Fanfic: O noivo da minha melhor amiga AyA [Terminada]
Telefono para o restaurante e peço duas sopas, dois rolinhos-primavera, duas Sprites e uma porção de carne com brócolis. Mayte bate na minha porta 15 minutos depois. Ela está meio desarrumada, usando uma calça Levi`s que reconheço dos tempos da escola - ainda cabe direitinho nela - e um top branco. Está sem maquiagem, com os olhos muito vermelhos e um rabo-de-cavalo todo desgrenhado. Ainda assim consegue estar bonita. Digo a ela para sentar e me contar tudo.
- Já era -lamenta ela, mostrando a mão esquerda sem o anel.
- Onde você acha que perdeu? - pergunto com calma, lembrando que Mayte já fez isso uma centena de vezes. Estou sempre ajudando ela, arrumando sua bagunça, seguindo e consertando suas burradas.
- Eu não perdi. Alguém roubou o anel.
- Quem roubou?
- Uma pessoa.
- Como você sabe?
- Porque desapareceu!
Nós não progredimos. Suspiro e peço que Mayte me conte tudo. Ela me encara, os olhos lacrimosos e os lábios trêmulos.
- Annie...
-o quê?
- Você é a minha melhor amiga.
Ela começa a chorar novamente, as lágrimas escorrem graciosamente por suas bochechas e caem em seu colo. Ela sempre fica bonita quando chora.
Concordo.
-Sou.
- Minha melhor amiga no mundo todo. Preciso contar para você uma coisa.
- Você pode me contar o que quiser - digo, em pânico e certa de que Poncho sinalizou o rompimento.
Ela olha para mim e choraminga. Por mais confiante que seja, ela pode parecer bastante digna de pena e desprotegida quando está deprimida. E o meu instinto sempre foi, e ainda é, ajudá-la.
- Conta para mim, May - digo com delicadeza.
- Annie... eu... eu tirei meu anel no apartamento de alguém.
-Sei.
- No apartamento de um cara.
Sinto como se olhasse através de uma câmera, tentando encontrar o foco. Será que ela está dizendo isso mesmo?
- Annie - repete Mayte, dessa vez num sussurro. - Eu traí o Alfonso.
Olho para ela, visivelmente chocada.
Sim, Mayte é uma namoradeira. Sim, ela vive se arriscando. Sim, ela é egoísta. E sim, ela adora a atenção masculina. Os atributos se somam e fazem sentido. Não me surpreende ela ser capaz de trair Poncho. Quer dizer, Poncho não é como ela e também é capaz disso. Ainda assim, estou chocada. Ela vai se casar, em menos de dois meses. Ela é uma noiva com um vestido estonteante, sonhado por toda menininha. E ela está com Alfonso.
Como alguém no mundo teria coragem de trair Alfonso?
As seis perguntas básicas do jornalismo me ocorrem. Estou em ritmo de repórter do segundo grau, fazendo entrevistas para o jornal da escola.
-Com quem?
Ela funga. Sua cabeça está baixa.
- Um cara lá do trabalho.
- Quando?
- Algumas vezes. Hoje - ela esfrega os olhos com os pulsos e olha de lado para mim.
Não sei o que o meu rosto deixa transparecer. E nem tenho certeza de como estou me sentindo. Aliviada? Ultrajada? Enojada? Esperançosa? É cedo para pensar nas implicações da questão para mim e Poncho.
- E foi assim que você perdeu o anel?
Ela confirma balançando a cabeça.
- Estive com ele hoje, depois que saí de casa, antes de ir para o trabalho - ela engole a saliva e depois solta um pequeno suspiro. – Nós ficamos juntos, você sabe, ficamos de sacanagem ...
- Você transou com ele?
O rabo-de-cavalo balança para cima e para baixo.
- Tirei o meu anel porque ...bem, eu não queria usar o anel enquanto fazia sexo com outra pessoa - ela assoa o nariz com o lenço já encharcado.
- Você quer outro lenço?
Ela faz que sim mais uma vez. Dou um pulo até o banheiro para buscar minha caixa de lenços.
