Fanfics Brasil - A Lenda do Anel dyc (Terminada)

Fanfic: A Lenda do Anel dyc (Terminada)


Capítulo: 16? Capítulo

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poste especial para minha querida leitora anjodoce


CAPÍTULO X

A tarde passou com incrível
rapidez. Almoço om a princesa Marguerite, visita a repartições
públicas, reunião com o bispo de San Montico.
A quarta-feira trouxe
ansiedade. O dia do casamento estava próximo e Dulce tinha que
encontrar uma noiva para Christopher. A única nota brilhante do dia,
foi o telefonema da mãe dela, avisando que estava presa no Aeroporto
Charles de Gaulle, devido à greve dos funcionários. Pelo menos, uma
chance de adiar o casamento.
No quarto, Dulce tirou as luvas, os
sapatos e jogou-se no sofá. Deveria estar vasculhando o registro dos
nobres à procura da futura esposa do príncipe, mas seu coração não
estava no trabalho.
Para distrair-se, pegou o bloco de desenho. Depois de alguns riscos, as feições do cowboy ficaram definidas. Era Christopher.
Se
o Príncipe Encantado existisse realmente, ele seria exatamente igual a
Christopher. Lábios cheios, olhos claros, cílios lon¬gos, queixo
determinado, às vezes arrogante.
As linhas continuavam a tomar
forma. Acrescentou armadura, espada. Imponente, Christopher empunhava a
lança, pronto para partir para a batalha, deixando a mulher amada para
trás.
Céus! O que ela estava fazendo? Dulce colocou o bloco num
canto da escrivaninha. Era ridículo deixar-se envolver por contos de
fadas. A fantasia estava muito distante da realidade.
A realidade era Christopher procurar outra mulher para se casar. Realidade era...
Uma batida na porta.
Seu coração bateu mais forte. Christopher?
— Entre.
A porta se abriu e Didier entrou.
— Como foi a prova do vestido?
Naquela
manhã, ela provara o vestido de noiva. Delia caprichara. O vestido era
digno de uma princesa de contos de fadas. Era triste pensar que Delia e
suas assistentes estavam trabalhando tanto para nada. Se, por sorte, a
noiva de Chistopher tivesse o mesmo manequim...
— Muito bem.
— Que bom. — O sorriso revelava a sinceridade dele. — Tenho uma surpresa para você.
Kelsey Armstrong Waters entrou no quarto carregando uma cesta de gato.


— Surpresa, priminha! Olhe quem veio comigo.
— Kelsey! — Dulce levantou-se e abraçou a prima. — Você trouxe Francis.
— George é um ótimo babá de gatos. Quando cheguei em Otware, ele esperava por mim com Francis e a caderneta de vacinação.
— Por que você a trouxe?
— Você vai morar aqui, depois do casamento. Imaginei que quisesse Francis por perto.
Todos estavam exultando com o casamento. O que aconte¬ceria quando descobrissem a verdade? Ela forçou um sorriso.
— Obrigada, Kelsey. Espero que ela não tenha dado muito trabalho.
— Trabalho nenhum. Ambas viajamos de primeira classe. Ela teve um assento exclusivo.
Enquanto
abria a cesta, Dulce percebeu os olhares de Didier para Kelsey. Os
homens se encantavam com os olhos cor de violeta, os cabelos castanhos
compridos até a cintura e o sorriso radiante de Kelsey.
Livre, Dulce correu pelo quarto e escondeu-se debaixo da cama.
— Ela comeu? — Dulce perguntou.
— Claro! Como eu disse, viemos de primeira classe. — Aper¬tando os olhos, Kelsey assobiou. — Então, este é o anel?
Dulce estendeu a mão.
— Sim. O anel de noivado real.
— Poderia ser pior. — Kelsey riu. — Onde estão as luvas?
— Como você sabe sobre as luvas?
Didier aproximou-se dela.
— Eu disse à srta. Waters que você lançou uma nova moda na ilha.
— Eu? — Dulce era a mais desprendida dos Armstrong.
Preferindo conforto à rótulos, ela era presença constante na listas das mais deselegantes, para desespero de sua mãe.

