Fanfics Brasil - A Lenda do Anel dyc (Terminada)

Fanfic: A Lenda do Anel dyc (Terminada)


Capítulo: 10? Capítulo

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CAPÍTULO V

Dulce seguiu o príncipe
Christopher pelo palácio. Passaram pela biblioteca e pela galeria, pela
sala azul, subiram para a sala vermelha, atravessaram a sala amarela, e
depois da sala branca desceram uma escada que ficava em posição
estratégica, escondida por uma imensa lareira.
Teria sido mais fácil
irem pelos túneis, mas ele não queria que Dulce conhecesse as passagens
secretas. Somente os membros da família real e seus conselheiros
privavam dessa informação. E independente das crenças da mãe dele,
Dulce Armstrong jamais se tornaria uma de Thierry.
— Falta muito, Alteza? — Dulce ofegava.
— Chegaremos logo. — Christopher parou de andar. — Quer descansar um pouco?
— Não, obrigada. Quantos mais rápido chegarmos, mais rápido o anel sairá do meu dedo.
O
olhar ansioso de Dulce fez Chritopher hesitar. De repente, ele se deu
por conta de que, verdadeiramente, não reparara nela. Até aquele
momento. De vestido estampado e luvas bran¬cas, ela lembrava uma Grace
Kelly jovem e ruiva. Só faltava o chapéu.
Oh, não! O que ele estava pensando?
Grace
Kelly casara-se com o príncipe Rainier e tornara-se princesa de Mônaco.
Ela e Dulce não tinham nada em co¬mum, além da nacionalidade.
— Gaston saberá como remover o anel. — Se não, Christopher procuraria por um novo joalheiro real. Recomeçou a andar.
Dulce seguiu-o.
— Por que já não viemos aqui ontem à noite?
— Eu tentei manter segredo.
— Bem, desde que não é mais nenhum segredo, posso tirar as luvas?
— Posso tirar as luvas, Alteza — ele a corrigiu. — E a resposta é não.


— Sua Alteza certificou-se de que não estamos sendo seguidos.

Sim, mas prefiro que o anel não fique exposto. — Realmente as luvas
eram grandes demais. — Vou providenciar um par de acordo com o tamanho
de suas mãos.
Chegaram ao fim do longo caminho. Christopher abriu a
porta de nogueira entalhada, depois digitou o código para abrir a porta
de aço.
— Que lugar é este, Alteza?
— A oficina do joalheiro real.
Ela deu uma risadinha.

Por um momento, pensei que íamos entrar no cofre de um banco. — Os
lábios dela se inclinaram num gesto de admiração. — Isto aqui é mais
seguro do que o Fort Knox!
Christopher sorriu.
— As jóias reais devem ser mantidas em segurança.

Você deve dormir sossegado, sabendo que estão bem protegidas. — Dulce
passou por ele e entrou na sala sem janelas, o vestido balançando ao
movimento sensual dos quadris. A sandália de tiras acentuava as pernas
compridas e os tornozelos delicados.
Christopher comprimiu os lábios, irritado. Sabia que não deveria estar reparando naqueles detalhes.
Naquele momento, Gaston Carpentier, o joalheiro real, en¬trou na oficina. Ele depositou a maleta preta sobre a mesa.
— Perdoe-me por fazê-lo esperar, Alteza.
Christopher levantou-se.
— Quero que tire o anel do dedo da srta. Armstrong imediatamente.
— Tentarei, Alteza. — Gaston cumprimentou Dulce. — Bom dia, mademoiselle. Posso ver o anel?
Ela
olhou para Christopher que concordou com um gesto de cabeça. Ela tirou
a luva esquerda e estendeu a mão. Gaston ajeitou uma lupa no olho
direito.
— Sua Alteza tentou removê-lo com quê?
— Loções e óleos.


— Vaselina, sabonete e gelo — Dulce completou.
Gaston estudou o dedo dela.
— Humm.
Por
que demorava tanto? Christopher queria o anel fora do dedo de Dulce e
logo. Depois, ela passaria uns dias na praia, e ele voltaria a governar
o país. Um plano perfeito.
As esperanças dele concentravam-se no
homem alto, magro, de bigode grisalho. Gaston pegou um pote de vidro de
dentro da maleta e abriu a tampa.
— Isto deve funcionar, Alteza.
O príncipe olhou para a mistura rosada.
— O que é isso?
O joalheiro pegou uma quantidade do creme e espalhou-o no dedo de Dulce.
— Uma fórmula especial.
— O cheiro é bom — Dulce brincou.

Trata-se de uma receita secreta passada aos joalheiros reais, através
de gerações — explicou Gaston. — Creio que foi inventada durante a
Renascença.
Christopher não estava interessado em história, mas sim, na eficácia da fórmula.
— Quanto tempo precisaremos esperar?
— Alguns minutos, Alteza. — Gaston lavou e enxugou as mãos. — Está gostando de San Montico, srta. Armstrong?

San Montico é muito bonita. Gosto muito das estradas de pedras e das
ruas estreitas. É um perfeito cartão postal. As pessoas são educadas e
prestativas. Eu me perdi quando ia para a praia de Astarte e um homem
muito gentil pronti¬ficou-se a mostrar-me o caminho.
— Astarte... —
Gaston suspirou. — Uma das jóias de San Montico. Acho que os americanos
não estão acostumados com praias naturais.
Dulce corou.
— Não, mas em Roma...


Gaston riu.
Era muita conversa fiada! Impaciente, Christopher olhou para o relógio.
— Já deu o tempo?

