Fanfic: Juntos pelo destino. | Tema: AyA, Rebelde, Anahi, Alfonso

Com Anahi

Uns turbilhões de perguntas sem respostas, de porquês, passavam por minha cabeça. Só pensei em sair daquele lugar e tentar por as ideias no lugar.

Anahi: Preciso conversar. – disse enquanto andava pela rua. – Maite! – lembrei, e fui para casa dela.

Maite: Any? – ela disse enquanto abria a porta e a abracei forte, me permitindo chorar.

Entramos em sua casa e ela fez questão de fazer um chá, alegando que eu precisava me acalmar e assim, contar o porque estava ali. Quando eu finalmente fiquei mais calma, contei tudo que tinha acontecido.

Anahi: E então, quando o diretor disse corta, eles continuaram se beijando – disse – Poncho nem se importou que eu estava lá – continuei, já com os olhos marejados – eu sabia que isso não ia dar certo, mas dei um voto de confiança a ele, até porque quando nos encontramos naquela ultima vez, ele me disse que nunca a amou. – disse pegando o chá da mesinha e tomando alguns goles.

Maite: Mas você tem certeza que foi culpa dele? – ela disse sentando no sofá.

Anahi: Como assim?

Maite: Que foi culpa dele o beijo, digamos, talvez não tenha sido ele o culpado.. E sim a Dulce.

Anahi: Ela não sente nada por ela, a própria me disse.

Maite: Não seja ingênua Any, ela pode muito bem ter mentido em relação a isso.

Anahi: Será? – disse franzindo o cenho. – Ela se desculpou por tudo e me garantiu que não sente nada.

Maite: Pode até ser que ela se arrependeu, mas sobre sentir algo pelo Poncho, ela pode ter mentido, o que é quase uma certeza. – ela disse – Mas isso você precisa conversar com ele e resolver as coisas, tenho certeza que ele tem uma boa explicação para o que aconteceu hoje.

Anahi: Eu não quero vê-lo por um bom tempo. Não sei se quero saber o que ele vai me falar.

Maite: Mas isso precisa ser resolvido Any, você não vai poder fugir por muito tempo.

Anahi: Eu sei, mas pelo menos evitar por enquanto – falei – Será que podia passar um tempo aqui? – continuei – Se tiver problema, eu vou para casa de minha mãe.

Maite: Claro que pode – ela sorriu – mas e suas coisas?

Anahi: Você pode fazer o favor de pegar? – ri – Não sei se Poncho já está em casa, não quero correr o risco.

Maite: Ai Anahi – ela gargalhou – você está parecendo uma adolescente, sabia?

Anahi: Vai me ajudar ou não? – ri novamente e joguei uma almofada que estava ao meu lado nela.

Ela riu, pegou as chaves e saiu. Agora é torcer pra que Poncho não esteja em casa, porque certeza que se ele tiver, do jeito que conheço Maite, vai falar tudo pra ele.