Fanfic: Nerds Love.AyA | Tema: anahi y alfonso

Alfonso a olhou sem acreditar, cada passo que a garota dava sem sua direção o fazia estremecer. Ela parou em sua frente e analisou suas feições. Alfonso a olhou sem acreditar, cada passo que a garota dava sem sua direção o fazia estremecer. Ela parou em sua frente e analisou suas feições. Ele continua mudo, sem saber o que dizer, em menos de vinte e quatro horas seu mundo havia mudado de uma forma surpreendente.

— Então… O que me diz? — Ela perguntou com um jeito impossível de negar.

— Não acho uma boa ideia! — Com movimentos rápidos ele tirou o óculo do rosto e o limpou com a barra da camisa, colocando depois novamente no lugar certo.

— Pois eu acho uma excelente ideia, você tem o dia todo para pensar! E eu farei com que você mude de ideia… — Ela virou-se e foi até o guarda-roupa e abriu a porta. — Bingo! — Gritou. — Achei a chave! Agora vamos, vou fazê-lo mudar de ideia, não sou uma pessoa tão ruim assim.

A primeira parada foi para consertar o vidro do carro. O homem avisou que dentro de uma hora o carro estaria com o vidro pronto, mas Anahí não queria esperar, então puxou Alfonso novamente para algum lugar.

— Você não cansa de me arrastar? — Ele perguntou. — Minha casa é perto daqui, meus pais… — Mas antes que pudesse continuar a frase ela se adiantou.

— Próxima parada, sua casa!

— Também não acho essa uma boa ideia, sabe… Eu tenho uma irmã mais nova, que ela é tipo… — Ele deu uma pausa e depois continuou. — Obcecada por você!

Anahí o olhou rindo, toda aquela situação era engraçada, ignorando o aviso do garoto, ela novamente o puxou e mandou que o mesmo explicasse o caminho. Depois de algum tempo, eles pararam na frente de uma pequena e simples casa, em comparação à casa de Anahí, a casa do garoto era um casebre.
— Você tem certeza disso? — Ele perguntou misterioso, e Anahí apenas sorriu. — Ok. Foi você que pediu… — Ele apertou o botão da campainha.

Não demorou muito até que a porta fosse aberta, uma linda garotinha de no máximo treze anos abriu a porta com um sorriso de ponta a ponta. Quando a mesma percebeu a presença de Anahí, soltou um grito fino, e muito — muito. — alto.

— Meu Deus! — A menina exclamou exaltada. — Você. Anahí. Aqui. Casa. — Palavras soltas e sem nexo algum saiam da boca da menina, fazendo com que Anahí se divertia cada vez mais com a situação.

— Oi. — Anahí falou, enquanto estendia a mão para garota. — Eu sou a Anahí.

Antes que a irmã surta-se mais uma vez, Alfonso puxou novamente a poderosa para dentro da casa. A casa não tinha primeiro andar, então para chegar ao quarto do garoto, eles passaram pela pequena sala.

— Venha, por aqui! — Ele falou, enquanto abria a primeira porta do corredor.

Como já era de se esperar, o quarto do garoto era cercado de livros. Anahí sorriu ao perceber que uma foto sua ocupava um lugar na mesa do computador, ela foi até a mesa e pegou o porta-retratos. “Hum” Ela murmurou enquanto observava a foto. Na mesma hora o rosto do garoto ficou em um tom avermelhado.

— Não precisa explicar! — Ela disse sorrindo. — Então… O que vamos fazer? — Ele apenas negou com a cabeça. — O que você faz¿ Finja que eu não estou aqui… — Ele olhou para pilha de livros em cima da mesa. — Ok. Não responda o que você faz… Hum, que tal um filme?

Ele sorriu, a ideia de ver um filme seria ótima… Sem hesitar Alfonso se levantou e saiu do quarto em busca de algum DVD. Anahí olhou a sua volta, e com a curiosidade corroendo seu interior, ela começou a “desvendar” o quarto de Alfonso.
Ela olhou minuciosamente os pôsteres colados na parede, até que a pilha de livros chamou sua atenção. “Não sei como ele consegue!” Disse ao pegar o livro de calculo. Enquanto ela folheava o livro, uma folha de papel caiu de dentro do mesmo, flutuando pelo ar, até cair no chão. “Curiosidade, um dia você ainda me mata!” Anahí sorriu ao ler, era uma poesia escrita à mão, e o papel estava um pouco rabisco.

"O amor é uma pedra… É superficial, é profundo. É complicado, é Simples. Ele pode ser forte, e pode ser fraco. É tudo, e não é nada. É guerra, é paz. É feio, é bonito… E o meu é o maior que já existiu. Essa é minha pedra para você…”

O final era meio estranho, mas a poesia era a coisa mais fofa escrita por um menino que Anahí havia lido. Ela dobrou o papel e colocou dentro do livro novamente.

— Ao vivo do quarto do meu irmão, Anahí Maria! — A garotinha loira dizia com o celular na mão. — Vamos, dê um “xauzinho”, estamos online no meu website!

Anahí deu um pequeno aceno para o celular, mas foi salva quando Alfonso entrou no quarto. Ele empurrou a irmã para fora do quarto, e pediu mil desculpas para Anahí.

— Desculpe. Deby é um pouco excêntrica! — Ele falou enquanto colocava o filme no DVD. — Terror… Espero que não tenha medo. — Eles riam e se sentaram na cama assim que o filme começou.
Não demorou muito para que Anahí dê-se pequenos gritos de medo, que eram abafados quando ela se escondia no ombro de Alfonso. O garoto estava adorando aquela situação…

— Se quiser, podemos parar de ver esse filme! — Ele perguntou ao ver Anahí enroscada em seu braço. Ela apenas afirmou com a cabeça. — Eu preciso que você me solte… — Disse rindo.

— Oh! Desculpe-me… — Falou envergonhada. — Pode deixar que eu o tiro!

E antes que Alfonso dispensasse à ajuda da garota, ela mesma levantou-se e seguiu até a televisão. E quando ela estava frente à frente a tela, foi surpreendida por um grotesco monstro, que a fez gritar e correr até Alfonso.

Sem perceber, consumida pelo medo, ela jogou-se nos braços de Alfonso, fazendo com que o rapaz deita-se na cama, e ela ficasse por cima do mesmo.

— Céus, pra ser sincera… Eu odeio filmes de terror! — Ela falou com a cabeça escondida sobre o peito de Alfonso.

O mundo de Alfonso girava devagar. “Hoje, é realmente meu dia de sorte!” pensou. Só depois percebeu que Anahí tremia, talvez por medo, e sentiu necessidade de protegê-la.

Anahí sentiu os braços de Alfonso a envolverem, aquele foi uma das poucas atitudes de afeto que alguém já havia demonstrado em relação a ela.

Anahí levantou a cabeça vagarosamente, e seu olhar se encontrou com Alfonso. Por mais que tentasse não olhar ou desviar a direção de seus olhos para outro lugar, não conseguia, parecia que uma força a prendia à dele, fazendo com que seus olhares continuassem fixados.