Fanfic: A Lenda do Anel dyc (Terminada)
CAPÍTULO IX
A cada minuto que passava, a situação tornava-se mais e mais complicada.
Christopher
voltara ao escritório, sem saber o que fazer. Na noite anterior, ele
analisara a lista de candidatas, enquanto Dulce continuara pesquisando
os livros. Tudo isso para quê?
Certamente, não para serem surpreendidos beijando-se na fonte.
A
foto estampada na primeira página do jornal, enfureceu Christopher.
Antes, ele não teria se importado, mas depois de co¬nhecer Dulce... Ele
ainda sentia o gosto do beijo dela. A maciez daqueles lábios, o gosto
adocicado de sua boca.
O mais revoltante era que a foto não mostrava
apenas o beijo. Revelava seu desejo por Dulce. Algo que ele fingira não
sentir, no dia anterior. Algo que ele tentara ignorar, na noite
anterior. Algo claro para o mundo ver naquele dia.
O mundo poderia
ter acabado e ele não teria percebido, de tão envolvido, seduzido por
Dulce. Nem mesmo com Thea, ele se sentira assim.
Mais um ponto em favor da famigerada lenda.
Outro
olhar para a foto e Christopher tremeu de raiva. Ninguém tinha o
direito de invadir sua privacidade. Atirou o jornal sobre a
escrivaninha.
— Como se atrevem?
Sentado do outro lado, Didier serviu-se de chá.
— Não é a primeira vez que você é fotografado beijando uma mulher.
Não era a mesma coisa. Christopher esfregou os olhos.
— Quem bateu a foto?
—
Não sei. — Didier adicionou açúcar ao chá. — A foto foi publicada no
Times e no Journal. E se você marcar uma coletiva para depois da visita
ao Hospital Infantil?
Christopher lembrava-se do que acontecera
depois de seu rom¬pimento com Thea. A situação tornara-se insustentável
e a imprensa transformara sua procura por uma noiva em verda¬deira
piada. Só esperava que não magoassem Dulce depois do "rompimento"
deles. Ele não queria que ela sofresse, como ele sofrera.
— Nada de entrevistas.
— Uma declaração deverá acalmar a tensão com mídia.
— Farei uma declaração quando achar que estou pronto para dizer alguma coisa.
Didier bebeu o chá. Depois de colocar a xícara na bandeja, sentou-se na beirada da escrivaninha.
—
Sem entrevista ou declaração, os repórteres criarão suas próprias
versões, ou chegarão aos extremos para descobrirem a verdade, Alteza.
Christopher apontou o jornal.
— Esta não é a verdade.
— Você a estava beijando! — Didier afirmou. — Não parece tenha sido obrigado, Alteza.
O príncipe não apreciou o sorriso de Didier.
— Foi um erro.
E o beijo da noite anterior? Seria publicado na edição da noite?
O
beijo de Dulce fizera com que ele se sentisse no paraíso. O que havia
de errado com ele? Alguns beijos, ainda que ma¬ravilhosos, não
significavam nada.
Didier inclinou-se sobre a fotografia.
— Esse é o tipo de erro que eu gostaria de cometer.
— Você não entende, Didi. Quando Dulce vir esta foto... Ela detesta a imprensa justamente por isso.
— Então você não está furioso com a foto, mas porque poderá magoar Dulce?
— Estou furioso pelos dois motivos.
Didier sorriu.
— Por que o sorriso? — Christopher indagou.
— Você está começando a preocupar-se com ela, Alteza.
— Não estou. — Ele não se preocupava com Dulce. Não do modo com Didier insinuava. Não daquele modo.
Ele
a respeitava. Gostava dela. Sua inteligência, seu senso de humor, seu
calor. Eles formavam uma bela dupla. Dupla... não um casal.
— Ela é... agradável. — Christopher ignorou o ar interrogativo de Didier. — E também não acredita na lenda.
— Dulce será uma esposa maravilhosa e magnífica princesa.
—
Sim. Não. — Chritopher não permitiria que o tom esperançoso da voz de
Didier o contagiasse. Não seria apanhado pela febre do casamento. — Ela
será uma boa esposa... para outro homem. Não para mim.
Dulce poderia
invadir seus pensamentos e sonhos. Os sentimentos dele, porém, não
tinham nada a ver com amor e casamento, mas tudo, com luxúria e atração.
Qualquer homem se sentiria atraído por Dulce Armstrong.
