Fanfics Brasil - Capítulo 3 Intercâmbio (Lesbico)

Fanfic: Intercâmbio (Lesbico) | Tema: Revelação


Capítulo: Capítulo 3

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Acordei-me com o despertador do celular da Violeta, eu não tinha comprado o meu ainda, ela pulou da cama e veio me cutucar até eu levantar (ela estava apenas de calcinha e sutiã) tenho que me acostumar com ela, ou ela é bipolar, ou é louca mesmo.


– bom dia. – me levantei e ela ligou um sonsinho que tinha em cima da escrivaninha. – você é animada hein?


– com certeza! – e se trancou no banheiro, demorou certa de 40 min. – ta liberado.


– já estava na hora né?


– de nada. – sorriu irônica.


Tomei meu banho, vesti minha roupa, peguei minha mochila ela me esperava para irmos tomar café, então fomos juntas até a cantina, lá encontramos o Arthur que está sempre sozinho com um livro na mão.


– bom dia senhor dos anéis. – falei.


– bom dia gatinhas!


– bom dia Arthur, ela beijou a Camille ontem.


– ta louca? Eu não beijei ela.


– então ela que te beijou. – zombou.


– gostou Rebeca? – perguntou Arthur curioso.


– de sair com ela? Sim claro, foi ótimo.


– e do beijo? Foi gostoso?


– maravilhoso. – soltei sem querer, os dois se entre olharam e ele soltou uma gargalhada.


– sapatona! – continuou rindo.


– agora você admite que beijou. – me encarou Violeta.


– rolou, simplesmente rolou...


– ela beija bem? Ai me conta tudo, to curioso.


– melhor deixar em off.


– ih, em falar nela, olha ela vindo pra cá. – falou Arthur olhando para ela.


– bom dia Arthur. – cumprimentou ele. – bom dia Rebeca! – me beijou no rosto. – podemos nos ver hoje na hora do almoço? – Violeta olhava para o lado oposto como se não houvesse ninguém ali.


– claro que sim. Onde?


– atrás do ginásio.


– tudo bem, estarei lá. – se despediu e foi embora.


– vai rolar velcro hoje. Irru. – riu Arthur.


– que mane velcro. – falei. Violeta continuava calada apenas tomando seu café.


– É... Vou pra aula, até mais tarde vocês. Tchau. – pegou seus pertences e foi embora.


– acho que ela é bipolar, e tenho medo dela. – falei.


– mas ela é a garota mais linda da faculdade. – falou Arthur.


– pois é. Eu queria ter pelo menos a metade dessa beleza.


– você é linda também, e ta saindo com outra mais linda ainda.


– não sei se vou continuar. Eu não sou lésbica.


– sempre com a mesma resposta. – levantou-se. – vou pra aula. Até depois.


Terminei meu café, e fui a procura da minha sala de aula, quando entro na sala, o Arthur está lá sentado quando me ver dá um tchauzinho, e eu vou me sentar ao lado dele.


– que coincidência. – falei.


– até demais. De qualquer formas iríamos nos conhecer nessa faculdade. Eita nos! – riu. O professor entrou na sala e ele surtou. – que coisa linda meu Deus. – sussurrou perto de mim.


– bom dia pessoal. Sejam bem-vindos novatos! Vamos começar a aula...


As aulas começam muito interessantes os professores eram muito legais, e tinha como no Brasil, toda aquela ladainha de perguntar o nome, de onde veio e etc. Quando chegou a hora do almoço que era como um intervalo de aula igual no Brasil (os horários de aula eram os seguintes: 9:00 as 12:00 [intervalo] e continuava 13:00 as 15:00h [fim das aulas]) eu teria que me adaptar aquele novo horário. As 12:30 estava eu lá atrás do ginásio a espera da Camille que vinha correndo com um uniforme de líder de torcida, me abraçando forte e me dando um selinho.


– ta gostando das aulas?


– sim, só preciso me adaptar ao horário. No Brasil é muito diferente. – falei.


– ah, mas você vai se acostumar rápido. – ela colocou os braços sobre meu pescoço e começou a me beijar novamente, eu a afastei. – o que foi? Aqui não vem ninguém, não se preocupa;


– tem certeza? – perguntei.


– lógico, por isso pedi para você vir para cá.


