Fanfic: antigo amor
Chegamos na casa do William - a mesma que dividi com ele há 6 anos atrás - em pouco menos de meia-hora. O Rio de Janeiro à noite parecia dar relaxada e não haviam tantos engarrafamentos...
Assim que ele estacionou o carro na calçada, olhou para mim com firmeza depois de tirar seu cinto. Eu o encarei da mesma maneira, mas não estava tão certa do que estava fazendo ali quanto ele.
- Fátima, eu não sei nem o que dizer pra você. Eu só sei que a nossa antiga casa está a passos de distância da gente e você está a centímetros distante de mim. Eu não sei se vou conseguir me controlar por muito tempo...
- Então não se controle... - Falei baixinho, me aproximando e pondo minha mão direita sobre o seu rosto, fazendo um carinho de leve. Encostei meu nariz no seu e respirei seu perfume, balançando de leve e lhe arrancando um sorriso enorme. Ele me puxou para mais perto, segurou minha cintura e viu que eu me arrepiei, então me puxou para ainda mais perto e eu grudei minhas mãos atrás do seu pescoço. Sorri e nos beijamos, de uma maneira que eu nem sabia ser possível.
Eu estava com os olhos fechados, mas a atração entre nós sempre fora tão palpável que eu parecia enxergar ele todo entregue na minha frente, com os músculos enrijecidos, com os olhos castanhos brilhando, com seus cabelos grisalhos balançando conforme eu mexia e com aqueles lábios de seduzir qualquer um. Ele me puxava cada vez mais e eu só sabia me aproximar dele com firmeza. Até que ele bateu com o cotovelo na direção do carro e deve ter sentido alguma dor, porque mordeu o meu lábio e me assustou.
Abri meus olhos e ele abriu os dele, com uma certa vergonha estampada. Ainda estávamos bem próximos um do outro, com os lábios quase colados, um sentindo o cheiro do outro.
- D-desculpe... Bati com o cotovelo na direção e acabei... ergh... descontando em você! - Brincou ele. - Vamos entrar?
Assenti com a cabeça sem me mexer muito, implorando por outro beijo daqueles. Ele sorriu e me deu um beijo de leve, mas eu queria mais. Pus uma das minhas mãos em seus ombros e ele parou de se movimentar, olhando diretamente pra mim. Dessa vez quem sorriu fui eu e lhe dei um beijo de verdade, da maneira que queria.
Quando nos recuperamos, saímos do carro e ele me abraçou pela cintura, me levando para um mundo de memórias incríveis de 6 anos atrás, onde tudo era maravilhoso.
- Não sei se to preparada pra voltar aqui... Depois de seis anos. - Enfatizei o número.
- Eu to aqui com você, não tem o que dar errado.
Beijou de leve o topo da minha cabeça e inalou com força o perfume dos meus cabelos, fazendo com que eu risse e tropeçasse nos meus próprios pés, quase caindo no primeiro degrau da escada de entrada.
- Tem certeza que não tem nada pra dar errado? - Rimos e ele abriu a porta, puxando minha mão e me vendo entrar com o pé direito naquela casa que um dia fora minha.
Não segurei minha expressão de surpresa e apertei sua mão mais do que deveria. A casa já não era mais minha há 6 anos, mas ainda tinha a minha cara. Alguns móveis eram os mesmos, outros não. Na entrada havia um estreito corredor limpo, sem nenhuma decoração. Logo mais a frente havia uma sala gigante, com dois sofás largos e grandes. Cinzas, que contrastavam com as cortinas brancas das enormes janelas que davam para a rua.
- William, essa casa é incrível! - Não tive como não me emocionar. Dei dois passos largos em sua direção e o abracei. Ele estava me conduzindo para mais perto da sala, mas paramos antes. Ele me beijou e começamos a caminhar na direção da escada.
Meu coração só não saía pela boca porque ela estava ocupada, grudada na de William e este fazia gosto e nem pensava em desgrudar. Fomos subindo as escadas devagar, degrau por degrau, e então ele tomou a iniciativa e começou a tirar a camisa que eu vestia. Ela era preta, mas o decote em "V" dava uma bela vista para quem quer que olhasse. Sorri e comecei a puxar sua camisa no exato momento em que ele tirou a minha, jogando-a longe.
- Desculpe. - Ele disse, mas eu fingi que não ouvi e dessa vez fui eu quem tirou sua camisa e joguei longe.
Voltamos a nos beijar e subimos mais dois degraus. Estava tudo muito calmo quando, de repente, ele grudou as mãos nos meus quadris e eu vi que tiraria a minha saia num instante. Me desvincilhei dos seus braços e subi a escada correndo, brincando e rindo, tentando fugir dele. Mas a minha ideia foi água a baixo quando eu me dei conta de que não sabia onde era o quarto. Ele - que estava correndo atrás - chegou perto de mim e beijou meu pescoço, agarrando minha cintura.
- Por ali. - E calmamente me conduziu por uma das diversas portas brancas que tinham ali. Abriu a porta para mim e quando eu entrei, vi a mesma cama que fora nossa há 6 anos atrás. Branca, de madeira nobre e muito convidativa. - Você tem certeza?
- Nunca tive tanta!
Ele sorriu e me puxou para a cama assim que fechou a porta. Me deitou com cuidado e apertou minhas coxas com força.
- Você não tem noção de como estou com vontade de te morder todinha! - E riu, tropeçando nas próprias palavras.
Ele estava me deixando ainda mais excitada, com todos os pelos do meu corpo arrepiados e com os meus pés dobrados ao meio. Abriu o zíper da saia e foi puxando-a calmamente para baixo, descobrindo com lerdeza as partes cobertas do meu corpo. Ainda bem que escolhi uma calcinha bonita hoje!
