Fanfics Brasil - Capitulo 31 Part 4 Os Imortais: Para Sempre Adaptação

Fanfic: Os Imortais: Para Sempre Adaptação | Tema: Vondy


Capítulo: Capitulo 31 Part 4

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PT4


— Pare com isso.


— Parar o quê? — Me olha, seus olhos cansados, a pele ao redor tensa e pálida.


— Pare com esse calor, formigamento, você sabe. Então pare com isso! — Digo, minha mente dividida entre amor e ódio.


— Eu não estou fazendo isso, Dulce — seus olhos nos meus.


— Claro que você está! Você está fazendo com o seu... que seja. — reviro meus olhos e cruzo os braços no peito, perguntando-me onde possivelmente vamos chegar agora.


— Eu não estou fazendo isso. Eu juro. Não uso truques para te seduzir.


— Oh, sim, como as tulipas?


Ele sorri.


— Você não faz nenhuma idéia do que significa, não é?


Pressiono meus lábios e olho para o outro lado.


— As flores têm significados. Não há nada de casual nisso.


Respiro fundo e reorganizo a mesa com a mente, desejando poder reorganizar minha cabeça também.


— Há tanto o quê te ensinar — diz. — Embora nem tudo seja diversão e jogo. Precisa ter cuidado, agir com atenção — ele fez uma pausa e me encarou, certificando-se de que eu estava escutando. — Você tem que ter cuidado para não fazer mal uso do poder. Drina é um bom exemplo disso. Você deve ser discreta... O que quer dizer que não pode compartilhar isso com ninguém, e eu quero dizer ninguém, entendeu?


Eu me encolho, pensando: “Que seja”. Sabendo que ele pode ler meus pensamentos quando ele balança a cabeça e se inclina até mim.


— Dulce, é sério, você não pode contar a nenhuma alma. Me prometa.


Eu o olho.


Ele levanta uma sobrancelha, sua mão apertando a minha.


— Palavra de escoteiro — murmuro, olhando para o outro lado.


Ele solta minha mão e se afasta, deitando-se sobre as almofadas quando diz:


— Mas levando em consideração a completa revelação de tudo, você precisa saber que ainda tem uma forma de sair disso. Você ainda pode cruzar para o outro lado. Na verdade, você poderia ter morrido lá no desfiladeiro, mas preferivelmente, escolheu ficar.


— Mas exu estava preparada para morrer, eu queria morrer.


— Você se permitiu com suas memórias. Você se permitiu com amor. É como eu já te disse antes... Os pensamentos criam. E no seu caso, criaram a cura e a força. Se você realmente quisesse morrer simplesmente havia se dado por vencida. Em algum nível mais profundo você deve ter conhecimento disso.


E no momento em que estou para perguntar por que ele estava esgueirando-se em meu quarto enquanto eu dormia, ele disse:


— Não é o que você pensa.


— Então o que era? — Pergunto, sem saber se realmente quero saber a resposta.


— Eu estava ali para... Observar. Eu me surpreendi ao saber que você podia me ver, eu estava transformado, por assim dizer.


Eu envolvo meus braços ao redor dos joelhos e trago-os para perto do meu peito. Tudo o que ele acaba de dizer passando pela minha cabeça, mas entendo o ponto principal, o suficiente para ser devidamente assustador.


Ele se encolhe.


— Dulce, me sinto responsável por você, eu...


— Você queria checar a mercadoria? — Eu o encaro, minhas sobrancelhas levantadas.


Mas ele só ri.


— Eu posso te lembrar do seu fraco por pijamas de flanelas?


Eu reviro os olhos.


— Então é assim que se sente responsável por mim, como... Como um pai? — digo, rindo enquanto ele se encolhe.


— Não, não como um pai. Mas Dulce, só estive em seu quarto uma vez, na noite em que nos vimos em St. Regis, e se houve outras vezes...


— Drina — eu me recuo, imaginando-a em meu quarto, espionando-me. — Está certo de que ela não pode vir aqui? — pergunto, olhando ao redor.


