Fanfics Brasil - Capítulo 028 Ironic (AyA)

Fanfic: Ironic (AyA) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 028

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Anahí: Vou buscar a Lu. Vai comigo?


Marichello: Não. – gritou do quarto.


Anahí: Tudo bem. Tô saindo.


Era quase cinco horas da tarde quando a loira terminou de fazer tudo o que tinha planejado e foi buscar a filha. Dirigiu tranquilamente pela cidade e logo chegou a casa da mãe. Como não tinha pretensão nenhuma de ir para outro lugar depois dali, vestia apenas um vestidinho solto e sandália rasteira. Os cabelos estavam presos e usava óculos escuros.


Rosa mal terminava de abrir a porta quando um vulto ruivo passou por ela e se agarrou em Anahí. A loira sorriu e pegou a filha nos braços. Um único final de semana já era o suficiente para as duas morrerem de saudade. Luiza não queria largar a mãe. Agarrou-se com força no pescoço dela e rodeou sua cintura com as pernas. Anahí ria e enchia a garotinha de beijos.


Luiza: Você demorou muito. – murmurou com o rosto escondido entre os cabelos da mãe.


Anahí: Já tô aqui bebê. – sorriu – sentiu saudades foi?


Luiza: Foi.


Rosa: Vou começar a achar que não gosta de ficar aqui comigo. – brincou com a neta.


Pensando que ela estava falando serio, Luiza desenterrou o rosto dos cabelos de Anahí, mas continuou com os pequenos braços envolvendo o pescoço dela.


Luiza: Eu gosto sim, vovó.


Anahí: A vovó está com ciúmes. – rindo, sussurrou baixinho para filha. – vai lá dá um abraço nela, vai.


Anahí colocou Luiza no chão que foi logo em direção a avó, abraçando-a. Rosa retribuiu o gesto e beijou o rosto da neta depois. A garotinha era sempre assim, carinhosa com todos. Completamente impossível não se encantar com ela.


Rosa: Pronto, agora sim! – riu e se separou da neta.


Anahí: Obrigada por ficar com ela, mamãe. – sorriu e acariciou os cabelos de Luiza, que já estava agarrada em suas pernas. – eu tinha milhões de coisas pra fazer.


Rosa: Não tem o que agradecer. Você sabe que eu adoro a Lu.


Anahí: Mas obrigada mesmo assim. Eu sei que essa aqui sabe dar trabalho quando quer.


Depois de conversar mais um pouco com a mãe Anahí saiu de lá acompanhada de Luiza. Acomodou corretamente a filha no banco de trás e pôs seu cinto, depois foi para frente e deu partida no carro. Enquanto dirigia de volta para casa, ouvia atenta todo o relato que Luiza fazia a respeito dos maravilhosos dias que passou ao lado da avó. Ate que uma coisa chamou a atenção da loira e ela parou o carro.


Anahí: Quer tomar um sorvete? – virou o corpo ara trás e sorriu.


Luiza: De verdade?! – os olhinhos brilharam.


Anahí: Sim. – afirmou. – quer?


Luiza: Eu quero! – eufórica, se pôs a pular no banco.


Anahí: Então vamos.


Desceram do carro e entraram na sorveteria. Anahí sorria abobalhada, só de ver o brilho de felicidade nos olhos de Luiza.


Além de querer distrair e fazer a vontade da filha, Anahí havia parado naquela sorveteria porque duas pessoas que estavam na praça, bem em frente a ela, chamaram sua atenção. Dulce e Felipe. Os dois estavam sentados em um banco e conversavam bem concentrados. Aparentemente o assunto era serio. Pelo menos foi o que Anahí achou quando analisou bem suas feições. Isso só serviu para aumentar ainda mais as duvidas que ela tinha em relação a visita repentina que Dulce havia feito para ela meses antes.


Não tinha como não ficar com um pé atrás. Primeiro a mudança de Felipe para o prédio, e agora os dois juntos ali, conversando. Sentiu uma vontade absurda de ir até eles e tirar tudo a limpo. Mas não tinha esse direito. Ninguém podia garantir que uma coisa tinha relação com a outra. Afinal, eles se conheciam há anos, não é verdade? Eram amigos e pronto.


Anahí não queria chamar a atenção deles para si, mas queria observá-los mais de perto. Analisar. Não os conhecia mais, não sabia do que eles eram capazes de fazer. Sentia medo na verdade. Medo de que, depois de todos esses anos, Felipe inventasse de querer arrancar Luiza dela apenas para abalá-la.


Luiza: Eu quero com jujuba. Pode?


A garotinha já estava pendurada no balcão e observava os milhares de sabores de sorvete, fora os adicionais; granulado, jujuba, calda etc.


Anahí: Pode sim.


Decidindo deixar os dois para lá, Anahí dedicou sua atenção inteiramente a filha. Ela sim merecia.


Luiza: Mãe, pega pra mim? – apontou para os copinhos que estavam sobre o balcão.


Anahí: Deixa que eu coloco se não você suja tudo.