- Aqui está - digo, entregando a caixa para ela.
Ela pega um lenço e assoa o nariz bem forte.
- Então, enfim, tirei o anel e deixei no peitoril da janela, perto da cama dele. - Ela aponta para a minha cama. - Ele tem um apartamento parecido com o seu.
Um apartamento como o meu. Então ele não é um alto executivo, o que me surpreende. Eu imaginaria Mayte envolvida com um cara poderoso. Um homem mais velho. Pensava em alguém como o Richard Gere em Uma linda mulher. Agora penso em Matt Damon em Gênio indomável.
- Então nós ficamos juntos, você sabe. - Ela gesticula. - Então a gente se veste e vai até o metrô. Vamos para o trabalho.
-Ahã ...
- ...quando chego ao trabalho, percebo que esqueci de colocar o anel. Então telefono a ele e digo que tenho de voltar e pegar o anel. Ele diz que não há problema, mas terá uma longa reunião às três, por isso pergunta se a gente pode se encontrar lá às sete. Concordo ... Então, quando a gente entra, o lugar está totalmente arrumado. Mas quando saímos, estava a maior bagunça. E ele diz: "Merda, a faxineira esteve aqui." Vamos até o peitoril da janela e o anel não está mais lá. - Agora ela chora ainda mais. - Aquela piranha pegou o anel.
- Tem certeza? Não acredito que alguém seja capaz de fazer uma coisa dessas...
Ela olha para mim como se dissesse: "Não seja tão otimista."
- O anel se foi, Annie. Já era. Já era!
- Bem, será que ele não pode simplesmente falar com a faxineira e esclarecer tudo?
- Nós tentamos isso. Ela não fala inglês bem. Ela só ficava repetindo "não vi anel nenhum, não" - Mayte imita o sotaque da empregada. Eu até mesmo peguei o telefone. Ofereci uma ótima recompensa se ela achasse o anel. A piranha não é burra. Ela sabe que dois quilates correspondem a vinte milhões de privadas sujas.
- Tudo bem - digo. - Mas está no seguro, não é?
- É, está no seguro. Mas como vou contar ao Poncho?
- Eu não sei. Inventa que caiu no ralo no banheiro do trabalho ... Ou então diga que você tirou na academia e alguém arrombou o seu armário.
Ela me dá um meio-sorriso.
- Gosto da idéia da academia. Isso é verossímil, certo?
- Totalmente.
- Não consigo acreditar que aconteceu.
Posso dizer o mesmo. Não consigo acreditar que Mayte tenha traído Poncho com um cara qualquer. Não consigo acreditar que esteja ajudando a acobertar o caso de Mayte. Será que todo mundo trai quando está noivo?
- Esse é um caso antigo? - pergunto.
- Não, não mesmo. Foram apenas algumas vezes.
- Então não é sério?
- Não sei. Realmente não sei - ela sacode a cabeça e depois apóia a testa nas mãos.
Talvez o comportamento de Mayte nos últimos tempos tenha a ver com esse cara.
- Você está apaixonada por ele?
- Não, meu Deus, não - diz ela. - É só diversão. Não é nada.
- E você ainda quer se casar? - pergunto.
- Sabia que você me questionaria - Mayte começa a chorar de novo.
- Será que você não pode simplesmente me ajudar sem ser puritana?
Acredite em mim, não estou sendo puritana.
- Sinto muito, May, não quis ser puritana ... estou apenas sugerindo uma saída, se você quiser uma.
- Eu não quero uma. Quero me casar. É só que ... não sei... Às vezes entro em pânico achando que isso será o fim. Que nunca mais vou ficar com ninguém novamente. Então eu apenas tive essa pequena aventura. Não foi nada.
- Tudo bem - digo. - Só quero que você tenha certeza do casamento ... só quero que você saiba que apóio qualquer que seja sua decisão...
Ela me interrompe.
- Não há nenhuma decisão a ser tomada. Eu vou me casar. Eu amo o Poncho.
- Sinto muito - digo. E eu sinto mesmo. Sinto muito que eu também ame Poncho.