Ele pega a minha mão e a aperta, tentando deixar-me tranquila quando diz, — Ela nem ao menos sabe que existe. Ela não sabe como chegar aqui. Até onde ela sabe, você simplesmente desapareceu no ar.


— Mas como você chegou aqui? Você morreu alguma vez, como eu?


Ele balança a cabeça negativamente.


— Existem dois tipos de alquimia... Física, como a que encontrei com meu pai, e Espiritual, com a que encontrei quando sinto algo mais, algo grande, algo maior que eu. Eu estudei, pratiquei e trabalhei duro para chegar aqui, ainda aprendi MT — ele para e me olha. — Meditação Transcendental de Maharish Mahesh Yogi — ele sorri.


— Umm, se está tentando me impressionar, não está funcionando. Não tenho nenhuma idéia do que você quer dizer com isso.


Ele dá de ombros.


— Vamos apenas dizer que me levou centenas de anos para traduzir do mental para o físico. Mas você... Desde o momento em que passou no campo, te foi concedido uma espécie de passe para os bastidores, suas visões e a telepatia são produtos disso.


— Deus, nenhuma surpresa você odiar a escola — digo, querendo mudar de assunto para algo concreto, algo que realmente posso entender. — Quer dizer, você provavelmente deve ter terminado tipo, a milhões, bilhões de anos atrás, certo? — E quando ele se estremece, me dou conta que sua idade é um ponto fraco, o que é algo muito engraçado, considerando que ele escolheu viver para sempre. — Quero dizer, por que se preocupar? Por que ainda assim matricular-se?


— É pra onde você vai — sorri.


— Oh, então quando vê uma garota de jeans largado e capuz, e você tem que tê-la, que decide repetir a escola só para consegui-la?


— Soa como certo — ele sorri.


— Você não poderia ter encontrado outro modo de entrar na minha vida? É só que não tem muito sentido — balanço a cabeça e reviro os olhos, irritando-me novamente, até que ele passa seus dedos pelo lado de uma das minhas bochechas e me olha nos olhos.


— O amor nunca tem.


Eu engulo fazendo força, sentindo-me tímida, eufórica e insegura, tudo de uma vez. Então eu limpo minha garganta e digo:


— Eu pensei que você tinha dito que era ruim no amor — entrecerro meus olhos com os seus, meu estômago um frio e amargo nó, perguntando-me por que não posso apenas ser feliz quando o garoto mais lindo do planeta me confessa seu amor.


Por que insisto em ser negativa?


— Espero que dessa vez seja diferente — ele sussurra.


Eu me viro, respirando com dificuldade enquanto digo:


— Não sei se estou preparada para tudo isso. Não sei o que fazer.


Ele me aperta contra seu peito, seus braços ao meu redor, enquanto disse:


— Não há pressa para decidir — e quando me viro ele tem aquele mesmo olhar distante.


— Qual é o problema? — pergunto. — Por que me olha assim?


— Porque não sou bom em despedidas — disse, tentando demonstrar um sorriso que não passa dos seus lábios. — Agora vê, já são duas coisas com o qual eu sou ruim... O amor e as despedidas.


— Talvez estejam conectados — pressiono meus lábios, tentando não chorar. — Então, pra onde você vai? — tento fazer minha voz soar calma e neutra, mesmo quando meu coração para e minha respiração se negando a sair, me sentindo com se eu estivesse morrendo por dentro.


Ele dá de ombros e olha pra longe.


— Você vai voltar?


— Depende de você — ele me olha e diz, — Dulce, você me odeia?


Eu balanço negativamente a cabeça, mas mantenho seu olhar.


— Você me ama?


Viro a cabeça e olho para o outro lado. Sabendo que sim, sabendo que o amo com cada fio de cabelo, cada célula do meu corpo, cada gota do meu sangue, que estou explodindo desse amor, fervendo, mas apenas não posso dizer isso a ele. Mas novamente, se realmente ele puder ler minha mente, não tenho por que dizer. Ele deveria saber disso.


