Fanfics Brasil - Capítulo 030 Ironic (AyA)

Fanfic: Ironic (AyA) | Tema: Rebelde


Capítulo: Capítulo 030

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Uma semana havia se passado e já era segunda-feira novamente. Se você pensava que seria mais um dia comum, igual a todos os outros, está enganado. Passava das sete da manhã e Anahí estava sentada na cama, acariciando os cabelos da filha que havia conseguido, em fim, pegar no sono. Passara a noite em claro cuidando de Luiza, que se queixava de algumas dores na barriga. Deu remédio e até fez uma pequena massagem, porém tudo só veio fazer efeito quando o dia já estava clareando.


Sentindo-se esgotada, Anahí levantou da cama com cuidado e passou as mãos pelo rosto. Sua aparência deveria estar péssima, sem duvida. Espreguiçou-se e seguiu até o banheiro, onde escovou os dentes e jogou uma água no rosto. Já que em poucas horas deveria estar seguindo para o trabalho, foi logo preparar o café da manha. Não tinha mais tempo para dormir.


Depois de tudo pronto retornou para o quarto e foi tomar um banho. Já havia terminado o banho e agora estava apenas de calcinha e sutiã em frente ao guarda-roupa quando ouviu a filha chamar. Virou a cabeça para trás e foi rapidamente até ela.


Anahí: Tudo bem, bebê? – sentou ao seu lado.


Luiza: Tá doendo, mãe. – apoiou a mãozinha na barriga. – e eu tô com frio.


Anahí: Frio? – estranhou e colocou a mão na testa da pequena. – hum, tá quentinha. Vou pegar o termômetro.


Luiza: Não. – se encolheu na cama.


Anahí: Sim e sim. Tá sentindo mais alguma coisa?


A garotinha não falou, apenas negou com a cabeça.


Anahí: Certo. Pronto. – disse, depois de colocar o termômetro. – agora fica aí quietinha enquanto eu troco de roupa.


Luiza: Você vai pra onde?


Anahí: Trabalhar.


Luiza: Não vai ficar comigo?


Anahí terminou de vestir a blusa e voltou a se aproximar da filha. Sentou na cama e acariciou seus cabelos. A menina a olhava com uma cara dengosa e os olhos mareados. Já era do feitio de Luiza ficar totalmente dengosa e carente assim quando estava doente.


Anahí: A mamãe não pode faltar o trabalho, você sabe.


Luiza: Por favor, mamãe.


Apelando mais ainda, Luiza agarrou a cintura de Anahí e repousou a cabeça em sua perna.


Anahí: Lu... – tentou falar, mas diante dos apertos que os pequenos braços dela faziam ao redor de seu corpo não conseguiu negar. – tudo bem.


Luiza: Serio?! – levantou a cabeça e os olhinhos brilhantes miraram a mãe.


Anahí: Sim. – sorriu – mas você vai ficar aqui quietinha enquanto eu resolvo tudo, certo?


Luiza: Tá. – balançou a cabeça, concordando.


Anahí: Já volto.


Logo Anahí já estava na sala, sentada ao lado do telefone. Não gostava de faltar ao trabalho, mas também não poderia deixar Luiza doente em casa. Podia muito bem ficar cuidando da filha enquanto resolvia algumas broncas no computador.


 


Anahí: Ucker?!


Christopher: Oi Any!


Anahí: Já está na empresa?


Christopher: Estou indo pra lá agora. Por quê? Aconteceu algo?


Anahí: Mais ou menos. A Lu está doente, não vou poder ir hoje.


Christopher: Algo muito serio? – perguntou preocupado.


Anahí: Não, não. – respondeu de imediato. – só liguei pra te avisar mesmo e dizer que vou ficar logada aqui em casa, na rede da empresa.


Christopher: Nem quando falta você deixa de trabalhar. – riu e a ouviu rir junto. – tudo bem Any. Melhoras para a Lu.


Anahí: Obrigada.


 


Mal havia terminado de desligar o telefone quando Marichello apareceu na sala. Ela já estava pronta e carregava uma pasta nos braços. O olhar rapidamente caiu sobre Anahí, que vestia apenas uma blusa e calcinha.


Marichello: O que houve? – ergueu uma sobrancelha, confusa.


Anahí: A Lu tá doente. – suspirou – vou ficar em casa hoje.


Marichello: Doente? – assustada – Com o quê?


Anahí: Dor na barriga, um pouco de febre... Nada muito grave. Mas você conhece minha ruivinha, não é? – sorriu antes de levantar – me pediu pra ficar com ela.


Marichello: A Lu consegue ser mais mimada que você.


Anahí: Eu não sou mimada. – torceu o nariz para a irmã, que ria dela.


Marichello: Imagina. – ironizou. – e que coisa feia é essa dona Anahí?


Anahí: O quê? – confusa.


Marichello: Fica andando de calcinha pela casa!


Anahí: Agora fodeu. – gargalhou e começou a voltar pro quarto. – até parece que você nunca me viu assim, não é?


Marichello: Já, mas não sou obrigada a ficar vendo coisas desagradáveis.