Sim, Alteza. — Com uma toalha, Gaston retirou o excesso do creme do
dedo de Dulce. Depois, girou o anel numa tentativa de removê-lo. Tentou
de novo.
— Parece que não deu certo, Alteza.
— Deixe-me tentar. —
Christopher girou o anel, puxou-o com força, até as lágrimas brilharem
nos olhos de Dulce. — Ainda está colado.
— Não entendo. — Gaston alisou o bigode. — Minha fórmula falhou, Alteza.
Christopher tentou novamente. O aro continuava fixo, firme. Ele enxugou as mãos.
— Temos que tentar outra coisa.
— Outros métodos são um tanto... bárbaros — Gaston afir¬mou. — Poderiam machucar a srta. Armstrong.
Christopher não desistiria sem antes tentar todas as possibilidades.
— Em que você está pensando?
— Poderíamos enrolar o dedo de Dulce com fio de aço.
A alternativa não parecia tão bárbara. Christopher esperou pela reação de Dulce. Ela limpou as mãos com um pano úmido.
— Vá em frente.
Gaston hesitou.
— Isso poderá machucá-la.
Ela estendeu a mão.
— Parece que não temos muitas opções.
— Tanta coragem é característica de uma princesa — Gaston resmungou enquanto tirava uma rolo de arame de dentro da maleta.
Depois de enrolar firmemente o arame ao redor do dedo de Dulce, Gaston tentou tirar o anel sob o olhar ansioso do príncipe.
Em vão. Algumas tentativas depois, Gaston rendeu-se às evidências.


Não tem jeito, Alteza.
Cuidadosamente, Dulce desenrolou o fio de arame. O joalheiro examinou o dedo inchado.
— Quer uma massagem ou prefere gelo?
Ela flexionou o dedo.
— Não se preocupe. Estou bem.
Inconformado,
Christopher suspirou. Não desistiria enquanto não visse o anel de volta
ao estojo de veludo. Tinham que fazer alguma coisa.
— Corte-o — o príncipe ordenou.
Gaston arregalou os olhos.
— Como Sua Alteza pode sugerir-me tal coisa?
— Você poderá soldá-lo depois.
— Desculpe, Alteza, mas não posso cortar o dedo da srta. Armstrong.
Boquiaberta, Dulce levou a mão esquerda ao peito.
— O dedo dela?! — Nem Richard pensara em algo tão drás¬tico. Ainda não. — Eu estava falado do anel.

Oh, nesse caso... — Uma ruga surgiu na fronte do joalheiro. — O anel é
insubstituível. Se alguma coisa não der certo, Alteza...
— Nada dará errado.
— Mas...
— Eu assumo a responsabilidade. — Chritopher olhou para Dulce, buscando sua aprovação. — Dulce?
Mesmo com o rosto pálido, ela mantinha a cabeça erguida.
— Temos que tentar, Alteza.
— Pode começar — ordenou o príncipe.
Gastou pegou uma pequena serra elétrica e colocou os óculos protetores.
— Tem certeza que...
Dulce estremeceu.


— Sim.
— Fique com a mão bem firme, mademoiselle. — Gotas de suor brilhavam na testa de Gaston. — Vamos trabalhar bem devagar.
— Vai dar tudo certo — Christopher tranquilizou-a.
Ela riu.
— Fácil falar, não, Alteza?
Os
olhares se encontraram e Christopher sentiu-se arrastado pelos olhos
cor de esmeralda. Foi uma sensação diferente de tudo o que ele já
experimentara. Desde a morte do pai, ele sempre fora o pilar, aquele em
quem todos se apoiavam. E no entanto, Dulce estava ali, por ele, de um
modo como ele nunca imaginara.
— Para sua proteção, vire o rosto, srta. Armstrong.
Dulce
obedeceu, e ainda protegeu os olhos com a mão direita. A lâmina
encostou no anel, espalhando faíscas. O som dos dentes no metal era
suficiente para assustar. Um segundo depois, o ruído cessou e dois
pedaços de metal caíram ao chão. Gaston para os pedaços de lâmina.
— A lâmina quebrou.
— Pegue outra — ordenou o príncipe Christopher.
Gaston
não discutiu. A nova lâmina partiu-se em duas, exatamente como a
primeira. E assim aconteceu com as outras. Depois da quarta lâmina,
Gaston colocou a serra sobre a mesa e retirou os óculos.
— É inútil, Alteza. O encanto protege o anel.
— Não há encanto nenhum, Gaston. — O príncipe não de¬sistia. — Suas lâminas estão com defeito.
— Todas? — Dulce questionou-o.
Christopher ignorou-a.
— Tente alguma outra coisa.
— Já tentei de tudo, Alteza. O anel não pode ser removido.
Os músculos do rosto de Christopher se contraíram.
— Você deve ter alguma outra solução.

Sinto muito, Alteza. Não há mais nada que eu possa fazer. — Gaston
fechou a maleta de couro preto. — Fiz o pos¬sível, mas não há mais
dúvidas.
— Que dúvidas?


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c ñ tiveh eu sóh vou voltar a postar segunda feira dia 17


 


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— A Lenda do Anel, Alteza. — Gaston sorriu. — É verdade. O anel serviu no dedo de Dulce e só o verdadeiro amor poderá removê-lo.Eles se olharam e Dulce experimentou um momento de magia. Antes que ela pudesse entender a sensação de frio no estômago, a princesa Marguerite apareceu na porta da sala, envolvida n ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 741



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  • stellabarcelos Postado em 28/10/2015 - 23:48:12

    Que lindos! Amei

  • docemenina Postado em 16/04/2015 - 19:19:43

    Bem linda <3

  • anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:06

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  • anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:05

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  • anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:03

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