Fanfics Brasil - Capitulo 31 Part 3 Os Imortais: Para Sempre Adaptação

Fanfic: Os Imortais: Para Sempre Adaptação | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 31 Part 3

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PT3


— Sim — eu assento com a cabeça, lembrando-me da expressão arrogante e altiva quando me deu a notícia. — Ela disse algo como: Aqui vamos nós de novo, mortal estúpida, sempre perde neste jogo, bla, bla, bla. Pensei que estava observando, pensei que tivesse visto tudo isto?”


Ele balança a cabeça, murmurando.


— Eu não vi tudo, sincronizei tarde demais. Oh, Deus, Dulce tudo isso é minha culpa, tudo. Eu devia saber disso, nunca devia ter te envolvido, devia ter te deixado em paz.


— Ela também disse que tinha te visto em Nova York, pelo menos isso que disse a Maite.


— Ela mentiu — ele disse entre os dentes. — Eu não fui à Nova York — e quando me olha seus olhos estão cheios de dor, que alcanço a sua mão e a seguro. Comovida pela tristeza e vulnerabilidade em seu olhar que só quero apagá-la. Pressiono meus lábios contra sua boca quente, esperando expressar que ainda há grandes boas chances de perdoá-lo.


— E o beijo se torna mais doce a cada reencarnação — ele suspira, tirando o cabelo do meu rosto. — Embora nunca conseguíssemos ir mais longe e agora sei por quê — ele pressiona sua testa na minha, enchendo-me de tanta felicidade, de um amor plenamente consumado e se afasta. — Ah, sim, suas perguntas — ele disse, lendo minha mente. — Por onde começamos?


— Que tal desde o começo?


Ele assente, seu olhar à deriva, retornando ao começo, enquanto eu cruzo minhas pernas e fico confortável.


— Meu pai era um sonhador, um artista, um aficionado por ciência e alquimia, uma idéia popular naquela época.


— Qual época? — Lhe pergunto, faminta pelos lugares, datas, coisas que podem ser investigadas e não uma ladainha filosófica com ideias abstratas.


— Uma época muito antiga — ele ri. — Sou muito mais velho que você.


— Sim, mas exatamente quantos anos têm? Quer dizer, com que tipo de diferença de idade estou lidando? — Lhe pergunto, olhando incrédula enquanto ele balança a cabeça.


— Tudo o que precisa saber é que meu pai, junto com seus companheiros alquimistas, acreditava que tudo poderia se reduzir a um só elemento, e que se poderia isolar esse elemento, então poderia criar com isso o que quisesse. Ele trabalhou por anos nessa teoria, criando fórmulas, abandonando fórmulas, e depois, quando ele e minha mãe... morreram, eu continuei a pesquisa até finalmente aperfeiçoá-la.


— E quantos anos tinha? — Lhe pergunto, tentando outra vez.


— Jovem — ele dá de ombros. — Bastante jovem.


— Então você ainda pode envelhecer?


Ele ri.


— Sim, eu atingi até um determinado ponto, e depois parei. Sei que preferiria a teoria do vampiro congelado no tempo, mas isto é a vida real, Dulce, não uma fantasia.


— Ok, então... — eu continuo, ansiosa por mais.


— Então, meus pais morreram, eu me tornei um órfão. Você sabe, na Itália, onde nasci, os sobrenomes geralmente fazem referência a origem das pessoas ou suas profissões. Von significa órfão, ou exposto. O nome que me foi dado, mesmo deixando de usá-lo por um século ou dois, desde que não me servia.


— Por que você não usa seu sobrenome verdadeiro?


— É complicado. Meu pai... foi caçado. Então eu achei que o melhor era me afastar.


— E Drina? — Pergunto, minha garganta se contraindo só de mencionar seu nome.


Ele assente.


— Poverina... ou, uma pequena pobre. Estávamos sob custódia da Igreja. Foi lá que nos conhecemos. E quando ela ficou doente, não podia suportar perdê-la, então eu a fiz beber também.