- Não. Eu sinto muito, Annie - diz ela, tocando minha perna. -Hoje foi um dia horroroso.
- Entendo.
- Será que você entende mesmo? Você pode imaginar o que significa estar a poucas semanas de fazer uma promessa que deve durar para sempre?
Oh, pobrezinha. Será que ela imagina quantas garotas matariam alguém para fazer uma promessa como essa para alguém como Alfonso?
Sou uma delas.
- Para sempre é muito tempo - digo, sarcástica.
- É realmente muito tempo - diz ela. - E às vezes duvido da minha capacidade de compromisso. Quer dizer, sei que quero me casar, mas às vezes não consigo me imaginar passando mais quarenta anos, ou seja lá quanto tempo for, e nunca mais sentir aquela emoção de beijar alguém diferente. Olha só a Dulce. Ela está nas nuvens, não está?
-É.
- E não é mais assim com Alfonso. Nunca mais será. É apenas rotina: ele trabalha o dia todo, deixando para mim toda a organização do casamento. Nós nem nos casamos ainda e a parte divertida já acabou.
- May - digo -, o seu relacionamento evoluiu. Não é mais aquele frenesi inicial, o desejo, a novidade.
Ela olha para mim atenta e pensativa. Não posso acreditar no que estou falando. Estou convencendo Mayte de que seu relacionamento é ótimo, especial Não sei por que estou fazendo isso. Provavelmente apenas nervosismo. Continuo.
- A emoção da conquista é sempre excitante. É diferente do amor, duradouro, real. A paixão inicial, aquela coisa "não consigo tirar minhas mãos de você" acaba para todo mundo.
Exceto Poncho e eu, penso. Seríamos eternamente apaixonados.
- Você tem razão - diz ela. - E eu o amo.
Sei que ela acredita em mim, mas duvido que ela realmente o ame. Duvido que ela seja capaz de amar alguém de verdade além de si mesma.
José toca o interfone para me avisar que a comida chegou.
- Obrigada. Pode deixar ele subir - respondo pelo interfone.
Quando abro a porta para o entregador, meu telefone toca. Entro em pânico. E se for o Poncho? Entrego o dinheiro a ele, disparo para dentro, jogo a sacola sobre a mesa e tiro o telefone do gancho exatamente quando a secretária eletrônica está prestes a ser acionada. Como era de se esperar, é o Poncho.
- Oi - diz ele. - Sinto muito por não ter ligado para você antes. Hoje o dia foi um verdadeiro pesadelo. Roger me pediu para ...
- Tudo bem - digo, interrompendo-o.
- Posso passar aí? Quero ver você.
- Hum, não - digo.
- Não posso?
-Não ...
- Tudo bem. Por quê? Você está com alguém? - ele abaixa a voz.
- É - digo, tentando controlar a voz para ambos os ouvintes. – Na verdade estou.
Olho para Mayte. Ela mexe os lábios, sem emitir nenhum som:
"Quem é?"
Eu a ignoro.
- Tudo bem. Tudo bem, então ... Não é o Derrick, é? - Poncho pergunta.
- Não ... Mayte está aqui - explico.
- Ohhhh. Merda. Ainda bem que liguei antes - ele sussurra.
- Então a gente se fala amanhã?
- É - diz ele. - Sem falta.
-Está bem.
- Quem era? - pergunta Mayte enquanto desligo o telefone.
- Era o Christian.
- Ah, vai, era o Derrick? - pergunta. - Você pode falar para mim.
- Não, realmente era o Chris.
- Talvez ele esteja telefonando para dizer que é gay.
- Ahã - digo, abrindo as embalagens da comida.
Enquanto comemos, pergunto como Poncho está.
- O que você quer dizer?
- Será que ele suspeita de alguma coisa?
Ela revira os olhos.
- Não, ele trabalha demais.
Ela ignora o tempo verbal: tanto faz "suspeita" ou "suspeitou", presente ou passado.
-Não?
- Não. Ele continua o mesmo, o bom e velho Alfonso de sempre.
- Sério?
