Fanfic: O noivo da minha melhor amiga AyA [Terminada]
- Numa escala de um a dez, quanto você teme esse chá-de-bebê? - Mayte me pergunta no dia seguinte enquanto dirigimos para o chá-de bebê de Angelique, no Camry 86 da minha mãe, o carro com o qual aprendi a dirigir. - Dez é o desespero total, o tipo de desespero do dia do Juízo Final. Um é mal posso esperar, vai ser realmente divertido.
- Seis - respondo.
Mayte diz "hum" como quem já entendeu tudo e então abre seu espelhinho para checar o batom.
- Para falar a verdade, achei que seria mais alto.
- Por quê? Quanto você teme?
Ela fecha o espelho, examina seu anel de 2,3 quilates e diz:
- Hum ... não sei... quatro e meio.
Ohhh, já entendi, penso. Tenho mais razões para temer o chá-de-bebê.
Sou eu quem vai entrar numa sala cheia de mulheres casadas e grávidas - muitas das quais colegas de segundo grau - sem nem ao menos ter um namorado. Apenas uma de nós tem trinta anos e está totalmente sozinha, uma combinação trágica em qualquer área residencial familiar. É isso o que Mayte está pensando. Mas faço com que ela diga, pergunto por que ela supõe que temo o chá-de-bebê por um ponto e meio a mais.
Sem o menor acanhamento e sem pensar duas vezes para escolher palavras cuidadosas, ela me responde.
- Porque você é solteira.
Não tiro os olhos do caminho, mas percebo que ela está me observando.
- Você ficou com raiva? Eu disse alguma coisa errada?
Faço que não com a cabeça, ligo o rádio. Lionel Richie está gemendo numa das estações de rádio preferidas da minha mãe.
Darcy diminui o volume.
- Não disse que isso era ruim. Quer dizer, você sabe que valorizo muito a condição de solteira. Nunca quis me casar antes dos 33. Estou falando delas. Elas são tão bitoladas, você entende?
Ela só piorou as coisas ao negar essa idéia louca de noivado, ao dizer que preferiria mais uns três anos como solteira. Mas, de repente, sem mais nem menos, a coisa simplesmente caiu no colo dela. O que mais ela poderia fazer?
- Elas são tão bitoladas que nem percebem - continua Mayte.
É claro que ela está certa. Esse grupo de garotas, do qual Angelique faz parte desde que saiu da universidade, vive como as mulheres nos anos 1950. Elas escolheram os desenhos de suas louças antes de completarem 22 anos, casaram com o primeiro namorado, compraram casas de três quartos a poucos quilômetros, se não a poucos quarteirões, da casa dos pais, e passaram a se dedicar à atividade de estabelecer uma família.
- É - resmungo.
- É isso o que eu quero dizer - explica ela, inocente. - E bem lá no fundo, elas têm inveja de você. Você é uma advogada importante, de um escritório de uma grande cidade.
Retruco que isso é maluquice - nenhuma dessas garotas deseja uma carreira como a minha. Na verdade, a maioria delas nem trabalha.
- Bem, não é apenas a carreira. Você é livre e solteira. Quer dizer, elas vêem Sex and the City. Elas sabem como é a sua vida. É glamourosa, com muita diversão, caras atraentes, coquetéis à base de vodca, emoção! Mas elas não vão deixar que você veja o lado inseguro delas. Porque faria a vida delas parecer patética, entende? - Mayte sorri, satisfeita com sua conversinha para levantar o moral. - É, sua vida é totalmente Sex and the City.
- É verdade. Sou bem parecida com a Carrie Bradshaw – respondo categórica.
Com exceção dos sapatos maravilhosos, o corpo incrível e uma melhor amiga bastante compreensiva.
- Exatamente! - diz ela. - Assim é que se fala.
- Olha, não me importo com o que elas estejam pensando - digo, sabendo que isso é verdade apenas em parte. Só me importo com a minha consciência. E uma parte de mim acredita que ter trinta anos e estar sozinha é triste. Mesmo com um bom trabalho. Mesmo em Manhattan.
- Ótimo - diz ela, batendo nas coxas com entusiasmo. - Ótimo. Esse é o espírito.
Chegamos bem na hora à casa de Jessica Pell - uma amiga menos importante dos tempos do segundo grau. Mayte olha o relógio e insiste para darmos uma voltinha pelas redondezas e assim chegarmos um pouco atrasadas, como fazem as pessoas modernas.
