Fanfic: O noivo da minha melhor amiga AyA [Terminada]
O misto de festival de lingerie e despedida de solteira é uma agonia do
início ao fim, por razões óbvias e também porque não tenho nada em comum com as amigas de trabalho da Mayte, todas materialistas, superficiais, umas vadias egocêntricas. Belinda é a melhor do lote, o que é assustador. Me convenço a sorrir e engolir. É apenas por uma noite.
Primeiro nos encontramos na casa de Belinda, para dar a lingerie a Mayte, um arsenal incomparável de rendas pretas e sedas vermelhas. Se ela resolver usar qualquer uma dessas peças antes do casamento, especialmente a cinta-liga com a meia arrastão, estou ferrada, a menos que ela use apenas o meu presente: uma camisola comprida, cor de marfim, com um decote quase inexistente. É como se essa camisola gritasse "sou uma virgem inocente", ao contrário dos outros presentes sensuais, que gritam "me joga na cama e me enche de amor". Mayte finge que gosta do meu presente, enquanto percebo uma troca de olhares maliciosos entre Belinda e Jocelyn, uma amiga da May que é sósia da Uma Thurman.
Paranóica, acredito que Belinda suspeita de tudo e está contando para Jocelyn. Mas logo percebo os cochichos: Anahí, a amiga antiquada de Mayte ataca novamente. Como ela pode ser a madrinha se não sabe nem escolher uma lingerie?
Depois do festival de lingerie vamos de táxi para a Churrascaria Plataforma, um restaurante brasileiro de rodízio de carnes perto dos teatros. Ali os garçons servem intermináveis porções de carne. Trata-se de uma escolha intrigante para um bando de mulheres magérrimas, metade das quais é vegetariana e sobrevive à base de aipo e cigarro. Nosso grupo desfila orgulhoso, atraindo os olhares da clientela predominantemente masculina.
Depois de uma dolorosa rodada de coquetéis caríssimos (debitados do meu cartão de crédito), somos encaminhadas a uma mesa comprida, no centro do restaurante, onde as meninas continuam a provocar o ambiente, fingindo ignorar os olhares que vêm de todas as direções.
Observo perto de nós um grupo de mulheres em trajes sóbrios olhando para a gente com uma estranha mistura de inveja e condescendência. Aposto que até o fim da noite elas vão reclamar com o garçom que a nossa mesa está muito barulhenta. Ele vai pedir educadamente para falarmos mais baixo. Então as amigas de Mayte vão ficar ofendidas e chamar as mulheres de um bando de gordas fracassadas. Estou sentada na mesa errada, penso, Mayte ao meu lado. Ela ainda está usando um pequeno véu feito com as fitas e laços dos seus presentes, feliz em ser a garota mais sensual numa mesa cheia de mulheres bonitas. Isto é, tirando eu (é sério, eu não me sinto um espetáculo de mulher). Finjo me importar com a conversa inconsistente, enquanto bebo minha sangria e sorrio o tempo todo.
Depois do jantar seguimos para uma boate em Midtown com cordas de veludo e seguranças arrogantes organizando as filas. Obviamente estamos numa lista VIP, uma gentileza de Belinda, e ultrapassamos a longa fila de "ninguéns" (descrição da Mayte). A noite segue a mesmice boba da típica despedida de solteira de uma pessoa de vinte e poucos anos. O que seria razoável, imagino, exceto pela maioria de nós ter passado dessa idade. Estamos velhas demais para os gritinhos, as doses de bebida e a dança selvagem com qualquer cara atrevido (ou autodestrutivo) o bastante para se aproximar do nosso grupo de nove mulheres. E Mayte é velha demais para cumprir a lista de tarefas preparada por Belinda: encontrar um cara ruivo que lhe pague um drinque chamado sex on the Beach, dançar com um cinqüentão (imagine aquele tipo que ainda freqüenta clubes noturnos), beijar um cara tatuado ou com um piercing.
Todo o evento é exagerado, cafona e espalhafatoso, mas Mayte brilha. Ela está na pista de dança, cintilando, seu cabelo fica um pouco encaracolado por causa da transpiração. Sua barriga malhada se revela entre a calça de cintura baixa e o top sem mangas. Seu rosto está rosado pelo suor. Todos querem falar com a noivinha. Solteiras perguntam ansiosas pelo vestido, e mais de um cara alerta que ela deve pensar duas vezes antes de se casar, ou, no mínimo, ter ainda uma última aventura. Danço por ali, fazendo hora.