Luiza: Sujo não! – se defendeu emburrada.


Anahí: Você nem alcança, Lu.


Luiza: A senhora me coloca no colo.


Anahí: De jeito nenhum! – acabou rindo.


Mesmo emburrada Luiza não podia reclamar daquilo. Foi dizendo os sabores e Anahí colocava no copo. Depois as duas sentaram juntas em uma das mesas e desfrutaram de uma tarde maravilhosa. Juntas.


Anahí: Vamos?! – perguntou, vendo Luiza raspar o resto do sorvete que estava no copo.


Luiza: Quero mais!


Anahí: Não, não. – negou – você já tomou duas vezes.


Luiza: Por favor, mamãe. – pediu fofa.


Anahí: Outro dia. Certo?


Luiza: Tudo bem. – murmurou.


Quando as duas saíram da sorveteria, Dulce e Felipe não estavam mais por ali. Anahí agradeceu por isso. Não queria que ele sequer visse Luiza. Sabia que corria esse risco, assim que desceu com ela do carro, mas mesmo assim queria evitar.


 


Já era quase meia noite e Anahí permanecia no quarto de Marichello, conversando com a irmã. Contava para ela tudo que havia acontecido durante aquela tarde, inclusive o fato de ter visto Felipe e Dulce juntos.


Marichello: Ainda não entendi porque tanto alarde em cima disso.


Anahí: Não gostei. Simplesmente não gostei.


Marichello: Vai me dizer que ficou com ciúmes do Felipe? – debochou, zoando com a cara dela.


Anahí: Não vi graça. – estava seria – é sério Mari! Tenho medo que eles façam algo.


Marichello: E o que eles poderiam fazer? Me diz! Anahí, isso aqui não é uma novela. Ninguém vai ficar por aí armando planos diabólicos pra cima de você.


Anahí: Não consigo pensar assim. – murmurou – a Dulce ainda é louca pelo Alfonso e agora é cheia de nhenhenhém com o Felipe. Tem como não ficar com o pé trás?


Marichello: Claro que tem. Eles são amigos há anos, você bem sabe disso.


Anahí: Mas tá tudo muito estranho!


Inconformada com o próprio pensamento, a loira levantou e começou a vagar pelo quarto. Por um lado Marichello tinha razão. Os dois eram amigos e, provavelmente, as pessoas teriam muito mais o que fazer da vida do quê ficar armando planos para cima dela. Porem, ninguém conseguia tirar da sua cabeça a hipótese dos dois estarem tramando algo. Neurose? Podia até ser. Mas não conseguia pensar de forma diferente.


Marichello: Me fala, exatamente, de que você tem medo? Acha que eles podem fazer o quê?


Anahí: A Dulce pode me tomar o Alfonso, e o Felipe pode tentar me tirar a Luiza.


Marichello: Tirar a Luiza de você? – gargalhou – Any, você anda vendo muito filme. Isso é impossível de acontecer. Melhor mãe que você não existe. Você tem um emprego, uma casa, dá atenção e carinho a Lu. Ela é completamente louca por você. Ela nem ao menos sabe quem é o Felipe. Acha mesmo que algum juiz daria a guarda dela para ele? – ergueu uma sobrancelha, mirando a irmã.


Anahí: Não sei. – balançou a cabeça – não sei nem porque penso em tudo isso.


Marichello: Também não sei. – concordou – conversa com o Alfonso sobre isso, vai ver ele consegue tirar essas idéias malucas da sua cabeça.


Anahí: Não. Não vou falar com ele.


Marichello: Ai Jesus! – revirou os olhos – e porque não?


Anahí: É um assunto meu. Ele não tem nada a ver.


Marichello: Já passou da hora de parar de pensar que você está sozinha. – disse dura, fazendo Anahí encará-la sem piscar – vocês dois são um casal. Podem ter pouco tempo de namoro, mas parece que são anos. Você tem que aprender a dividir seus medos e problemas com ele.


Anahí: Se eu falar sobre isso com ele, ele vai rir da minha cara.


Marichello: Melhor ainda! Só assim você esquece.


Anahí: É serio. – soltou uma risada baixa. – não vou importuná-lo com minhas coisas.


Marichello: Como você é teimosa. Faça o que achar melhor, já te falei o que acho.


Anahí: Obrigada. – sorrindo conformada foi até a irmã ­– Obrigada mesmo.


Marichello: Vem aqui. – estendeu os braços.


Anahí riu e se ajoelhou na cama, indo até a irmã. A abraçou apertado e deixou-se ficar ali, curtindo o colo de Marichello. Quando morava em Paris o que mais sentia falta era dos conselhos e carinhos da irmã mais velha. E agora sempre aproveitava ao maximo.


Marichello: Vai trabalhar amanhã?


Anahí: Aham. – fechou os olhos e se aconchegou melhor – o dia vai ser cheio.


Marichello: Como sempre. Só espero que você não se esqueça de comer.


Anahí: Eu não esqueço. – se defendeu – simplesmente não dá tempo.