Digo que não é necessário ser moderna e chegar atrasada a um chá de bebê, mas acabo concordando e, a pedido dela, vamos até o drive through do McDonald`s. Ela se debruça sobre mim e grita no microfone que adoraria uma Pepsi diet pequena. Sei que ela sabe que o McDonald`s tem Coca, e não Pepsi. Ela já me disse uma vez que gosta de testá-los, ver se vão perguntar. Que o pessoal da Pepsi sempre pergunta quando se pede uma Coca, mas que o pessoal da Coca nem sempre faz o mesmo.
Acontece que para ela esta é uma oportunidade de sacudir um pouco as coisas, interagir. A periferia espinhenta encontra com a top model da cidade.
- É Coca light, tudo bem? - pergunta o garoto com uma voz preguiçosa.
- Se não tem outro jeito - diz ela com uma risadinha compreensiva.
Ela termina o refrigerante quando chegamos à casa de Jessica.
- Bem, não tem jeito, lá vamos nós - diz ela, afofando o cabelo, como se ela fosse a estrela do chá-de-bebê, e não Anngelique e o filho por nascer.
Quando chegamos, as outras convidadas já estão reunidas na sala de Jessica, pintada em tons de azul e amarelo. Angelique grita, vem bamboleando em nossa direção e nos reúne num abraço grupal. Apesar da pouca afinidade, ainda somos suas melhores amigas. E está claro que somos as convidadas de honra, um papel com o qual não me sinto à vontade, mas que Mayte desempenha com todo o prazer.
- Que bom ver vocês, meninas! Muito obrigada por virem! – diz Angelique. - Vocês duas estão incríveis. Incríveis. Sempre que voltam estão ainda mais cheias de estilo.
- Você também está ótima - retribuo. - Fica muito bem grávida, fica com aquele brilho.
Como acontece na casa dos meus pais, Angelique resiste às mudanças. Ela ainda tem o mesmo penteado - na altura do ombro com uma franja. Até passa como um corte num estilo maternal E seu rosto, sempre redondo como um caqui, não é mais gordinho, apenas faz parte do pacote da gravidez. Ela é o tipo de grávida para quem as pessoas no metrô cedem o lugar com prazer.
Mayte passa a mão esquerda, enfeitada com o anel de noivado, na barriga de Angelique. A luz bate no brilhante e o reflexo vai direto no meu rosto.
- Oh, meu Deus - Mayte fala toda meiga. - Tem uma pessoinha nua aí dentro!
Angelique ri e diz:
- Bem, é verdade, essa é uma forma de ver a coisa!
Ela nos apresenta a algumas convidadas, colegas professoras, orientadoras da escola onde ela dá aula e outras amigas da vizinhança.
- E, é claro, o resto vocês já conhecem!
Trocamos abraços com Jess e outras amigas do segundo grau. Vemos Brit Miller (que descaradamente venerava e imitava Mayte nos tempos da escola).Tricia Salerno. Jennifer McGowan. Kim Frisby.
Com exceção de Kim, que era uma chefe de torcida animadíssima e, milagrosamente, também aluna das turmas adiantadas de ciências e matemática, nenhuma das meninas era particularmente inteligente, interessante ou popular no colégio. Mas como esposas e mães, a mediocridade delas não importa mais.
Kim desliza no sofá e me oferece um lugar ao seu lado. Pergunto a ela como Jeff (que também se formou na nossa turma e jogava beisebol com Shane e Kuno) e os meninos estão. Ela diz que estão todos ótimos: Jeff acabou de ser promovido, o que foi maravilhoso, eles estão comprando uma casa nova, os meninos são simplesmente perfeitos.
- O que é mesmo que o Jeff faz? - pergunto.
Ela responde que ele trabalha com vendas.
- E vocês têm gêmeos, certo?
- É, meninos, Stanley e Brick.
- Você trouxe fotos deles? - faço a pergunta inevitável.
- Sim, na verdade eu trouxe - diz Kim, sacando um pequeno álbum com uma capa em que se lê "Livro da corujice`~ com letras em relevo, bem grandes e roxas. Sorrio, folheando, parando pelo tempo necessário antes de passar à página seguinte. Brick na banheira. Stanley com uma bola de beisebol. Brick com vovô e vovó Brick.
- Nossa, eles são lindos - digo fechando o álbum e entregando de volta a ela.
- Nós também achamos - diz Kim, balançando a cabeça e sorrindo.
- Tentaremos mantê-Ios assim.
Enquanto ela guarda o álbum na bolsa, ouço Mayte contando a história do seu noivado para Jennifer e Tricia.
Brit fica atiçando.
- Conta a ela sobre as rosas - sugere.