Anahí: Idiota. – fez cara feia para a irmã, mas acabou rindo.


Marichello: Fala baixo se não vai acordar a Lu. – comentou quando as duas já estavam na porta do quarto.


Anahí: Ela está acordada. – entraram juntas. – não falei?


Assim que entraram no quarto viram Luiza ainda deitada na cama, mas a pequena agora assistia a um desenho qualquer que passava na tevê. Estava toda encolhida e bem enrolada no edredom.


Marichello: O que meu pinguinho tem?


Carinhosa, Marichello se aproximou da afilhada. Luiza, dengosa como era se agarrou a tia.


Luiza: Minha barriguinha tá doendo.


Marichello: É? Mas já já vai passar. Tomou remédio?


Luiza: Tomei.


Anahí: Agora vou pegar algo para ela comer se não, não vai adiantar de nada.


Marichello: Realmente. Mais tarde a tia liga pra saber como você está, viu? – beijou a cabeça dela, antes de levantar.


Luiza: Tá.


Anahí: A mamãe já volta.


Juntas, as irmãs saíram do quarto e foram para a cozinha. Tomaram café da manhã juntas e depois Anahí preparou algo para Luiza. Marichello foi trabalhar e a loira voltou para o quarto, para cuidar da filha.


 


A manha passou tranquila e Luiza, ainda bem, já estava melhor. Anahí se encontrava na cozinha, preparando o almoço das duas quando ouviu a campainha tocar. Secou as mãos em um pano e foi até a porta.


Anahí: Poncho!? – mesmo surpresa, não tardou em puxar o namorado pela mão para dentro do apartamento e da-lhe um selinho rápido. – não te esperava por aqui hoje.


Alfonso: Fiquei preocupado quando o Ucker me falou que a Lu estava doente.


Anahí: Não foi nada serio. E ela já está melhor. – sorriu, tranqüilizando-o. – mas veio aqui só por causa dela, é?


Ela brincou e Alfonso sorriu, agarrando a cintura da namorada e puxando o corpo dela para junto do seu.


Alfonso: Não conhecia seu lado ciumento.


Anahí: Ele está aflorando agora.


Alfonso: Ah é? – sorriu e prensou o corpo dela contra o seu. – não gosto muito de mulher ciumenta não, sabia?


Anahí: Vai aprender a gostar. – nem se importou com a brincadeira e rodeou o pescoço dele com os braços. – te faço aprender a gostar.


Alfonso: Bom, se for assim... – fingiu pensar. – nós podemos conversar a respeito.


Ambos sorriram e logo um beijo foi trocado. Os corpos estavam colados e as cabeças trocavam ligeiramente de lugar. Se beijavam com vontade e calma ao mesmo tempo, curtindo o momento ao maximo.


Anahí: Fica um pouco com a Lu enquanto eu termino o almoço?


As mãos dela permaneciam no rosto dele e as de Alfonso seguravam firmemente em sua cintura. Não queriam quebrar aquele contato tão gostoso que estavam tendo.


Alfonso: Fico. – uniu os lábios aos dela, em um selinho. – Ela está no quarto?


Anahí: Sim. Deve estar vendo desenho ainda.


Alfonso: Aposto que você estava lá com ela, assistindo também. – riu.


Anahí: Claro. – jogou os cabelos para trás, também rindo. – aproveitar que não fui ao trabalho. É bom ver desenho às vezes.


Alfonso: Tudo bem, tudo bem. Vou lá falar com a Lu.


Anahí: Ok!


O casal, infelizmente, teve que se separar. Anahí voltou para a cozinha e a Alfonso seguiu para o quarto. Havia ficado preocupado com Luiza de verdade. Em tão pouco tempo já nutria um carinho enorme pela garota. Não sabia como Anahí reagiria e se gostaria disso, mas já considerava Luiza quase que como uma filha. Ela era encantadora e delicada. Igual a mãe. Tinha um sorriso bobo estampado no rosto quando entrou no quarto.


Luiza: Tio Poncho! – desviou os olhos da televisão e mirou o moreno.


Alfonso: Hei! O que andou aprontando mocinha?


Luiza: Não fiz nada não. – defendeu-se.


Alfonso: Sei que não. – sorriu e se aproximou da cama, sentando ao lado dela. – sua mãe me disse que você estava doente.


Luiza: É a minha barriguinha tio Poncho!


Agora era a vez de Alfonso sentir de perto a manha da garota. Ela deixou a mão repousada sobre a barriga e olhou com os olhinhos brilhando para o namorado da mãe.


Alfonso: É? – prendeu o riso – daqui a pouquinho vai passar.


Luiza: A mamãe disse a mesma coisa.


Alfonso: E sua mãe está certa. – para distrair a garota e fazê-la esquecer um pouco a dor incomoda, decidiu mudar de assunto. – o que você está assistindo ai?


Luiza: Pica-pau. – voltou a olhar para a tevê. – minha mãe tava aqui comigo, mas foi lá pra dentro.


Alfonso: Já, já ela volta aqui.