Mas
ele não se apaixonaria, nem se casaria com ela. Dulce não era mulher
para ele. Era a mulher escolhida pela lenda. Ele não queria nada com
ela, mas o trono estava em jogo. Assim que o anel saísse do dedo dela...
— Está pensando em abdicar, Alteza?
Christopher
olhou pela janela. O sol estava nascendo na ilha. Raios dourados
enfeitavam o céu, iluminando a vegetação co¬berta de orvalho.
Todas
as manhãs, a cena era a mesma. Depois de uma noite de sono, a cidade
despertava, voltando lentamente à vida. Fios de fumaça saíam pelas
chaminés do século dezessete. Carroças entregavam leite, pão e ovos nas
casas. Da marina, barcos de pesca saíam para alto-mar.
Christopher
amava San Montico de todo coração, mas não queria tornar-se parte do
legado de uma superstição arcaica. Não per¬mitiria que San Montico
vivesse do passado. Não permitira que seu coração se partisse novamente.
— Continuarei no trono.
— Então vai se casar, Alteza?
Christopher hesitou.
— Sim.
Mas não com Dulce.
Os nomes ainda desfilavam diante dos olhos
cansados de Dulce. Em algum lugar, escondido entre as centenas de
páginas, estava o nome da futura esposa de Christopher.
Era
primordial encontrá-la. Não permitiria que os beijos estonteantes do
príncipe a afastassem da responsabilidade. Se pelo menos seus
pensamentos não se desviassem tanto...
Olhou para o bloco de
desenho. Naquela manhã, assim que acordara, desenhara um pouco. Mas o
cavaleiro não era o cowboy que imaginara desde o início. Dormira pouco,
estava cansada, essa era a única explicação. Fechando o bloco, voltou
para os livros de registro.
Uma leve batida soou na porta.
— Entre.
Christopher entrou no quarto com um jornal nas mãos.
— Bom dia.
Dulce ajeitou os cabelos com os dedos.
— Oi.
— Encontrou... alguma coisa?
Na
folha de papel, apenas quatro nomes. Ela estava começando a ser tão
exigente quanto Christopher no processo de qualificação da princesa
ideal.
— Poucas possibilidades.
— Ainda bem. Já recebeu sua agenda de hoje?
— Já. Visita ao Hospital Infantil às dez, almoço ao meio-dia, e uma tarde cheia. Aposto que a sua é pior.
— É mesmo. — Christopher desdobrou o jornal e estendeu-o para ela. — Veja isto.
Dulce
olhou para a foto publicada na primeira página do San Montico Times.
Não. Aquilo não podia estar acontecendo! O estômago se contraiu, a
respiração parou na garganta.
Na foto, ela parecia tão libertina, tão voraz.
Estava ali, em branco e preto, para o mundo ver. As emoções e a atração
por Christopher estavam claras como a água mais cristalina.
— Pensei que estivéssemos sozinhos.
— Eu também.
Ela desviou o olhar para o livro de registro.
— Sinto muito.
Com a ponta dos dedos, ele ergueu-lhe o queixo e fitou-a nos olhos.
— Você não fez nada de errado, Dulce. Nada.
— Mas... todos que virem... pensarão...
—
Sim, pensarão, e por isso eu sinto muito. Eu deveria ter imaginado. —
Christopher acariciou-lhe o rosto com a ponta do dedo. — O que
aconteceu na fonte, era particular, e não para ser publicado na
primeira página dos jornais.
A ternura daquele gesto despertou a
vontade de abraçá-lo e não soltá-lo mais. Mas Dulce não devia pensar
assim. Não devia querer ser abraçada por ele. Não devia ansiar pela
proximidade do corpo dele. Não devia sentir nada pelo príncipe.
— Gostaria de não ter...
—
Não permita que isso a aborreça. — Christopher amassou o jornal e
atirou-o no cesto de lixo. — Esse tipo de sensacionalismo era esperado,
e agora não adianta fazermos mais nada.
Ele estava certo.
— Mas é terrível. Como você suporta?
Christopher encolheu os ombros.
— Aprendi a tolerar.
—
Acho que nunca aprenderei. — Ela mal podia esperar para mudar-se para o
meio do nada, onde ninguém a conhecia, onde ninguém se importava se ela
era uma Armstrong ou não. — É como viver num aquário e ver o mundo todo
observando seus movimentos.
— Você não terá que aguentar isso por muito tempo.
Com a mão direita, Dulce tocou no anel, sentindo um misto de tristeza e alívio.
— Eu sei.