Sim. Todas as mulheres de San Montico copiaram a moda, acabando com o
estoque de luvas de todas as lojas. É um toque de elegância e charme.
— Concordo. — Kelsey jogou os cabelos para trás. — Vou comprar, pelo menos, um par para mim.


— Se precisar de ajuda, por favor, avise-me — Didier ofereceu-se.
Kelsey piscou.
— Você é muito gentil.
Didier corou.
— Bem, vou deixá-las a sós. Com licença. — Inclinando-se Didier saiu do quarto.
Assim que ele fechou a porta, Kelsey não perdeu tempo.

Fale-me sobre Didier. Ele não é encantador? Bonito, edu¬cado e
adorável. Adoro o modo como ele me trata. "Srta. Waters". — Ela riu. —
Ele é casado? Eu não vi aliança. Você pode descobrir para mim?
Dulce
sorriu. A prima se entusiasmava por homens bo¬nitos, mas depois do
segundo encontro, achava todos aborre¬cidos e sem graça.
— Vou tentar.

Eu sabia que podia contar com você. — Kelsey sentou-se no sofá e puxou
Dulce para sentar-se ao lado dela. — Agora, conte-me tudo sobre esse
seu romance relâmpago. Desde o co¬meço, e não esqueça nenhum detalhe.
Quando Dulce terminou de explicar toda a situação, Kel¬sey levantou-se.

Não entendo. Um belo príncipe, um palácio maravilhoso, um feitiço de
amor. Se eu fosse você, estaria pulando de feli¬cidade. Você tem
certeza do que está fazendo?
— A lenda não significa nada para mim.

Significa tudo, e você sabe disso. — Kelsey afagou o dedo de Dulce. —
Você está usando o anel. O príncipe tem que se casar com você.
— Não, não tem. — Dulce lançou um olhar enviesado para a prima. — Desde quando você se tornou defensora do casamento?

Admito que a instituição do casamento não é para mim, mas é perfeita
para você e outras milhares de pessoas. — Kelsey viu o desenho sobre a
escrivaninha. — Você se apai¬xonou por ele, não?
Dulce baixou a
cabeça. Desde que conhecera Christopher, ela lutava contra a intensa
atração por ele. Sempre que ele estava por perto, alguma coisa
acontecia. Os sentidos se aler¬tavam, o estômago se contraía. Porém,
foi ao vê-lo com as crianças, que seu coração capitulou.


Sob a aparência nobre de Sua Alteza Sereníssima,
ela en¬controu um homem de verdade, e, surpreendentemente, gostou do
que viu. Um homem intocável que queria ser tocado. Um homem
inconquistável que precisava ser conquistado. Um ho¬mem que amava, mas
fingia não amar.
Christopher devia pensar que seu coração estava
protegido por uma armadura, mas estava errado. A magia não conseguia
tocá-lo, mas o amor poderia. Um dia, ele descobriria sozinho.
Dulce não acreditava num final feliz para o seu conto de fadas. Ela e Christopher não viveriam felizes juntos.
Ela
queria um homem para quem a família fosse prioridade. Um homem comum.
Christopher tinha muitas qualidades, mas não era um homem comum. Ele
governava um país e sua vida sempre seria pública.
— Ele é tudo o que não quero num homem.
Kelsey meneou a cabeça.

Ainda sonhando com uma casa no meio do mato? — Ela segurou a mão de
Dulce. — Pense muito, e sério, no que você está fazendo. Você não terá
uma segunda chance.
— Eu sei. Eu...
Eu o amo.
Oh, não! Dulce
fechou os olhos, admitindo a verdade. Apaixonara-se por ele.
Profundamente. Mas não queria que ele se casasse com ela por obrigação.
Queria que ele se casasse com ela por vontade própria. Por amor.
Ela olhou para o anel e lembrou-se.
Somente o verdadeiro amor poderá removê-lo.
Ela puxou o aro dourado. Com força. O anel continuava firme como uma rocha.
Amor não correspondido não valia.
A
magia do anel funcionara com ela, mas não com Chrstopher. Jamais
poderia se casar com um homem que não a amava. Dulce escondeu o rosto
com as mãos.
— Como pude ser tão tola?
— Você não é tola. —
Kelsey confortou-a com um abraço. — E também não é o fim do mundo. Tia
Claire nunca se recuperará do golpe, mas você sairá desta.