Quando a noite finalmente termina, estou exausta, sóbria e quinhentos dólares mais pobre. Quando saímos da boate, Mayte diz que quer dormir na minha casa, só nós duas, como nos velhos tempos. Ela está tão entusiasmada que não posso recusar. Sorrio. Ela sussurra no meu ouvido sua intenção de dispensar Belinda, porque não será a mesma coisa se ela for junto. Isso me lembra os tempos do segundo grau, de como Mayte decidia quem ela queria incluir e excluir. Angelique e eu raramente opinávamos e muitas vezes não conseguíamos entender por que alguém era incluído ou não.
Chamamos um táxi enquanto Mayte se despede de Belinda, dizendo que a noite foi um sucesso. Depois, falando bem alto e me dando uma cutucada:
- Por que a gente não racha um táxi? Deixo você primeiro.
Concordo e saímos em direção ao meu apartamento.
José está de serviço. Ele fica feliz em ver Mayte, que sempre dá bola para ele.
- Por onde cê tem andado, garota? - pergunta ele. - Você num me visita mais.
- Estou organizando meu casamento - diz ela jogando charme.
Aponta para o véu que agora está todo amassado, como se fosse precioso.
- Ah, não. Diz que é mentira! Você vai se casar?
Trinco meus dentes e chamo o elevador.
- É- diz ela, inclinando a cabeça. - Você acha que eu não deveria?
José ri, mostrando todos os dentes.
- Droga, não. Não faça isso! - Até mesmo o meu porteiro deseja Mayte. - Dispensa esse cara - diz ele.
Com certeza ele não juntou as peças deste quebra-cabeça.
Mayte segura a mão de José, rodopia e termina o movimento com uma batida de quadril contra quadril.
- Vamos lá, May - digo, já dentro do elevador, segurando a porta.
- Estou cansada.
Ela rodopia mais uma vez e depois entra no elevador.
Na subida, acena e joga beijinhos para a câmera de segurança, para o caso de José estar observando.
Quando entramos no apartamento, tiro o volume da secretária eletrônica e desligo meu telefone celular para o caso de Poncho resolver telefonar. Então visto um short e uma camiseta e empresto uma roupa para Mayte.
- Será que posso usar sua velha camiseta da escola? Assim vou ter uma sensação de velhos tempos.
Digo que botei para lavar e que ela vai ter de se virar com a minha camiseta" 1989 Indy 500". Ela aceita, já que não tem jeito.
Escovo os dentes, passo o fio dental e lavo meu rosto enquanto ela fica sentada na beira da cama e fala sobre a despedida de solteira, de como se divertiu. Trocamos de lugar. Mayte lava o rosto e pergunta se pode usar minha escova de dentes. Concordo, apesar de achar repulsivo compartilhar escova de dentes seja lá com quem for. Até mesmo o Poncho. Tudo bem, talvez não o Poncho, mas qualquer outra pessoa. Com a boca cheia de pasta, ela fala que não está bêbada, nem mesmo alta, o que é surpreendente, considerando a quantidade de álcool que consumimos. Deve ser por causa de toda a carne que a gente comeu.
Ela cospe na pia.
- Eca. Nem me lembre disso. Devo ter engordado mais de dois quilos esta noite.
- Imagina. Você queimou tudo dançando e suando.
- Tem razão! - ela bochecha, espalhando água para todos os lados antes de sair do banheiro.
- Você já está pronta para dormir? - pergunto, enxugando a água que ela derramou.
Ela olha para mim completamente despreocupada.
- Não, quero ficar acordada e conversar.
- Será que a gente pode pelo menos conversar na cama?
- Com a luz acesa. Se não você vai cair no sono.
- Está bem - concordo.
Vamos para a cama. Graças a Deus troquei os lençóis hoje de manhã. Olhamos uma para a outra, nossos joelhos flexionados se tocam.
- O que devemos falar primeiro? - pergunta ela.
- Você escolhe.