Então continuamos por ali, beija mais não beija, e troca de carinho, eu tava apenas curtindo o momento, não quero me apaixonar. E também não quero ser lésbica. Bateu o sinal e voltamos todos para sala de aula, e parecia que hora não passava mais, eu estava morrendo de fome, e provável que a Camille também, afinal não comemos nada, ficamos só trocando saliva, o que não passa fome de ninguém, quando acabou a aula corri para cantiga e comprei um hambúrguer para comer, e Arthur me fez companhia.


– ta passando fome? – perguntou Arthur, eu estava parecendo uma desesperada comendo aquele hambúrguer.


– ta muito gostoso.


– eu sei, mas você ta morrendo de fome, trocar o almoço por beijo te deixou com muita fome. – ele riu, e eu o ignorei. – sabe, eu conversei com a Violeta no almoço, perguntei sobre o que aconteceu com ela e a Camille.


– e o que ela disse?


– que não queria lembrar o passado, e simplesmente mudou de assunto.


– credo. Já vi que aconteceu algo muito grave pra elas terem ficado assim. – falei.


– eu também acho. Mas não me importa. Me conta como foi lá.


– beijo, beijo, e mais beijo.


– você é lésbica demais.


– eu não sou lésbica, só to curtindo o momento.


– então eu não sou gay, eu vivo um momento. – blefou.


– haha, engraçadinho. – olhei pra um lado e para o outro e não a vi a Violeta em lugar nenhum. – pelo visto ela se esconde por ai...


– ela quem? Camille?


– não, Violeta.


– hm, entendo. Vamos da uma volta?


– e a gente pode sair?


– claro que sim, isso é uma faculdade e não uma prisão, HELLO!


– vamos chamar a Violeta.


– se a gente encontrar ela sim.


Fui ate meu quarto e ela não estava lá nem vestígios de coisas dela. Voltei para encontrar ele e ele me disse o mesmo, então decidimos ir apenas nos dois. Fomos a o shopping, aproveitei e comprei meu celular, decidimos ir ao cinema. Decidimos assistir Malévola. Após o filme jantamos ali mesmo no shopping e voltamos para faculdade, decidir ir dormir, mas a Camille estava na porta do meu quarto me esperando.


– finalmente te encontrei. – Falou Camille.


– tava no shopping com o Arthur. Desculpa.


– não tem problema, vamos sair? Não sair pra fora da campus, vamos lá pro jardim ver a lua, ela está linda, é lua cheia.


– ah vamos! Deixa eu só pegar uma jaqueta. – entrei no quarto e ela ficou do lado de fora, parecia não curtir o lado inimigo do quarto, a Violeta estava deitada jogando em seu computador com o fone de ouvido, olhou pra mim apenas sorriu e voltou a jogar. Peguei minha jaqueta e fui com Camille até o jardim, aquele jardim era maravilhoso. Deitamos na grama e ficamos olhando o seu. Não tinha muita gente por ali. E a Camille em nenhum momento tentou algo que eu considerasse desrespeito, ela sou alisava o centro da minha mão com as pontas dos dedos. Me levante e fiquei sentada, ela fez o mesmo, e não resisti puxei o rosto dela e a beijei, dessa vez foi que tive vontade, e a vontade só aumentava. Não sabia que beijar mulher era tão bom, mas não quero levar isso pra sempre, que seja só um momento mesmo. Ficamos ali mais um pouquinho e já estava ficando muito frio, decidi ir para meu quarto e ela concordou, nos despedimos ali mesmo e fomos cada uma por um lado, quando cheguei em meu coloquei minha bolsa sobre minha cama e sentei, a Violeta tirou os fones e desligou o computador apenas ficou me olhando tirar o celular da volta e abrindo a caixinha para configurá-lo.


– olha, agora ela tem celular. – brincou. – gostei.


– tinha que ter, vou usá-lo para me comunicar com meus parentes porque não gosto muito de computador.


– incrível primeira pessoa que diz isso. – eu apenas ri. – vocês saíram de novo?... – ela sussurrou.


– sim...


– hm. Legal! – levantou e ficou olhando pela janela com os braços cruzados. Configurei meu celular, e falei com minha mãe por skype e de pronto desliguei, ela continuava viajando olhando pela janela. Ela é muito estranha, to começando a me assustar, o que tem de linda tem de estranha. – vou dormir boa noite. – se deitou e o que eu tinha para fazer era o mesmo.