Sairia, sim. Ela não encontrara o amor de sua
vida. Estava apenas envolvida pelo encantamento da lenda. Como todos no
palácio. Como todos em San Montico. Todos, menos Christopher.
O
jantar foi um acontecimento pródigo, com a presença de quase todos os
membros da família Armstrong. Christopher ansiava para que acabasse
logo. Sentia falta de Dulce. Monopolizada pela família, ela quase não
lhe dera atenção. Assim que ter¬minaram a sobremesa, ele se desculpou
por ambos e acompa¬nhou Dulce até o quarto dela.
Tentava compreender
o conflito de emoções que desenca¬deava-se em seu íntimo. Alívio por
escapar dos convidados e, finalmente, ter Dulce só para ele. Confusão
por ver o en¬tusiasmo dela para voltar à tarefa de encontrar-lhe uma
esposa. Sentimentos absurdos, dadas às circunstâncias.
Sentada diante da escrivaninha, com os registros abertos, Dulce colocou a caneta atrás da orelha.
— Ainda bem que o jantar terminou.
— Seus primos são muito atenciosos.
— Claro. De repente, todos decidiram reparar em mim. Tudo mudará, assim que nosso noivado acabar.
— Isso a preocupa?

Não tanto quanto eu pensava — admitiu ela. — Não posso passar minha
vida tentando agradar minha família. Só agora percebi. Se todos em San
Montico me aceitam porque estou com o anel, minha família pode muito
bem aceitar-me sem ele. — Ela sorriu. — Talvez esse anel tenha mesmo
algum poder mágico. Não estou falando de feitiço de amor. Você percebeu
há quanto tempo não provoco um acidente, um incidente ou algum estrago?
— Coincidência.
Ela juntou as sobrancelhas e duas linhas surgiram na fronte.
— Não estrague tudo, está bem?
— Claro... — Ele viu a gata saindo de trás do sofá. — Francis já se acostumou?
— Ela ainda está estranhando um pouco.
— Francis, venha cá — ele chamou.
A gata correu para debaixo da cama e miou.
— Ela não entende muito sobre obediência às ordens reais.
— Aparentemente não. Eu só queria vê-la de perto.


— Logo você a verá. Mais uns dias, e ela estará correndo por este palácio como uma rainha.
Mas eles não teriam muitos dias. O tempo estava passando e ambos sabiam disso. Os olhares se encontraram.
— Novidades? — Christopher perguntou.
Dulce desviou o olhar.
— Não. Você verificou a lista de ontem?
Ele fez um gesto afirmativo de cabeça.
— Uma está esquiando nos Alpes, outra já está noiva, a outra entrou para um convento.
Dulce apontou para o livro.
— Já estou no fim do alfabeto. Faltam poucas letras...
O príncipe olhou para a mão dela. O anel de noivado brilhava sob a luz, provocando-o.
— Quem sabe nossa sorte esteja na letra "Z"? — ele tentou brincar.
— E se não estiver? Você tem algum plano reserva?
— Não. E você?

Estou ocupada demais com estes livros e não consigo pensar em mais
nada. Não é tarefa fácil organizar uma lista de candidatas elegíveis.
— Agora você sabe como estes últimos seis meses têm sido para mim.
— Posso imaginar.

Por que não procuramos um marido para você? Será mais fácil. — A
sugestão causou-lhe um certo mal-estar. — Posso reunir um grupo de
cowboys e você escolherá um.
— Não, obrigada. Eu mesma encontrarei meu marido.
Christopher ergueu os ombros.
— Vale a pena tentar.
— Sabe o que sua mãe me disse hoje?
Ele imaginava.
— O quê?

Que sou muito melhor de tudo o que ela esperava de uma nora. E o seu
tio... — Ela olhou para o livro, mas seu olhar estava distante. — É
tão... Ainda nem nos casamos e todos têm sido gentis e mais receptivos
do que a minha própria família. É realmente muito bom.


Christopher acariciou-lhe a ponta do nariz.
— Um dia, você terá sua própria família e tudo o que sonhou.

