Fanfic: ∞ Eterno Amor ∞ | Tema: Levyrroni, Herroni, Uckerlyn, entre outros

Depois que todos foram para as suas casas, May foi até a varanda chamar a filha para dormirem.

May: bebê? – Brunna olha para a mãe. – vamos dormir? – ela assentiu sonolenta e May a pegou no colo. – eu te amo bebê.

Brunna: eu também te amo mamãe. – deu um beijo na ponta do nariz de May e colocou a cabeça no ombro da mesma. As duas chegaram ao quarto de Brunna, May então a colocou na cama, pegou o pijama dela, a vestiu, e depois a cobriu. – boa noite mamãe.

May: boa noite filha que Deus te proteja. – deu um beijo na menina e se retirou após ter ligado o ar condicionado. – nunca me viu não? – brincou com o marido que a olhava fixamente.

Poncho: precisamos conversar. – May assentiu e sentou-se no colo dele. – como vamos ficar agora?

May: amor, nós vamos ficar do jeito que estamos, como você sabe o nosso casamento será anulado. – Poncho assentiu. – mas eu vou pedir ao Alberto que inicie o processo de divorcio, e assim que eu estiver divorciada, nós oficializamos novamente a nossa relação. – Poncho a beijou. – amor, você ainda tem aquela casa?

Poncho: sim princesa, por que? – Poncho estranhou a pergunta da esposa, pois quando casaram ela não quis morar na casa dele, preferiu ficar ali, onde tudo a lembrava Will.

May: por que assim que eu terminar o projeto das empresas Schüll, eu vou devolver a empresa para o Will, e também essa casa, não quero ficar com nada que pertença a ele. – Poncho fez menção para falar. – e antes que me pergunte, dela eu não abro mão, não mesmo.

Poncho: e se ele entrar com um pedido de guarda, dela?

May: eu não tenho medo amor, eu sei que ele não fará isso, e se fizer eu tenho os meus truques para vencê-lo. – deu um selinho nele e foi se preparar para dormir. – boa noite meu amor. – os dois se beijam.

Poncho: durma bem princesa. – deitaram-se e dormiram abraçados.

Passou alguns dias, Will já tinha feito algumas sessões de psicanálise e já sabia um pouco do seu passado, porém o pouco que lhe faltava para recordar não o impedia de sentir uma grande vontade de correr ao encontro de May e beijá-la todas as vezes que ele a vê, e também não o impede de querer esbofetear Poncho sempre que ver ele, segurando May pela cintura, beijando-a, acariciando a Morena que lhe pertenceu por toda vida. A sua mãe ainda não estava sabendo da sua volta, pois tinha viajado, adiando assim a fechamento do acordo entre ela e May, o que deixava Maite um pouco feliz, Carlos não teve como ir à casa de May no dia combinado, pois os “amigos ” de Poncho estavam perseguindo ele. Sher teve que adiar a sua mudança para Miami por causa do trabalho, mais desta semana não passava, o que estava lhe deixando apreensiva, pois ela ainda não tinha avisado aos pais que iria embora, e ela continuava a sair com Ucker.

Era um domingo e Poncho acordou no horário de costume e foi jogar, May acordou, e foi até o quarto da filha que já não se encontrava mais lá. Ela então foi para a copa, onde encontrou a sua pequenina tomando café.

May: bom dia princesa! – sentou-se a mesa.

Brunna: bom dia mamãe. – Cande serviu o café de May. – mamãe vamos para a casa da vovó Maite?

May: sim gatinha. – as duas terminam de tomar café. – você sabe do seu pai Alfonso?

Brunna: não mamãe, quando eu acordei, ele não estava mais em casa.

May: ok vamos então para a casa da sua avó. – Brunna assentiu, era a primeira vez que May enfrentaria os pais desde que Will voltou, já que os mesmo haviam viajado para relembrar a lua de mel.  As duas saíram, na saída elas deparam com Will que também estava de saída. – não acredito que todo dia vai ser assim.

Brunna: ignore mamãe. – entrou no carro e May fez o mesmo. Em pouco tempo as duas se encontravam na casa de dona Maite.

Maite: bom dia filha! – May entrou. – tudo bem?

May: bom dia mamãe. – deu um abraço e um beijo na mesma. – melhor impossível. – sorriu.

Brunna: vovó a tia Sher já acordou?

Maite: sim pequena, ela acordou cedinho e saiu com o seu tio Ucker. – May rolou os olhos. – a Sher está muito diferente nestes últimos dias, você está sabendo de algo Maite?

 May: não, mamãe, a única coisa que eu sei é que ela está fazendo uma grande burrada. – May não quis falar sobre o que tem conversado com Sher, ela acha que a mesma é quem deve contar.

Maite: espero que vocês não estejam me escondendo nada. – dona Maite parece um pouco desconfiada.

Brunna: mamãe? – May olha para a filha. – vou para o jardim, ok? – May assentiu e Brunna se retirou.

Maite: agora me diga como você realmente se sente? – as duas sentaram após pegarem uma xícara de café cada uma.

May: confusa mamãe, realmente muito confusa. – sente os olhos arderem. – foi difícil ver o homem que eu imaginei está morto, por longos seis anos, aparecer na minha frente, casado e pai de duas filhas.

Maite: amor você também está casada, e bem se você não tivesse sofrido nenhum aborto teria no mínimo mais um filho e estaria grávida, por que a surpresa pelo Will ter continuado a vida dele, ele tinha esse direito, até porque eu sei que ele estava sem memória. – disse calmamente, e ela tinha razão o que deixa May chateada.

May: sim mamãe, eu sei disso, e realmente, dói muito saber que o nosso amor acabou, o amor de mais de vinte anos se acabou. – um par de lagrimas rola por sua face. – ele recordou um pouco da memória a me ver, e ao ver o Bruno, mais ao que parece o nosso amor, ele não recordou, e assim voltou para a sua casa com a sua filha e a “esposa” – fez aspas com as mãos ironizando o fato dele está casado com outra e tecnicamente siga sendo ela a esposa. – foi uma sensação terrível, não para mim, mais para a minha princesa, ao ver o próprio pai a deixando, ela ficou desolada.

Maite: em relação a isso lhe dê tempo, tenha calma, não acho que seja fácil descobrir que tem uma filha de seis anos e que a única coisa que já fez por ela foi lhe dar a vida e nada mais. – May concordou. – e em relação a vocês dois, o que está pensando em fazer? Vai dar-lhe o divorcio, e deixar que ele siga casado com a outra? Ou vai lutar e ficar com ele, fazendo sua filha feliz, o fazendo feliz e se fazendo feliz? – May faz uma careta.

May: há seis anos que a minha felicidade não depende dele, e continuará não dependendo pelo resto da vida. – faz uma pequena pausa. – ele não precisa de mim, para ser feliz, e ele não me quer mais como parte da sua família, ele deixou isso claro, quando disse que há seis anos a família dele é a Belinda...

Maite: Então? – perguntou lhe interrompendo.

May: então eu vou me divorciar dele o mais rápido possível, entregar a empresa para ele, assim que terminar a projeto da família da esposa dele, e devolverei a casa dele, indo assim morar na casa que o Poncho tem. Quero me manter distante dele, muito distante dele mamãe.