Esperava conversas sobre o casamento, mas em vez disso ela dispara uma longa sessão de fofocas sobre as meninas da festa, suas roupas, o novo corte de cabelo de Tracy, a luta de Jocelyn para superar a bulimia, a mania de Belinda de ficar citando nomes.
Falamos da ausência de Dulce. É claro, Mayte ficou indignada.
- Mesmo apaixonada, ela devia ter deixado o Ucker pelo menos por uma noite.
É claro, não pude dizer que a verdadeira razão do boicote de Dulce não tinha nada a ver com seu novo namorado.
Então chegamos ao Christian. Ela quer saber se ele é gay. Ela está sempre especulando, apresentando pequenas evidências inconsistentes: ele brincava
com as meninas no primário, estudava economia doméstica no segundo grau em vez de noções de mecânica, tem várias amigas mulheres, se veste bem, e desde Karla não namorou mais ninguém. Digo que não, que tenho quase certeza de que ele não é gay.
- Como você sabe?
- Só não acho que ele seja.
- Não há nada de errado se ele for – diz Mayte.
- Eu sei disso, May. Eu só não acho que ele seja gay.
- Bissexual.
-Não.
- Então você realmente não acha que ele já transou com outro cara?
- Não - respondo.
- Também tenho dificuldade em imaginar Chris tocando o pênis de outro cara.
- Chega - digo.
- Está bem. Tudo bem. Qual é a sua última impressão sobre Derrick?
- Ando mais interessada nele do que antes - respondo, só para garantir que ela não tenha uma mínima intuição dos meus sentimentos por Poncho.
- É mesmo? Desde quando?
- Dei um beijo nele no sábado à noite - digo e imediatamente me arrependo. Ela vai contar ao Poncho.
- Sério? Pensei que você tivesse saído com Dulce e Ucker no sábado à noite.
- Eu saí. Mas encontrei Derrick depois ... para alguns drinques. Não foi grande coisa, sério.
- Depois você foi para a casa dele?
- Não. Não mesmo.
- Então, onde foi que você deu um beijo nele?
-Num bar.
- E isso foi tudo? Vocês só se beijaram?
- É. O que você está pensando? Que nós transamos num bar? Nossa.
- Bem, isso é interessante ... pensei que as coisas tinham esfriado entre vocês dois. Então você consegue se imaginar casando com ele?
Rio. Isso é típico de Mayte ... transformar um fiapo de informação numa grande viagem.
- Por que você está rindo? Ele não é "casável"?
- Não sei. Talvez... Agora será que a gente pode, por favor, apagar a luz? Os meus olhos estão doendo.
Ela concorda, mas me lança um olhar ameaçador insinuando que ainda não é hora de dormir.
Desligo a lâmpada da minha cabeceira e logo que ficamos no escuro ela fala sobre Poncho e o bilhete. Ela foi bem indiferente quando recebeu o papel no começo da noite, mas agora diz que foi atencioso da parte dele.
- Hum - respondo.
Segue um longo silêncio. Então ela diz.
- As coisas têm estado meio estranhas com a gente ultimamente.
Meu coração dispara. -É mesmo?
- A gente não transa há um tempão.
- Quanto tempo? - pergunto, cruzando os dedos embaixo dos lençóis.
Ela me dá a resposta que quero ouvir: desde antes do Quatro de Julho.
- É mesmo? - as palmas das minhas mãos estão suadas.
- É. Isso é um mau sinal?
- Não sei... Com que freqüência vocês costumavam transar antes? - pergunto, satisfeita por estarmos no escuro.
- Antes disso?
Antes de ele me dizer que me amava.
- Antes do Quatro de Julho.
- Variava, mas quando as coisas estavam bem a gente transava todos os dias. Às vezes duas vezes por dia.
Tento afastar essas imagens revoltantes da minha cabeça, tentando encontrar algo para dizer.
- Talvez seja a pressão do casamento?
- É... - responde ela.
E talvez seja porque ele está tendo um caso comigo. Sinto uma pontada de culpa dez vezes maior quando ela muda de assunto e pergunta do nada:
- Você acredita que a gente já seja amiga há tanto tempo assim?
- É, há um tempão.
- Pensa só em quantas vezes dormimos uma na casa da outra. Quantas vezes você acha que isso aconteceu? Não sou boa com contas. Talvez umas mil vezes?
