Fanfic: A Aposta- Adaptada- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

A sobrancelha de Alfonso estava cortada, e Rodrigo estava cuspindo sangue. E as câmeras capturaram tudo. Cada movimento.
— Vem com a gente — ordenou um segurança, agarrando os dois.
— Espera! Espera, eles, hum... — Será que devia defender os dois? Relutante, ela percebeu que tinha que fazer isso.
— Eles... eles estão comigo.
— Isso é verdade? — perguntou um segurança a Rodrigo. Ele fez que sim com a cabeça. E, em seguida, Anahí estava sendo presa junto com os dois. Claro. Os paparazzi os seguiram, fazendo perguntas.
— Rodrigo, essa é sua nova namorada? Esse não é o seu irmão? O que vai acontecer com a Herrera Enterprises? Esse é um reflexo de como a empresa está sendo administrada desde a aposentadoria do seu pai? Anahí se sentiu enjoada. Eles foram levados para uma sala fria e escura, que ela imaginou ser usada para torturar supostos terroristas. No instante em que a porta se fechou, ela lançou um olhar penetrante para os dois. Os dois irmãos. Dois homens que ela conhecia a vida inteira. Um era amigo, o outro era muito mais. O coração dela doía no peito. Ela desviou o olhar e se aninhou no canto. Não podia dizer o que queria; não agora.
— Eu vim atrás de você — murmurou Alfonso numa voz baixa.
— Cala a boca — disse Rodrigo e rosnou.
— Imagina minha surpresa quando eu vi você nos braços de Rodrigo recebendo beijinhos. Sério, Annie? Horas depois de termos transado? Sério mesmo? Achei... — A voz sumiu. — ... achei que tínhamos algo mais. Furiosa, Anahí pulou para ficar de pé e foi em direção a Alfonso. Rodrigo fugiu para o mais longe possível do irmão. Anahí lhe deu um tapa na cara com força.
— Isso é menos do que você merece. Rodrigo deu um risinho no canto.
— Ai. Anahí virou para ele. Ele se retorceu na cadeira, interrompendo o contato visual.
— Quanto a você! — Ela apontou para ele. — Estamos em terreno muito instável, meu amigo, muito instável.
— Ela me chamou de amigo — ostentou Rodrigo em voz alta. Alfonso xingou e escondeu o rosto nas mãos.
— Sinto muito — disse ele, com a voz falhando. — Sinto muito mesmo. Anahí fechou os olhos para lutar contra as lágrimas.
— Devia sentir mesmo.
— Eu gostaria de dizer uma coisa. — Rodrigo pigarreou. Alfonso lançou um olhar assassino na direção dele.
— Prefiro que não.
— Não importa — disse Rodrigo, se levantando da cadeira e andando pela sala.
— Acho que devo dizer que vocês dois estão sendo burros.
Isso? Vindo de Rodrigo? Anahí fez uma cara feia.
— O quê? De repente você é a voz da razão?
— A voz da razão. — Rodrigo enfiou as mãos nos bolsos. — Acho que gostei disso.
— Aposto que sim — murmurou Alfonso.
— Falando em apostas... — Rodrigo foi até Alfonso e chutou o pé dele de leve. — Acho que você ganhou esta.
— Aposta? — repetiu Anahí. — Que aposta?

Que aposta?

Até mais tarde...

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