- É sério. Por quê? - Ela abre a Sprite e bebe da lata.
- Só fiquei pensando - digo. - Já ouvi falar que, quando alguém trai, a outra pessoa no fundo acaba percebendo a traição.
Ela toma a sopa com a colher de plástico e olha para mim sem entender.
- Não acredito nisso - diz.
- É - digo. - Acho que também não.
Depois que terminamos o jantar, pego dois biscoitos da sorte.
- Qual dos dois você quer?
Ela aponta para a minha mão esquerda.
- Este aqui - diz. - E é melhor que diga alguma coisa boa. Chega de má sorte.
Tenho vontade de dizer que transar com um colega de trabalho e esquecer o anel no apartamento dele não têm nada a ver com sorte. Abro a embalagem de plástico do biscoito da sorte murcho e silenciosamente leio o meu pedacinho de papel. Você tem muito o que agradecer.
- O que diz? - Mayte quer saber. Digo a ela.
- Essa é boa.
- É, mas não é uma previsão. É uma declaração. Detesto quando eles fazem declarações em vez de previsões.
- Então faz de conta que diz "você terá muito o que agradecer" ela comenta, abrindo o papel. - É bom que o meu diga "você vai conseguir o seu anel de volta daquela piranha porto-riquenha".
Ela silenciosamente lê o seu papel e então ri.
- O que foi?
- Diz: "você tem muito o que agradecer" ... Isso é bobagem. Previsões coletivas!
Apenas uma de nós vai ter muito o que agradecer.
Mayte avisa que vai embora, que ela terá de arcar com as conseqüências.
Ela chora mais uma vez enquanto pega a bolsa.
- Será que você pode contar ao Poncho por mim?
- Absolutamente não. Não vou me envolver nisso - digo, me divertindo com o absurdo do pedido.
- O que é mesmo que eu digo?
- Que você perdeu na academia.
- Será que vou conseguir um novo antes do casamento?
Digo que sim, percebendo seu desapego ao anel que Poncho escolheu para ela.
- Annie?
-Hum?
- Você acha que sou um monstro? Por favor, não pense que sou um monstro. Nunca tinha traído Poncho antes. Não vou mais fazer isso. Eu amo o Poncho de verdade.
- Tudo bem - digo, imaginando se ela vai continuar traindo o noivo.
- Você acha que sou horrível?
- Não, May - digo. - As pessoas cometem erros.
- Eu sei, foi isso mesmo. Um erro completo. Eu realmente me arrependo.
- Vocês usaram camisinha, não foi? - pergunto.
Lembro da aula de educação sexual, da professora explicando que para cada parceiro que você tenha, há essencialmente dúzias completamente desconhecidos: todo mundo com quem você dormiu e assim por diante ...
-É claro!
- Ótimo! - Pelo menos isso. - Pode ligar mais tarde se precisar.
- Obrigada - diz ela. - Obrigada por me apoiar.
- Bobagem.
- Oh, e nem preciso lembrar ... não conte para ninguém. Quer dizer, para ninguém. Christian, Dulce ...
E que tal Poncho? Posso contar para o Poncho?
- É claro. Não vou contar para ninguém.
Ela me abraça, dando uns tapinhas nas minhas costas.
- Obrigada, Annie. Não sei o que faria sem você.
Quando Mayte vai embora, encaro meu óbvio dilema ... contar ou não contar. Tento ser racional, deixando a emoção de lado:
À primeira vista, a resposta parece clara: contar. Tenho três grandes razões para essa decisão. Primeiro, quero que ele saiba. Desejo que ele saiba. Se ele ainda não decidiu cancelar o casamento, saber da traição vai provavelmente impulsioná-Io a terminar tudo com Mayte. Em segundo lugar, amo o Alfonso, o que significa que tenho de tomar decisões considerando o que for melhor para ele. Portanto, quero que ele esteja ciente dos fatos quando estiver tomando uma decisão tão crucial para sua vida. Em terceiro lugar, a moralidade impõe que Poncho saiba; tenho obrigação moral de contar para ele a verdade sobre Mayte. (Isso não deve ser confundido com vingança, embora Mayte mereça uma boa dedurada.) Por fim, valorizo e respeito a instituição do casamento, e a infidelidade de Mayte certamente não é o prenúncio de uma união longa e duradoura. Essa terceira razão não tem nada a ver com meus próprios interesses, já que o raciocínio se aplicaria mesmo que eu não estivesse apaixonada pelo Poncho.