Entre outras coisas, a visita ao Hospital
Infantil ajudou Dulce a ver as coisas sob outra perspectiva. De
repente, a foto estampada na primeira página dos jornais, não parecia
mais tão importante. Não, com tantas crianças nos leitos de hospitais.
O
brilho nos olhos e o sorriso de alegria das crianças por verem o
príncipe, era emocionante e gratificante. Dulce realizou-se,
distribuindo presentes, sorrisos e carinhos.
Depois de uma rápida
reunião com os médicos, Christopher percorreu os corredores à procura
de Dulce. Ao passar diante de um quarto, pela porta entreaberta, ele a
viu ao lado da cama de uma menina. Não sabia o que elas estavam
fa¬zendo, mas ouviu as risadas. Soando tão bonito quanto os sinos de
uma catedral, o riso de Dulce e da menina tocou-o profundamente.
Enlevado,
Christopher observava-a. Ela fazia com que cada criança se sentisse
querida e importante. Com certeza, seria uma excelente mãe.
Imaginou-a
usando a tiara dos de Thierry e dançando com ele. Visualizou-a acenando
para o povo, enquanto a carruagem real percorria as ruas da cidade.
Viu-a embalando o filho deles e apresentando a criança ao povo de San
Montico.
Estava se tornando muito fácil imaginar o futuro ao lado
dela. Isso era arriscado, perigoso até mesmo de pensar. A úl¬tima vez
que tivera essas fantasias, fora com Thea. E, a exemplo da ex-noiva,
Dulce não o amava. Tinha que parar de pensar nela e encontrar outra
noiva.
— A enfermeira disse que ele é o homem mais bonito do mundo. — A voz da menina interrompeu-lhe os pensamentos. — É verdade?
— Só entre nós, sim, é — Dulce respondeu num tom de confidência.
— Como ele é?
Christopher
espiou pela porta entreaberta e viu bandagens nos olhos da menina. Não
queria que percebessem a presença dele. Queria ouvir a resposta de
Dulce.
— Ele é... o príncipe mais bonito dos seus sonhos ou do seu
conto de fadas predileto. Os olhos dele são azuis, claros como os
riachos que descem pelas montanhas. O sorriso dele é encantador. Ele é
alto, forte, e tudo o mais que um príncipe deve ser.
Era assim que Dulce o via? Christopher estremeceu. Seu coração começou a bater mais forte. A menina sentou-se na cama.
— Quem está aí?
Voltando-se, Dulce apertou os olhos. Fitou-o por um lon¬go momento, depois estendeu-lhe a mão.
— Quem é? — repetiu a menina.
— É o príncipe — Dulce sussurrou. — Alteza, quero apresentar-lhe uma das suas súditas mais leais, srta. Sônia.
Christopher aproximou-se, sem desviar o olhar de sua noi... de Dulce.
—
É um prazer conhecê-la, srta. Sônia. — Christopher beijou a mão da
menina, que suspirou. Rindo, ela se desvencilhou é cobriu a boca com a
mão. — Como está?
— Bem, Alteza.
Christopher estava emocionado.
Sônia e as demais crianças eram adoráveis. Ele queria fazer algo por
elas. Uma exposição com os desenhos e outros trabalhos manuais que
faziam, seria um bom começo. Ele sorriu.
— Alteza, Sônia teve muitas emoções por hoje — disse Dulce. — Ela precisa descansar.
— Claro.
Depois
de beijar a menina, Dulce ajudou-a a deitar-se na cama. Christopher
cobriu-a e beijou-a na testa, como o pai o beijara tantas vezes.
— Durma bem — ele murmurou.
— Alteza, posso contar-lhe um segredo?
Ele ergueu as sobrancelhas. Nunca compartilhara o segredo de uma criança, antes. Ele se inclinou.
— O que é?
—
Estou contente por Sua Alteza se casar com Dulce. — A seriedade de
Sônia surpreendeu-o. — Só entre nós, acho que você não encontrará
ninguém melhor do que ela.
Christopher sorriu pelo modo como Sônia imitava Dulce.
— Só entre nós, acho que você está certa.
Dulce segurava firme a pilha de desenhos das crianças para não perder nenhum no caminho até o saguão do hospital.
Você foi maravilhoso com as crianças — ela comentou.
— Que nada. As crianças é que são maravilhosas.
Modéstia? A imagem que ela tinha dele, estava mudando. Para melhor.
— Não é só isso.
— Gosto de crianças — confessou o príncipe.
— Você foi paciente e gentil. Amigo e solidário.
— Você fala como se me considerasse um monstro, antes desta visita.
— Um monstro não. Um bicho-papão, talvez.
