Fanfic: Juntos pelo destino. | Tema: AyA, Rebelde, Anahi, Alfonso

Pedi pra Maite me levar no hotel, tinha que pegar nossas malas e fechar a estadia, tinha me esquecido completamente disso.

Maite: Só vocês pra esquecer uma coisa dessas hein? – ela disse colocando as malas no carro.

Anahi: Ai Maite, nem pensei nisso, depois de tantas emoções. – nós rimos.

Maite: Que tal nós irmos almoçar aqui perto?

Anahi: Estou com fome mesmo, vamos! – disse enquanto entrávamos no carro.

Fomos almoçar, e por incrível que pareça não me deu muitos enjoos. Comemos e fomos pra casa.

Anahi: Obrigada Mai. – disse saindo do carro.

Maite: Tem certeza que não quer que eu fique pra te dar coragem? – ela riu.

Anahi: Por favor Mai, até parece que sou criancinha. – eu ri.

Me despedi de Maite e ela foi embora. Fiquei uns minutos encarando a porta da frente da casa, pensando em como falar pra ele sobre a gravidez.

Anahi: Vamos Anahi, quem sabe ele gosta da notícia. – disse pra mim mesma e adentrei a casa.

Poncho estava sentado no sofá preocupado e me ouviu entrar.

Poncho: Anahi, por Deus! Onde você estava? – ele me beijou – E essas malas? – ele disse me ajudando.

Anahi: Sai com Maite e lembrei que tínhamos deixado nossas malas no hotel. – ele riu.

Poncho: Nossa, me esqueci completamente. – ele disse sentando no sofá. – Também, o final de tarde ontem não foi nada fácil né? – ele disse com ar de tristeza.

Anahi: Me desculpa amor, não devia ter te tratado daquele jeito. – fui até ele e o beijei, sentando ao lado dele.

Poncho: Mas, será que agora você pode me explicar o que aconteceu?

Respirei fundo, e contei.

Anahi: Você quer mesmo saber? – ele fez que sim com a cabeça. – Eu.. eu estou grávida. – disse já me levantando e indo pro quarto fechando a porta.

Tranquei a porta, sentei  na cama e desandei a chorar. Será que fiz certo em sair correndo? Não sou mais nenhuma adolescente, e nunca fui de fugir, sempre enfrentei de tudo. O que estava acontecendo comigo? Não entendo porque fiz isso. Nem dei a chance pra ele poder falar, será que ele me entendeu? Ou me achou uma completa idiota? Não tenho coragem de voltar lá, depois da reação que eu tive.

Continuava a chorar, quando o ouvi bater na porta.

Poncho: Anahi, abre pra mim? Acho que precisamos conversar. – percebi a doçura em sua voz.

Limpei minhas lágrimas, levantei e destranquei a porta, abrindo-a devagar. Estava com medo, não sei o porque, de encontrar um Poncho furioso por trás da porta, mas na verdade, quando ergui a cabeça para olhá-lo, ele me olhava alegre e com um sorriso largo.