Fanfic: ∞ Eterno Amor ∞ | Tema: Levyrroni, Herroni, Uckerlyn, entre outros

116º Capítulo

O clima ficou tenso na casa dos Perroni.

May: eu não sei o que ainda faz aqui sua bastarda, eu já tive que te aguentar desde que eu era adolescente, quando criança nem tanto porque eu não tinha ideia do que éramos na realidade, pensei que éramos primas, mas nem isso somos. Você acha que foi fácil vê você e fingir éramos boas primas, sendo que por culpa da sua mãe, a minha vida e a vida dos meus pais nunca foi à mesma, que por sua culpa eles brigaram noites e mais noites. Você não teve que suportar uma briga sequer do homem que te criou como filha e da sua mãe, você não viveu em família aproveitando cada minuto como se fosse o ultimo que você teria, por que foi assim que as coisas ficaram aqui, quando por fim o meu pai e a sua mãe assumiram o que tinham feito e que você provavelmente era filha desse caso, você não teve a imagem da sua família perfeita sendo desfeita, e no lugar dela ser construída a imagem do meu pai e da sua mãe transando no escritório quando você tinha apenas oito anos Elô, você viveu uma vida perfeita até três ou quatro anos atrás, quando você ouviu uma conversa, e nessa conversa o meu pai estava a confessar tudo. E não pense que por você ter ajudado a prender o Alfonso que eu vou te engolir, eu te agradeço de todo o coração pelo que você fez, sei que a sua participação foi de extrema importância, mas você também estava nesse jogo, o Alfonso não fez mal somente a mim, ele te feriu e de uma forma terrível. Mas é só nisso que somos ligadas, em nada mais. Você é uma bastarda, que nasceu de um deslize, e infelizmente, na família Beorlegui não aceitamos isso, você como uma de nós sabe disso. – May que até então estava com a respiração presa a soltou. Maite foi ate a filha e a abraçou, assim como Mane e Sher, as palavras que May disse foram duras sim, mas foram à verdade, uma verdade que ela conheceu quando ainda era praticamente um bebê, pois com apenas seis anos ela e a sua irmã, pegaram o pai e a tia juntos pela primeira vez, e dois anos mais tarde ela os pegara juntos novamente, e isso para ela fora a gota d’água para condenar o pai.

Maite: venha tomar um chazinho para se acalmar minhas princesas, vocês duas não podem se estressar, eu não quero que nada de ruim aconteça a Annabelle e nem aos meus gêmeos. – May assentiu e assim os quatro foram para a cozinha deixando apenas Eloíse e Javier na sala.

Javier: me perdoa por isso filha, eu não queria que fosse assim.

Elô: A May está certa tio Javier, eu não sofri nada do que ela sofreu ou está sofrendo com essa historia toda, eu nem sequer sabia que você era o meu pai, eu não sabia que a minha mãe tinha traído o homem que me criou, já a May viu tudo, e ela tem razão em ter ódio de mim. Eu não quero nada dela, nada de vocês, a única coisa que eu quero é ter certeza se você é meu pai, ou só mesmo meu tio.

Javier: era esse o propósito da reunião, mas os meus filhos não entenderam, vamos apenas esperar a sua mãe e vê se ela concorda em fazermos o teste de DNA para termos a confirmação de que você é minha filha, porque eu tenho quase certeza que sim.

Elô: tio se isso for verdade eu peço que não me peça nada em troca, eu não vou mudar o meu sobrenome para Perroni, eu gosto do meu pai e seria uma decepção para ele ficar sabendo que eu não sou filha dele. E a verdade é que o teste pode dar positivo, mas o homem que me criou que é verdadeiramente meu pai.

Javier: eu sei disso, e não peço que faça nenhuma dessas coisas. – os dois se abraçam.

Enquanto isso na cozinha:

Maite: May? – ela olha para a mãe. – está mais calma? – ela assentiu. – não está sentindo nada?

May: apenas alivio de ter colocado tudo isso para fora mamãe, ter isso guardado desde os meus oito anos, deixou o meu coração apertado, mas agora já me sinto bem.

Sher: você disse o que tínhamos vontade de dizer a muito tempo mana, só não tínhamos encontrado o momento... – ela para de falar ou ver o pai, a tia e a meia-irmã entrando na cozinha.

Javier: Tita, depois de tudo eu quero conversar com você. – May nada falou. – bem eu convoquei todos vocês apenas para dizer que a Rose, a Elô e eu entramos em um acordo, faremos o teste de DNA apenas para exorcizarmos os fantasmas do passado, independente do resultado tudo continuará como sempre foi, ou pelo menos como pareceu ser. – ninguém se pronunciou e o clima continuou tenso, Rose olhou para a irmã numa tentativa de ter pelo menos uma conversa visual com ela, mas Maite desviou o olhar para longe, ela é orgulhosa, e não perdoa fácil. – era só isso, os meus teimosos e orgulhosos filhos estão liberados. – Eloíse se despediu e foi embora junto com a mãe.

Mane: bom eu já vou indo, três loiras me esperam em casa. Vamos comigo Sher? – ela negou bocejando. – ok preguiçosas. – deu um beijo na testa da irmã e outro em sua barriga. Então se retirou.

Sher: eu e a minha mexe-mexe vamos nos aquietar agora e dormir um pouco. – deu um beijo na irmã e na mãe, para o pai nem um olhar, em seguida ela foi para o seu quarto. May também já estava se preparando para sair.

Javier: eu quero conversar com as minhas duas Maite, será possível? – May deu de ombros e sentou ao lado da mãe, e Javier sentou-se onde antes ela estava, ficando assim de frente para as duas. – May porque nunca conversou comigo sobre o que sentia em relação a isso que eu fiz?

May: porque eu não achei que devesse, e realmente não devia, você fez o que fez ciente das consequências, então pra que eu ai tocar nesse assunto, quando o que eu mais queria era que o que eu tinha visto fosse um engano, mas eu aprendi que não. – antes que qualquer palavra fosse dita dona Maite decidiu dá um basta.

Maite: Javier, eu acho que já deu disso por hoje, você não precisava ter feito isso, você poderia simplesmente se reunir com ela e se decidir, não precisava falar para a gente a sua decisão, isso nos feriu ainda mais. – May concordou com a mãe, e decidiu ir embora.

May: eu estou indo para a minha casa, e vou tentar apagar o dia de hoje da minha memória. – deu um beijo na mãe, e dessa vez saiu sem se despedir do pai.