Fanfics Brasil - Capitulo 31 Part 2 Os Imortais: Para Sempre Adaptação

Fanfic: Os Imortais: Para Sempre Adaptação | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 31 Part 2

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PT2


— Encontrei seu corpo fora do carro, certo. Mas sua alma já tinha ido e estava vagando por aqui — ele para ambos os cavalos e me ajuda a desmontar, então me dirige até uma área coberta de grama, tão brilhante e reluzente em uma quente luz dourada que parece surgir do nada, e em seguida sei que ele já manifestou um grande aconchegante sofá e um divã combinado para acomodar nossos pés.


— Você quer adicionar mais alguma coisa?


Eu fecho meus olhos e imagino uma mesa de café, algumas lâmpadas, alguns doces, uma bonita almofada persa e quando abro meus olhos outra vez, estamos em uma sala de visitas ao ar livre completamente mobiliada.


— O que acontece se chover? — Pergunto.


— Eu não...


Mas é tarde demais, já estamos ensopados.


— Os pensamentos criam — ele disse, fazendo aparecer um guarda-chuva gigante, a chuva caindo firmemente pelos lados e sobre as almofadas. — É o mesmo que na Terra, só que leva mais tempo. Mas aqui em Summerland, é instantâneo.


— Isso me lembra o que minha mãe costumava dizer: “Tenha cuidado com o que deseja, você pode conseguir” — lhe digo rindo.


Ele assente com a cabeça.


— Agora que já sabe de onde se originou isso. Se importaria de fazer com que a chuva parasse, para que possamos nos secar? — Ele balança seu cabelo molhado contra mim.


— Como...?


— Só pense em um lugar quente e seco — ele sorri.


E a próxima coisa que sei é que estamos deitados em uma bonita praia com areia rosa.


— Deixamos assim. Podemos? — ele ri enquanto eu crio uma toalha azul para nós dois e um oceano turquesa para que combine.


E quando me deito e fecho meus olhos, ele confirma. Não é como se eu não tivesse começado a compreender por mim mesma, mais ainda sim não tenho como começar uma frase completa. Uma que comece com: Eu sou um imortal. E termine com: E você também é.


Não é algo que se escute todos os dias.


— Então, nós somos imortais? — Eu digo, abrindo um olho para olhá-lo, perguntando-me como posso ter uma conversa tão estranha com um tom de voz tão normal. Mas estou em Summerland; nada pode ser mais estranho que isso.


Ele balança a cabeça afirmativamente.


— E você me fez imortal quando eu morri no acidente?


Ele assente com a cabeça outra vez.


— Mas como? Tem algo haver com essa estranha bebida vermelha?


Ele respira profundamente antes de responder.


— Sim.


— Mas por que eu não tenho que bebê-la todo o tempo como você?


Ele desvia o olhar e observa o mar.


— Eventualmente você irá.


Eu me sento e pego um fio solto da minha toalha, ainda incapaz de envolver minha mente em tudo isso. Lembrando uma época em meu não tão distante passado, quando pensava que ser psíquica era uma maldição e olha agora.


— Não é tão ruim quanto pensa — ele disse, colocando sua mão na minha. — Olhe ao seu redor, não há nada melhor que isto.


— Mas por quê? Quer dizer, alguma vez já te ocorreu que talvez eu não queira ser imortal, que talvez devesse ter me deixado ir?


Observo como ele se encolhe, desviando seu olhar e olhando em volta, centrando-se em tudo, menos em mim. Então ele se vira pra mim e diz:


— Primeiro de tudo, você tem razão. Fui egoísta. Porque a verdade é que te salvei mais por mim do que por você. Não poderia suportar te perder novamente, não depois de... — ele para e move a cabeça. — Mas ainda assim, não tinha certeza de que iria funcionar. Obviamente soube que havia te trazido de volta, mas não tinha certeza de por quanto tempo. Não tinha certeza se realmente havia te transformado até que te vi no desfiladeiro agora pouco.


— Estava me observando no desfiladeiro? — Eu o olho sem poder acreditar.


Ele assente com a cabeça.


— Quer dizer que você estava lá?


— Não, eu estava te observando remotamente — ele comprime o maxilar. — É muito para explicar.


— Então me deixe entender claramente. Estava me observando, remotamente, o que dá no mesmo porque podia ver tudo o que eu estava passando e mesmo assim não tentou me salvar? — E quando lhe digo, estou tão fora de mim que eu mal consigo respirar.


Ele balança a cabeça.


— Não até que você quisesse ser salva. Então foi quando eu fiz o véu aparecer e fiz com que você se sentisse atraída por ele.


— Quer dizer que você iria me deixar morrer? — Eu me afasto dele rapidamente, sem querer ficar perto.


Ele me olha, seu rosto completamente sério quando diz:


— Se era isso que você queria, então sim — ele balança a cabeça. — Dulce, a última vez que falamos, no estacionamento, disseste que me odiava por ter feito isso, por ser egoísta, por separar você da sua família, por trazê-la de volta, e suas palavras realmente machucaram, eu sabia que você estava certa. Eu não tinha o direito de interferir. Mas por outro lado, no desfiladeiro, quando você se encheu de tanto amor, bem, essa amor foi o que te salvou, te restaurou e então foi quando eu soube.


