Fanfic: ∞ Eterno Amor ∞ | Tema: Levyrroni, Herroni, Uckerlyn, entre outros

May estava sentada, ouvindo a filha cantar, elas estava na quarto de musica, estava distraída, pensando no que acabara de descobrir, ainda se perguntando como pode viver quatro anos ao lado dele, sem perceber quem ele era verdadeiramente, ela começa a lembrar que as suas atitudes ultimamente tem sido muito estranhas, e rever a cena dele com a mão levantada para Brunna, ela é despertada pelo som do seu Iphone.

May: merda! Esqueci completamente dela. – diz, antes de atender o telefone. – oi maninha.

Sher: o que aconteceu com o nosso trato, estou aqui te esperando desde a uma da tarde e você simplesmente me deu um bolo. – Sher estava irada, era a primeira vez que May, lhe dava um bolo.

May: me perdoa Sher. Eu tive um dia muito agitado, acabei me esquecendo. – falou com um misto de sensações lembrando dos acontecimentos das ultimas horas.

Sher: o que aconteceu bebê? Quer desabafar? – Sher ficou preocupada.

May: você pode vir pra cá, eu preciso desabafar mais não quero sair de casa. – falou manhosa.

Sher: claro bebê, eu já estou indo para aí. Bye.

May: te espero. Bye. – desligou o telefone. – gatinha? – Brunna olha para a mãe. – eu vou subir, tenho que conversar com a sua tia Sher.

Brunna: você não vai sair né? Não me deixa sozinha, eu não quero que o Alfonso chegue e me encontre sozinha. – falou com a voz cheia de pânico. —  May estendeu a mão para ela, que foi parar no colo da mãe de bom grado.

May: não precisa ter medo minha princesa, eu nunca mais te deixarei sozinha com o Alfonso, e ele não ousará tocar nem um dedo em você, ta bom? – ela assente. – a mamãe vai está no quarto conversando com a sua tia, se precisar de mim é só ir para lá, o quarto que fica a frente do seu, não o que eu durmo com o Alfonso. - Brunna assente mais uma vez e May dá um beijo estalado na testa dela.

Brunna: ok mamãe, qualquer coisa eu corro lá. – deu um beijo de esquimó em May, e saiu do colo dela. – agora eu preciso ensaiar. – May assente e vai para o seu quarto deixando que Brunna, ensaie a vontade.

Pouco mais de vinte minutos Sher chega à casa de May.

Sher: oi May. – da um abraço na mesma.

May: oi maninha. – sorrir para ela. – que beber ou comer algo. Temos mousse de chocolate, você quer? – ela assente. – vou pegar. – diz e vai para a cozinha. – Cande, eu e a Sher, vamos para o MEU quarto, se o Alfonso chegar, não deixe ele ir para o porão de forma alguma, ou você terá sérios problemas.

Cande: eu sei May, e me perdoa por de manhã, eu tive que ir a feira.

May: graças ao bom Deus eu cheguei a tempo, e não aconteceu nada com ela, mais você não teve culpa. – sorriu gentilmente para Candelária, pegou o mousse para Sher e voltou para onde ela se encontrava. – vamos. – Sher a segue.

Sher: por que quer conversar comigo, aqui dentro, você está brigada com o Poncho? – May assente enquanto as duas se sentam na cama. – o que aconteceu?

May: Sher, duas horas da madrugada ele ainda não tinha chegado, eu nem sei a hora que ele chegou, ele passou o dia inteiro fora, e hoje quando cheguei do meu encontro com os advogados, a Elena e a juíza, ele estava com a mão levantada para a Brunna, e só não bateu nela por que eu cheguei. – queixo de Sher cai.

Sher: ele só pode ter ficado doido, nem você bate na Brunna, por que ele achou que tinha esse direito, ele não é o pai dela. – Sher tinha realmente ficado com muita raiva. – ele tem sorte de não está aqui agora, porque se não eu iria deixar ele sem o que ele mais gosta. – diz entre os dentes. – agora fora isso, como foi o seu encontro com a Elena?

May: pela primeira vez em quatro anos, foi agradável e bom. – Sher coloca a cabeça para o lado, curiosa e ansiosa para saber os detalhes. – ela desistiu da guarda da Brunna, e ainda me pediu perdão por ter me feito sofrer por estes anos todos, e confessou que já sentia um pouco de raiva de mim desde a época que eu deixei o Will, por causa da Lola. Disse que nós. – Sher fica surpresa, e ela gesticula com a boca “nós?” – sim nós, somos a noras que ela queria ter, mais infelizmente a vida mudou o rumo das coisas.

Sher: oh! Isso é uma novidade. Eu sabia que ela nos adorava, mais não sabia que chegava a este ponto, mais só você se tornou nora dela, por um curto período mais foi, e eu perdi o Guto para a Rosa. – May sorriu. – e o que mais aconteceu hoje senhorita bebê? – May revira os olhos.

May: a Brunna pediu para convidar o Will para almoçar aqui, e eu permiti, depois do almoço nós conversamos, ele disse que queria ser o fotografo das fotos que você tirou durante a minha gravidez, e me confessou, que a Vilú e Sarah, não são filhas dele realmente, elas são filhas adotivas, conversamos um bocado, ouvimos o chefe das investigações sobre a queda do avião em que ele estava, foi sabotagem, eu fiquei frágil, conversamos mais um pouco, nós nos beijamos, ele disse que se eu quisesse eu o teria de volta, e acho que isso resume o meu dia.

Sher: sabotagem? – May assente. – então alguém queria o Will morto? – May assente mais uma vez, só que de olhos fechados, expressando a dor que ela sente só de lembrar sobre isso. – você vai voltar para ele?

May: não. – diz rapidamente. – eu não posso Sher, a pessoa que tentou matá-lo está disposto a fazê-lo novamente. Eu não posso colocar a vida dele em risco, agora não é só ele, não sou só eu, tem as filhas dele, a Belinda, e a minha princesa. – Sher olha para May, que tem uma expressão de pânico no olhar.

Sher: você sabe quem é essa pessoa? – May nega com a cabeça. – agora mudando de assunto, o que você vai fazer com o Alfonso?

May: dependendo da hora que ele chegar, não irá acontecer nada. – May sorri. – a mamãe pegou o seu endereço, acho que ela vai te visitar a noite. – diz mudando de assunto, no momento ela quer esquecer as burradas que Poncho tem feito a ela.

Sher: eu sei, ela me ligou mais cedo, ela está preocupada com você. E me disse que o papai está triste, por eu ter escolhido sair de casa. – disse não escondendo a decepção ao lembrar que o pai lhe tinha expulsado de casa.