Fanfic: Ironic (AyA) | Tema: Rebelde

Depois de terem saboreado a torta o casal agora estava no quarto de Alfonso, deitados na cama. A loira tinha a cabeça repousada no peito largo dele e ele fazia delicados carinhos em seus longos cabelos loiros. Já fazia alguns minutos que estavam em silencio, apenas relaxando. Não precisavam de mais nada naquele momento. Os carinhos já eram mais do que suficiente para os dois se sentirem completos.

Anahí: Tô com sono. – comentou de forma preguiçosa e se aninhou mais nos braços dele. – fui dormir tarde.

Alfonso: E por quê? Não estava trabalhando, não é?

Anahí: Mais ou menos. – soltou um risinho baixo. Sabia que Alfonso detestava que ela trabalhasse até cansar. – só faltavam algumas coisinhas pra fechar essa parte do projeto. Preferi fazer de uma vez.

Alfonso: Ainda não entendo porque você insiste nisso. – a apertou mais em seus braços – pode muito bem fazer o que tem que fazer lá na empresa.

Anahí: Mas nem sempre dá tempo. – tentou argumentar.

Alfonso: Não vamos discutir por isso. – beijou o topo da cabeça dela – se quiser pode dormir um pouco agora e mais tarde podemos ir ao cinema. O que acha?

Anahí: Perfeito! Mas você vai dormir também?

Alfonso: Tenho algumas ligações pra fazer e uns e-mails pra responder. Termino rápido e volto pra cá.

Anahí: Acho bom. – mordeu a bochecha dele de leve, antes de sentar na cama – você me empresta uma camiseta? Se eu dormir com minha roupa vai amassar toda.

Alfonso: Claro, pode pegar ali.

Anahí: Ok.

A loira levantou da cama e se dirigiu até o closet dele. Todas as roupas eram bem organizadas e a infinidade de modelos que tinha ali era incrível. Sorriu e pegou uma blusa branca de botão. Vestiu-se ali mesmo e deixou sua roupa dobrada em cima de uma cadeira. Assim que voltou para o quarto encontrou Alfonso já sentado de frente para o computador. Jogou-se com tudo na cama e virou o corpo para ele.

Anahí: Não se incomoda mesmo que eu durma?

Alfonso: Claro que não. – sorrindo, virou rapidamente a cabeça para trás e a olhou. – daqui a pouco deito ai com você.

Anahí: Não demore. – murmurou manhosa e fechou os olhos.

Ainda sorrindo Alfonso virou-se novamente para o computador e se pôs a responder os e-mails mais urgentes. Não queria demorar muito. Quando olhou para trás e mirou a namorada, ela já tinha mudado de posição e agora estava de costas para ele. A blusa, que batia mais ou menos na metade de suas coxas já estava um pouco levantada e mostrava o inicio da bunda da loira. A cada dia que passava o corpo dela ficava cada vez mais chamativo, ao ver de Alfonso.

Quando terminou de responder os e-mails decidiu deixar os telefonemas de lado e se encaminhou até a cama. Era até desperdício deixar uma loira exuberante daquela dormir sozinha, ainda mais vestida daquela forma. Deitou ao lado dela e a abraçou por trás, em forma de conchinha. Escondeu o rosto nos cabelos dela e inalou seu perfume. As mãos pareciam ter criado vida própria e começaram a alisar a fina cintura de Anahí, consequentemente, levantando cada vez a blusa branca que ela usava.

Anahí: Hum... – resmungou baixinho, despertando do cochilo rápido que tinha dado – já terminou de fazer tudo?

Alfonso: Sim. – colocou o cabelo dela para o lado e começou a distribuir pequenos beijos no pescoço dela.

Anahí: Então vamos dormir comigo. – com os olhos fechados, segurou a mão dele e a pousou em sua barriga. Sentia todos os pelos do corpo se arrepiarem, devido aos carinhos que ele fazia.

Alfonso: Tem outras coisas melhores que podemos fazer.

Aproveitando que sua mão agora estava na barriga dela, foi descendo-a aos poucos e a colocou por baixo da blusa. Deteve-se ali e a ouviu suspirar e soltar um gemido baixo. Aproveitando a brecha, com a outra mão, virou o rosto dela e tomou seus lábios. O beijo de inicio já era agitado e intenso. As respirações se misturavam e as línguas se acariciavam com urgência. O desejo estava totalmente explicito ali, não tinha como não ver e sentir.