Como não sabia quanto tempo Anahí iria demorar a voltar, acomodou-se melhor na cama até ficar escorado na cabeceira. Colocou um dos braços ao redor de Luiza, que foi se aproximando devagar, até ficar deitada no colo dele. Os dois conversavam sobre baboseiras enquanto assistiam ao desenho que passava na televisão. Mas, não demorou muito e logo Luiza acabou dormindo novamente. Já que havia passado a noite inteira acordada, nada mais normal do quê isso.


E Anahí encontrou os dois na mesma posição quando entrou no quarto, quase quinze minutos depois. Ficou alguns segundos parada na porta, apenas admirando a cena. De veras se emocionava com aquilo. Luiza nunca, em momento algum, teve uma presença masculina na vida dela, que representasse uma figura paterna. E agora Alfonso estava fazendo aquele papel.


Anahí: Hum... – entrou sorrindo – acho que com um cafuné desses até eu ia dormir.


Alfonso: Vem aqui que eu faço em você também. – ofereceu.


Anahí: Depois. – ambos sorriram. – faz tempo que ela dormiu?


Alfonso: Um pouco.


Anahí: Reclamou de algo?


Alfonso: Não muito. Só falou que a barriga doía.


Anahí: Imaginei. – pensou um pouco. – acho melhor deixá-la dormir um pouco, passou a noite acordada.


Alfonso: E você também. – analisou bem o rosto dela, antes de levantar da cama.


Anahí: Faz parte.


Ela saiu do quarto e se dirigiu até a sala. Alfonso foi logo atrás, seguindo-a. Ele conseguiu perceber, assim que colocou os olhos nela, que a mesma não havia dormido um minuto se quer na noite anterior.


Anahí: Quer almoçar agora?


Alfonso: Eu não vim almoçar. Vim ver vocês.


Anahí: Até parece que você vai embora daqui de barriga vazia. – riu com ironia e foi até ele, puxando-o pela mão. – vamos comer.


Alfonso: Tudo bem vamos. – riu.


Vendo que não tinha como escapar, Alfonso a seguiu até a cozinha. Os dois sentaram-se à mesa e se serviram. Comiam e conversavam ao mesmo tempo, mas nenhum assunto muito sério. Quando terminaram, Anahí deixou os pratos sujos na pia e os dois voltaram para sala e sentaram no sofá.


A loira logo tratou de se acomodar no colo do namorado, que fez cafuné em seus cabelos. Ficaram um bom tempo em silencio, mas Anahí percebeu que se continuasse assim acabaria dormindo.


Anahí: Eu tenho uma coisa pra te falar... – começou do nada – bom, na verdade, eu nem ia falar porque não tem importância nenhuma.


Alfonso: O que é? – intrigado, ergueu uma sobrancelha e ficou a espera da resposta.



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Autor(a): loirawebs

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • dandsg Postado em 15/08/2014 - 22:07:06

    posta maisss!!!

  • iza2500 Postado em 20/07/2014 - 10:51:01

    detestei essa vadia da Nicole, dando em cima do Poncho.sacanagem a Any devia ficar com o Projeto. que raiva dessazinha da Nicole resto de feira, baranga, agora o Poncho também é um idiota, ficar dando atenção pra essa baranga e esquecer da namorada. espero que ele se conserte, amei a ideia da Mari, tomara que autorizem a Any tirar férias e que ela possa arrumar um bom emprego no México. postaaaaaaaaaa mais!!!

  • iza2500 Postado em 19/07/2014 - 18:34:25

    A Lu é tão fofa, detesto o Felipe mas ele tá ferrado se mexer com a Any e Luiza, o Poncho acaba com esse idiota!postaaaaaaaaaaaa mais!

  • loirawebs Postado em 18/07/2014 - 17:04:32

    Obrigada por seus comentários!

  • rannyelle Postado em 18/07/2014 - 13:55:00

    Web e perfeita eu amo cada capítulo....

  • iza2500 Postado em 18/07/2014 - 13:48:33

    Raiva da Dul, e esse Felipe e um verme miserável infeliz, tadinha da Lu não merece um pai desse, tão fofo los A com a Lu, amei o hot AyA, seria legal a Any contar pro Poncho que o infeliz agora e vizinho dela também. Postaaaaaaa mais!!!!!!!

  • iza2500 Postado em 17/07/2014 - 23:04:35

    Nova Leitora:Que raiva da Dul e da Mai,umas falsas e recalcadas, tadinha da Any! O Poncho tá doido pela Any.Postaaaaaaaaaaa maissssss!!!!

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 17:40:40

    ai que odio da dulce,ela e a maite são duas falsas,bem que a amiga da any que mora em paris,podia ir pra lá trabalhar e fazer companhia pra any,pfv faz ela ir lá,pq a dul e a mai ja ta me dando nos nervos

  • beatrizgouvea Postado em 17/07/2014 - 16:47:38

    nossa to odiando oque a mai e a dul fizeram com ela,pelo que parece nessa web els são um pouco falsas,quero muito que o poncho se apaixone pela any e deixe a dul,já penso em o poncho conversando com a any e a dul e a mai estarem junto com eles.quero aya juntos

  • loirawebs Postado em 17/07/2014 - 16:09:26

    Obrigada Rannyelle :D


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