Fanfic: Os Imortais: Para Sempre Adaptação | Tema: Vondy
PT2
— O quê? Eu leio.
Então eu olho para Maite e digo:
— Parece infeccionado. Talvez devesse dar uma olhada nisso.
Mas assim que eu digo, eu sei que foi a coisa errada a dizer, e vejo como ela ajeita a manga da blusa e sua aura acendendo e inflamando.
— Minha tatuagem está bem. Eu estou bem. E me desculpe por dizer, mas não posso evitar de notar como nenhum de vocês estão preocupados com Christopher, que, aliás, não vem para a escola. Quero dizer, o que está acontecendo?
Christian olha o seu celular e eu só dou de ombros. Não posso dizer que ela está errada e vemos como ela balança a cabeça, pega sua caixa de cupcakes e sai.
— Pode me dizer o que acabou de acontecer aqui? — Christian diz, observando com ela ziguezagueia entre o labirinto de mesas, com grande pressa de ir para algum lugar.
Mas eu só dou de ombros, incapaz de esquecer a imagem da serpente em seu pulso e como virou sua cabeça, fixando seus olhos diretamente em mim.
No momento em que entro em minha rua, vejo Christopher encostado em seu carro sorrindo.
— Como foi à escola? — Ele pergunta, circulando o carro e abrindo a minha porta.
Eu dou de ombros e pego meus livros.
— Vejo que continua irritada — ele disse, seguindo-me até a porta da minha casa e, mesmo que não esteja me tocando, posso sentir o calor que emana do seu corpo.
— Não estou irritada — digo entre dentes, abrindo a porta e deixando cair minha mochila no chão.
— Bem, isso é um alívio porque eu fiz reservas para dois, e se você não está irritada, então eu suponho que você virá comigo.
Eu o encaro, meus olhos viajando por seus jeans escuros, botas e suéter negro claro que só pode ser caxemira, tentando adivinhar o que ele estaria inventando agora.
Ele remove meus óculos escuros e meus fones de ouvidos e os coloca sobre a mesinha da entrada.
— Confie em mim, você realmente não precisa de todas essas defesas — ele disse, baixando meu capuz, mantendo seu braço ao redor do meu e me levando para fora de casa, até seu carro.
— Aonde vamos? — Lhe pergunto, acomodando-me complacentemente no assento do passageiro, sempre tão disposta a seguir qualquer que seja seu plano. — Quero dizer, e quanto ao meu dever de casa? Eu tenho uma tonelada de tarefas para pôr em dia.
Mas ele só balança a cabeça e se senta ao meu lado.
— Relaxe, você pode fazer mais tarde, eu prometo.
— Quanto mais tarde? — Eu o olho atentamente, me perguntando se alguma vez poderei me acostumar com a sua incrível e obscura beleza, o calor do seu olhar e a sua capacidade de me convencer de qualquer coisa.
Ele sorri, ligando o carro sem nem sequer girar a chave.
— Antes da meia-noite, eu prometo. Agora coloque o cinto, daremos um passeio.
Christian conduz rápido. Muito rápido. Assim, quando ele entra no estacionamento e deixa seu carro com o manobrista, parece que só se passaram alguns minutos.
— Onde estamos? — Lhe pergunto, olhando os edifícios verdes e o letreiro que diz Entrada Leste. — Entrada Leste pra onde?
— Bem, isso deve explicar — ele ri, puxando-me para ele quando quatro brilhantes e suados cavalos puro sangue passam por nós. Seguidos por um cavaleiro com uma jaqueta verde e rosa, a calça branca e apertada e um par de botas pretas sujas de lama.
— Um Hipódromo? — Digo boquiaberta. Assim com foi na Disneylândia, isto era completamente inesperado.
— Não é qualquer hipódromo, é o Santa Anita — ele afirma. — Um dos melhores. Agora vem, temos uma reserva para as três e quinze no Favorito.— Quem? — eu digo, engolindo em seco.
— Relaxe, é só um restaurante — ele ri. — Agora, vamos, não quero perder as apostas.
— Isso não é ilegal? — Digo sabendo que pareço mais uma santa-do-pau-oco, mais ainda, ele é tão desenfreado, tão imprudente, tão aleatório.
— Comer é ilegal? — Ele sorri, mas posso ver que sua paciência está chegando ao limite.
Eu digo que não com a cabeça.
— É apostar, jogar, ou o que seja. Você sabe.
