Fanfic: ∞ Eterno Amor ∞ | Tema: Levyrroni, Herroni, Uckerlyn, entre outros

Guto: Will! – ele levantou. – não se lembra de mim né?

Will: pra ser sincero, não! Quem é você e de onde me conhece.

Guto: eu sou Gustavo Levy Gutierrez, sou seu irmão mais velho, e te conheço da nossa convivência.

Will: irmão? – Guto assentiu. – passei seis anos desaparecido, sem memória, achando que não tinha família, de uma hora para outra descubro que era casado, tenho uma filha, tenho pai e um irmão. Grande família essa minha. – ironizou ele.

Guto: você acha mesmo que não te procuramos? – Will assentiu. – você está muito enganado, aquela Morena ali. – apontou para a casa de May. – quase morreu quando soube que o avião em que você estava havia caído, ela imediatamente contratou uma equipe de busca, e outra para investigar os motivos da queda do avião, ela estava no seu quinto mês de gestação e por pouco a criança não nasceu prematura, o que resultaria a morte dela, pois nascer de sete meses até pode ser, mais de cinco é impossível uma criança sobreviver. – ao ouvir isso Will treme por dentro, ele não aguentaria saber que a criança tinha morrido. – você teve sorte de está vivo, mais para nós a equipe de busca disse que você provavelmente estava morto, pois o seu corpo não estava mais perto do avião, e por ser uma floresta talvez algum bicho tinha comido o seu corpo. Você não tem ideia do quanto a May sofreu, ela mais do que ninguém, pois tinha exatos quatro meses que você haviam casado, ela te ama muito, e ainda estava grávida.

Will: sofreu tanto que foi buscar consolo nos braços de outro homem, sofreu tanto que deixa a minha filha chamar a outro de pai. Grande sofrimento o dela.

Guto: vejo que não conseguirei nada conversando com você, mais a May não foi buscar consolo nos braços do Poncho, ela se casou com ele a pouco mais de quatro anos. Mais como você continua um cabeça dura, pense o que quiser. – disse e voltou a caminhar em direção a casa de May.

Will: Guto! – Gustavo o olhou. – me ajuda? – Guto olha para ele sem entender. – me ajude a recobrar a memória, eu preciso disso para seguir a minha vida com a Bel.

Guto: sim eu te ajudo, afinal de contas eu sou seu irmão. Agora com licença que eu vou ficar na casa da minha cunhada, onde meu filho e minha esposa se encontram.

Will: eu posso acompanhá-lo para conhecer o resto da sua família? – Guto assentiu e os dois foram para a casa de May. – boa tarde! – May e Brunna se olham, mais por educação o responde assim como Rosa e Breno, Guto o reapresentou para a esposa e para o filho.

Guto: May este homem é cabeça dura, ele acha que não o procuramos, quando o avião caiu.

May: se dependesse da sua mãe ele até estaria certo, mais não dependeu dela e isso me ofende, se eu soubesse que ele pensaria assim eu não tinha perdido o meu tempo para mandar que o procurassem.

Will: devia, pois a equipe que você contratou não lhe adiantou de nada, eles disseram que eu estava morto, sendo que estou vivíssimo.

May: é mais quando a gente ama, fazemos qualquer coisa pelo outro.

Brunna: pelo amor de Deus parem de se alfinetar, você pode não acreditar na minha mãe, mais deve ficar calado.

Will: olhe a educação mocinha, eu sou o seu pai.

Brunna: ah agora você é meu pai? Mas quando te disse isso você duvidou, falou de uma maneira como se estivesse insinuando que a minha mãe te traiu, e isso nunca aconteceu.

May: chega filha, deixe isso quieto.

Will: deixe quieto? Saiba que eu vou pedi a guarda dela se ela for realmente minha filha.

Brunna: isso ta pior do que no meu sonho. – disse com raiva. – Max, Will, seja como for, esquece que eu sou sua filha e vá cuidar das miniaturas da loira de farmácia, elas são suas filhas e filhas da sua esposa, me deixa com a minha mãe, você não precisa de mim, assim como eu não preciso de você.

Guto: e a May não precisa de mais uma pessoa para infernizar a vida dela, pedindo a guarda da Brunna.

Breno: papai, vamos? – Guto olhou para o filho e assentiu. – tia May deixa a Brunna ir pra minha casa?

May: você quer ir filha? – Brunna assentiu. – pois vai pegar a sua mochila. – Brunna assentiu e entrou correndo em casa para pegar a mochila. – ela não incomodará vocês né?

Rosa: claro que não May, a Brunna é um amor de pessoinha, e é uma Lady como a mãe. – May sorriu e Brunna voltou. – tudo pronto princesa? – ela assentiu. – então vamos!

Brunna: tchau Morena. – deu um beijo de esquimó em May. – eu te amo muitão.

May: tchau Moreninha, a mamãe também te ama muitão. – beijou a bochecha da menina.

Guto: posso deixar para trazer ela só amanhã?

May: é melhor Guto, pois a amanhã pela manhã tenho que ir assinar o acordo que fiz com a sua mãe, e assim a Brunna não fica sozinha em casa. – Guto assentiu, se despediu e foi embora, May sentou-se no sofá da varanda e mandou Will sentar-se. – aceita algo?

Will: só um pouco de informações. – May olha para ele séria, mais ele percebe que no fundo há um traço de sorriso.

May: e o que quer saber? Ah e não duvide da sua paternidade. – Will assentiu.

Will: eu quero saber sobre o fim da sua gravidez, pois hoje me lembrei do dia em que nos mudamos para essa casa e você me contou que achava que estava grávida, há poucos dias atrás eu lembrei do dia em que escolhemos o nome da nossa filha, e sempre me lembrei da nossa despedida, em que eu te pedi para cuidar bem da Brunna.