Ele riu.
— Já fui chamado de coisas piores.
— A propósito, o que você e Sônia estavam cochichando?
— Segredo. Não posso contar.
— Quanta lealdade aos súditos! Que príncipe valente você é!
— Jurei segredo. O que mais posso dizer?
Ela
sorriu. A imagem de Christopher tomando chá com uma garotinha, surgiu
na mente de Dulce. Ele seria um bom pai, ela tinha certeza. A rapidez
das pulsações e a respiração ofegante preveniram-na de que deveria
manter distância das fantasias que começavam a povoar sua imaginação.
Dulce pôs os pés fora do hospital e parou. Piscou com o pipocar dos flashes. Luzes, câmeras, multidão.
— Oh, Deus...
Christopher parou ao lado dela.
— O que...
Seguiu-se um bombardeio de perguntas. Mais flashes. As luzes cegaram-na.
— O que vamos fazer?
Christopher enlaçou-a pelos ombros, segurando-a com firmeza, oferecendo segurança, conforto e força.
— Estamos cercados. Temos que agir com habilidade.
Dulce apertou os desenhos no peito.
Christopher ergueu a mão, pedindo silêncio.
— Dulce e eu ficaremos felizes em posar para algumas fotos.
Posar?
Ela não queria ser fotografada. Não, depois da foto publicada nos
jornais. Ficou tensa. Christopher apertou-a mais, tranquilizando-a.
— Você consegue enfrentar isso? — perguntou ele.
— Tenho escolha?
—
Não. — Os olhares se encontraram e Dulce estremeceu, sentindo-se a
única mulher na face da Terra e ele, o único homem. — Tentarei.
—
Esta é a minha Dulce — murmurou ele, antes de voltar a atenção aos
repórteres. — Não podemos nos demorar, mas responderei a algumas
perguntas.
— Onde será a lua-de-mel, Alteza?
Christopher sorriu.
— Se você fosse eu, contaria?
O repórter, autor da pergunta, riu.
— Não, se disso dependesse minha vida.
— Por isso, estou guardando segredo. Nem Dulce sabe.
— É verdade, srta. Armstrong?
— S... s... sim. O príncipe Christopher é intransigente quando trata-se de segredos.
— É verdade que Delia está confeccionando seu vestido de noiva?
Dulce
hesitou. Não estava acostumada com perguntas diretas. A maior parte das
notícias que a mídia publicava sobre ela, vinha de informações de
terceiros ou mexericos, geralmente de forma exagerada.
— Sim, é verdade.
— Pode nos descrever como será?
—
Não com o noivo por perto. — De repente, a tensão desaparecera. — Na
América, dizemos que dá azar o noivo ver o vestido da noiva antes do
casamento. Chamem-me de su¬persticiosa, mas não quero correr o risco.
Todos riram.
Mais perguntas eram feitas aos gritos, e Dulce
não se intimidou. Respondia a todas com clareza e objetividade. Minutos
depois, Christopher tornou a levantar a mão.
— Por favor, senhores. Temos que voltar ao palácio. Em breve, faremos um comunicado oficial.
A multidão aplaudiu.
—
Sei que estão ansiosos por detalhes, mas espero que respeitem nossa
privacidade. Esta é uma época... especial para nós. Se quiserem mais
fotos, sugiro que batam agora.
Depois de algumas poses, Christopher e Dulce entraram no carro que ele mesmo dirigia.
— Foi muito difícil?
— Até que não.
Seria melhor se Christopher não fosse um príncipe, se abdicasse ao trono e fosse com ela para o oeste americano.
Claro,
isso jamais aconteceria, mas Dulce poderia passar os dez minutos do
trajeto até o palácio, fantasiando uma vida com Christopher. Recostou a
cabeça no banco do carro e suspirou.
Autor(a): lovedyc
Este autor(a) escreve mais 12 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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poste especial para minha querida leitora anjodoce CAPÍTULO XA tarde passou com incrível rapidez. Almoço om a princesa Marguerite, visita a repartições públicas, reunião com o bispo de San Montico.A quarta-feira trouxe ansiedade. O dia do casamento estava próximo e Dulce tinha que encontrar uma noiva para Christoph ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 741
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stellabarcelos Postado em 28/10/2015 - 23:48:12
Que lindos! Amei
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docemenina Postado em 16/04/2015 - 19:19:43
Bem linda <3
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anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:06
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anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:05
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anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:04
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anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:04
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anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:03
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anjodoce Postado em 06/12/2009 - 01:27:03
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