Fanfics Brasil - capítulo dez antigo amor

Fanfic: antigo amor


Capítulo: capítulo dez

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Assim que cheguei em Paris - ainda tonta e quase sem respirar devido ao meu pavor de avião - liguei para Vânia. Nada garantia que eu ficaria morando naquela cidade tão... tão estranha para mim, mas eu precisaria ter um lugar para passar a madrugada.


Ela concordou e eu peguei um táxi. Em menos de meia-hora já estava em sua casa.


- Fátima, o que aconteceu? Você não ia voltar para o Brasil, morar com o papai e com a mamãe e ancorar o Jornal Nacional? O que aconteceu?


Assim que a vi diante de mim, aparentemente com o coração na mão, não tive como conter as lágrimas. Eu sabia que havia deixado o meu grande amor grisalho deitado na mesma cama que tivemos uma linda noite de amor, mas eu também sabia que nunca estaria bom uma relação com ele. Corri e a abracei, permitindo-me chorar.


- Ah Vânia! É o William...


- O que tem ele? O que ele fez com você? Ele ainda não foi para Nova Iorque?


- E nem vai. - Me afastei dos braços dela e ficamos nos fitando, uma a outra. Estávamos na porta de sua casa e minhas malas jogadas no chão. O táxi já havia ido embora. - Era tudo mentira. A Globo quer que eu apresente o Jornal Nacional ao lado dele. Vânia, ao lado dele!


- E o que é que tem isso, Fá? Vocês dois são ótimos profissionais, você vai conseguir.


- Ontem a noite...


- Vocês transaram, não foi? - Ela falou baixo. Eu assenti com a cabeça e ela me puxou para dentro, mas só entrou depois de pegar minhas malas. - Conta tudo. Está todo mundo dormindo, então ninguém vai ouvir além de mim. Quero saber de tudo, Fatinha!


Contei a história inteira para ela, do início ao fim. Frisei os melhores momentos e a poupei dos detalhes mais sórdidos, é claro. Tudo que eu não quero é ficar envergonhada diante da minha própria irmã! Chorei ao lembrar da grande noite e de quando acordei, mas agora nada se remedia.


Nos abraçamos mais uma vez e, no meio do abraço, ouvimos o telefone tocar.


- Atende pra mim, por favor? - Perguntou Vânia, com a desculpa de ir pegar um copo d`água para mim. Me levantei do sofá e fui atender o telefone.


- Hello?


Levei um susto quando ouvi quem era do outro lado da linha. Como ele me encontrou aqui? Perguntei a mim mesma.


- Fátima, pelo amor de Deus, o que você está fazendo aqui? Eu estava que nem um desesperado procurando por você! Fui até a Globo, até a casa dos seus pais, cheguei a ir no aeroporto, mas já era tarde demais. O que você está fazendo em Paris? Foi alguma coisa que fiz ontem a noite?


- Na verdade, foi o que você não fez. E há seis anos atrás. - Sussurrei. Quando o ouvi perguntar o que eu havia dito, desliguei o telefone imediatamente. Eu não queria ter dito aquilo, ou pelo menos não para ele ouvir! Fui escorregando e parei sentada no chão, com o telefone na mão e duas lágrimas pulando dos meus olhos. A Vânia me viu naquele estado e sabia quem tinha ligado.


Correu e veio me abraçar, entregando o copo com água.


- Beba, você vai melhorar. Era o William, não era?


- Era, sim. E ele disse que me procurou lá no Rio. Vânia, você não tem noção de como ouvir isso me deixa triste. Que tipo de homem é esse que é não é capaz de ir procurar longe? VÂNIA! - E chorei; como uma louca.


 


O dia em Paris amanheceu nublado, perigando uma chuva no fim da tarde, mas nada que assustasse ou alarmasse o povo parisiense. Eu havia recebido 3 ligações e quase 20 mensagens da noite para o dia, mas não estava em condições emocionais de responder nenhuma pergunta - de ninguém.


Eu estava no quarto de hóspedes da casa da minha irmã, mas estar deitada olhando para o teto há tanto tempo estava me deixando irritada. Eu sabia que ficaria em Paris por mais 6 anos, já que o homem que eu tanto amo não vai ser capaz de sair do Brasil, mas meu coração parecia criar esperanças novas a cada minuto. Levantei da cama e fui até a cozinha, me sentindo completamente vazia, sozinha e deslocada. Minha irmã e meu cunhado sempre foram - e sempre vão ser - muito hospitaleiros comigo, mas não é exatamente deles que eu preciso.