Dessa vez quem me acordou foi meu próprio celular, a Violeta já não estava ali, senti que ela tava mudando comigo logo depois da Camille, ela ta estranha, mas acho que é assim, não conheço costumes de americanos, afinal, ela tem sangue brasileiro, fala em português, mas mora aqui, então tem todos os costumes daqui talvez essa seja a maneira que ela use de tratar as pessoas, além de ser bonita, é rica, metida, e doida. Ah, ela é completamente maluca. Dessa vez tomei café sozinha, fui  aula e lá estava Arthur, assistimos a aula e dessa vez eu resolvi almoçar com ele, e avistei Violeta com três meninas em uma mesa próximo dali, gargalhando e tomando refrigerante, não eram todas loiras, ali havia uma negra, eu imaginava que ela era preconceituosa, mas agora vejo que é boa pinta, e agrada todo mundo com seu jeito encantador e estranho, confesso que esse jeito dela meche comigo, não sei de qual forma, mas só sei que meche.


– Violeta, violeta. – resmungou Arthur. – tão bonita entre as feias. – gargalhou.


– como você é maldoso. – eu ri. – será que ela vai vir aqui?


– sim, olha ela vindo ali. – olhei junto com ele, ela vinha andando igual uma modelo. – oi top model. – ela sorriu.


– oi gente, boa tarde! – sentou-se. – vocês já sabem que vai ter tempo livre amanhã? – negamos com a cabeça. – sim, a parte da tarde.


– Maravilha. – falei.


– fala sério! – ela resmungou olhando pra trás. – não posso chegar perto de vocês que ela vem. – eu fiquei boiando sem entender a exaltação. – até mais tarde Arthur, vai no cinema comigo?


– vou?


– vai, às 16:00, tchau. – e saiu.


– que louca, nem sabe o que tenho pra fazer hoje. – falou Arthur.


– e o que você tem pra fazer hoje? – perguntei.


– nada. – riu.


– ah, idiota. – a Camille tapa meus olhos por trás, destapa e me da um beijo no rosto, cumprimenta Arthur e senta a meu lado. Agora entendo a exaltação da Violata.


– incrível como ela corre quando me ver. – falou Camille.


– adoraria saber o por que. – falou Arthur


– deixa pra lá. – falou. – passado é passado.


Eu gostava de sair com a Camille. Em uma semana já me sentia a vontade perto dela com pessoas perto, mas também preocupada com Violeta, fazem exatos 4 dias que não a vejo, quando acordo ela não ta, e quando vou dormir também... Será que ela mudou de quarto? Tem que ter alguma explicação, sinto falta dela. Mas ela não teria mudado sem levar suas coisas né?  Mais tarde avistei elas aos beijos com um bonitão, assim que eles se apartaram fui conversar com ela.


– Violeta!


– What? (o quê?) ah, é você. – revirou os olhos e acendeu um cigarro e falou com o mesmo na boca. – o que você quer?


– saber porque não te vejo nunca.


– e pra que você quer me ver?


– somos colegas de quarto, acho que tenho esse direito, não?


– ok, você sai por ai beijando minha ex namorada e acha que eu deveria te tratar como se não estivesse acontecendo nada né? – jogou o cigarro no chão pisou nele e foi embora.


Eu fiquei completamente chocada com o que ela havia dito.


 



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Autor(a): contoslesbicos

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 8



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  • angelr Postado em 18/08/2014 - 15:26:39

    no aguardo

  • angelr Postado em 01/08/2014 - 00:28:00

    Bacana ela continuar narrando nesse período gostei, to adorando viu hahaha

  • angelr Postado em 27/07/2014 - 22:32:33

    Nossa adorei esse capitulo e ja estou ansiosa, e acho que para o proximos capitulos pelo menos durante esse periodo da aposta seja mais legal a Violeta narrando

  • emile Postado em 27/07/2014 - 01:09:32

    ADOREI A NARRAÇÃO DA VIOLETA, FOI UM POUCO MAIS INTERESANTE RSRS, E O SÉRA QUE ESSA FAMOSA QUÊ COM A REBECA HUMMM

  • angelr Postado em 25/07/2014 - 01:06:51

    aguardando o proximo capitulo

  • emile Postado em 24/07/2014 - 19:03:02

    SÉRIA MELHOR TER A VIOLETA NARRANDO, POIS AGENTE IRIA ENTENDER MELHOR ELA, ATE PORQUE ELA BEM COMPLICADA NÉ? RSRS

  • angelr Postado em 23/07/2014 - 02:09:00

    posta mais to adorando

  • emile Postado em 23/07/2014 - 00:32:34

    nossa sera que elas nunca vão se entender


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