Vendo que não conseguiria e nem queria mais dormir, Anahí virou o corpo de frente para ele e enterrou os dedos nos cachos negos de Alfonso. Tentava, ao maximo, puxá-lo para mais perto de si. Queria sentir o corpo dele chocando-se com o seu, aquelas formas másculas dele que se moldavam ao seu corpo com total perfeição. Totalmente livre e sem pudores, as mãos dela deslizavam sobre ele. Arranhando, apertando, sentindo.

As respirações dos dois estavam aceleradas e Alfonso não conseguiu mais controlar suas mãos. Deslizou ao longo da coxa dela por trás e depois tornou a subir, indo até a bunda e voltando. Não demorou muito para ele começar a puxar, devagar, o cós da pequena calcinha que ela usava. Anahí não o deteve, muito pelo contrario, se pôs a acariciar com desejo o abdômen sarado dele ao mesmo tempo em que se livrava da blusa que ele vestia.

Alfonso: Está com pressa? – sorriu de leve, vendo-a arremessar a blusa dele para longe com uma força desnecessária.

Anahí: Muita. – o empurrou para o lado e deixou seu corpo deslizar sobre o dele, fazendo uma de suas pernas ficarem entre as dele. Podendo assim sentir toda a excitação e desejo que ele estava sentido.

Depois daquela iniciativa Alfonso agarrou a cintura dela com força e com a outra mão segurou em sua nuca, puxando-a mais uma vez para um beijo ardente. Anahí enterrava suas unhas sem dó algumas nos ombros dele, tentando se controlar. Mas era muito difícil reprimir os gemidos quando as mãos ágeis de Alfonso desabotoavam sua blusa ao mesmo tempo em que deixava os longos dedos deslizarem em sua pele delicada.

Depois que conseguiu lançar a peça branca para longe, Alfonso girou o corpo e se pôs sobre ela. Afastou um pouco a cabeça para trás e se permitiu observar o maravilhoso corpo da namorada, que agora estava apenas coberto por uma minúscula calcinha de renda preta. Em poucos segundos os seios pequenos e firmes já estavam gloriosamente envoltos pela mão dele. As bocas já estavam juntas novamente e os lábios dela se moviam ardentemente sobre os dele. O clima de paixão e luxuria já pairava no ar e os dois aproveitavam isso da melhor maneira possível.

Não demorou muitos para todas as roupas estarem espalhadas pelo quarto e nada mais impedia que aqueles dois corpos tivessem um contato direto e intimo. Os braços dela envolveram-no, e os dedos voltaram a se perder nos cachos negros. O corpo dele batia de encontro ao dela, vibrando, enquanto o beijo foi ficando cada vez mais intenso, e a seguir quase brutal. A boca dele era quente, quase cruel. Os dois queriam acabar de uma vez com aquele fogo que os envolvia e o desejo que parecia sair pelos seus poros. Mas Alfonso precisava ter certeza. Com a respiração acelerada e sentindo tremores internos, ele recuou um pouco e a olhou.

O rosto dela estava afogueado e a boca completamente vermelha e inchada. Só foi preciso olhar uma única vez para os olhos verdes para Anahí conseguir entender o que ele queria saber. Para poupar tempo ela puxou-o para baixo novamente, em sua direção, e invadiu a boca dele com a dela. Alfonso sorriu durante o beijo e esticou a mão para o lado, tateando a procura do móvel, para pegar a camisinha. Com muito custo ele conseguiu, em fim, achar o objeto. Não agüentava mais esperar.

Em um movimento rápido, levantou os seus quadris dela ao alto e se lançou dentro dela. Anahí teve que se controlar para não gritar e fechou rapidamente os olhos, soltando um gemido que serviu para Alfonso ficar mais animado e começar a penetrá-la com mais força. As unhas bem feitas arranharam as costas dele, e seus quadris subiam e desciam. Os gemidos frenéticos dos dois ecoavam pelas paredes.

Alfonso: Não, não feche os olhos. – sua voz não era um sussurro rouco.

Anahí atendeu ao seu pedido e ficou olhando para ele, sem conseguir resistir à nova onda de prazer que emanava pelo seu corpo. Ele mantinha um ritmo lento agora, com estocadas longas e profundas. A respiração dela ficou mais acelerada e tudo o que conseguia enxergar era o rosto dele, sentindo aquele maravilhoso prazer do deslizar do corpo dele dentro do dela.

Ao final, seus dedos se uniram aos dela, e seus lábios se curvaram sobre os de Anahí. Ela sentiu o corpo se enrijecer, e um instante depois, Alfonso enterrou o rosto em seus cabelos e deixou seu corpo descansar sobre o dela. Ficaram imóveis, com os corpos ainda unidos, tentando controlar a respiração.