- Provavelmente algo em torno disso - respondo.
- Fazia tempo que a gente não dormia juntas - diz ela.
Meus olhos já se acostumaram com o escuro, então agora posso vê-la vagamente. Com seu rosto recém-lavado e seu cabelo preso num rabo-de-cavalo, ela parece uma adolescente. Nós poderíamos estar na cama dela, de volta aos tempos de escola, dando risadinhas e cochichando, com Angelique roncando levemente ao lado da cama em seu saco de dormir do Garfield. Mayte sempre deixava Angelique pegar no sono. Acho que ela quase desejava que Angelique dormisse. Eu pelo menos sei que às vezes desejava.
- Você quer jogar "Vinte perguntas"? - proponho. Era uma das nossas brincadeiras favoritas.
- Tudo bem. Você começa.
- Está bem. Tenho uma.
- As mesmas regras?
- As mesmas regras.
As regras eram simples: você deve escolher alguém que ambas conheçam
pessoalmente (não vale celebridade, morta ou viva) e depois o outro tem de adivinhar quem é fazendo perguntas a serem respondidas com sim ou não.
- Do segundo grau? - pergunta ela.
-Sim.
-Homem?
-Não.
- Da nossa turma de formatura?
-Não.
- De uma sala acima ou abaixo da gente?
- Aí já são duas perguntas.
- Não, é uma pergunta composta - diz ela. - Se a resposta for sim. eu ainda tenho que subdividir e usar uma outra pergunta. Lembra?
- Está certo. Você tem razão - respondo, lembrando dessa nuance.
- A resposta é não.
-Aluna?
- Não. Já está na pergunta cinco. Faltam 15.
Mayte fica impaciente, ela também está contando.
- Alguma das nossas professoras?
- Não - digo, seis dedos escondidos embaixo das cobertas. Mayte era famosa por "errar nas contas" durante o jogo.
- Uma professora que você teve?
-Não.
- Uma professora que eu tive?
-Não.
- Orientadora?
-Não.
- A diretora?
- Essa foi a décima. Não.
- Alguma outra funcionária?
-Sim.
- Zeladora?
-Não.
- Inspetora?
- Não - sorrio, lembrando da vez que a inspetora flagrou Mayte e Kuno indo para um fast-food na hora do almoço. Enquanto a inspetora os conduzia à sala da diretora, Mayte disse para ela arranjar um trabalho de verdade: "Quantos anos você tem? Trinta? Você não acha que já está mais do que na hora de sair do segundo grau?" O comentário rendeu a ela duas advertências adicionais.
- Ah! Acho que descobri! - ela começa a rir sem parar. - Ela é por acaso responsável pelo lanche?
Rio.
-Ahã.
-É a June.
- Isso! Você acertou.
June foi um símbolo do segundo grau. Ela tinha uns oitenta anos, 1,20m de altura e era muito enrugada por ter fumado por muito tempo. E o principal motivo de sua fama foi ter deixado cair uma unha postiça na lasanha de Tommy Baxter. Todo cheio de formalidades, Tommy entrou de novo na fila e devolveu a unha para June.
- Acho que você perdeu isso aqui, June, não foi?
June abriu um sorriso, limpou o molho e o queijo da unha e a grudou de volta no dedo. Todo mundo comemorou, bateu palmas e cantou:
- Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe Ju-ne! Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe Ju-ne!
Além de recolocar a unha, não sei o que mais ela fez para merecer o respeito dos alunos. Na verdade algum aluno entre os mais populares simplesmente decidiu que era bacana gostar de June. Talvez tenha até sido a Mayte. Ela tinha esse tipo de poder.
Mayte ri.
- A boa e velha June! Será que ela já morreu?
- Não, certamente ela ainda está lá, perguntando às crianças com sua voz rouca se elas querem molho de tomate ou à bolonhesa no rigatoni.
Quando finalmente pára de rir, ela diz:
-Ah, isto aqui está igualzinho àquelas vezes em que dormíamos uma na casa da outra, há muito tempo.
- É, parece - digo, enquanto uma onda de afeto por Mayte toma conta de mim.
-. A gente se divertiu na infância, não foi?
- É, é verdade.