Tinha me esquecido das rosas, talvez bloqueado a lembrança desde que ganhei as minhas.
- É, uma dúzia de rosas vermelhas - conta Mayte. - Já estavam à minha espera no apartamento depois que ele fez o pedido.
Não duas dúzias.
- Onde ele fez o pedido? - Tricia quer saber.
- Bem, nós saímos para um almoço bem gostoso e depois ele sugeriu
que fôssemos andar pelo Central Park. ..
- Você suspeitava disso? - duas das meninas perguntaram ao mesmo tempo.
- Não mesmo ...
Isso é mentira.
Lembro que dois dias antes de Poncho fazer o pedido ela me contou que sabia que isso iria acontecer. Mas admitir o fato seria banalizar sua historinha, além de diminuir sua imagem de "desejada".
- O que ele disse então? - pergunta Brit.
- Você já conhece a história! - May ri. Ela e Brit se falam de vez em quando por conta de um empenho de Brit. O fascínio dela por sua heroína de adolescência nunca diminuiu.
- Conta de novo! - pede Brit. - A história do meu noivado é tão sem graça... eu mesma escolhi o anel no shopping. Tenho de vivê-la indiretamente através de você.
Mayte arma sua expressão de falsa modéstia.
- Ele disse: "May, não consigo pensar em nada que me fizesse mais feliz do que ter você como esposa."
A não ser ficar com a sua melhor amiga.
- Então ele completou: "Compartilhe sua vida comigo."
E compartilhe sua melhor amiga comigo.
Um coro de oohs e ahhs se seguiu. Sei que ela está floreando a história e que ele apenas proferiu o tradicional: "Quer casar comigo?"
- Tira o seu anel - clama Brit. - Quero experimentar. Kim diz que não dá sorte tirar o anel durante o noivado.
Tira!
Mayte dá de ombros para demonstrar que seu espírito livre ainda está intacto. Ou talvez para salientar que quando se trata de Mayte Perroni não é preciso contar com a sorte. Ela escorrega o anel dos dedos e passa pelo círculo de mulheres impacientes. O anel pára na minha mão.
- Experimenta, Annie - pede Brit.
É uma brincadeira divertida das moças casadas. Fazer a solteira experimentar o anel de brilhante de forma que ela possa, nem que por um momento, se aproximar um pouco da euforia desconhecida do noivado. Faço que não com a cabeça, educadamente, como se recusasse repetir um prato.
- Não, obrigada - respondo.
- Anahí, alguma coisa em vista? - pergunta Tricia hesitante, como alguém que deseja saber o resultado de uma tomografia computadorizada.
Estou pronta para responder um não bem firme, quando May responde por mim.
- Toneladas - diz ela. - Mas nenhum cara especial Annie é muito exigente.
Ela está tentando ajudar. Mas de alguma forma isso tem o efeito inverso e eu me sinto desabrochando como solteirona. Além do mais, não consigo deixar de pensar que ela só está sendo caridosa porque eu obviamente pareço a estranha do grupo, a perdedora. Se eu estivesse com o Brad Pitt, não haveria jeito de Mayte sair em minha defesa. Ela estaria se roendo num canto, com seu instinto de competitividade exacerbado, dizendo a Brit no banheiro que sim, Brad é Brad, mas Poncho é tão mais gatinho ... só um pouquinho menos bonito. É claro, com isso eu concordaria.
- Não diria que sou tão exigente assim - retruco sem parecer muito preocupada.
Apenas sozinha, sem esperanças e tendo um caso com o futuro marido de Mayte. . Mas vocês por acaso já se deram conta de que eu me formei numa das dez maiores faculdades de Direito e ganho um salário de seis dígitos? E que não preciso de um homem, porra! Mas quando encontrar um e tiver um bebê, certamente vou escolher um nome melhor que Brick!
- É sim, você é exigente - diz Mayte não apenas para mim, mas também para sua audiência. Ela toma um gole de ponche. – Tome Derrick como exemplo.
- Quem é Derrick? - pergunta Kim.
- Derrick é um cara que estudou na Georgetown com Alfonso. Legal, inteligente, engraçado – Mayte conta, gesticulando bastante -, mas Annie não dá a menor bola para ele.
Se Mayte continuar, elas vão começar a achar que sou lésbica. O que me transformaria num verdadeiro show de horrores aos olhos de todas. A idéia que elas têm de diversidade é a de alguém que freqüentou uma universidade de outro estado e não participou de uma fraternidade estudantil.
- O quê? Não rola uma química entre vocês? - pergunta Kim, compreensiva.
