Fanfic: A Aposta- Adaptada- Finalizada | Tema: Alfonso e Anahí-Aya-Ponny

— Dul, esse não é um momento pra tequila — protestou Anahí.
— Sério? Você acabou de ficar noiva do solteiro mais famoso de Seattle pra ser boazinha e fazer um favor a ele. De novo, Prova número um: ELE TE LARGOU!
— Fala baixo! — Anahí acalmou Dulce e distribuiu sorrisos tímidos às pessoas que as encaravam nas outras mesas.
— É só um fim de semana. — Além do mais, Dulce não tinha ideia de que Anahí ainda tinha tantas dívidas da faculdade. Ela tinha escondido de todo mundo a questão da formatura, dizendo que faltava apenas uma disciplina, e não sete.
— Certo. — Dulce bufou. — Se eu conheço o Rodrigo, e acho que conheço, isso não vai ser só no fim de semana. Ele tem alguma carta na manga. Quanto mais lindos eles são, mais manipuladores. Acredite em mim. A tequila foi colocada sobre a mesa, e Dulce bebeu um shot antes de falar outra coisa. — Além do mais, só porque você concordou com essa farsa de noivado, ele vai achar que pode colocar as mãos no seu corpo todo. Anahí revirou os olhos.
— Ele namora modelos e, aparentemente, strippers. Olha pra mim, Dulce. Pareço com uma dessas categorias? Não sou uma prostituta. Não vou deixar ele se aproveitar de mim. Char resmungou.
— Humpf! Não deixou ninguém se aproveitar de você desde aquela noite, e você sabe disso. Você ainda está apaixonada por ele e precisou da faculdade toda pra superar! E agora vai voltar ao ponto de partida. Ignorando a evidente ofensa de Dulce à sua incapacidade de prender um homem, Anahí desviou o olhar e bufou. Seus dedos tocaram a borda da garrafa de tequila e pensamentos sobre Rodrigo surgiram do nada.
— O que eu estou fazendo?
— Agora ela percebe. — Dulce balançou a cabeça e tomou outro shot.
— Quero dizer... — Anahí olhou para as próprias mãos.
— Tenho que ficar sozinha com ele durante mais de três dias, e ainda tenho que mentir para a família dele toda!
— E, vamos ser honestas — criticou Dulce, com o tom de voz um pouco mais alto do que o normal.
— Você é tipo a pior mentirosa do mundo todo.
— Sou nada. — Alfonso, projeto de irmão de Rodrigo, era o pior. Mas Anahí se recusava a pensar em Alfonso. Na última vez que o viu, ele gritou com ela por ter atropelado a caixa de correio deles no feriado de Natal. Ela chorou, ele gritou mais e depois se recusou a falar com ela pelo resto do tempo que ela passou visitando. Isso foi há três anos.
— É, sim! — Dulce batucou com o dedo de unha bem cuidada sobre a mesa. — Lembra daquela vez que tentamos fugir de casa para ir à festa de aniversário do Rodrigo no ensino médio?
— Não — mentiu Anahí, tentando desesperadamente engolir o enorme nó de culpa na garganta. — É mesmo? De todos os momentos que você poderia dizer não hoje, você escolheu agora? Sério? O que aconteceu com o “não” quando estava conversando com Rodrigo? E com o “não” quando ele te pediu...

Até amanhã meninas,Comentem.Beijooo