Fanfic: ☆ミ Dulce ☆ミ | Tema: Adaptada Vondy
PARTE UM
Enquanto suas irmãs foram lindas de vestidos e sandálias finas.
Dulce Maria tinha apenas um avental sujo e sapatos de madeira.
Capitulo 1
O PARAFUSO QUE ATRAVESSAVA O TORNOZELO DE DULCE enfurrujara, as marcas em forma de crus tinham sido gastas até se tornarem um circulo deformado. Suas articulações por força chave de fenda nas juntas, enquanto lutava para aprouxar o parafuso numa volta ragente após a outra. Quando já o havia retirado o bastante para que terminasse de torcer e puxar com sua mão protética de aço, os fios finos como cabelo estavam desencapados.
Jogando a chave de fenda na mesa, Dulce segurou o calcanhar e puxou o pé do encaixe. Uma centalha queimou levemente as pontas de seus dedos e ela se sovressaltou e largou o pé, que ficou pendurado por uma conclusão de fios vermelhos e amarelos.
Ela se deixou cair para trás com um gemido. Uma sensação de alivio pairava no fim daquele fio – liberdade. Suportara o pé pequeno demais por quatro anos. Jurou nunca mais usar aquele lixo novamente e tinha a esperança de que Iko voltasse logo com a pessa substituída.
Dulce era a única mecânica faz-tudo na feira de Nova Pequim. Sem nenhuma placa, seu oficio podia ser deduzido apenas pelas prateleiras que enchiam as paredes com peças estocadas de androides. O estante ficava esprimido em um espaço sombrio entre um merciante netscreens usados e um mercador de seda, e ambos constantemente reclamavam do cheiro do ácido do metal e graxa que vinha dali. Mesmo que, em geral, ele fosse disfarçado pelo aroma dos pães de mel que vinha da padaria do outro lado da praça, Dulce sabia que, na verdade, os dois não gostavam de ficar perto dela.
Uma toalha da machada separava Dulce dos fregueses eu passavam. A praça estava repleta de compradores, mascates e crianças fazendo barulho: os gritos dos homens que negociavam com os donos de comércios de peças robóticas, tentando barganhar até que o preço dos computadores atingisse a margem de lucro desejada; o zumbido dos escâneres de identidade e os monótonos recibos falados, quando o dinheiro era transferido de uma conta para outra; os telões que cobriam cada um um dos edifícios e preenchiam o ar com o burburinho de anúncios, notícias, fofocas.
A interface auditiva de Dulce abafava o ruído, transformando-o em uma estática repetitiva e monótona, mas naquele dia uma melodia se mantinha mais alta do que o restante, e ela não conseguia abafá – la. Uma rodade crianças cantarolava bem na frente de seu estante “Cinzas, cinzas, nós todos calmos! “, e, em seguida, riam de maneira histérica e se jogavam na calçada.
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Autor(a): laryuckermann_
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