

  • iza2500 Postado em 20/07/2014 - 10:51:01

    detestei essa vadia da Nicole, dando em cima do Poncho.sacanagem a Any devia ficar com o Projeto. que raiva dessazinha da Nicole resto de feira, baranga, agora o Poncho também é um idiota, ficar dando atenção pra essa baranga e esquecer da namorada. espero que ele se conserte, amei a ideia da Mari, tomara que autorizem a Any tirar férias e que ela possa arrumar um bom emprego no México. postaaaaaaaaaa mais!!!

  • iza2500 Postado em 19/07/2014 - 18:34:25

    A Lu é tão fofa, detesto o Felipe mas ele tá ferrado se mexer com a Any e Luiza, o Poncho acaba com esse idiota!postaaaaaaaaaaaa mais!

  • loirawebs Postado em 18/07/2014 - 17:04:32

    Obrigada por seus comentários!

  • rannyelle Postado em 18/07/2014 - 13:55:00

    Web e perfeita eu amo cada capítulo....

  • iza2500 Postado em 18/07/2014 - 13:48:33

    Raiva da Dul, e esse Felipe e um verme miserável infeliz, tadinha da Lu não merece um pai desse, tão fofo los A com a Lu, amei o hot AyA, seria legal a Any contar pro Poncho que o infeliz agora e vizinho dela também. Postaaaaaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 23:04:35

    Nova Leitora:Que raiva da Dul e da Mai,umas falsas e recalcadas, tadinha da Any! O Poncho tá doido pela Any.Postaaaaaaaaaaa maissssss!!!!

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 17:40:40

    ai que odio da dulce,ela e a maite são duas falsas,bem que a amiga da any que mora em paris,podia ir pra lá trabalhar e fazer companhia pra any,pfv faz ela ir lá,pq a dul e a mai ja ta me dando nos nervos

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 16:47:38

    nossa to odiando oque a mai e a dul fizeram com ela,pelo que parece nessa web els são um pouco falsas,quero muito que o poncho se apaixone pela any e deixe a dul,já penso em o poncho conversando com a any e a dul e a mai estarem junto com eles.quero aya juntos

  • loirawebs Postado em 17/07/2014 - 16:09:26

    Obrigada Rannyelle :D


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