Eu sei. — Ela suspirou. — Vou terminar de ler estes registros enquanto
você pensa num plano reserva. Mais tarde, nos encontraremos. Boa sorte.
— Para você também.
Christopher
foi para o quarto dele. Fechou a porta, sentindo o incrível peso da
solidão. Olhando para as chamas na lareira, tentou pensar num plano
reserva, mas não conseguia tirar Dulce do pensamento.
Talvez
estivesse começando sentir algum afeto por ela. Era natural,
considerando o tempo que passavam juntos, cúmplices, conversando,
planejando. Mas não podia dar-se ao luxo de sen¬tir nada mais. Qualquer
coisa mais significava aceitar a Lenda do Anel, significava arriscar o
coração e a alma na busca do verdadeiro amor.
Ele não queria
apaixonar-se. Ainda sofria pela traição de Thea. Não queria sentir, de
novo, a dor da rejeição. E não era só isso. As mulheres sentiam-se
atraídas porque ele era prín¬cipe. Estava acostumado. Porém, Dulce era
diferente. Ela não o queria justamente por ser príncipe.
O que ele poderia fazer?
Em
primeiro lugar, e mais importante, não podia perder o trono. Essa era a
principal, a única, prioridade. Não podia permitir que o reinado de sua
família terminasse. Tampouco, quebraria a promessa que fizera ao pai.
Perdendo o trono, perderia tudo.
Tinha que se casar.
Com quem?
Dulce.
Era a escolha lógica, considerando a falta de outras candidatas
qualificadas. Casando-se com ela, estaria alimentando a lenda, mas, em
compensação, ele continuaria no trono. Depois do casamento, teria tempo
para desmistificar a lenda, provando que não encontrara o verdadeiro
amor. Poderia conseguir a anu¬lação do casamento e tornar a casar-se
com a mulher que esco¬lheria. No final, conservaria o trono e o coração
intato.
Sim, esse seria o plano reserva.
Havia outro problema. Como convencer Dulce? Ela que¬ria casar com um homem a quem amasse. Ele precisava de...
Magia.
Se ao menos ele acreditasse!


Desesperado, Christopher pegou o telefone. Não,
não podia fazer isso. Não acreditava em magia. Ia recolocar o fone no
gancho, mas desistiu. Seu trono estava em jogo. Tinha que fazer alguma
coisa, ainda que egoísta e desleal.
Jurando que era em desespero de causa, discou um número. Uma voz sonolenta atendeu do outro lado.
— Alô?
— Desculpe acordá-lo, mas é importante — disse Christopher.
— Alteza?
— Sim. — Era loucura acreditar que a magia daria certo, mas ele não tinha escolha. — Merlin, preciso daquela poção de amor.
Usando
as passagens secretas, Christopher saiu e foi até a casa de Merlin.
Depois de pegar a poção, ele voltou ao palácio, sem ser notado.
No corredor, avistou Dulce sentada no chão, na porta do quarto dele.
— O que está fazendo aqui?
Ela se levantou e esfregou as mãos nas calça.
— Estava à sua espera.
— Eu me lembrei de um assunto urgente. — Por que dissera aquilo? Ele não tinha que dar-lhe explicações de suas idas e vindas.
— Assunto urgente?
Ele confirmou com um gesto de cabeça. Talvez a presença dela fosse um sinal de que deveria dar continuidade ao plano.
— Você disse que estava à minha espera. — Christopher abriu a porta do quarto. — Entre, vamos conversar.
— Obrigada.
Os círculos ao redor dos olhos dela, revelavam cansaço.
— Essa busca está acabando com você.
— Mas já terminei. — Ela não parecia entusiasmada, em¬bora o sorriso continuasse em seus lábios. — Eu...
— Que tal um drinque primeiro?
— Seria bom.
Abrindo
um móvel, ele retirou dois copos de cristal e uma garrafa de Bourbon.
De propósito, derramou o líquido de um dos copos sobre o móvel.
— Oh, por favor, poderia pegar uma toalha no banheiro?
— Claro.
Assim
que Dulce se afastou, ele abriu o tubo azul-cobalto com a poção do amor
na 23. Resultado garantido ou seu dinheiro de volta. Dulce cheirou o
líquido. Inodoro. Ele hesitou.
Deveria usá-lo?


