Fanfic: A Aposta- Adaptada- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

— Annie. — Seus olhos estavam incertos, e ele xingou entre os dentes. — Eu fiz merda.
— Essa é a história da sua vida. Ele deu um meio sorriso.
— Só quando se trata de mulheres com quem eu me importo. Anahí acreditava nisso. Sacudiu a cabeça e começou a se afastar. — Eu te amava, sabe? Ela parou no meio do caminho, com o coração martelando fora do peito. Respirou algumas vezes para se acalmar, depois virou para encará-lo. O homem que ela amara por tantos anos. Não era mais seu amigo de infância, mas um homem egoísta que só pensava no prazer.
— Eu também te amava, Rodrigo. Mas esse aí, o homem que você é agora, não tanto. Com isso, ela saiu da cozinha e deu de cara com Alfonso, que estava ouvindo atrás da porta. Engraçado, ela esperava isso da vovó, não de seu inimigo.
— Que momento especial. — Ele ficou tenso e passou os dedos no cabelo.
— Você socou ele. Ele colocou as mãos nos bolsos, e o cabelo cacheado caiu na testa.
— Soquei.
— Como foi? — Anahí quis saber.
— Não foi bom como eu esperava. Anahí riu e lhe deu um tapa de brincadeira no ombro.
— Na próxima vez, que tal me deixar resolver meus próprios problemas?
— Não.
— Como é? O pânico atravessou o rosto de Alfonso enquanto ele olhou pela janela e depois de volta para ela.
— Eu disse não. Por que você fica com toda a diversão? Acho que eu tenho tantos motivos quanto você pra querer socar o meu irmão.
— Tipo o quê?
Alfonso congelou. Será que devia contar a ela? Devia falar? Oportunidades de ouro não aparecem sempre. Ele abriu a boca para falar assim que a vovó entrou, toda animada.
— Ah, docinho, você não sabe?
Ah, não. Ai, meu Deus. Não, não, não.
— Ponchito aqui... — Ela apertou a bochecha dele, que quis morrer. — ... tinha uma queda enorme por você quando vocês eram pequenos! Por que você acha que ele insistia tanto para brincar de casinha, mesmo sendo o cachorro? Ora, era muito fofo. Eu me lembro da sua festa de 16 anos, quando seu namoradinho não apareceu, ele...
— Vovó! — berrou Alfonso. — Sério, não vamos exagerar minha queda infantil. Além do mais, acho que Anahí já sabia, com toda a puxação de rabo de cavalo e jogação de pedra. Ele esperava que ela ao menos suspeitasse. A boca de Anahí estava ligeiramente aberta, os olhos concentrados nos dois, como se os inspecionasse.
— Vocês estão me dizendo... Ai, meu Deus. Ela se aproximou dos dois, ainda com os olhos semicerrados.— ... que ele me fez comer o pão que o diabo amassou porque gostava de mim? Ele engoliu em seco. De algum jeito, tinha visto isso acontecer de um jeito diferente na própria cabeça. Ele confessaria seu amor, e os dois iam rir de como isso era bobo e fariam amor no chão da cozinha.

Até segunda,Beijooss

Amo vocês!!!