Tomei a liberdade e abri a geladeira, pegando um iogurte e me sentando ao balcão que havia na cozinha. Prometi a mim mesma, mentalmente, que devolveria tudo em dobro. Estava no meu segundo gole quando a campainha tocou.


Olhei em volta e a campainha tocou de novo, o que significava que ou eu estava sozinha, ou estavam todos dormindo. Ao terceiro toque, levantei e fui atender a porta.


- E eu que pensava que os parisienses eram românticos e tranquilos... - Mas assim que abri a porta, deixei o iogurte cair no chão e o meu queixo foi junto. Meu coração acelerou de maneira inexplicável e meu peito começou a dor, mas não era bem isso que me incomodava. Lá embaixo, bem no meio das minhas pernas, havia um local que se apertava e umedecia à medida que os meus olhos piscavam. - W-William? - Gaguejei. - O que você tá fazendo aqui?


- Eu vim te buscar. Não vou perder você novamente, meu amor! - Ele sorriu, sua respiração estava entrecortada e antes que eu pudesse observar os outros detalhes que seu corpo demonstrava, ele veio até mim e me puxou para si pela cintura. Me abraçou com força e me deixou com gostinho de quero mais. - Você não tem noção do meu desespero quando eu acordei e você não estava do meu lado... - Ele baixou a cabeça e eu juro que ele chorou.


Segurei seu rosto com as duas mãos para ter certeza de que não era sonho. Vânia! Cadê você? Fechei os olhos e dessa vez quem chorou fui eu.


- Como você... Quem te contou? William!


- Fátima - ele me olhou nos olhos e senti minhas pernas fraquejarem, forçando um contato maior - eu não podia perder você de novo! Fiquei que nem um louco procurando você lá no Rio, mas a dona Eunice me disse que você já tinha voltado pra cá. Sentei e conversei com o seu Amâncio, que me falou o que pensava e o que sentia. Se eu soubesse, teria vindo há seis anos atrás. Eu juro.


Meu pai! Eu não acredito que


- O que ele falou pra você? - Parei de chorar e, desta vez, era com o meu pai que eu vivia uma relação de amor e ódio simultâneos.


- O que ele sentia em relação a nós.


- E...? - Explica mais... Por favor.


- E que ele me disse que eu deveria ter vindo atrás de você há seis anos. Que foi um erro a nossa separação e um erro maior ainda a sua fuga, mas que eu também errei não vindo atrás de você. Que ele sabia que ainda existe amor entre nós, mas que você precisa de uma prova antes de se arriscar novamente. Você quis essa prova há seis anos atrás e eu não dei. E, graças a Deus, a você ou a sei lá quem, estou tendo uma nova oportunidade de dar essa prova que você tanto quer. Ou precisa. - Ele sorriu e me abraçou novamente. Me soltou e me olhou novamente. - Eu te amo, Fátima.


Me desvincilhei de seus braços e implorei por mais detalhes. Por que ele me ligou ontem a noite se já sabia o que deveria fazer?


- Eu liguei pra ter certeza de que era a coisa certa a se fazer. Liguei para a Globo e me disseram que você queria mais. Fui até seus pais e eles me disseram que você queria mais. Liguei para a Vânia e ela me disse que você queria mais. Liguei pra você e você me disse que queria mais. Era isso: mais! Então comprei uma passagem para Paris e vim direto, sem nem arrumar as malas.


- E a Vânia sabia de tudo, mais uma vez, e não me contou nada?


- Combinamos de guardar segredo. Ela sairia amanhã de noite com a família inteira e teríamos a casa só para nós dois hoje de manhã.


- Mas ela estava aqui ontem a noite.


- Só porque você viria naquele horário. Mas assim que você dormiu, ela foi embora. Está em um hotel e antes que você diga qualquer coisa, eu quem estou bancando tudo.


- Eu ainda não acredito que você fez isso!


- Não era isso que você queria? - Ele perguntou, levemente desapontado.


- Não. - E senti seu mundo desabar. Ele baixou a cabeça e levou as mãos ao rosto, desabando na minha frente. Quando o vi naquele estado, percebi que seu amor era, é e será só meu. Assim como o seu coração. E seu corpo também. - Eu quero você! - E me grudei nele, agarrando-o pelo colarinho da camisa azul bebê que ele usava. Ele me abraçou pela cintura e foi me conduzindo até o sofá, mas antes paramos para fechar a porta. Ele sorriu e me deitou com delicadeza ali mesmo.


