Fanfic: Juntos pelo destino. | Tema: AyA, Rebelde, Anahi, Alfonso

Elas foram pra lanchonete e em 10 minutos estavam de volta. Nada de Poncho, nada de nada, já estava andando de um lado para o outro. Elas se sentaram comigo novamente na sala de espera, e me acalmaram. Comi o lanche que elas me trouxeram, e na verdade, não estava com fome, então, empurrei o lanche pela garganta, comendo sem vontade. Foi quando uma das enfermeiras veio até nós.

Enfermeira: Senhorita, pode me acompanhar? – ela olhou para minha mãe e Ruth – elas estão com você?

Anahi: Sim, elas podem me acompanhar? – apontei para Ruth – essa é a mãe dele.

Enfermeira: Claro, podem me acompanhar.

Fomos para o quarto acompanhadas pela enfermeira, entramos no quarto e Poncho estava do mesmo jeito que eu o deixei no pré-atendimento. Isso me deixou muito mal, minha mãe me abraçou. Deixei-as ali e fui ao encontro do médico, que estava do outro lado do quarto.

Anahi: Com licença, doutor. Posso falar com o senhor? – ele se despediu da pessoa com quem conversava e olhou para mim.

Doutor: Sim, sobre o que seria?

Anahi: O senhor que está cuidando de Poncho?

Doutor: Sou eu sim, porque?

Anahi: Ah sim, eu sou Anahi.. a.. bem.. a namorada dele. Qual é o diagnóstico dele?

Doutor: Ah sim, bem.. prazer Anahi – ele me cumprimentou – Sou o doutor Bruno. Bem, quanto ao diagnóstico dele – ele ficou sério – não é nada bom.

Anahi: Po.. pode falar doutor. – segurei uma lágrima.

Bruno:  Vamos conversar lá fora?

Anahi: Ok. – saímos.

Bruno: Então, pelo que eu examinei.. Deram substancias a ele para que dormisse. Só que uma delas, pela quantidade que deram, afeta uma das partes do cérebro.. na verdade, esse remédio tem venda proibida, nem sei como conseguiram, mas então.. e a parte que é afetada, é justo a responsável pela memória, então é capaz que quando ele acorde, não se lembre de algumas pessoas, então – ele parou de falar, vendo o meu estado.

Anahi: Pode.. con.. continuar doutor. – lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Bruno: Então, se ele não se lembrar de você ou de alguma pessoa próxima, não se assuste.

Anahi: Mas.. mas a memória volta?

Bruno: Voltar, volta.. mas tem que ter paciência, uma das melhores formas, é tentar mostrar objetos, contar fatos, fotos, alguma coisa que faça ele se lembrar, para estimular a mente, sabe? Ajuda bastante.

Anahi: Ok. Obrigada doutor.

Voltei para o quarto, e minha mãe estava sentada numa poltrona, Ruth estava sentada na ponta da cama de Poncho, conversando com ele, e beijando sua mão, como se pedisse pra que ele acordasse. Parei ao lado de minha mãe, e Ruth me olhou sorrindo.

Sim, Poncho.. Agora mais do que nunca, vou ficar ao seu lado pra sempre. Eu te amo. – disse para mim mesmo, pensando no que o doutor disse.

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Sejam bem-vindas novas leitoras! Nosso dia tá chegando heeeein?! Aguenta coração traumadas! Hahahahaha. Bjs, las amo.