Mas ele apenas sorri e diz que não com a cabeça.
— É uma corrida de cavalos, Dulce, não uma briga de galos. Agora vamos — ele aperta a minha mão e se dirige ao elevador.
— Mas você não tem que ter vinte e um anos para poder entrar em lugares como este?
— Dezoito — ele diz entre os dentes, entrando no elevador e pressionando o número cinco.
— Exato. E tenho dezesseis e meio.
Ele balança a cabeça e se inclina para beijar-me.
— As regras devem sempre ser dobradas, ou então quebradas. É a única forma de ter algum divertimento. Agora venha — ele disse, encaminhando-me por um corredor e, em seguida, em um grande salão decorado com várias tonalidades de verde, parando em frente ao pódio frontal e cumprimentando o maitre como se fossem amigos há muito tempo.
— Ah! Sr. Uckermann, que maravilhoso vê-lo! Sua mesa está pronta, siga-me.
Christopher confirma com a cabeça e pega minha mão, guiando-me por uma sala cheia de jovens, aposentados, solteiros, um pai e seu filho... não havia nenhum lugar vazio na casa.
Eventualmente paramos em uma mesa no final com uma bela vista para a pista de corrida e para as colinas verdes mais no alto.
— Tony virá em seguida para pegar seus pedidos. Devo lhe trazer o champanhe?
Christopher me olha e logo move a cabeça. Seu rosto levemente corado quando diz:
— Hoje não.
— Muito bem então, só faltam cinco minutos para começar as apostas.
— Champanhe? — Eu sussurro levantando minhas sobrancelhas, mas ele só dá de ombros e abre seu itinerário de corridas.
— O que você acha do Spanish Fly? — Ele me olha sorrindo quando diz, — O cavalo, não o afrodisíaco.
Mas estou muito ocupada para responder, enquanto observo ao meu redor, tentando captar tudo. Este lugar não só é enorme, como está completamente cheio – no meio da semana – e no meio do dia. Toda essa gente deixando suas responsabilidades e apostando. É como um mundo completamente novo, e o qual eu não sabia que existia e não posso evitar me perguntar se é aqui que Christopher passa todo seu tempo livre.
— E o que me diz? Quer apostar? — Ele me olha brevemente antes de fazer uma série de notas com a sua caneta.
Eu digo que não com a cabeça.
— Nem sequer sei por onde começar.
— Bem, eu poderia te dar uma lista completa de probabilidades, porcentagens, de quem procriou quem. Mas estamos com pouco tempo, por que você apenas não olha isto e me diz o que você sente, qual nome atrai sua atenção. Isso sempre funciona comigo — ele sorri.
Ele me passa a lista de corridas e eu dou uma olhada, surpreendida de encontrar três nomes distintos que me chamaram atenção em uma ordem de um a três.
Autor(a): robertavondy
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
PT3 — Que tal Spanish Fly em primeiro, Acapulco Lucy em segundo e Sono Buddha em terceiro? — Lhe digo, sem ter idéia de como cheguei a essa conclusão, mas sentindo-me muito segura com as escolhas que fiz. — Lucy é constante, Buddha é um espetáculo... — ele fala enquanto rabisca. — E quanto quer apostar por is ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 54
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stellabarcelos Postado em 29/05/2016 - 01:31:59
Amei! Muito lindo e diferente!
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letsvondy Postado em 17/02/2015 - 19:08:24
pq vc apagou a continuaçao queri ler
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bruh22 Postado em 07/09/2014 - 00:57:55
Eu li em 3 dias e AMEI, muito perfeita, vou acompanhar a outra.
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ThaisKRN Postado em 24/08/2014 - 09:58:50
Que lindos, um dia ainda me matam com esse amor <3 Indo pra outra fic, não vou abandonar de jeito nenhum kk :)
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robertavondy Postado em 23/08/2014 - 17:45:34
Eu vou postar não se preocupe ;)
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carol12r Postado em 23/08/2014 - 15:14:20
Eu to loca para ler o segundo, se e que você VAI POSTAR né?
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carols2rbd Postado em 23/08/2014 - 09:10:17
ah vou pra lá agora <3
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ThaisKRN Postado em 22/08/2014 - 22:54:02
claro que eu vou estar lá kk posta mais *-*
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ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 11:26:40
o próximo é o ultimo? :o mds, você tem que postar os outros :(
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ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 00:23:51
posta maaaais <3