Mayte começa a rir novamente.
- O que foi? - pergunto.
- Você lembra de quando dormimos na casa da Angeliqye e enforcamos as Barbies da irmã dela?
Caio na gargalhada lembrando das Barbies, enforcadas com barbante e penduradas no vão da porta. A irmã da Angelique chorou e reclamou histericamente com os pais, que logo combinaram com nossos pais a punição adequada. Ficamos uma semana sem brincar. O que no verão representava bastante tempo.
- Agora, pensando melhor, acho que realmente foi meio doentio - digo.
- É mesmo. E você lembra de como Angelique não parava de dizer que não tinha sido idéia dela?
- É, nada era idéia dela, nunca - digo.
- Nós é que sempre tínhamos idéias originais. Ela era uma tremenda
maria-vai-com-as-outras.
- É- concordo.
Estou silenciosa, pensando na nossa infância. Lembro do dia em que fomos deixadas no shopping com nossas reles economias da sexta série e saímos correndo para comprar nossos colares de "melhor amiga", um coração partido com dizeres em cada uma das partes, cada lado pendurado numa corrente folheada a ouro.
Mayte ficou com a metade "Mel Am" e eu com a "hor iga". É claro, ficamos tão preocupadas com os sentimentos de Angelique que só usávamos os colares secretamente, sob nossas golas rulê, ou na cama, à noite. Mas ainda me lembro da emoção de enfiar a metade do coração dentro da camisa, contra a minha pele. Tinha uma melhor amiga. Havia tanta segurança nisso, um senso tão grande de identidade e de pertencimento.
Ainda guardo o colar na minha caixa de jóias. A placa dourada ficou esverdeada pelo uso e pelo tempo e também está manchada por algo que não pode ser removido. De repente sou tomada por uma profunda tristeza por essas duas menininhas. Pelo que agora não existe mais entre elas. Pelo que talvez nunca seja recuperado, independente de Poncho.
- Fala mais - pede May com doçura. Não há vestígio daquela futura noiva egoísta e arrogante que passou a me inspirar indignação e até mesmo desgosto. - Por favor, não dorme ainda não. Nós nunca mais ficamos assim juntas. Eu sinto saudade disso.
- Eu também - digo, e estou falando sério.
Pergunto se ela se lembra do nosso colar de "melhor amiga".
- Lembro. Mas como foi mesmo? - ela diz de um jeito charmoso.
May adora ouvir meus relatos nostálgicos, sempre elogiando a minha boa memória. Conto a ela a história do colar, na versão mais longa possível. Depois que acabo, sussurro:
- Você já dormiu?
Nenhuma resposta.
Enquanto escuto Mayte respirando no escuro ao meu lado, fico imaginando
como chegamos a este ponto. Como pudemos nos apaixonar pela mesma pessoa? Como pude sabotar o noivado da minha melhor amiga? Nos últimos segundos antes de pegar no sono, desejo voltar atrás e desfazer tudo, presentear essas menininhas com uma nova chance.
Autor(a): narynha
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Na manhã seguinte, acordo com o barulho de Mayte fuçando no meu armário de remédios. Enquanto ela faz barulhos pela casa, tento reconstruir o sonho desta noite, uma série de ações incoerentes, representadas pelos personagens de sempre: meus pais, Mayte, Alfonso, Derrick e até mesmo Les. A trama era confusa, mas me lembr ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 85
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franmarmentini Postado em 21/02/2014 - 15:43:56
olá vou ler...
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dannystar Postado em 28/10/2009 - 14:05:27
Ameiiiiiii o final =)
Tmb estou esperando pela próxima web!!!]Q seja d AyA...assim estarei lá...para ler e comentar...Olha ate rimo...rsrsrs...Bjim!!! -
rss Postado em 28/10/2009 - 12:28:23
que lindo o final ficou fofo,tou esperando pela sua proxima web.
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:54:22
AMEI A WEB,AMEI O FINAL TAMBÉM.
MAIS VOU SENTIR FALTA DESSA WEB. -
kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:41
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:29
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:16
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS SSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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css Postado em 27/10/2009 - 20:35:40
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css Postado em 27/10/2009 - 20:34:55
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css Postado em 27/10/2009 - 20:34:46
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