— Sempre é melhor escutar — disse, colocando meu cabelo atrás da orelha e pressionando seus lábios em minha bochecha. — Quando você se decidir, sobre mim, sobre ser imortal, apenas diga e eu estarei aqui. Tenho toda a eternidade pela frente; você vai perceber que posso ser bastante paciente — ele sorri, então coloca a mão em seu bolso retirando o cavalo de prata cravado de cristais que me comprou nas corridas. Aquele que eu devolvera quando joguei naquele dia no estacionamento.


— Posso? — ele gesticula.


Eu aceno, minha garganta muito seca para falar enquanto ele fecha a pulseira, então pega meu rosto entre suas mãos. Colocando minha franja para o lado e beijando minha cicatriz, enchendo-me de todo o amor e perdão que sei que não mereço. Mas quando tento afastar-me, ele me pega ainda mais forte e fala:


— Você tem que se perdoar, Dulce. Não é responsável por nada disso.


— O que você sabe? — eu mordo meu lábio.


— Eu sei que você se culpa por algo que não é sua culpa. Eu sei que você ama a sua irmã com todo o coração e você se pergunta todos os dias se esta fazendo o certo ao aceitar suas visitas. Eu te conheço, Dulce. Sei tudo sobre você.


Eu me viro, meu rosto molhado pelas lágrimas que não quero que ele veja.


— Nada disso é verdade. Você entendeu tudo errado, eu sou uma aberração e coisas ruins acontecem com todos que ficam perto de mim, mesmo quando sou a única que mereça isso — eu balanço a cabeça, sabendo que não mereço ser feliz, não mereço este amor.


Ele me abraça, seu toque calmo e tranquilizador, mas incapaz de apagar a verdade.


— Tenho que ir — sussurra finalmente. — Mas, Dulce, se quiser me amar, se realmente quiser estar comigo, então você terá que aceitar o que somos. Entenderei se não puder.


Então eu o beijo, pressionando-me contra ele, precisando do contato de seus lábios sobre os meus, deixando-me encher de um maravilhoso, caloroso brilho de seu amor, aumentando, inchando-se e expandindo-se até que cubra cada espaço, cada brecha, cada canto.


E quando abro meus olhos e me afasto, estou novamente em meu quarto, sozinha.




 



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Autor(a): robertavondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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32 — Então, o que aconteceu? Nós procuramos por todas as partes e não encontramos você. Pensei que estivesse a caminho. Viro, dando as costas para a janela e repreendendo-me por não ter pensado em uma boa desculpa antecipadamente, colocando-me em uma posição incômoda ao ter que inventar uma nesse momento. — ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 54



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  • stellabarcelos Postado em 29/05/2016 - 01:31:59

    Amei! Muito lindo e diferente!

  • letsvondy Postado em 17/02/2015 - 19:08:24

    pq vc apagou a continuaçao queri ler

  • bruh22 Postado em 07/09/2014 - 00:57:55

    Eu li em 3 dias e AMEI, muito perfeita, vou acompanhar a outra.

  • ThaisKRN Postado em 24/08/2014 - 09:58:50

    Que lindos, um dia ainda me matam com esse amor <3 Indo pra outra fic, não vou abandonar de jeito nenhum kk :)

  • robertavondy Postado em 23/08/2014 - 17:45:34

    Eu vou postar não se preocupe ;)

  • carol12r Postado em 23/08/2014 - 15:14:20

    Eu to loca para ler o segundo, se e que você VAI POSTAR né?

  • carols2rbd Postado em 23/08/2014 - 09:10:17

    ah vou pra lá agora <3

  • ThaisKRN Postado em 22/08/2014 - 22:54:02

    claro que eu vou estar lá kk posta mais *-*

  • ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 11:26:40

    o próximo é o ultimo? :o mds, você tem que postar os outros :(

  • ThaisKRN Postado em 21/08/2014 - 00:23:51

    posta maaaais <3


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