- O casal precisa ter química. Jeff e eu tivemos uma química incrível no segundo grau e isso nunca mudou.
- Certo - digo. - Precisa rolar uma química.
- Com certeza - murmura Brit.
O conselho unânime: não se acomode. Continue procurando. Encontre o cara certo. Foi o que todas elas fizeram. E, meu Deus, acho que acreditam nisso. Porque ninguém que se case na madura idade de 23 anos está se acomodando. É claro. Isso é um fenômeno que só acontece com as mulheres lá pelos seus trinta anos.
- E então? Já escolheu o nome do bebê? - pergunto a Angelique, desesperada para mudar de assunto. Sei que ela pensa em Hanna ou Grace se tiver uma menina, e em Michael ou David se for um menino. Nomes saudáveis, clássicos, consistentes. E não são muito pretensiosos.
- Já - Angelique diz -, mas não vamos contar. - Ela pisca para mim. Sei que vai me dizer mais tarde, assim que chegar à lista de finalistas. Estou a salvo. Sou a amiga que nunca vai, que nunca poderá roubar os seus nomes para bebês
Minha especialidade é roubar noivos.
Depois de algumas brincadeiras bobas típicas de chás-de-bebê, Angelique abre seus presentes. Há muitas roupas amarelas porque ela ainda não sabe o sexo da criança. Não há presentes cor-de-rosa, a não ser um cofrinho em forma de coelhinho, cortesia de Mayte, que diz ter certeza de que Angelique vai ter uma menina, porque ela tem ótimas intuições sobre gravidez. Dá para perceber o quanto Angelique espera que Mayte tenha razão.
- Além do mais - Mayte diz -, mesmo que eu esteja errada, e eu não estou, vocês sabiam que na virada do século rosa era para meninos e azul para as meninas?
Todas dizemos que não. Fico imaginando se ela inventou essa história.
Chega a hora de Angelique abrir meu presente. Ela abre o cartão, murmurando para si mesma. Seus olhos se enchem de lágrimas enquanto ela lê minhas palavras: que ela vai ser a mãe mais maravilhosa e que eu não vejo a hora de assistir a tudo isso. Ela me chama para junto dela, como fez com as outras meninas, e me dá um grande abraço.
- Obrigada, querida - sussurra. - Isso foi tão legal.
Então abre o presente, uma manta de cashmere bem clarinha, cor de creme, com uma borda de ursinhos. Gastei uma fortuna nisso, mas fico satisfeita de ter feito a extravagância ao observar a expressão de Angelique.
Ela fica sem fôlego enquanto desdobra a manta, aperta-a junto ao rosto e me diz que é perfeita, que vai usar quando trouxer o bebê do hospital para casa.
- Quero voltar para o nascimento dela! - declara Mayte. – Espero não estar em lua-de-mel!
Não sei se Mayte faz isso de propósito ou se é simplesmente o jeito dela, o fato é que não consegue evitar: está sempre se intrometendo em todos os momentos. Geralmente eu não me importo, mas depois de meses tentando encontrar o presente perfeito para a minha segunda melhor amiga, gostaria que ela calasse a boca e parasse de chamar atenção por pelo menos uma fração de segundo.
Sempre diplomática, Angelique sorri rapidamente para Mayte e retoma a atenção para mim e o presente. Ela deixa que todas olhem a manta, tão adorável, tão macia. Pelo menos é isso o que elas falam. Mas alguma coisa me diz que estão todas pensando: Nada mal para uma advogada com instintos maternais questionáveis.
Autor(a): narynha
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Em casa, minha mãe me acompanha até a sala e me bombardeia com perguntas. Ofereço os detalhes mais importantes, mas ela é insaciável. Quer saber todos os pormenores individuais, os presentes, as conversas. Tenho um flashback dos tempos da escola, quando voltava para casa exausta de um dia de pressões acadêmicas e sociais e ela ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 85
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franmarmentini Postado em 21/02/2014 - 15:43:56
olá vou ler...
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dannystar Postado em 28/10/2009 - 14:05:27
Ameiiiiiii o final =)
Tmb estou esperando pela próxima web!!!]Q seja d AyA...assim estarei lá...para ler e comentar...Olha ate rimo...rsrsrs...Bjim!!! -
rss Postado em 28/10/2009 - 12:28:23
que lindo o final ficou fofo,tou esperando pela sua proxima web.
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:54:22
AMEI A WEB,AMEI O FINAL TAMBÉM.
MAIS VOU SENTIR FALTA DESSA WEB. -
kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:41
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:29
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:16
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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css Postado em 27/10/2009 - 20:35:40
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