Fanfic: A Aposta- Adaptada- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

Anahí Narrando

— Tem certeza que ele ia gostar disso? — perguntou Anahí, depois de largar as malas na sala de estar do rancho de 550 metros quadrados.
— Ah, meu docinho, por que outro motivo ele me daria uma chave?
— Ele não te deu uma chave. Você levantou dez pedras pra encontrar o esconderijo. A vovó deu de ombros.
— Mesma coisa.
— Certo. — Anahí olhou ao redor da sala e sentiu vontade de chorar. Tudo parecia tão familiar, mas diferente. Parecia seu lar, apesar de ser a casa de outra pessoa. Depois que tirara Anahí do aeroporto, a vovó lhe contara sobre Alfonso quando era garotinho. Como ele a observava, tentava protegê-la. A vovó disse que ele sentia que era dever dele garantir que ela estivesse sempre em segurança. Então, quando os pais dela morreram, ele tentou preservar tudo, chegando ao ponto de guardar os pertences dos pais de Anahí num depósito quando ela vendeu a casa. Só guardou algumas coisas que ele sabia que um dia ela ia querer. Algumas dessas coisas, como os troféus de caça e animais empalhados favoritos do pai, estavam na parede de sua sala de estar. Ela engoliu o grande nó na garganta quando entrou na parte leste da sala e viu uma foto de Alfonso com o pai dela, apertando as mãos e rindo em uma de suas viagens de caça. Engraçado, ela tinha esquecido como Alfonso e o pai dela eram próximos, até agora. Os dois eram parceiros de caça desde quando ela se lembrava. Rodrigo odiava caçar. Dizia que era cruel atirar em animais e chegou ao ponto de falar a Anahí que o pai dela fazia isso porque odiava os bichinhos peludos. Não importava que o pai sempre comesse tudo que caçava. Rodrigo sempre achou que era um esporte idiota. Mas não era idiota para Alfonso. O pai dela sempre voltava das viagens de caça com histórias engraçadas sobre o que Alfonso tinha feito e como ele tinha orgulho do garoto. Os olhos dela pousaram no piso de tábuas de madeira. A lua brilhava através das portas duplas que levavam à varanda externa. Alfonso tinha feito um belo trabalho na construção da casa.
— Devo deixar vocês? — perguntou a vovó atrás dela.
— Não precisa. — A voz de Anahí estava trêmula.
— Acho que ele prefere que eu vá. — A vovó fez um sinal com a cabeça em direção à porta e deu mais um abraço em Alfonso. Os olhos de Anahí pousaram em Alfonso.
Queria correr até ele. Jogar os braços ao redor do pescoço dele e implorar para ele nunca mais deixá-la. Mas, ao mesmo tempo, o que ele tinha feito ainda era tão rude e doloroso. Especialmente o modo como ele reagira no aeroporto. A vovó passou pelo neto e murmurou alguma coisa que fez Alfonso rir. A porta se fechou atrás dela, e os dois ficaram sozinhos.
— Annie. — Alfonso começou a falar e, em seguida, andou determinado em direção a ela, acelerando ao se aproximar. — Annie — murmurou de novo quando a puxou para si e a beijou na boca. — Sinto muitíssimo. Kacey se derreteu nos braços dele. — Preciso explicar.
— Precisa mesmo. — Anahí tentou se afastar, mas os braços dele se travaram no corpo dela.

Perdão por não ter postado ontem, meu pai veio aqui de supresa e me levou para passear, então já sabem né?

Amanhã ultimos capitulos da web..

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