Marichello: Aposto que você enrola o Alfonso quanto a isso. Duvido que ele deixe você ficar trancada lá sem nem ao menos almoçar.


Anahí: Hei, eu não faço nada. – riu – estamos correndo contra o tempo com esse projeto.


Marichello: Falta quanto tempo pra acabar?


Anahí: Acho que menos de um mês. Não me lembro. – falou pensativa.


Marichello: Pelo menos depois você vai conseguir relaxar um pouco.


Anahí: Pior que não. – suspirou – quando acabar tudo eu vou ficar desempregada, esqueceu? Ou volto pra Paris ou começo a procurar outra coisa pra trabalhar.


Marichello: Nem tinha me lembrado disso! – inconformada, apertou a irmã em seus braços – Não acho que o Poncho vai te deixar sair da empresa assim.


Anahí: Não quero ficar lá por ser namorada dele. Você sabe bem melhor que eu que nessas empresas eles contratam os funcionários por projetos. Acabou o projeto, rua. Ao menos que achem que você vá servir para outro.


Marichello: E quem garante que já não têm planos pra você lá?


Anahí: Não comentaram nada comigo. – deu com os ombros. – tenho que conversar sobre isso com o Poncho. Se eu tiver que voltar pra Paris, temos que ver como vamos ficar.


Marichello: Não faz essa carinha. – acariciou de leve o rosto triste dela. – vocês não vão se separar. Pela primeira vez eu te vejo tão entregue em um namoro. Vejo que você gosta realmente dele e ele de você. Um relacionamento assim não acaba da noite pro dia.


Anahí: Não quero me separar dele. Mas se eu decidir permanecer aqui, não posso ficar sem emprego. Tenho uma filha, Mari!


Marichello: Você não vai estar sozinha. Eu nunca deixaria faltar nada pra você ou pra Lu.


A loira sorriu e mais uma vez abraçou a irmã. Questionava-se de como conseguiu passar tantos anos longe de Marichello. Agora, estando ali em seus braços, via o quanto era forte.


Anahí: Eu amo você.


Marichello: Eu também amo você, minha loirinha. – sorriu e beijou os cabelos dela.


Marichello, como irmã mais velha, sentia-se na obrigação de ajudar e mimar Anahí. A irmã fora obrigada a amadurecer cedo demais, e era nesses momentos que ainda conseguia se ver o resquício de criança e adolescente que existia dentro dela.



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Autor(a): loirawebs

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  Anahí acabou acordando tarde no dia seguinte. Para não atrasar Luiza também, Marichello levou a garotinha para a escola. A loira entrou apressada em sua sala na empresa e logo encontrou Christopher concentrado nas informações que estavam sendo exibidas na tela do computador. Anahí: Bom dia! Christopher: Bom dia, Any. &ndash ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • dandsg Postado em 15/08/2014 - 22:07:06

    posta maisss!!!

  • iza2500 Postado em 20/07/2014 - 10:51:01

    detestei essa vadia da Nicole, dando em cima do Poncho.sacanagem a Any devia ficar com o Projeto. que raiva dessazinha da Nicole resto de feira, baranga, agora o Poncho também é um idiota, ficar dando atenção pra essa baranga e esquecer da namorada. espero que ele se conserte, amei a ideia da Mari, tomara que autorizem a Any tirar férias e que ela possa arrumar um bom emprego no México. postaaaaaaaaaa mais!!!

  • iza2500 Postado em 19/07/2014 - 18:34:25

    A Lu é tão fofa, detesto o Felipe mas ele tá ferrado se mexer com a Any e Luiza, o Poncho acaba com esse idiota!postaaaaaaaaaaaa mais!

  • loirawebs Postado em 18/07/2014 - 17:04:32

    Obrigada por seus comentários!

  • rannyelle Postado em 18/07/2014 - 13:55:00

    Web e perfeita eu amo cada capítulo....

  • iza2500 Postado em 18/07/2014 - 13:48:33

    Raiva da Dul, e esse Felipe e um verme miserável infeliz, tadinha da Lu não merece um pai desse, tão fofo los A com a Lu, amei o hot AyA, seria legal a Any contar pro Poncho que o infeliz agora e vizinho dela também. Postaaaaaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 23:04:35

    Nova Leitora:Que raiva da Dul e da Mai,umas falsas e recalcadas, tadinha da Any! O Poncho tá doido pela Any.Postaaaaaaaaaaa maissssss!!!!

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 17:40:40

    ai que odio da dulce,ela e a maite são duas falsas,bem que a amiga da any que mora em paris,podia ir pra lá trabalhar e fazer companhia pra any,pfv faz ela ir lá,pq a dul e a mai ja ta me dando nos nervos

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 16:47:38

    nossa to odiando oque a mai e a dul fizeram com ela,pelo que parece nessa web els são um pouco falsas,quero muito que o poncho se apaixone pela any e deixe a dul,já penso em o poncho conversando com a any e a dul e a mai estarem junto com eles.quero aya juntos

  • loirawebs Postado em 17/07/2014 - 16:09:26

    Obrigada Rannyelle :D


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