Não podia abdicar. Não tinha tempo para encontrar
outra noiva. Só restava uma alternativa. Dulce. A exaustiva pes¬quisa
provava que ela não pretendia se casar com ele. Ela queria um cowboy. A
determinação dela de se casar somente por amor, não dava ao príncipe
outra escolha.
A poção era sua última esperança.
Ele tinha bem
claro em sua mente que só tomava essa de¬cisão extrema por uma questão
de dever e praticidade, e não levado por sentimentalismo. Esvaziou o
vidro de poção no copo de Dulce e mexeu com uma colher de prata.
Estava feito.
Dulce voltou com a toalha. Ele enxugou o tampo do móvel e ofereceu um dos copos a ela.
— Obrigada.
O
coração dele batia ansioso como no início de uma regata. Só que aquilo
era mais importante do que uma corrida. Era a vida dele.
— Um brinde. — Ela ergueu o copo. — À sua futura esposa.
Esposa? Ela teria encontrado...
O
coração disparou. Tinha que impedi-la de beber a poção. Christopher
aproximou-se mais. Ela levou o copo aos lábios e bebeu. Num movimento
rápido, ele tirou-lhe o copo da mão. O copo caiu, mas não quebrou. O
líquido amarelo espalhou-se pelo tapete.
Dulce apertou os olhos.
— O que você fez?
— Você chegou a beber?
Ela usou a toalha para enxugar o tapete.
— Um pouco.
— Quanto?
— Um gole. — Ela colocou a toalha e o copo sobre o móvel. — Não consigo beber depressa.
Talvez um único gole não surtisse efeito.
— Quer outro drinque?
— Não. Obrigada. — Ela sentou numa das poltronas diante da lareira. — Algo errado?
— Não. — Christopher sentou-se ao lado dela, de onde podia observá-la bem. Não tinha certeza quanto ao efeito da poção.
— O que você queria falar comigo?
Dulce umedeceu os lábios e olhou para as chamas na lareira.
— Sobre a princesa Julianna Von Schneckle, de Aliestle.
— Aliestle? — Christopher quase derrubou o copo. — Nossos países estão rompidos há anos!
— Cento e trinta e nove anos — Dulce esclareceu com precisão. — Eu li aqui.


— Jamais poderia me casar com uma aliestliana. —
Christopher deixou o copo na mesa de centro. — Meu povo jamais a
aceitaria como princesa.
— Claro que aceitaria. O casamento com a princesa Julianna resolveria o seu problema e também uniria os dois países.
Christopher levantou-se, cruzou as mãos nas costas e andou pelo quarto.
— Quero um casamento, não um tratado de paz.
— Você não pensa em casamento por amor. Portanto, que diferença faz?
Dulce
falava como se o casamento dele fosse um acordo de negócios. Ele
continuava andando. De lá para cá. De cá para lá. Não poderia se casar
com a princesa Julianna. Talvez, Dulce ingerira uma quantidade
suficiente para a poção sur¬tir efeito. Qualquer coisa, menos uma
aliestliana.
— Quer sentar-se e relaxar por um minuto? Parece que estou assistindo a um jogo de tênis. Estou com dor no pescoço!
Christopher sentou-se e cruzou as pernas.
— Não vai dar certo — reclamou ele.
Dulce respirou fundo.

Você quer casar com a mulher escolhida por você, não pela lenda. Pois
bem. A princesa Julianna tem vinte e cinco anos e reúne todos os
requisitos de sua lista. Você poderia, pelo menos, conversar com ela.
Por que a poção não fazia efeito? Christopher coçou o queixo.
— Todos os requisitos?
— Sim. Além de tudo, é excelente marinheiro.
— Ela veleja? Como sabe?

Estamos correndo contra o tempo, Alteza. Por isso, achei por bem tomar
algumas providências. Falei com algumas pessoas bem informadas que
colocaram-me em contato com ela. Tudo no mais absoluto sigilo, lógico.
A princesa mostrou-se compreensiva e... prestativa.


 



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Autor(a): lovedyc

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 741



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  • stellabarcelos Postado em 28/10/2015 - 23:48:12

    Que lindos! Amei

  • docemenina Postado em 16/04/2015 - 19:19:43

    Bem linda <3

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