— Ela disse que estavam casados — pressiono meus lábios, minha garganta ficando quente e seca, sabendo que ela não disse exatamente isso, embora estivesse bastante implícito quando disse seu nome, seu nome completo.


Ele me olha de relance e depois olha para outro lado, balança a cabeça e murmura sob sua respiração.


— É verdade? — Pergunto, meu estômago revirando, meu coração pressiona fortemente meu peito.


Ele assente.


— Mas não é como você pensa, já se passou tanto tempo que não tem mais importância.


— Então, por que não se divorciou? Quero dizer, se não tem mais importância — digo, minhas bochechas quentes, meus olhos ardendo.


— Então você propõe que eu me apresente ao tribunal com um certificado de casamento datado de vários anos atrás, e peça o divórcio?


Pressiono meus lábios e desvio o olhar, sabendo que ele tem razão, mas mesmo assim.


— Dulce, por favor. Você tem que me dar algum crédito. Não sou como você. Você só tem estado, bem, nessa vida pelo menos, por 17 anos, enquanto que eu tenho vivido por centenas de anos! Mas que tempo suficiente para cometer alguns erros. E mesmo certamente existindo coisas suficientes para me julgar, não acredito que minha relação com Drina seja uma delas, as coisas eram diferentes então. Eu era diferente. Eu era vaidoso, superficial e extremamente materialista. Eu fazia tudo por mim, pegando tudo o que eu podia. Mas no momento que te conheci tudo mudou, e quando te perdi, bem, nunca havia sentido uma dor semelhante. Mas então, quando você reapareceu... — ele para, seu olhar distante. — Bem, nem bem havia te encontrado, e logo te perdi de novo. E assim continuava, repetidamente. Um ciclo infinito de amor e perda... até agora.


— Então é assim que nós... Reencarnamos? — Digo, a palavra soando estranha na minha boca.


— Você sim... eu não — ele dá de ombros. — Eu sempre estou aqui, sempre o mesmo.


— Então, quem eu era? — Pergunto, sem ter certeza de acreditar, mas fascinada com o conceito. — E por que não me recordo?


Ele sorri, feliz por mudar de assunto.


— A viagem de volta inclui um passeio pelo Rio do Esquecimento. Você não deveria se lembrar, está aqui para aprender, para evoluir, para pagar suas dívidas de Carma. Cada vez é um novo começo. Forçada a encontrar seu caminho. Porque Dulce, a vida não se supõe que seja um livro aberto.


— Então, você não está trapaceando ao permanecer aqui? — Digo, sorrindo satisfeita ao Sr. Deixe-me Dizer Como Funciona o Mundo.


Ele dá de ombros.


— Alguns diriam que sim.


— E como é possível que saiba tudo isso se você mesmo nunca fez isso?


— Tenho anos suficientes para estudar os mistérios da vida. E eu conheci alguns professores extraordinários pelo caminho. Tudo o que precisa saber de suas vidas anteriores é que sempre foi do sexo feminino — sorri, acomodando meu cabelo atrás da orelha. — Sempre linda. E sempre importante pra mim.


Eu olho fixamente o mar, manifesto algumas ondas apenas por fazer, então logo faço tudo ir embora. Tudo. Tudo isso. Retornando a nossa sala de visitas ao ar livre.


— Mudança de cenário? — Ele sorri.


— Sim, mas só o cenário, não o tema.


Ele suspira.


— Então depois de anos te procurando, te encontrei novamente... E você já sabe o resto.


Eu respiro fundo e olho fixamente para a lâmpada, acendendo e apagando com minha mente, tentando entender tudo isto.


— Terminei com Drina há muito tempo, mas ela ainda tem o péssimo costume de reaparecer. E a noite no St. Regis? Quando você nos viu juntos? Eu estava tentando convencê-la a seguir com sua vida, de uma vez por todas. Embora obviamente, não fiz um bom trabalho. E sim, eu sei que ela matou Evangeline, porque naquele dia, na praia quando você acordou sozinha?