Mas e quanto ao hospital? Porque então não pude me restaurar? Porque tive que sofrer com todos os gessos, os cortes e as contusões? Porque não pude me... regenerar, como fiz lá no desfiladeiro? — Eu penso, cruzando os braços sobre meu peito, sem inteiramente acreditar.


— Só o amor cura. O fardo, a culpa e o medo a única coisa que pode fazer é te destruir e te separar de suas verdadeiras habilidades — ele assente com a cabeça, olhando além de mim.


— E isso é outra coisa — eu lanço um olhar fulminante pra ele. — Sua habilidade de ler minha mente, quando eu não posso ler a sua. Não é justo.


Ele ri.


— Você quer realmente ler minha mente? Pensei que meu ar de mistério era uma das coisas que você gostava em mim.


Eu abaixo meus olhos e olho para o joelho, minhas bochechas queimando enquanto penso em todos os pensamentos vergonhosos que ele ficou ciente.


— Há maneiras de proteger-se, sabia? Talvez você devesse ir ver a Ava.


— Conhece a Ava? — Eu o encaro boquiaberta, sentindo-me subitamente na defensiva.


Ele balança a cabeça.


— Minha única conexa com Ava é através de você, seus pensamentos sobre Ava.


Eu olho para o outro lado, observando uma família de coelhos saltando, e então volto a olhar pra ele.


— E a corrida de cavalos?


— Premonição, você também fez.


— E o que aconteceu com a corrida que você perdeu?


Ele ri.


— Tenho que perder algumas, de outra forma as pessoas começam a suspeitar. Mas certamente compensei, não lembra?


— E as tulipas?


Ele sorri.


— Manifestação. O mesmo que fez com o elefante e com esta praia. É Física Quântica simples. A consciência faz com que a matéria exista onde havia mera energia. Não é tão difícil como as pessoas pensam.


Eu entrecerro meus olhos, sem entender nada. Não importa o quão “simples” ele pense que é.


— Nós criamos nossa própria realidade e sim, você pode fazer em casa — ele disse, antecipando minha próxima pergunta, essa que acaba de se formar em minha cabeça. — Na verdade, você já fez, o que acontece é que você não se deu conta porque levou muito mais tempo.


— Não leva muito tempo pra você.


Ele ri.


— Eu tenho estado aqui há muito tempo, o tempo suficiente para aprender alguns truques.


— Quanto tempo? — Pergunto encarando-o, recordando daquela sala em sua casa e perguntando-me exatamente com o quê estou lidando.


Ele suspira e olha pra outro lugar.


— Muito tempo.


— E agora eu também vou viver para sempre?


— Isso depende de você — ele dá de ombros. — Você não tem que fazer nada disso. Pode simplesmente tirar tudo isso de sua mente e seguir com a sua vida. Decidir no momento certo. Eu só te dei a habilidade, mas a decisão é sua.


Eu olho para o oceano, sua espumante água tão brilhante, tão bonita, que eu mal posso acreditar que exista por minha causa, e mesmo que seja divertido jogar com uma magia tão poderosa, meus pensamentos logo se viram para coisas mais sinistras. — Preciso saber o que aconteceu com Maite. Aquele dia que te surpreendi... — eu faço uma careta ao recordar. — E o que acontece com Drina? Ela também é imortal, certo? Você a fez imortal? E como começou tudo isso? Como você se tornou imortal em primeiro lugar? Como tal coisa acontece mesmo? Sabia que ela matou Evangeline e por muito pouco não mata Maite? E o que há com aquela sala assustadora?


— Você poderia repetir as perguntas? — Ele ri.


— Ah, e outra coisa, a que diabos se referia Drina quando me disse que já tinha me matado várias vezes?


— Drina disse isso? — Seus olhos se tornam enormes enquanto seu rosto perde a cor.



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Autor(a): robertavondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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PT3 — Sim — eu assento com a cabeça, lembrando-me da expressão arrogante e altiva quando me deu a notícia. — Ela disse algo como: Aqui vamos nós de novo, mortal estúpida, sempre perde neste jogo, bla, bla, bla. Pensei que estava observando, pensei que tivesse visto tudo isto?” Ele balança a cabeça, mu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 54



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  • stellabarcelos Postado em 29/05/2016 - 01:31:59

    Amei! Muito lindo e diferente!

  • letsvondy Postado em 17/02/2015 - 19:08:24

    pq vc apagou a continuaçao queri ler

  • bruh22 Postado em 07/09/2014 - 00:57:55

    Eu li em 3 dias e AMEI, muito perfeita, vou acompanhar a outra.

  • ThaisKRN Postado em 24/08/2014 - 09:58:50

    Que lindos, um dia ainda me matam com esse amor <3 Indo pra outra fic, não vou abandonar de jeito nenhum kk :)

  • robertavondy Postado em 23/08/2014 - 17:45:34

    Eu vou postar não se preocupe ;)

  • carol12r Postado em 23/08/2014 - 15:14:20

    Eu to loca para ler o segundo, se e que você VAI POSTAR né?

  • carols2rbd Postado em 23/08/2014 - 09:10:17

    ah vou pra lá agora <3

  • ThaisKRN Postado em 22/08/2014 - 22:54:02

    claro que eu vou estar lá kk posta mais *-*

  • ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 11:26:40

    o próximo é o ultimo? :o mds, você tem que postar os outros :(

  • ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 00:23:51

    posta maaaais <3


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