Fanfic: ∞ Eterno Amor ∞ | Tema: Levyrroni, Herroni, Uckerlyn, entre outros

Brunna ouvia toda a conversa de sua mãe e de sua avó atrás da porta da cozinha, e estava com os olhos cheios de lagrimas, ela não gostava de ter o seu pai com outra mulher, mais ela também não queria ir para longe dele. Ela sabia que podia ser pega em flagrante e decidiu sair de lá, foi direto para o quarto que pertenceu a sua mãe durante toda a sua vida de solteira, ao chegar lá encontra uma foto do seu pai e sua mãe, abraçados, e se beijando, ela pega a foto e chora compulsivamente.

Brunna: eu não quero sair da casa que sempre morei, eu não quero sair de lá, e a culpa é sua só sua. – diz apontando para a foto de Will. – eu queria tanto você perto de mim e da mamãe, mais agora eu desejo que você nunca tivesse voltado.

Na cozinha dona Maite e May continuam conversando, dona Maite estava falando sobre o que poderia acontecer quando ele recobrar a memória.

Maite: o que aconteceria se, quando o Will recobrar a memória, ou maior parte dela, ele fosse até você e te pedisse mais uma chance, uma chance de voltarem a ser feliz como sempre foram desde crianças, depois na adolescência, e por fim quando se casaram.

May: eu faria o que tive vontade desde a hora em que o vi entrando na sala da nossa casa. – dona Maite olha para ela um pouco confusa. – correria ao encontro dele, o abraçaria apertado, sem vontade de soltá-lo nunca mais, e o beijaria para matar toda a saudade que está acumulada ao longo desses seis anos. – dona Maite sorrir, por finalmente May falar a verdade, verdadeiramente, pois mesmo que negue ela segue amando a ele, somente a ele. – depois daria uma boa bofetada na cara dele, para descontar a raiva dele está casado com uma cadela loira e de ter duas filhas com ela. – dona Maite coloca a mão na boca, expressando a sua surpresa e May sorrir. – ou como diz a minha filha por ele está casado com uma loira de farmácia. – as duas caem na gargalhada.

Maite: a minha neta realmente a chama de loira de farmácia? – May afirma com a cabeça. – Eu te amo princesa, e por nada neste mundo eu quero te ver sofrendo.

May: eu estou bem – da um abraço na mãe. – vou procurar a minha pequena, acho que vamos dar um mergulho na piscina.

Maite: você realmente não se importa com que dia é hoje, não é verdade? – May assentiu e saiu a procura da filha, dona Maite arrumou a mesa da cozinha colocando bolo de chocolate com cobertura de brigadeiro, o favorito de May.

May anda por todo o jardim da frente, nos do lado e não encontra a filha, ela sabe que a pequena não entraria na piscina sem a sua permissão mais ainda assim ela corre até o jardim dos fundos onde tem uma grande piscina e não, a sua pequena não está ali, por um lado ela sente-se aliviada, mais por outro ela quer encontrar a filha, ela vai até a sala de TV e não e a encontra, nem na biblioteca, na sala de jogos do seu pai, em lugar nenhum do primeiro andar, então ela sobe as escadas e vai direto ao seu antigo quarto onde a menina está deitada abraçando a foto de May.

May: gatinha o que faz aqui? – a menina olha para a mãe. – você me disse que estaria no jardim, eu fiquei com medo de você ter entrado na piscina sem minha autorização.

Brunna: me perdoa mamãe – ela diz em tom de suplica. – eu não queria te preocupar, só que eu precisava chorar. – May se sente mal.

May: chorar? Por que meu amor? O que aconteceu? – May aconchega a filha nos braços.

Brunna: to cansada de te ver triste mamãe, antes você chorava por ele estava morto e agora chora por que ele voltou. Você quer mudar de casa por causa dele, e isso é muito ruim mamãe, eu cresci naquela casa, eu não quero sair de lá, você vai se livrar de tudo o que pertence ou pertenceu a ele, você vai se livrar de mim também? Vai me entregar para o papai e deixar que a loira de farmácia cuide de mim? Vai me deixar para que possa viver em paz com o Alfonso, para que possa ter muitos outros filhos?... – May coloca o dedo indicador sobre os lábios da filha fazendo assim ela se calar.

May: shiiu – May beijou a testa dela. – nunca mais repita isso, eu te amo e nunca, enquanto eu estiver viva outra mulher vai cuidar de você, muito menos a loira de farmácia. Como pode pensar isso princesa? Eu repito mais uma vez, nunca vou te deixar. – May deu mais um beijo na pequena. – agora vamos vestir uma roupa de banho e cair na piscina, ficaremos aqui até à tardinha.

Brunna: sim mamãe, eu gosto da ideia de ficar aqui até mais tarde. – da um beijo na mãe. – mais eu acho que o biquíni que eu tenho aqui não me serve mais, eu cresci tanto pra cima quanto para os lados. – May a repreende sobre a forma como fala do seu corpo. – mais eu não estou preocupada com isso mamãezinha. – May sorri.

May: a sua roupa de banho está no meu guarda-roupa, você pode se vestir sozinha né mocinha?

Brunna: sim... – ela para por um instante e se recorda de que seu presente para May está no guarda-roupas dela, então ela decide pedir para a mãe ajudá-la. – não mamãe, você poderia me ajudar?