Contudo, a lógica da terceira razão indica tanto que Mayte também tem o direito de saber da traição de Poncho quanto que eu não devia esconder minhas ações dela (porque Mayte é minha amiga e confia em mim, e porque é errado mentir). Portanto, alguém poderia argumentar que contar a verdade a Poncho é fundamentalmente incoerente com a decisão de não contar a Mayte sobre a minha própria má conduta.
Entretanto, esse raciocínio ignora um detalhe essencial e básico para a minha análise final: há uma diferença entre achar que a pessoa deve ser informada e ser quem vai contar. Sim, Poncho precisa saber o que Mayte fez e (talvez? provavelmente?) vai continuar a fazer. Mas será que cabe a mim contar? Acho que não. Além do mais, o motivo de Poncho não se casar com Mayte não é a traição de ambos, nem o nosso amor. Essas coisas são todas verdadeiras, mas são meros sintomas de um problema maior, isto é, a relação imperfeita deles.
Mayte e Alfonso não foram feitos um para o outro. O fato de os dois terem sido infiéis, apesar de movidos por razões distintas (amor versus uma mistura egoísta de medo do compromisso e de desejo), é apenas um indicador. Mas mesmo que nenhum dos dois tivesse sido infiel, a relação ainda assim seria equivocada. E se Mayte e Alfonso não podem enxergar essa verdade por causa do envolvimento deles, dos sentimentos e dos anos de convivência, então a traição é um erro necessário e não cabe a mim bancar a delatora.
Talvez pudesse também fazer um adendo a respeito da discussão moral, no qual eu abordaria a traição de Mayte:
Sim, contar o segredo de Mayte seria errado, mas, comparado à minha traição, não é nada. Por outro lado, alguém poderia alegar que contar o segredo é pior. Dormir com Poncho não tem nada a ver com Mayte, mas revelar a traição envolve Mayte diretamente. Entretanto, considerando-se que a decisão final é não contar, essa discussão não tem significância legal.
Então, eis a minha resposta. Meu raciocínio pode ser um pouco inconsistente, particularmente no final, em que termino abruptamente com "Então, eis". Vejo as anotações em vermelho nas margens da folha. "Confuso!" e "Por que se trata de um erro que eles devem cometer? Você os está punindo pela estupidez deles ou pela sua infidelidade? Explique!".
Apesar do meu raciocínio imperfeito e de saber que Dulce e Chris me acusariam de estar sendo passiva como sempre, resolvo não "contar" nada para Poncho.
Autor(a): narynha
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No dia seguinte, quando volto do trabalho, José me entrega a roupa que chegou da lavanderia, depois verifico minha caixa de correspondências e encontro a conta da TV a cabo, uma revista de moda e um grande envelope marfim escrito em uma caligrafia elaborada e postado com dois selos em forma de coração. Antes mesmo de ler o endereço do remete ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 85
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franmarmentini Postado em 21/02/2014 - 15:43:56
olá vou ler...
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dannystar Postado em 28/10/2009 - 14:05:27
Ameiiiiiii o final =)
Tmb estou esperando pela próxima web!!!]Q seja d AyA...assim estarei lá...para ler e comentar...Olha ate rimo...rsrsrs...Bjim!!! -
rss Postado em 28/10/2009 - 12:28:23
que lindo o final ficou fofo,tou esperando pela sua proxima web.
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:54:22
AMEI A WEB,AMEI O FINAL TAMBÉM.
MAIS VOU SENTIR FALTA DESSA WEB. -
kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:41
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:29
MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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kikaherrera Postado em 28/10/2009 - 00:13:16
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css Postado em 27/10/2009 - 20:35:40
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