Quando me viu sobre a nossa cama, deitada somente de lingerie, sorrindo como uma boba e toda arrepiada, ele não aguentou e deitou por cima de mim, cuidando para não depositar todo o peso do seu corpo sobre mim de maneira brusca.
- Você não vai se despir? - Perguntei quando percebi que ele ficaria parado por um bom tempo, apenas fitando meus olhos e acariciando meus cabelos. Corei e fechei os olhos. - Desse jeito vou ficar envergonhada e implorar pra sair daqui!
Abri os olhos no exato momento em que ele sorriu pra mim, de maneira enlouquecedora. A chama que estava dentro do meu corpo reacendeu e ele levantou da cama, se despindo e deitando novamente. Ele estava só de cueca e eu de calcinha e sutiã! Voltamos a nos beijar e ele abriu meu sutiã.
- Só temos um problema: eu não tenho camisinha aqui em casa.
- Você foi o último homem com quem eu me relacionei e posso garantir que não tenho doença nenhuma. E também não estou em período fértil e nem nada, então não vou engravidar. Por mim, tudo bem.
Ele me garantiu a mesma coisa e voltamos a nos beijar. Enquanto eu arranhava suas costas, ele passeava com suas mãos pelo meu corpo, volta e meia parando nos meus seios. Quando viu graça ali, desceu os lábios e começou a beijar meu seio esquerdo. Sua mão foi para o meu outro seio e eu só tive como arranhar suas costas. Tentava puxá-lo pra cima, mas ele estava entretido demais ali onde estava! Ele foi para o outro seio e começou a beijar da mesma maneira, enquanto eu mexia as pernas e os quadris sem parar e já não aguentava de tanta vontade de ser dele! Baixei as mãos da forma como consegui e então baixei suas calças, beliscando sua bunda. Ele sorriu e desceu os lábios mais um pouco. Fez uma volta inteira no meu umbigo com sua língua e baixou ainda mais, tirando minha calcinha com os dentes. Se posicionou nos meios das minhas pernas e tirou sua cueca na minha frente, com calma, demonstrando toda a sua ereção. E sim, ele estava tão excitado quanto eu!
Deitou por cima de mim e eu já não me controlava, já que seu membro estava roçando na parte interior da minha coxa, enquanto sua língua estava dentro da minha boca. Ele esticou seu braço e seu polegar parou no meu clitóris, massageando e me deixando ainda mais excitada, de uma maneira que chegava a doer. Sentia nossas respirações falharem e pedi para que ele me fizesse sua de uma vez.
E foi exatamente o que ele fez! Enfiou seu membro dentro de mim e me ouviu gemer, completamente excitada. Enfiou e tirou toda a sua extensão de dentro de mim e dessa vez foi ele quem gemeu. Deitou sobre mim e me beijou, enfiando mais uma vez. Cravei minhas unhas em suas costas e ele gemeu alto, me fazendo revirar os olhos.
- Você é minha. Só minha. Pra sempre, Fátima! - E enfiou mais uma vez, dessa vez me vendo desmanchar sob ele. Enfiou mais umas duas vezes e então senti um líquido quente deslizando dentro de mim. - Eu te amo! - Ele disse, desmanchando sobre mim. Sorri e me declarei, abraçando-o com força.
- Eu também te amo, William! Nunca deixei de te amar!
Ele deitou ao meu lado, puxou o lençol embaixo de nós para cima e nos tapou da melhor maneira possível, me abraçando e me aproximando ainda mais. Me beijou novamente e acabamos dormindo, de tão cansados que estávamos.
Autor(a): feique_
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 12
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feique_ Postado em 26/10/2014 - 16:30:31
p quem gostou da primeira, tem uma segunda kkkk http://fanfics.com.br/fanfic/38987/fora-do-prumo
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vfsv Postado em 29/08/2014 - 00:30:37
Posta uma outra Fic, outra história!!!! Vc tem talento!!! Faz isso por nós ;)
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vfsv Postado em 03/08/2014 - 01:52:38
Escreve outra fic entao, por favor???? Vc escreve muito bem!!!!
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feique_ Postado em 27/07/2014 - 22:03:20
até continuaria, mas a fic acabou :(
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brunnaomp Postado em 25/07/2014 - 17:57:41
Continua postando dois por dia ,sua fic é ótima!
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feique_ Postado em 23/07/2014 - 17:52:17
n foi nada! rsrsrs e se liga no cap de hoje! :**
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melzinha Postado em 23/07/2014 - 17:02:28
To amando a fic estar cada dia melho, ah e o comentario sobre o ciume nao era pra essa fic me confudi total , quando li fiquei morta de vergonha por ter postado errado desculpe , posta logo por favor Beijos♥♡♥♡♥·♥ ♥♡♥♡♥♡
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feique_ Postado em 21/07/2014 - 20:43:46
continuo sim, lindas! e obrigada pelos elogios.. a fic é pra vocês!! e eu não entendi a sugestão do ciúme, pq o ex da Fátima é o próprio William... bjinhos
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melzinha Postado em 21/07/2014 - 16:22:43
AMEI A FIC ESPERO ANCIOSA PARA O PROXIMO CAPITULO ,VOCE ESCREVE MUITO BEM ,E PRA FIC FICAR MELHOR PODERIA TER CENAS DE CIUMES .IMAGINA O WILLIAM COM CIUME DA FA COM EX ,IA SER TUDO DE BOM. POSTA LOGO BEIJOS ;-)
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vanessatocha Postado em 20/07/2014 - 22:23:44
fic maravilhosa!!! continua pfvr <33333