Entrecerro meus olhos, pensando: Eu sabia! Sabia que você não estava surfando!


— Acabava de encontrar o corpo dela, mas já era tarde para salvá-la. E sim, sei de Maite também, mas felizmente, fui capaz de salvá-la.


— Então era onde você estava naquela noite... Quando me disse que tinha ido cuidar de um vazamento de água...


Ele assente.


— Então sobre o que mais você mentiu? — Pergunto, cruzando os braços no peito. — E para onde foi na noite de Haloween depois da festa?


— Fui pra casa — disse, olhando-me intensamente. — Quando vi o modo como Drina te olhava, bem, pensei que o melhor seria me afastar. Só que não pude. Eu tentei. Venho tentando todo o tempo. Mas não podia. Não posso me afastar de você — ele balança a cabeça. — E agora você sabe de tudo. Embora eu acredite que é bastante obvio o porquê de eu não poder me aproximar naquele momento.


Eu me encolho e olho para o outro lado, sem estar disposta a me entregar tão facilmente, mesmo que isso seja verdade.


— Ah, e minha “sala assustadora” como você chama? Bem, apenas resulta em ser meu “lugar feliz”. Não muito diferente dessa recordação que você guarda daqueles últimos momentos no carro com sua família.


E quando me olha, eu desvio o olhar, envergonhada por ter dito isso.


— Embora eu tenha que admitir, ri muito quando me dei conta de que pensava que eu era um chupador de sangue — ele sorri.


— Oh, bem, desculpa. Quero dizer já que têm imortais andando por aí, pensei que também poderia trazer as fadas, magos, lobisomens, e... — balanço a cabeça. — Quer dizer, Deus, você fala de tudo isso como se fosse normal!


Ele fecha os olhos e suspira. E quando abre novamente diz:


— Pra mim é normal. Está é minha vida. E gora é a sua também se quiser. Não é tão ruim quanto pensa, Dulce, de verdade — ele me olha por um longo tempo, e mesmo quando uma parte de mim quer adiá-lo por me fazer dessa maneira, simplesmente não posso.


E quando vem aquele sentimento quente me tomando e um formigamento esmagador, eu olho a mão que ele está segurando e digo:



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Autor(a): robertavondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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PT4 — Pare com isso. — Parar o quê? — Me olha, seus olhos cansados, a pele ao redor tensa e pálida. — Pare com esse calor, formigamento, você sabe. Então pare com isso! — Digo, minha mente dividida entre amor e ódio. — Eu não estou fazendo isso, Dulce — seus olhos nos meus. — Claro q ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 54



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  • stellabarcelos Postado em 29/05/2016 - 01:31:59

    Amei! Muito lindo e diferente!

  • letsvondy Postado em 17/02/2015 - 19:08:24

    pq vc apagou a continuaçao queri ler

  • bruh22 Postado em 07/09/2014 - 00:57:55

    Eu li em 3 dias e AMEI, muito perfeita, vou acompanhar a outra.

  • ThaisKRN Postado em 24/08/2014 - 09:58:50

    Que lindos, um dia ainda me matam com esse amor <3 Indo pra outra fic, não vou abandonar de jeito nenhum kk :)

  • robertavondy Postado em 23/08/2014 - 17:45:34

    Eu vou postar não se preocupe ;)

  • carol12r Postado em 23/08/2014 - 15:14:20

    Eu to loca para ler o segundo, se e que você VAI POSTAR né?

  • carols2rbd Postado em 23/08/2014 - 09:10:17

    ah vou pra lá agora <3

  • ThaisKRN Postado em 22/08/2014 - 22:54:02

    claro que eu vou estar lá kk posta mais *-*

  • ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 11:26:40

    o próximo é o ultimo? :o mds, você tem que postar os outros :(

  • ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 00:23:51

    posta maaaais <3


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