Fanfic: ∞ Eterno Amor ∞ | Tema: Levyrroni, Herroni, Uckerlyn, entre outros

Depois de tomar o remédio e de comer um pouco May já se sentia bem melhor, porém ela ainda não seria liberada, a vida dos gêmeos estava em risco e May tinha que ficar em observação. Ela acordou agitada, olhou para os lados e não viu Will, a pessoa que ela viu foi Alexandra.

May; Alê? O que faz aqui? – May realmente não tinha entendido o que a ex-sogra fora fazer ali.

Alê; eu vim te visitar, fiquei sabendo que você estava internada, e eu tinha que conversar contigo.

May; sobre o que quer conversar comigo? Se for sobre o Alfonso esquece Alexandra, eu não quero falar sobre ele.

Alê; em parte é sobre ele sim, mas eu só queria te agradecer, graças a você eu me livrei do Victor, ele estragou um dos meus filhos, mas graças a Deus ele pagará por tudo.

May; eu pensei que você iria me odiar pelo que o meu pai fez, o Victor só foi preso por causa da minha filha que ele ajudou o Poncho a sequestrá-la.

Alê; eu te odiar por você ter me libertado daquele monstro? Nunca May, a prisão dele foi a melhor coisa que já aconteceu desde o dia em que nos casamos. – May franze o cenho ela não entendeu nada, sempre pensou que os sogros tinha um casamento perfeito.

May; como assim Alê, eu sempre pensei que vocês tivessem um casamento perfeito, bem depois do que aconteceu envolvendo o Fernando.

Alê; A verdade é que nunca tivemos um relacionamento em si May, ele nunca foi um bom marido, e eu confesso que errei em buscar a felicidade nos braços de um homem casado.

May; porque se casou com ele então Alexandra? Você achou que o amava?

Alê; eu sempre soube que ele não era a minha alma gêmea, mas eu pensei que pudesse ser feliz com ele, assim como eu sei que você pensou ao se casar com o Alfonso. – May assentiu. – eu fico feliz que tudo tenha acabado, e que o seu pai tenha cumprido a promessa de me proteger.

May; promessa de te proteger? Quando o meu pai te prometeu isso?

Alê; May você e seus irmãos sempre pensaram que os seus pais eram mais amigos da família do William, mas a verdade é que eu conheço o seu pai desde que éramos crianças, nós tínhamos um pacto de que iríamos proteger um ao outro por toda a vida, e sempre foi assim até o dia em que sua mãe entrou em nossas vidas e o seu pai me abandonou por ela. Eu fui embora de cidade terminei os meus estudos bem longe daqui, enquanto os seus pais ficaram cada vez mais apaixonados um pelo outro, eu pensei que tinha perdido um amigo, e então decidi viver a minha vida, foi quando eu conheci o Victor, a Marichello e o Fernando. O Nando e Mari já estavam noivos e se tornaram grandes amigos, o Victor começou a se aproximar de mim e pediu para namorarmos, eu aceitei e assim começamos a nos relacionar, e eu acabei engravidando, o meu pai disse que eu iria me casar com o pai do meu filho, mas a verdade é que eu já sabia que o Victor não seria um bom marido e que ele iria me fazer sofrer, mas eu obedeci o meu pai, foi quando o seu pai ficou sabendo de tudo e veio até mim, me disse que ele estaria ali para tudo o que eu precisasse e que se o Victor fizesse qualquer coisa comigo era para mim contar a ele, que ele faria o Victor pagar. Eu casei, e dois meses depois eu abortei, o Victor ficou furioso, parece que ele queria aquela gravidez mais que eu. Foi assim que eu descobri quem era o verdadeiro Victor Uckermann, ele me batia e me obrigava a fazer coisas que eu não queria, o seu pai ficou sabendo e me aconselhou a denunciá-lo, mas eu tinha medo May e me calei. O seu pai foi só criando ódio do Victor, e depois de tudo o Alfonso fez contigo, e que o próprio Victor fez a caçula, a Elô, o seu pai me jurou que mais cedo ou mais tarde o Victor seria preso, e que iria apodrecer na cadeia, assim como o Alfonso.

May; bem, agora os dois estão presos e eu espero que eles passem um bom tempo lá. E Alê me perdoe pelo que eu vou dizer, mas parece que o Ucker não é um Uckermann, porque, ele pode ser um galinha, e fez muito mal para a Dul, mas isso não chega nem aos pés do que o Victor e o Poncho fizeram a mim e a Elô.

Alê; não ele não é um Uckermann, na verdade nem filho meu ele é. A criança que eu esperava era uma menina, mas ao nascer ela não resistiu e morreu logo após o parto. A mãe do Ucker morreu no parto, e o pai dele disse que as enfermeiras podiam fazer dele o que quisessem se quisessem jogar no lixo seria até melhor, então eu o adotei e o criei no lugar da minha filha. – nesta hora ela é interrompida pelo barulho da porta se abrindo.

Javier; Alê? O que faz aqui?

Alê; eu fiquei sabendo que a May estava internada e vim fazer uma visitinha. – ela sorriu. – bom May agora eu já vou. – disse e saiu.

Javier; O que ela queria?

May; nada pai, ela só veio me ver e conversar sobre a prisão do Poncho. – Javier nada disse só ficou observando May. – o que tanto olha? – disse sorrindo tímida, ela estava “horrível” e o pai ficar lhe olhando assim.

Javier; nada princesa, só estava pensando que você é a mais guerreia de todos os três... – May o interrompe.

May; não seria mais certo falar quatro?

Javier; pelo menos uma vez na vida dá para você ficar calada e ouvir? – May sorriu. – eu pensei que o mais forte seria o Mane, mas não ele é forte apenas o suficiente para defender a própria família. A Sher também se mostrou forte neste tempo em que esteve fora, mas você, desde quando decidiu que ia para New York para fazer intercambio. Você ficou por lá bastante tempo, até que você aconteceu àquela barbaridade eu decidi te trazer para casa. Você sofreu muito também quando pensamos que o William tinha morrido, mas logo se recompôs e cuidou de si mesma para conseguir trazer a Brunna ao mundo. E agora está lutando mais uma vez para conseguir ficar com os seus gêmeos. – May sorriu e assentiu. – eu tenho orgulho de você Perroni...