- Eu não respondo mais por mim.


- Tudo bem, eu também não.


Sorri e comecei a me despir - o que foi relativamente fácil, já que estava somente de pijama. Enquanto ele tirava sua camisa, comecei a beijar seu pescoço e vi um William Bonner todo desengonçado na minha frente. Ri baixo e, enfim, ele tirou sua camisa e a jogou longe. Eu encostei as costas na poltrona do sofá e ele ficou parado me olhando, admirando as não poucas curvas que tinham para serem observadas. Sorriu de orelha a orelha e tirou sua calça, depois seus sapatos estava só de cueca na minha frente - combinando comigo, que estava apenas de calcinha.


- Não tenho - mas posicionei meu dedo indicador em sua boca. Nada importava.


Tirei sua cueca e ele tirou minha calcinha, parando com a língua no meu umbigo. Com as mãos massageava meus seios e com a boca ia descendo mais e mais. Eu fazia nós com os seus cabelos e sentia sua ereção crescer em minhas pernas. Quando sua boca chegou onde ele queria que chegasse, comecei a me contorcer no sofá - já suando.


- William - alertei, mas ele se fez de desentendido e começou a chupar minha intimidade, enquanto massageava meus seios. Não demorou muito para que eu gozasse.


- Agora sim! - Ele sorriu e deitou cuidadosamente em cima de mim. Penetrou com delicadeza até o fundo e eu gemi, claramente excitada. Fez alguns movimentos de vaivém, mas foi quando ele me beijou que eu me senti completa, de verdade. Ele segurou minha cabeça e eu a sua, continuando com o ritmo lá em baixo. Meus seios roçavam em seus mamilos e não demorou muito para que eu gozasse outra vez. Porém o beijo estava tão bem que ele somente diminui o ritmo. Previ que ele gozaria no exato momento em que intensificou tudo, mais uma vez. Assim que ele gozou, pude sentir aquele líquido quente me invadir totalmente por dentro, e sorri satisfeita. Paramos com o beijo e ele deitou por cima de mim devagar, cuidando para não me machucar. - Eu te amo!


- Eu também te amo!


- Eu te amo mais. - Sorrimos e nos beijamos mais uma vez, jurando ser felizes para sempre!



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Autor(a): feique_

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 12



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  • feique_ Postado em 26/10/2014 - 16:30:31

    p quem gostou da primeira, tem uma segunda kkkk http://fanfics.com.br/fanfic/38987/fora-do-prumo

  • vfsv Postado em 29/08/2014 - 00:30:37

    Posta uma outra Fic, outra história!!!! Vc tem talento!!! Faz isso por nós ;)

  • vfsv Postado em 03/08/2014 - 01:52:38

    Escreve outra fic entao, por favor???? Vc escreve muito bem!!!!

  • feique_ Postado em 27/07/2014 - 22:03:20

    até continuaria, mas a fic acabou :(

  • brunnaomp Postado em 25/07/2014 - 17:57:41

    Continua postando dois por dia ,sua fic é ótima!

  • feique_ Postado em 23/07/2014 - 17:52:17

    n foi nada! rsrsrs e se liga no cap de hoje! :**

  • melzinha Postado em 23/07/2014 - 17:02:28

    To amando a fic estar cada dia melho, ah e o comentario sobre o ciume nao era pra essa fic me confudi total , quando li fiquei morta de vergonha por ter postado errado desculpe , posta logo por favor Beijos♥♡♥♡♥·♥ ♥♡♥♡♥♡

  • feique_ Postado em 21/07/2014 - 20:43:46

    continuo sim, lindas! e obrigada pelos elogios.. a fic é pra vocês!! e eu não entendi a sugestão do ciúme, pq o ex da Fátima é o próprio William... bjinhos

  • melzinha Postado em 21/07/2014 - 16:22:43

    AMEI A FIC ESPERO ANCIOSA PARA O PROXIMO CAPITULO ,VOCE ESCREVE MUITO BEM ,E PRA FIC FICAR MELHOR PODERIA TER CENAS DE CIUMES .IMAGINA O WILLIAM COM CIUME DA FA COM EX ,IA SER TUDO DE BOM. POSTA LOGO BEIJOS ;-)

  • vanessatocha Postado em 20/07/2014 - 22:23:44

    fic maravilhosa!!! continua pfvr <33333


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